A Língua de Eulália

A Língua de Eulália Marcos Bagno




Resenhas - A Língua de Eulália


84 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Ingrid_mayara 20/07/2017

Resenha do livro A Língua de Eulália: Novela Sociolinguística
A Língua de Eulália é – como o próprio subtítulo especifica – uma novela (pois conta uma história curta) sociolinguística (pois trata sobre língua+sociedade) escrita pelo prof. Marcos Bagno, publicada pela primeira vez em 1997.

Narrada em terceira pessoa, a história começa quando as amigas Vera, Emília e Sílvia vão passar as férias de inverno na casa de Irene, que é uma professora aposentada. Irene mora com uma senhora chamada Eulália, a quem ensinou a ler e escrever.
Após o almoço, as amigas comentam com Irene sobre a quantidade de “erros” na fala de Eulália – que nesse momento não está em casa – e Irene defende a amiga com argumentos acerca das variedades linguísticas inerentes à língua portuguesa. As amigas, apesar de serem universitárias e professoras, menosprezam a forma de falar de Eulália por não ser o português padronizado. Em seguida, Irene aproveita o assunto – preconceito linguístico – para convidá-las para algumas aulas com o pretexto de socializar as ideias de um livro que está escrevendo.
Durante as aulas, Irene conta de forma descontraída alguns aspectos da língua portuguesa que, por meio de diversas situações (sociais, temporais e geográficas) pode variar, visto que é uma língua “viva” e por isso está em constante evolução, tanto na escrita como na fala. Irene utiliza diversos argumentos plausíveis para levar as amigas à compreensão de que a fala não deve ser necessariamente considerada “certa” ou “errada” sem considerar a situação em que é empregada.

No livro, Marcos Bagno utiliza uma linguagem simples e fluida para nos fazer refletir sobre o ensino-aprendizagem da língua portuguesa nas escolas e a importância de combatermos todo e qualquer preconceito no que se refere principalmente a questões sociais.

A Língua de Eulália é um livro bastante didático, mas infelizmente eu acabei tendo contato com a sociolinguística por meio de outros livros (mais teóricos e complexos) e sinceramente eu desejaria tê-lo lido há alguns anos, ainda no Ensino Médio. O enredo não me surpreendeu por aproveitar-se de alguns estereótipos que me incomodaram um pouco, porém, não posso deixar de citar a genialidade da obra, e que se possível fosse, eu agradeceria ao autor pessoalmente por tê-la escrito.

Recomendo esse livro a todas as pessoas influenciadoras de conteúdo (youtubers, palestrantes etc.), sobretudo aos docentes e aspirantes à carreira acadêmica, com a esperança de que as variantes linguísticas sejam mais valorizadas.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
Thaís 20/07/2017minha estante
Quero ler!


Ingrid_mayara 20/07/2017minha estante
Leia sim! Demorei anos para encontrar esse livro, mas finalmente o consegui e usarei como uma arma (após a leitura vc vai entender) rsrsrs


Zaira Verena 09/01/2018minha estante
Tenho em casa e não sabia que era interessante. Graças a sua indicação irei ler. =)




Ana 28/12/2020

Em “A língua de Eulália”, Marcos Bagno se propõe a explicar as origens históricas e linguísticas de fenômenos do português brasileiro comumente considerados “erros”. E essa explicação é feita de modo leve, de didática excelente e que ao mesmo tempo é uma paródia – numa versão mais acurada linguisticamente, digamos - de “Emília no país da gramática”, de Monteiro Lobato, como o autor deixa claro em vários pontos.

