A Dama de Papel

A Dama de Papel Catarina Muniz




Resenhas - A dama de papel


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Galadriel 26/04/2023

Real
Sinceramente fui surpreendida positivamente por esse livro, comecei a ler achando que era uma coisa, mas era totalmente outra, mas foi muito bom. Gostei da narrativa do livro e da maneira que os personagens foram apresentados de uma maneira bem realista na era vitoriana. Só não dou 5 estrelas porque eu gostaria que o final tivesse sido um pouco diferente, mas entendi o intuito da autora.
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Rose 19/03/2023

Fraco
A história  é um romance de época onde Molly, nossa protagonista, decide fugir de um casamento arranjado. Na verdade, é mais do que isso. Ela não se adapta e não aceita as regras e principalmente as limitações que cercam uma mulher.

Para poder exercer suas próprias decisões, ela foge, deixando para trás a segurança de sua posição rica.

Ela se torna uma prostituta, e com o tempo ganha fama.

Diferente de alguns que já li com personagens semelhantes, aqui ela é dona de um bordel de quinta e atende qualquer homem que pague o valor cobrado.

Creio que o que me incomodou foi a incongruência da personagem. Aceito ela ter fugido e estar se virando com a prostituição. O corpo é dela e fim de papo.

O que não me desceu foi ela ter aceito as chantagens do ex-noivo, afinal, não devia nada a ninguém, pois tinha sido renegada pela família e não tinha a quem responder. Fora, que ele próprio seria prejudicado com um escândalo, pois respingaria em sua esposa, visto que se casou com a irmã de Molly.

Se ela fugiu, para ter sua vida nas mãos, como aceita ficar nas mãos de um homem detestável?

Sem falar que ela teve as chances de deixar para trás esta vida difícil, quando Charles, um rico empresário que se apaixona por ela, pede que ela fique com ele. Detalhe, ambos estão apaixonados. Então como preferir ser obrigada a transar com um monte de homens, ser humilhada, ficar a mercê deles, no lugar de ter a pessoa que tem seu coração? Só por que não queria ficar "presa" em um relacionamento tradicional? Ficar presa a uma chantagem, ok? A um relacionamento real, não???

Foi demais para minha cabeça. Tentei olhar de todos os ângulos, até porque Charles era casado e não iria se separar, mas nem assim as desculpas dela me desceram.

Enfim, não estou condenando a opção dela, pois só ela sabe o que é melhor para ela, mas o que vi no enredo foi um argumento meio fraco. Claro que isso é uma opinião particular, mas é isso, não gostei.
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Nayra.Gisele 14/03/2022

Um romance nada romântico... No bom sentido
A história me prendeu no começo mas depois meio que se arrastou, eu queria muito saber o final mas a leitura não me rendia grande animo. A história é excelente, tem hot na medida certa e o final teve seu desenrolar super racional e verdadeiro.
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Nany 28/05/2021

Então... O que falar sobre esse livro?... Que tal só...
"EU AMEI E SUPER RECOMENDO?!"
NÃO....
NÃO É SUFICIENTE. RSRSRSRSRSR
Aqui vamos conhecer a história de uma mulher que teve a chance de encontrar o grande amor de sua vida. Mas como a mesma não é justa, ela teve que disistir de seu amor. Um clichê adorável... Simples e verdadeiro.... Gostei do final?... Não. Mas mesmo assim indico. Por que acho que conhecer a história dela vale a pena. ????????????????????????
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Lais Pires 28/11/2020

A dama que pelo amor de Deus!

Laís
dom., 9 de jan. 15:44 (há 2 dias)
para mim

A dama de papel - Catarina Muniz

Melinda Scott Williams, uma jovem com 20 anos, cresceu numa casa confortável e cercada de riquezas, porém se sentia prisioneira da rotina e da sua vida cheia de regras, moda, etiquetas e compromissos.

Quando seu pai tentou obrigá-la a se casar por interesse com o velho mau-caráter Albert Miller, decidiu sair de casa para buscar sua liberdade.

