Morte nas Estepes

Morte nas Estepes Sven Hassel




Resenhas - Morte nas Estepes


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Lismar 01/06/2018

Espetacular.
Terminei de ler Morte nas Estepes, e que livro espetacular.
Aos que não estão familiarizados com a série de livros de Guerra do Sven Hassel, devo dizer que é basicamente sua experiência na Segunda Guerra Mundial, lutando no Exército Alemão, fazendo parte do batalhão de condenados do 27° Regimento Panzer.
Cada livro aborda um etapa de sua campanha no exército nazista, nesta aqui é a invasão alemã à Rússia.
Os capítulos sempre se iniciam com uma pequena introdução demonstrando pequenos eventos, curtos, mas importantes, pois refletirão decisivamente no desenrolar da história.
Sempre nessas introduções, observamos a imbecilidade dos comandantes supremos da Rússia e Alemanha, por exemplo, Stalin dizimou vários generais após acreditar em um boato infiltrado por espiões alemães, e Hitler deixou de enviar roupas com proteção contra frio para seus soldados por acreditar que Moscou cairia antes do Inverno, e se enviasse, seria considerado pensamento derrotista. Ou seja, dois idiotas à frente de seus exército.
Após isso, há o desenvolvimento dos capítulos propriamente dito. Sempre com um tema central, cuja estrutura lembra muito de contos. Mas sempre seguindo uma ordem cronológica.
Sven Hassel aqui descortina todo horror, caos e desespero de uma guerra. A imersão da história é absurda, a descrição das mortes e ferimentos, detalhistas.
Observamos homens cansados, exaustos, com os nervos a flor da pele alternando entre momentos, por assim dizer, leves, e a completa selvageria, matando, estuprando e incendiando.
Uma leitura visceral que consegue demonstrar bem o pesadelo de uma guerra.
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Cassio 22/06/2012

O lado escatológico da guerra descrito em papel
Sven Hassel é extremamente feliz ao descrever a invasão da Rússia através dos olhos de um soldado. A poesia e o heroísmo da guerra são nulos, e o que chega a nós é um lado mundano da campanha, que alterna a leveza e a tensão com uma rapidez espantosa. Corpos mutilados e situações que beiram o cômico (como a invasão do açougue do exército) são apresentados quase ao mesmo tempo, criando um efeito que não vi em outros livros.
Para aqueles aficionados pela segunda guerra, o livro sai do âmbito político e da aura efêmera das batalhas e mergulha no calor do combate, descrevendo-o tão bem que ficamos sem fôlego ao terminar os capítulos. Os personagens são cômicos, infantis, leves, como verdadeiros veteranos de guerra já carregados da malícia do cotidiano no campo de batalha, especialmente Porta, responsável pelas maiores tiradas engraçadas do livro.
Apesar de suas 300 páginas, a história se passa em um piscar de olhos, o que a torna uma leitura fácil, gostosa e ao mesmo tempo chocante e sádica.
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