Na história, a professora universitária Irene recebe sua sobrinha, aluna de licenciatura, e duas amigas dela, também universitárias e reprodutoras de comentários preconceituosos em relação aos registros populares da língua. E então Irene decide dar aulas a elas, mostrando as motivações dos chamados erros de português. Durante a leitura, considerei essa uma excelente estratégia de escrita, já que torna o texto mais leve e antecipa possíveis dúvidas dos leitores através da conversa entre as personagens. Aprendi muitas coisas sobre efeitos do latim no português, ocorrências fonéticas, sintáticas e semânticas da língua, e também a admirar cada vez mais a excelência de método e capacidade didática sensacional do autor. Quero mais livros dele!!!
Raissa 28/12/2020minha estante
Ai, já quero


Ana 31/12/2020minha estante
menina! li num drive cheinho de coisas de Letras. vou te mandar por email agorinha, senão esqueço.




Isabel 23/06/2012

Lixo
Prepotente e mal escrito. Venda sem ler.
AIDYL MYRELLA PADILHA 22/04/2016minha estante
Isabel lamentável que vc tenha chegado a essa conclusão porque esse livro é mais voltado pra o profissional de letras que estuda a fala da língua portuguesa em suas diversas formas seja ela padrão , formal ou informal, se vc tentou ler esse livro no senso comum ele pode ter sido desagradável mas para quem o lê no senso crítico com o estudo da fala sabe como esse livro pois tenta colocar na prática tudo o que se lê nos livros teóricos . Boa sorte em suas próximas escolhas literárias .


gabriel 12/04/2021minha estante
Que crítica bem qualificada! Mesmo assim vou ler, apesar dos fortes argumentos contrários.




Jamille64 17/02/2021

Mais outra indicação do meu professor de Produção e Recepção de Texto em que foi perfeita. De um modo interativo(com diálogos), o autor explica varias situações do português, que começou quando uma das meninas fala que Eulália fala errado. E que sim, foi a que mais me chamou atenção. Eu tenho toc com palavras erradas, e espero melhorar um pouco isso, já que minha mente captou a informação que não existe foram correta de falar ou escrever, e que a variação linguística do Brasil é imensa, tanto no quesito variação da língua portuguesa quanto à existência das mais de 500 línguas indígenas e a dos emigrantes. E também dá algumas percepções sobre a PNP (linguagem não padrão) e suas diversas formas existentes de falar tanto no Brasil quanto em Portugal, séculos atrás, ou até pouco tempo (início dos anos 2000).
Marcelinha 19/02/2021minha estante
ótima resenha ??




Ruannita 11/04/2021

Novela Sociolinguística
"A língua de Eulália" é uma obra que é referência quando se trata de variação linguística. O livro aborda alguns mitos e fenômenos linguísticos que ocorrem na principalmente na língua falada (alguns fenômenos da fonética do português brasileiro) e claro aborda também sobre preconceito linguístico de modo não academicista tornando uma leitura acessível e agradável.
gabriel 12/04/2021minha estante
Adicionei à minha lista de leituras!




Paty 07/03/2019

Excelente
Uma leitura muito gostosa edificante. O autor consegue de maneira leve explicar sobre o português não padrão. Traz vários fatos a respeito.
Vanessa 09/02/2021minha estante
Quero ler!




Eduardo 30/09/2012

Deveria ter assistido o filme do Pelé...
Segundo uma amiga, Bagno é muito radical na defesa do seu "Português-Brasileiro" e isto fica claro neste livro com uma história tão enfadonha e surreal: três jovens passam as férias na casa de uma tia delas, doutora em Letras, que passou a dar aulas para elas à noite usando-as como cobaias para um livro que pretende escrever sobre a questão da língua portuguesa no Brasil. Difícil de acreditar que três universitárias - uma de Psicologia, outra de Letras (a sobrinha da professora Irene) e uma Pedagogia (que me parece ser retratada como a mais burrica só reforçando o estigma que se tem a respeito das pedagogas...) - tenham o anseio e o orgasmo linguístico (se a língua fosse usada de outra forma...) em aprender as diferenças do PP (Português Padrão) e PNP (Português Não-Padrão) em pleno período de férias...

Em princípio pode se entender que o nome do livro está correlacionado com o uso do PNP feito pela Eulália, empregada da professora Irene, na trama. Contudo o que me chamou a atenção é que a fala de Eulália apareceu em 3 páginas (a primeira só na página 73) e usando o PP...

