O Espadachim de Carvão e As Pontes de Puzur

O Espadachim de Carvão e As Pontes de Puzur Affonso Solano




Resenhas - O Espadachim De Carvão e As Pontes De Puzur


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Caio.Almo 21/12/2022

As Pontes de Puzur
Bem melhor do que o primeiro!

Affonso Solano tem uma prosa tranquila e bem engraçada. O que faz com que esse livro (que é bem fininho) seja facilmente devorado.

Até agora, a Saga de Adapak lembra muito aquelas aventuras do Cônan, tendo um aspecto procedural igual um episódio de CSI, onde o livro apresenta uma "aventura da semana" enquanto avança lentamente o arco principal da franquia.

Apesar do foco não ser em Adapak e sim em Puzur e Lau, esses novos personagens não demoram para encantar.

Prosseguirei ansioso para o terceiro livro da saga.
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carlosmrocha 20/02/2017

Expandindo o universo, mas deixando Adapak um pouco de lado.
É o segundo livro da série de fantasia “Espadachim de Carvão”. Neste segundo livro, a narrativa toma duas direções. Continuamos, no presente, a seguir Adapak, que viaja na companhia de Sirara buscando sentido para sua existência. Enquanto isso, no passado, o leitor é introduzido a um novo personagem, Puzur, um ladrão ushariani (humanoides de pele semi-transparente e três braços e três pernas) ainda reconhecido no presente na forma de lendas e narrativas. A ênfase narrativa no livro está no passado, sendo que os capítulos com Adapak cumprem papel acessório à narrativa de Puzur. Ou seja, o arco dramático de Adapak é pequeno, enquanto o de Puzur é mais longo e complexo. É bom o leitor estar avisado sobre isso, pois poderia, em alguns casos ser uma fonte de desapontamento.

Uma das características interessantes dessa série é sua complexa e criativa ambientação. Kurgala é um mundo bem diferente do que costumamos ver em outras obras de fantasia. Nele, seres que são reverenciados como deuses, Os Quatro, exercem grande influência na forma de pensar e religiões dos povos. O escritor expande essa ambientação, mostrando fatos ocorridos no passado, oferece mais informações sobre as relíquias Dinguirï, introduz o conceito de feiticeiros e apresentando novas raças, Vale notar que são muitas e complexas as raças e suas relações, e que isso pode ser um obstáculo de compreensão para o leitor. Felizmente há um número suficientes de personagens humanos para melhor ancorar nossa experiência de leitura.

A jornada de Puzur e sua companheira humana involuntária, Laudiara é interessante. Há uma boa química entre eles. São ambos personagens novos e que são um mistério um para o outro. Um dos pontos fortes do livro é a maneira gradual que o leitor vai conhecendo o passado, motivações e caráter desta dupla. Eles também têm que aprender a conviver e meio a situações tensas e talvez, e por fim, desenvolver inimizade ou amizade conforme o avanço da trama.

É um livro de aventuras um pouco denso, recheado de confrontos, trapaças, ambientes fantásticos, criaturas estranhas e algumas temas. Um dos temas interessantes que aparecem na trama é o da colonização/extinção de uma raça por meio de outra. Algo que ocorre no livro de modo literal (uma raça é colonizada por parasitas), mas que é um tema que dialoga com a colonização cultural e mesmo o extermínio de culturas através de choques entre civilizações. O outro tema é o extremismo religioso. A presença desses temas traz um enriquecimento à obra fazendo-a transcender o aspecto restrito de uma narrativa de aventuras.

Vale destacar também as pequenas ilustrações que precedem cada capítulo assim como as citações (instigantes), internas ao próprio universo criado pelo autor. Para quem ficou curioso para um desenvolvimento maior do personagem Adapak, vai ter que aguardar a continuação da série. O livro termina dando indicações fortes de que veremos Adapak novamente como protagonista no próximo livro da série.

Enfim, acho que vale conhecer o livro, pois é aventura diferente, com mitologia própria, ação, mistério e narrativa contemporânea dentro do gênero de fantasia que esbarra no romance planetário.

site: http://www.selo-multiversos.com.br/resenhas-2/o-espadachim-de-carvao-e-as-pontes-de-puzur-affonso-solano/
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Soliguetti 21/06/2018

Uma ligeira evolução
Neste segundo livro da série O Espadachim de Carvão, somos presenteados por Affonso Solano com uma ligeira evolução com relação ao primeiro volume. Pode-se dizer que os pontos positivos se mativeram e a maioria das qualidades ruins de seu predecessor foram corrigidas.

