O Horla

O Horla Guy de Maupassant




Resenhas - O Horla


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sosophia 03/04/2024

Creio q esse tenha sido o terceiro conto de Malpassant que leio, por causa de uma aula de escrita que tô participando, e q alegria foi conhecer esse autor. O Horla foi uma leitura bem agradável, mas o ponto mais alto pra mim foram as descrições do autor com relação ao que o personagem percebia e fazia para lidar com o duplo.
Pra quem já conhece o conceito de doppelganger, a história não entrega nada de novo e pode até ser frustrante, mas ao ler um clássico antigo temos q pensar q foram por esses textos q viemos a criar conceitos mais modernos.
Enfim, adorei, me intrigou bastante e creio q vou por nos favoritos pra nn esquecer de revisitar o quão eu gostei da escrita de Guy
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Carla.Floores 06/09/2023

Não é sonambulismo, é o Horla
Seguindo um fluxo de pensamento, parece o relato diário de quem desistiu da vida.
A triste e inconformada constatação do Yin Yang que nos habita.
É intenso e sensível.
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bru 29/05/2021

Primeiro contato com sir Guy e quanta felicidade senti ao ter essa experiência.
Adoro, adoro, adoro leitura com cunho existencialista, então, me deleitei nessa história. O autor na forma de um diário relata suas angústias e suas perturbações, além de mostrar o ser humano de uma forma nua e crua.

Reflexivo, intrigante e muitas vezes super questionante. Guy traz uma visão de vida e de mundo muito fora da caixa para o tempo que o conto foi escrito, além de ter uma escrita envolvente e muito clara.

?Tudo o que nos cerca, tudo o que vemos sem olhar, tudo o que roçamos sem conhecer, tudo o que tocamos sem apalpar, tudo o que encontramos sem distinguir, exerce sobre nós, sobre nossos órgãos e, através deles, sobre nossas idéias, sobre nosso próprio coração, efeitos rápidos, surpreendentes e inexplicáveis.?

O que somos senão a soma de nossas experiências e vivências?

No decorrer da historia, conseguimos ver sua evolução (ou declínio) beirando um misto de emoções, onde não há reconhecimento do que é real, palpável ou imaginário.

Amei a forma como descreveu como enquanto seres humanos somos tolos e insignificantes.

?Somos tão enfermos, tão desarmados, tão ignorantes, tão pequenos, nós aqui, sobre esse grão de lama que se desmancha numa gota d?água.?

E uma coisa que apreciei foi o fato da força maligna vir do Brasil. Há, há, há. Que ironia da vida.

Super recomendo.

Obrigada ?
Tiago Doreia 01/06/2021minha estante
O ? tá sendo influência constante nesse Skoob da dona Bruna. Que lindo




Tiago Doreia 25/05/2021

Angústia e existencialismo
?Somos tão enfermos, tão desarmados, tão ignorantes, tão pequenos, nós aqui, sobre esse grão de lama que se desmancha numa gota d?água.?

Meu primeiro contato com a obra do escritor Guy de Maupassant, um conto com elementos sobrenaturais que me surpreendeu muito positivamente.

Ao longo da história é notório o arco do personagem, que sai do seu aspecto leve, feliz e até bucólico, passando por uma árdua jornada que o leva até o abismo da insanidade completa. Chega a ser palpável a dor e o sofrimento sentidos pelo protagonista ao ponto dele quase se resignar àquela situação de angústia.
Como deve ser horrível a sensação de ter cada ato controlado por outro. Quantos não já se sentiram assim?

O conto traz uma reflexão muito interessante sobre os pesos que levamos consigo durante a vida. Pesos esses que podem ser preocupações, anseios, limitações, sentimentos, dívidas, e por que não, pessoas? Que nos atrasam, nos puxam pra baixo e nos sufocam sem que possamos reagir àquilo.

Outra reflexão, embora mais curta e não tão aprofundada, Guy aborda a insignificância do ser humano nesse universo desconhecido. Apesar de não se aprofundar no último ponto, até porque conta do tamanho limitado da obra, o autor consegue extrair esse ponto de pensamento do leitor.

Ponto positivo pra linguagem leve e fácil de compreender, apesar de ter sido escrito no final do séc 19.

Ps: eu como bom brasileiro que sou, fiquei inconformado com o fato da força maligna vir do Brasil kkkkkk

No mais, recomendo bastante a leitura.
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Kattia Lourenço 08/05/2021

Reflexivo
Quando permanecemos muito tempo sozinhos, povoamos o vazio de fantasmas.
João P. 08/05/2021minha estante
Uau...




spoiler visualizar
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Le Lecteur 28/12/2020

Horror
Reflexivo e intrigante. Gostei
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Ricardo Rocha 04/08/2011

O Horla Guy de Maupassant - 78 páginas - Difusão Editorial
epois daquele que pode morrer todos os dias, a qualquer hora, via qualquer acidente, veio aquele que não pode morrer senão no dia aprazado, na sua própria hora, seu segundo, após atingir o limite da existência.
trecho:
"Um grito, horrível, estridente, de partir o coração, um grito de mulher, soou dentro da noite, e duas janelas do sótão se abriram! Esquecera-me dos criados! Vi os rostos apavorados e os braços agitando-se freneticamente.Tomado de pavor, comecei a correr para a cidade, gritando:- Socorro! Socorro! Fogo! Fogo! - Encontrei algumas pessoas que já vinham correndo e voltei com elas.Nessas alturas, a casa não era mais que uma horrível e imponente pira funerária, monstruosa pira funerária que iluminava tudo, pira funerária onde homens ardiam, e ele também estava sendo queimado"
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