O radicalismo de Bagno em querer legitimar o uso da língua em situações como "Vende-se casas" ou "Eu quero este livro pra mim ler" beira ao absurdo. Não me estranharia vê-lo defender o uso de "concerteza", "mais no lugar de mais", "poriço", "tauves" ou "agente no lugar de a gente" como consequências da mutabilidade da língua.

"Concerteza" era pra "mim" ter assistido ao filme do Pelé que ler este livro...
Lari :) 21/08/2013minha estante
Gostei muito da resenha, comecei a ler agora e já acho o autor um tanto radical demais. Não julgo ser errado o uso do português coloquial no cotidiano, e em situações mais informais. Porém a normal culta é imprescindível. Se cada um começar a falar seu dialeto sem preocupação nenhuma em estudar e saber a gramática daqui a pouco ninguém mais se entende. Se algo pode ser tudo, no caso a língua, ela acaba no fim das contas virando nada. O português deve ser preservado sim, para que as pessoas possam utilizar das duas formas sem maiores dificuldades.




Gabriela 26/05/2024

Para entender a língua
Não esperava que eu fosse gostar tanto de um livro com teor técnico, mas Bagno fala sobre sociolinguística de uma maneira muito acessível. Esse é definitivamente um discurso que deveria ser espalhado e compreendido pela sociedade . Quero ler mais sobre.
comentários(0)comente



Orion* 06/12/2009

Não existe preconceito na lingua
Ao chegarem, as meninas criticam o Português falado por Eulália – empregada da casa,a partir daí Irene resolve explicar questões lingüísticas a elas e mostra através de aulas que o preconceito lingüístico não possui fundamento pois a história da Língua Portuguesa passou por várias fases e cada uma delas justifica o uso de variedades lingüísticas.
Nessa jornada lingüística, vários conceitos são abordados, os principais são: o mito da língua homogênea,ou seja, as variedades lingüísticas existem e precisam ser respeitadas, e o seu uso não deve ser considerado errado, pois são maneiras diferentes de se falar a mesma língua e sua utilização não prejudica o entendimento e tudo que parece erro no Português não-padrão tem uma explicação lógica e científica e incentiva o ensino da norma padrão pois esta foi criada para que exista um modelo de comunicação nacional, no entanto sugere que o ensino desta seja voltado para a Lingüística.
O livro busca sempre comparar o Português padrão com o não-padrão para provar que há mais semelhanças que diferenças entre eles.Neste contexto discute que os falantes da norma não-padrão têm dificuldade de aprender a norma padrão, primeiramente porque o primeiro é transmitido naturalmente, já o segundo requer aprendizado e como na maioria das vezes essas pessoas pertencem à classe baixa, abandonam a escola cedo para trabalhar ou desistem de estudar por serem discriminadas lingüisticamente, dessa forma o problema adquiriu grandes proporções.
Todavia, a eficácia do Português não-padrão não pode ser negada, pois consegue diminuir as regras gramaticais as tornando mais simples, isso ocorre freqüentemente com o uso de concordância, plural e conjugação verbal.Essa postura não deve ser abominada pois esse processo é comum em muitas outras línguas, mesmo na norma padrão delas como o Inglês, por exemplo.