A jovem foi acolhida das ruas por uma cafetina que a ajudou conquistar muitos clientes até que se tornou dona de um bem frequentado bordel. Mudou seu nome para Molly e conseguiu a tão sonhada independência.

Lá conheceu Charlie que no primeiro contato foi bastante arrogante e desafiador sobre os famosos talentos "hots" da prostituta. Com o tempo desenvolveram um pelo outro uma forte paixão que mudou definitivamente o destino dos dois.

Esse é outro meio hot cujo personagem principal se expressa de uma forma poética e bem intensa depois de suas experiências picantes com Molly.

Sobre o final, consegui aceitar os acontecimentos porque foram consequências das escolhas da personagem. Também considerei como funciona esse tipo de realidade, pois é o que provavelmente acontece, mas eu gostei do conjunto da obra.
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Sra Renata 05/11/2020

Molly é a famosa dona de um bordel, que foi seu refúgio na adolescência, quando fugiu de um casamento forçado.
Molly nunca duvidou de suas escolhas até Charles entrar em seu bordel com suas propostas irrecusáveis. Os dois começam uma paixão proibida mas a época que vivem não permite desfruta-la, e mesmo o pouco que se permitem viver pode custar muito caro.

É um romance de época realista, a escrita é muito leve e gostosa, os poemas que contém no texto, são intensos. Porém a história não me convenceu, não consegui sentir loucura e intensidade nos sentimentos de Charles e uma atitude específica dele com Molly anulou todo o carisma que que sentia por ele.
Molly conseguiu me tocar bem mais e suas atitudes foram condizentes até o último momento. Mas a personagem que mais me tocou foi Katherine, e eu amei o final dela ❤️
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Danielle 12/03/2020

Que história mais maravilhosa e intensa, vocês precisam ler esse livro.
Molly é uma mulher forte e apesar de muitas escolhas que ela toma que a sociedade não considera o certo, você acaba compreendendo ela e percebe que se você estivesse no lugar dela provavelmente faria o mesmo.
O livro conta uma história que basicamente é real, era o que realmente acontecia naquela época, como a sociedade coloca a mulher abaixo de tudo e não pode ser livre para fazer nada, como você não é livre para ser quem você é e como não pode amar quem você quer amar pois você só pode ficar com alguém do mesmo status que você.
A sociedade é um ser muito hipócrita, sempre determinando o que todos devem ou não fazer de acordo com o que os mais ricos querem, quando cada um deveria decidir por si o próprio destino.
Isso não é bem um romance, é uma história de uma mulher que se liberta e segue seu próprio coração, mesmo que para isso ela tenha que fazer coisas que ela não goste, tudo vale a pena por ser livre, ser quem você realmente é.
A história é um pouco pesada, possui muito machismo, cenas de estrupo e outras coisas.
Charles que poderia ser um bom personagem se mostra perdido, já que o que mais importa para ele é o que a sociedade vai pensar e ele acaba perdendo muitos créditos ao decorrer do livro, principalmente quando ele tenta engravidar a Molly sem o consentimento dela. O que eu não entendia era porque ele queria engravida-la, sendo que ele tem dois filhos e não da a mínima para eles.
É um livro que com certeza vai mexer muito com sua cabeça, principalmente se você for mulher. Vai ter momentos de tristeza, agonia, alegria, medo e nojo. Não é um livro fácil de ser ler, mas para mim é necessário, já que de certa forma mostra uma realidade.
Ele têm um final bem triste, mas já esperado, acredito que não teria final melhor para ele.

site: https://youtu.be/C6Dp9r2crQk
Catarina 12/03/2020minha estante
Olá Danielle!! Fico muito feliz que tenha gostado. Muito obrigada pela leitura, pela avaliação e pelo comentário. Significam MUITO pra mim


Danielle 10/12/2020minha estante
eu que agradeço pela oportunidade de ler esse livro incrível




Nique 08/03/2020

Incrivel
Muito desesperador, mais incrívelmente real. Estou... nem sei como descrever.
Catarina 11/03/2020minha estante
Nique, MUITO OBRIGADA pela leitura e pelo comentário. Significa muito pra mim.




