Clara T 06/05/2020Coração ReparadoComecei a ler esperando um tipo de estória e acabei encontrando outra. A personagem está numa busca por autoconhecimento tardia. Achei que fosse abordar todo o processo dela se restaurar após as drogas. Achei que fosse uma história de superação. Achei que fosse ter um grande amor que a resgata do sofrimento.
O marido de Beth a salva de uma crise de pânico, mas ela passa a viver numa vida de mentira, praticamente uma marionete conveniente para a sociedade em seu microcosmo. Até que surge um artista disposto a cobrir uma vaga disponível de voluntário para aulas de artes para crianças. E este artista é uma figura do passado que liberta Bethany da sua vida congelada.
Um ponto forte é o processo de culpa que a personagem carrega e que fica evidente pelos retornos ao passado (9 anos antes).