No caso do Português, há ocorrências de vários fenômenos lingüísticos, os principais são: Rotacismo que é a troca de L por R ,este pode ser explicado através da origem das palavras no latim que recebiam R, mas com o passar do tempo essas palavras sofreram modificações, porém alguns falantes não tiveram ciência disso e assim estão preservando os traços do Português arcaico, Yeísmo que é a troca de LH por I, essas mudanças ocorreram devido a ser mais cômodo pronunciar I do que LH, Assimilação é a transformação de ND em N e de MB em M, isso se explica porque essas consoantes são dentais e o som de uma está muito próximo da outra, Redução: ocorre quando as vogais E e O são pronunciadas como I e U, Contração das proparoxítonas em paroxítonas, que não é exclusivo do Português não-padrão que tem um ritmo paroxítono, já que palavras proparoxítonas em Latim passaram a serem paroxítonas também no Português padrão, Desnalização de vogais postônicas que ocorre na norma padrão e não-padrão, caracteriza-se por eliminar o som nasal das vogais que estão depois da sílaba tônica, o que é uma tendência natural da língua, Arcaísmo que surgiu devido ao Português arcaico ter sido ensinado no Brasil, com isso seus traços ainda permanecem em regiões afastadas das metrópoles brasileiras pela falta de contato com as mudanças que surgiram na língua, Analogia que é a mudança lingüística causada pela interfe-rência de uma forma já existente,por exemplo palavras que mudam de classe gramatical por causa do som de uma vogal, e o caso do pronome oblíquo mim como sujeito de infinitivos,com este ocorreu algo interessante pois esse costume foi transmitido dos menos cultos para os mais cultos. Seu uso, entre outras explicações justifica-se pelo pronome mim ser tônico e procurar enfatizar a oração.
Com o surgimento desses fenômenos a língua tornou-se mais complexa e quando é necessário aplicar as normas gramaticais novas regras são geradas pelo Português não-padrão que é inovador, a referente à função da partícula se como verdadeiro sujeito da oração é uma delas,dessa forma a ordem sujeito-verbo-objeto é obedecida, embora essa norma não seja aceita pela Gramática Tradicional (neste caso),seu uso é totalmente compreensível pois reúne uma explicação sintática,uma semântica na qual o sentido da oração é respeitado e outra pragmática que aborda o uso que o falante faz da fala para obter determinado efeito.
Após a apresentação desses temas o livro questiona o ensino tradicional de Língua Portuguesa e aponta como solução para reduzir o abismo entre o Português padrão e o não-padrão que as escolas incorporem usos lingüísticos novos utilizados pela literatura, aceitem o fim do mito da língua única e admitam que a língua está em constante mudança. O ensino de língua Portuguesa também precisa abordar temas como variantes lingüísticas e fenômenos da língua, para informar o aluno sobre o uso prático da língua, assim evitando preconceitos e nunca deixar de mencionar seu valor social , para instruí-lo quando ele deve usar o Português padrão.
Evidentemente essas transformações não acontecerão rapidamente pois há imposições para que o ensino não mude, por parte dos gramáticos que não cansam de criar regras para conservar o Português padrão e em conseqüência disso o distanciam do Português não- padrão.
comentários(0)comente



