ViagensdePapel 03/11/2015
O livro A Orquestra Vermelha, publicado pela Editora Record, foi escrito pela jornalista e correspondente de guerra Anne Nelson. A obra foi premiada pela Guggenheim Foundation, na categoria de não-ficção e de história da Alemanha e do Leste Europeu.
A história é verídica e pouco conhecida, o livro narra sobre o cotidiano de um grupo de amigos que resistiu a Hitler e suas ideias revolucionárias. Nem todos os alemães compartilhavam da ambição do ditador nazista durante a 2ª Guerra Mundial.
O grupo antinazista, com sede em Berlim, era composto por indivíduos mais velhos e com carreiras distintas, desde artistas, intelectuais, burocratas, cineastas etc. Dentre os membros mais ativos, em sua maioria mulheres, temos Greta Kuckhoff, a principal personagem que viveu para contar sua história; Mildred , uma americana que se casou com um alemão; Arvid Harnack, esposo de Mildread e economista de alto escalão do governo alemão; Harro Schulze-Boysen, oficial da inteligência Luftwaffe; Adam Kuckhoff, um ator conhecido; e John Sieg, ex-jornalista e comunista.
Ao contrário de outros grupos da resistência, em sua maioria formados por jovens universitários, que lutavam contra o sistema por meio de atentados aos planos de Hitler, a Orquestra Vermelha era pacífica, distribuíam panfletos, mantinham arquivos de fotografias das atrocidades cometidas pelos nazistas, realizavam outras tarefas bastantes significativas.
A maioria deles tinha meios para partir da Alemanha, porém decidiram permanecer no país e lutar. Poucos sobreviveram, acabaram caçados e mortos pela GESTAPO. Embora seus feitos tenham sido mínimos diante da prospecção que a guerra tomou, seus atos os definem como heróis que lutaram até o último instante contra a barbárie.
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