Em O Espadachim de Carvão e As Pontes de Puzur, a história de Adapak é colocada em segundo plano e somos levados a um passado longínquo ainda na Era dos Mortais, acompanhando as aventuras de Puzur, um renomado ladrão, e Laudiara, uma jovem que se junta a ele. Puzur está em busca de uma relíquia que pode ajudá-lo a libertar um ente querido da prisão, mas essa empreitada pode ser perigosa para o futuro de toda a Kurgala.

A narrativa se mostra ágil como no primeiro livro mas, ao contrário deste, não começa a correr no final. O ritmo é constante durante toda a história, que vai fluindo naturalmente, intercalando essas aventuras do passado com acontecimentos do presente. Ainda assim, o foco não fica em Adapak, o que não chega a ser algo ruim, pois Puzur também é um ótimo personagem.

O livro é curtinho e parece ser um importante link com o próximo livro da saga, já que seu desfecho contém uma série de ganchos.

Assim, O Espadachim de Carvão e as Pontes de Puzur trata-se de um livro bastante divertido que, a manter esse ritmo de evolução, promete trazer na continuação o melhor volume da saga.
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samir crzo 22/03/2020

Um bom livro!
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Kuro 16/07/2020

Ninguém viaja mais rápido que Puzur!
Como já disseram uma vez, esse livro deveria ter o título reescrito para: "As pontes de Puzur e o espadachim de carvão", porque desde o começo fui apresentado a um personagem incrível e carismático a ponto de querer sempre saber mais dele.

Toda a narrativa se desenvolve no mesmo estilo clássico imposto no primeiro livro da série, porém a ligação entre o passado e o presente se torna ainda mais importante dessa vez, visto que todas as ações anteriores não só influenciaram diretamente nas consequências da vida de Adapak, como no funcionamento inteiro do mundo atual.

A dimensão e o controle entre o emocional e a ação é muito bem feita, e todas as peças acabam se encaixando no fim, incluindo as do primeiro livro.

Concluindo, acredito que preferi muito mais este do que o anterior, e estou extremamente curioso para ver o que vai acontecer no próximo. Recomendo bastante que leiam ambos, pois continua sendo um dos mundos mais ricos dentre os criados pelos escritores brasileiros de fantasia, tanto em mitologia, raças, personagens, quanto em momentos pra você ficar de boca aberta.
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Trajano 30/06/2023

Tão bom quanto o primeiro
Fiquei feliz que o segundo livro segue a mesma pegada do primeiro. Com diálogo mornos, com uma descrição de mundo suficientemente satisfatória em informar e a em não entediar. Parece sempre estar alternando entre uma narrativa profunda mas ao mesmo tempo leve, complexa e transparente, e isso é uma característica que me faz curtir essa série.

Falando da história em si, gostei dos personagens novos inseridos, embora haja aquela estranheza inicial. Puzur e Lau são legais, e foi bom acompanhar o desenrolar da história deles (que aconteceu muito tempo antes da história do Adapak) ao passo que eu gostei tanto do Adapak no primeiro livro que me parece que esse ficou devendo mais sua presença. Mesmo com a ação desenfreada em que o livro finaliza, fiquei esperando mais da aventura do nosso herói com a pele de carvão.

No mais reforço o tanto que eu gosto da estética descrita desse mundo. Kurgala me lembra um mundo de ficção científica alien com muitas raças convivendo juntas, porém ao invés da tecnologia, temos a magia, e o que me deixa mais preso ainda a tudo isso é a coerência com que é contada toda essa mitologia.

Gostei mais do primeiro livro, porém esse não me decepcionou.
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Pedro 17/09/2020

Envolvente
A narrativa dualista, entre Adapak e Puzur, é muito bem desenvolvida. Criando um vínculo com o leitor e ansiedade pelo desdobrar da coisa. De um lado Puzur, um ladrão famoso cheio de segredos. Do outro Adapak, filho de um Dingiridi e buscando respostas na estranha vivências dos seres de Kurgala e sobre o seu próprio passado. A união entre os dois está nas espadas gêmeas que Adapak porta, que um dia fora de Puzur.
"Ninguém em Kurgala viaja mais rápido que Puzur!"
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Marina.leituras.da 23/05/2021

Eu fiquei um pouco decepcionada com esta leitura porque estava esperando uma aventura do Adapak viajando por Kurgala e encontrei um Adapak sentado a história inteira numa cadeira em uma biblioteca lendo.

Os capítulos se alternam entre a jornada de Puzur e o Adapak no navio com Sirara e depois na biblioteca lendo sobre Puzur.