Ric Simões 05/09/2010

Estranho
Como as tres mulheres formadas não sabiam sobre o que a Tia lá ensinava? até eu sabia ¬¬ Talvez se eu tivesse lido na 4ª série eu teria gostado
comentários(0)comente



Leo 04/05/2011

Repetitivo
Acredito que Marcos Bagno não tinha a menor intenção de escrever uma grande estória nesse livro. Na verdade, é bem o contrário. Assim como outros livros dele, a língua de Eulália objetiva explicar da maneira mais simples possível uma das formas de preconceito de prática mais comum aqui no Brasil: o preconceito linguístico. Talvez o livro seja interessante para aqueles que nunca leram nada do autor. No entanto para quem, como eu, já leu obras como 'o preconceito linguístico' e 'a norma (o)culta', a estória acaba por ser enfadonha e repetitiva. Por isso acabei perdendo o interesse e o livro ficou encostado na minha estante. Mas se você está procurando algo fácil de ler, que explique o preconceito e dê uma vislumbre do estudo da sóciolinguística no discorrer de uma prosa, esse é um livro totalmente recomendável.
comentários(0)comente



Vera 30/07/2011

Entre outras coisas, o livro A Língua de Eulália mostra que na comparação entre o português-padrão e o português-não-padrão o maior preconceito apontado não são exatamente as diferenças lingüisticas que prevalecem, mas sim, as diferenças sociais, mostrando que esses preconceitos são comuns, como por exemplo o étnico: o índio "preguiçoso", o negro "malandro", o japonês "trabalhador", o judeu "mesquinho", o português "burro"; o sexual: a valorização do "macho"; o cultural: o desprezo pelas práticas medicinais "caseiras", além dos socio-econômicos: como a valorização do rico e o desprezo pelo pobre; entre outros.
A Língua de Eulália conduz o leitor a uma verdadeira "viagem ao País da Lingüistica", e ajuda a entender mais a nossa língua portuguesa.
comentários(0)comente

Vera 30/07/2011minha estante




Nica 10/11/2011

Crítica
O livro “A Língua de Eulália” apresenta uma abordagem interessante, fácil e bastante esclarecedora sobre a língua portuguesa, através de um pensamento lingüístico livre de preconceitos e idéias absolutas como “o que é certo” ou “o que é errado”.
Por meio de suas lições, Irene mostra às meninas situações muito comuns no português, assim como em outras línguas. Tais situações, outrora estigmatizadas, são “desmistificadas” por Irene, que sempre oferece exemplos, situações e explicações que ajudam a modificar o comportamento e a abordagem das meninas com relação à nossa língua.
A “professora” Irene, com isso, destrói a antiga polarização dos falantes. Antes, havia o grupo dos que sabiam falar bem / certo e os que falavam mal / errado. Ela prega uma simples variação da língua e o fim de tais rótulos atribuídos a essas variantes.
Dessa maneira, ela abre um mundo de possibilidades para as meninas: a cada lição, elas estão mais ativas, perspicazes e interessadas. Parece que, pela primeira vez, elas estariam realmente vendo a língua portuguesa “como ela é”. Do mesmo modo, ela questiona e desafia o conhecimento gramatical utilizado amplamente nas escolas, que ainda privilegiam um português muito distante daquele com o qual temos contato várias vezes durante o dia.
Tais lições trazem para o conhecimento das meninas novos conceitos como assimilação ou redução. Tendo apreendido tais conceitos e com o horizonte expandido graças a essa nova abordagem do idioma, as meninas começam a fazer suas próprias inferências e deduções. Cada vez que aprendem mais, maior o “arsenal” delas se torna e mais capazes de entender e compreender a língua ela são.
É um processo: cada passo apresenta um novo desafio, que junto com Irene, as meninas tentam redimensioná-lo e relativizá-lo, dando a eles uma nova óptica e retirando destes o peso do “errado”. As propostas de Irene são condizentes com a realidade lingüística da maior parte do Brasil e são sempre dotadas de exemplificações bem ilustrativas e comentários pertinentes.
O grande atrativo do livro “A Língua de Eulália” é mostrar a lingüística como algo “vivo” e sempre presente no dia-a-dia; ele também a mostra como algo muito mais simples e não-preconceituoso do que a gramática normativa das escolas. O fato de as alunas serem crianças reforça essa “crítica” ao ensino escolar da língua como uma simples “decoreba” e um campo extremamente limitado e preso onde quem não está nele não é certo. Outro ponto positivo são as lições em si: cada uma traz um aspecto diferente para se discutir e elas realmente atingem seu objetivo: faz da linguagem um material mais flexível e retira de tal ou tal discurso o estigma de “inferior” ou “errado”.
Por fim, deve-se ressaltar o aspecto “diversão”. Tanto as meninas quanto Irene realmente brincam com a língua: ao mesmo tempo em que aprendem, elas se divertem. Isso mais uma vez ressalta o quão simples pode ser entender um pouco mais sobre a nossa língua. Aprender, para elas, é mais do que um simples jogo de fala e escuta: é, acima de tudo, sobre instigar a mente, apresentar questões e arriscar novas e interessantes abordagens dos “problemas” propostos; tudo isso feito de modo muito consciente, informativo, paciente, investigativo e divertido.
Portanto, “A Língua de Eulália” serve como um ótimo exemplo de como a aprendizagem da língua portuguesa pode ser potencializada através de uma visão simplista, porém realista e em harmonia com a realidade lingüística presente no Brasil.
comentários(0)comente



84 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR