Resenhas - Guerra e Paz - Vol. 2

Renata Rezende 02/07/2023

A história é muito interessante.
Mas nao estou conseguindo ler na velocidade que costumo. Isso acaba embaralhando os personagens (que são MUITOS) e misturando as minhas emoções a respeito deles.

oliveiragina 23/11/2022

Melhor livro do mundo
Ainda estou sem palavras. Eu não entendo como alguém conseguiu escrever um livro tão bom. E sobre tudo! Ele simplesmente descreveu com detalhes a emoção de tudo, da guerra, da vadiagem, da caçada, de aprontar, de traição, de bebedeira e jogos, e da felicidade. É sensacional, a coisa mais linda que já li. Estou muito emocionada, estou grata por estar viva e poder ter este livros em mãos.

Filino 03/04/2021

A(s) história(s) prossegue(m) num alto nível
O segundo volume traz cinco partes, da quarta à oitava. Curioso notar que a bela pintura da capa remete a uma cena histórica e que é descrita no livro (na página 500 dessa edição).

Personagens que poderíamos ter considerado mortos (como André) reaparecem. Pedro (o conde) é iniciado numa loja maçônica - e é curiosíssima a descrição de Tolstói sobre o ritual.

A guerra arrefece nas páginas desse segundo volume, apesar de Napoleão e Alexandre ainda aparecerem. No entanto, os personagens se veem às voltas com conflitos particulares, acerca de como devem conduzir suas próprias vidas. Interessante notar como algumas decisões são tomadas de súbito, a partir de algumas experiências, e que levam os personagens a dar verdadeiras guinadas em suas rotinas.

Mais para o fim, é de causar espanto e decepção a conduta de Natacha Rostov, a essa altura compromissada com André, mas que é seduzida por Anatole e por pouco não foge com ele (que, aliás, já era casado). Pedro, atado a um casamento malfadado com Helena (irmã de Anatole) declara-se a Natacha, afirmando que a desposaria se as condições fossem diferentes.

O segundo volume mantém a mesma riqueza do primeiro - mas chega a superá-lo quando se encaminha para o fim da oitava parte. Definitivamente uma história (ou melhor, uma série de histórias) deveras cativante.

Rafaela 06/11/2018

"'Mas em que é que procedeste mal? ', perguntava ele a si próprio. 'Nisto apenas: em teres casado sem amor, em que a enganaste enganando-te a ti próprio.'" (P. 387)
"É preciso que todos eles me conheçam, que a minha vida não decorra só para mim, que não seja tão independente que não se reflita na deles e a deles na minha e que as suas vidas se confundam com a minha. " (p. 519)
"Hoje em dia todos têm a mania de fazer leis. É mais fácil escrever do que agir." (P. 522)
"Todas as reformas impostas pela violência são censuráveis, pois nunca corrigirão o mal enquanto os homens continuarem a ser o que são e visto que a prudência dispensa perfeitamente a violência." (P. 534)

Mad28 05/05/2016

Então eu finalmente decidi ler o segundo livro (dos quatro) que compõe este grande clássico e eu acho sinceramente que este vai ser o meu preferido dos quatro, porque eu realmente surpreendi-me com o quanto eu gostei desta segunda parte, que é realmente mais viciante que a primeira.
Este livro começa com o regresso de Nikolai e, mais uma vez, mostra as dificuldades financeiras da família. Entretanto também Natasha se tornou uma mulher com uma aparência mais desejável.
Um dos pormenores que me agradou no livro logo desde o princípio foi a diminuição das expressões em francês relativamente à primeira parte, o que deixa a leitura bem mais fluída.
Também como no primeiro, este livro salta de ação em ação e de tempo em tempo, mas acaba por se tornar fácil de acompanhar.
Um dos pontos altos deste livro é o romance entre o Andrei e a Natasha que, apesar de terem bastante idade de diferença, ficam incrivelmente bem juntos, e eu adorei a relação entre eles. Ao mesmo tempo, houve o desenrolar da relação entre a Sonia e o Nikolai que parece, finalmente, saber o que quer.
Apesar disso, o Nikolai foi das personagens que mais me irritou durante a primeira parte do livro. Relativamente à segunda parte do livro, foi a que me fez diminuir o livro de 5 estrelas para 4. O porquê? Simples. Irritou-me profundamente a infantilidade da Natasha, o quão facilmente influenciada ela é, e como isso a leva a ser precipitada. Mas o que está na origem de todos estes defeitos ainda é o que me irrita mais, a sua vaidade. A Natasha neste livro é uma mulher fisicamente mais madura e disperta mais a atenção, mas isso leva-a a ser demasiado vaidosa.
Depois temos o final do livro que eu não gostei e que me leva a pensar que eu não vou gostar muito do desenrolar dos acontecimentos no terceiro. Para mim, o livro podia ter acabado a meio, mas não, o Tolstói tinha de me destruir o coração, e tenho um pressentimento que só vai continuar a destrui-lo mais.
Eu obviamente recomendo este livro, não só por ser um clássico, mas também por ser um excelente retrato da Rússia desta época.
Boas leituras.

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