Mais um vez, como no volume 1, o autor não especifica como são as criaturas, não há um glossário, nem um mapa para visualizarmos melhor os personagens e os lugares pelos quais eles passam.

Apesar de eu ter levado por volta de 1 semana pra ler, acredito que com apenas 170 páginas seja possível lê-lo entre 2 ou 3 dias. Porém, como me decepcionei com o foco da história demorei mais tempo do que o esperado, simplesmente não conseguia me conectar com a história.

Deixando isso de lado, até que gostei do Puzur e da Laudiara, ele é engraçado e ela é destemida.

Queria que o Adapak tivesse tido mais espaço na própria história, os capítulos que contam o ponto de vista de Puzur são muito maiores do que os que se passam com nosso espadachim de carvão.

Infelizmente, ainda não temos uma data para o próximo volume. Espero que venha em breve e que tenha o que eu mais esperava, a continuação da jornada do Adapak.

site: https://leiturasdamarih.blogspot.com/2020/08/resenha-o-espadachim-de-carvao-e-as.html
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Lineee.oliver 14/04/2020

Segundo Livro
O segundo livro de O Espadachim de Carvão, assim como o primeiro, foi muito bem escrito e envolve o leitor. Conseguimos retornar a lugares conhecidos antes e, além de reencontrar os personagens do livro anterior, conhecemos novos personagens super cativantes.
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Leo 15/06/2017

Continuação morna.
Ao ler O Espadachim de Carvão e as pontes de Puzur, você irá se perguntar, porque esse livro tem o nome de espachim de carvão se ele não é o personagem principal ? o livro deixa de lado o personagem e se foca no passado do mundo de Kurgala através de Pizur, e para ter justificativa de usar esse nome o autor traz o Espadachim de volta em uma estória pequena e vazia sem propósito e desinteressante.
O livro apresenta Puzur personagem principal, ao contrário da estória do Espadachim, Puzur tem uma trajetória interessante e divertida cheia de reviravoltas. A certos trechos onde as descrições de lutas e acontecimentos são feitos de maneira apressada como se estivesse faltando palavras, além de parecer uma estória esticada, esse livro tem cerca de 70 páginas além do necessário.
Esse livro é uma continuação divertida porém morna, e como uma comida que falta tempero, infelizmente está aquém do primeiro livro.
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Rafaajpg 13/03/2017

Adapak ficou de lado
O livro é super tranquilo de se ler e neste, diferente do outro, que intercalava capítulos do presente e do passado, intercalou capítulos também assim, mas contando a vida de dois personagens separados por séculos.

De um lado temos a continuação da história Adapak, e do outro o de Puzur numa narrativa levemente diferente e mais amadurecida que a narrativa do primeiro livro. Embora seja percebível que o foco de toda a história ficou em Puzur, podemos ter mais um pouco de contato com o herói de pele negra como carvão que é inteligente, mas pouco esperto, e que cativa qualquer um que começa a ler o livro.

Não vou falar mais nada, senão coloco spoiler.

O livro é bem curtinho. Dêem uma lida nele e depois me confirmam se tanto o primeiro quanto o segundo livro da história de Adapak, por Affonso Solano, são incríveis.
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Karla Lima @seguelendo 18/06/2017

Uma ponte para o próximo volume
Confesso que me diverti mais lendo esse por já estar acostumada com a forma de descrever as coisas e com a narrativa, bem como já tinha a imagem mental do mundo e dos personagens. Confesso também que gostei mais dos novos personagens apresentados do que o próprio Adapak, que nesse livro não tem participação tão relevante.

Esse livro, a impressão que dá é que ele foi de fato uma ponte para o próximo volume. A função dele era dar base para o que vem pela frente, dar corpo à mitologia, não efetivamente fazer parte da história principal. Li muito rápido, no desejo de saber o que aconteceria com os personagens introduzidos nesse volume.
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Ferreirinha 03/08/2017

Não é um estilo de livro que me prende mas a história é bem construída e abrindo bastante espaço para a imaginação.
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Túlio 24/05/2016

Por que Afonso??? Por quê??? Depois de um primeiro livro espetacular você apresenta um livro minusculo que não rende muito. Eu até gostei da história de Puzur, mas faltou Adapak. É ele que carrega o charme dessa história (além desse mundo e criaturas incríveis) e a falta dele enfraqueceu a história! Foi um bom passatempo, mas deveria ter sido lançado como algo por fora da história. Não dá pra falar que esse é a continuação daquele espetáculo que é o primeiro livro.
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