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Catarina 17/07/2019minha estante
Olá Lili, tudo bem? Em primeiro lugar, quero agradecer a você pela leitura do meu livro. Vi que ele teve um efeito forte sobre você, ainda que negativo, e creia ou não, essa é TAMBÉM uma das funções das artes em geral. Elas não podem existir como Manuais de Vida Politicamente Correta. Elas servem também para incomodar e fazer refletir, que ao que parece, foi exatamente o que aconteceu com você lendo meu livro. Sendo assim, atingi meu objetivo.
Um ponto que acho interessante comentar é que você também cita o tratamento de Charles, suas escolhas e várias circunstâncias injustas e absurdas envolvendo Molly. É importante lembrar que o feminismo não existia naquela época. Mulheres sofriam aquilo mesmo; ou eram damas ou marginalizadas. Não havia meio-termo, não haviam muitas opções para as mulheres no período. Na Revolução Industrial, o dinheiro, os ganhos, os lucros e o puritanismo eram lei.
Por fim, entendo seu receio a respeito de como leitoras mais novas podem encarar esse livro. Contudo, creio que exemplo muito pior pode ser visto em 50 Tons de Cinza, um dos grandes best sellers dos últimos tempos, que eu, particularmente, não gostei nem um pouco.
Os abusos, as injustiças, a imoralidade e a hipocrisia existem de fato, na vida real como nas artes. Nos cabe, como cidadãs, leitora e autoras, o papel de refletir a respeito, e não apenas criar histórias perfeitas, doces e agradáveis de ler.
Forte abraço, e mais uma vez, obrigada pela leitura. :-)




Maria4014 01/03/2019

Esse livro me deixou triste, confusa e frustrada, porque a protagonista é muito orgulhosa e acredita numa liberdade que na verdade não existe, não posso crer que a escolha dela para sua vida seja bom, porem ela acredita ser feliz vivendo de forma precária a unica coisa boa na vida dela na minha opinião é as amizades que ela tem com as demais moças que vivem com ela, mas ai o amor (possessivo) acontece com um homem proibido por ser casado e rico e da sociedade burguesa da quela época, e que por maior que seja o sentimento que eles sente um pelo outro não é suficiente para os dois tomarem uma decisão para viver o que sentem, o final é triste mas esperado por ser uma realidade não só da quela época como nos dias de hoje.
Katherine a doce esposa linda e perfeita, que tem desejos e ama o seu marido mas que era proibida de demostrar o que verdadeiramente sentia, uma sociedade hipócrita que não aceitava uma esposa ousada na cama mas buscava tais atitudes nas prostitutas.
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Rita332 31/07/2018

Uma liberdade "diferente"
Fiquei gratamente surpresa ao ler esse livro pela abordagem diferente que a autora dá à independência feminina nos idos 1875, Era Vitoriana, em Londres. O relato é sobre Melinda Scott Williams, ou Molly, uma jovem bem nascida de apenas 20 anos, que é prometida em casamento a um homem idoso e, com ousadia, foge dele tornando-se prostituta. Molly "herda" o prostíbulo e se torna "famosa" por seus dotes. O mais interessante é que a autora coloca claramente que a jovem escolheu a vida que levava. Ao contrário de muitos livros que li, Molly não foi obrigada a se prostituir. Ela simplesmente queria se livre, dona de seu próprio destino. Então ela Conhece Charles O'Connor, empresário rico, que é tomado de amores e começa a escrever poesias eróticas para ela, poesias essas que por acidente se perdem pela cidade, levando a muitos a copiarem e espalharem as mesmas que, para sua sorte, não contêm o nome de Charles. As mulheres mais recatadas leem, escondidas, os escritos do homem misterioso para sua dama. Vejamos um trecho, para colocar água na boca:

