Rafael Reis 03/04/2018
Finalmente Jesus montado em um cavalo branco!
Finalmente Jesus apareceu! Assim como a história da humanidade aguarda isso, a expectativa gerada na saga para ver o amado das nossas almas é enorme. Mas o acontecimento só é revelado depois da metade do livro. E daí é possível notar o tamanho da enrolação com a continuidade do Armagedom que ocorre nesse livro.
O enfrentamento de Nicolae com seus exércitos é tão extenso, que chega a perder a graça o momento que de sua derrota. Outros recursos como contar o passado de algumas personagens são também utilizados para fazer esse volume ter a mesma grossura dos outros. Porém não acrescenta muito à trama, é realmente desnecessário.
São quase 100 páginas para descobrir que Rayford está vivo e Buck morreu. Ao meio disso temos mais enrolação, como as tiradas de herói de Rayford e Mac querendo acompanhar cada passo de Nicolae, somente para a saga ganhar mais detalhes desnecessários desse lado da história. Perde-se a conta de quantos tropeções Leon Fortunato comete diante do Potentado, mostrando claramente a falta de criatividade dos escritores nesse ponto da trama.
Os seus bons momentos vem na emocionante volta de Jesus, suas falas com referência bíblica, os diálogos direcionados individualmente, a reconstrução de Jerusalém e a entrega do galardão as figuras bíblicas e personagens queridos que morreram durante a saga.
Os melhores diálogos são sobre como realmente aqueles mil anos se darão, os detalhes de suas vidas e as inúmeras tentativas de encontrar respostas nos textos bíblicos.
E graças a Deus, chegamos ao fim que não é o final!