"Ela, uma desavergonhada primitiva;
eu, homem das cavernas.
Ah, que doce sofrimento me foi proporcionado.
Por três vezes, bebi o néctar dos deuses.
Por três vezes, morri um pouco.
Agora aqui estou, ardendo como a chama da vela
que ilumina essas palavras,
Afogado pelos pensamentos obscenos que essa
dama escarlate
Cravou em minha mente.
Quero-a novamente.
E saciarei essa fome interminável mais uma vez.
O quanto antes."

Enquanto isso, a fama de Molly se espalha cada vez mais, o que leva a vários cavalheiros a procurarem seus favores, inclusive seu pai, que não sabe de seu destino e de quem Molly se esconde. A história é apresentada de maneira clara e objetiva. As dores e amores mostrados de forma simples e gostosa de ler. O que também impressiona são os argumentos de Molly para se prostituir. Ela não vê a vida com os mesmos olhos de mulheres de sua época, o que muitas de suas "companheiras de profissão" não compreendem, já que dariam tudo para deixar aquela desregrada situação, aceitando o que Molly sempre se recusou. Catarina Muniz também nos apresenta a situação injusta das mulheres: Homens podem trair; mulheres não (vamos ser francos e admitir que até hoje essa regra se estabelece, mas é disfarçada pela hipocrisia em que vivemos). Por fim, o desenlace difere muito do que esperaríamos de um romance de época, mas isso vocês terão que ver por si. O livro é muito bem ambientado dentro da História, citando fatos como o Slave Trade Suppression Act ou Aberdeen Act (Bill Aberdeen), Revolução Industrial e outros e por isso mesmo torna a leitura uma viagem agradabilíssima e, talvez, real. Recomendadíssimo!

site: https://paragostardelerbrasil.blogspot.com/2016/06/resenha-dama-de-papel-catarina-muniz.html
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Ana 22/07/2018

Incrível
Amei!! Mostra a difícil luta de uma mulher por liberdade e aceitação do preço a se pagar por ela. Nos faz perceber que nem sempre o caminho certo a trilhar nos trará o que desejamos e que devemos sempre lutar pelo que almejamos na vida! Surpreendente, li em um dia.
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Josephine.Hale 23/05/2018

Prepara o coração!
O relógio marcou cinco em ponto quando terminei de ler A Dama de Papel.

De antemão já aviso que não sou resenhista, mas queria apenas deixar registradas algumas das minhas impressões desse livro tão... Incrível.

Quando vi o ponto final não sabia ao certo o que estava sentindo. É um livro bem diferente dos que estava acostumada a ler, mas isso me agradou muito, porque, ao longo da narrativa, me vi experimentando uma avalanche de sentimentos contraditórios que só personagens muito bem construídos são capazes de despertar dentro de nós. Personagens verdadeiros, humanos, cheios de defeitos e virtudes que, na ânsia de acertar, podem tomar decisões catastróficas.

Através das palavras muito bem entrelaçadas da autora Catarina Maria, conhecemos um lado de Londres que todos torcem o nariz: a periferia de uma Londres vitoriana, que está em plena ebulição econômica e amordaçada por valores puritanos. Catarina retrata a disparidade de mundos opostos com maestria e cria o cenário perfeito para um amor sofrido e improvável.

Por algumas horas convivi com Molly e sua sagacidade diante da dura vida que leva na periferia, com o sexy e elegante burguês Charles -- debaixo dos paletós bem cortados tem um vulcão em ebulição rsrsrs -- e a doce Katherine, ansiosa para exercer com perfeição o papel que lhe foi ensinado.

Não é uma história fofinha, divertidinha, é um livro de "gente grande."

Resumindo, só amor por esse livro!
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Lara 06/05/2018

A Dama de Papel
Um livro envolvente, onde conta a história de uma garota que paga caro por sua liberdade.
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