Rose 14/12/2015Neste volume conhecemos a história de Ally, a irmã que herdou de Pa Salt o amor pelo mar.
Ally é uma velejadora de talento reconhecido, que inclusive vai tentar uma vaga na equipe que vai às olimpíadas.
Ally sempre foi muito corajosa e uma mulher sem frescuras, até por conta da profissão que exerce.
Sua vida está em um ótimo momento. Cheia de planos e completamente apaixonada por Theo, um respeitado capitão, com um currículo impecável, e responsável por levar várias de suas navegações a vitórias.
Theo e Ally se conheceram em uma das várias competições em que participavam. A equipe de Theo, que foi a vencedora, estava na festa dos ganhadoras. Ally e sua equipe, que ficara em segundo, também estava na festa. Ambos foram apresentados, e depois da troca de apresentações e elogios, cada um seguiu seu rumo. Até que um dia, os caminhos de ambos se cruzaram novamente, e Ally acaba recebendo um convite de Theo para fazer parte da próxima equipe que ele iria comandar.
Com o convívio mais perto, Ally acaba se apaixonando por Theo, mas não lida muito bem com o fato, até o momento que Theo fala estar apaixonado por ela.
Em um mundo dominado por homens, Ally e Theo acham melhor se conhecerem aos poucos para ver onde a atração deles iria levá-los. Mas depois de um começo um tanto embaraçoso para ambos, eles percebem que o que sentem vai muito além da atração física. Para surpresa de ambos, todos na equipe já estava ciente do amor que existia entre eles.
Tudo então estava muito bem obrigada, até que Ally recebe a notícia da morte de seu amado pai. Arrasada ela parte para encontrar suas irmãs e leva em seu coração todo o amor que Theo lhe tem. É este amor que a ajuda a enfrentar esta perda tão grande.
Já reunida com suas irmãs, Ally recebe uma carta deixada por seu pai, onde ele não só fala de seu amor por ela, como também deixa em suas mãos a possibilidade de querer ou não saber sobre suas verdadeiras origens.
Ally não está muito interessada em remexer em seu passado, está mais preocupada em voltar para os braços de Theo e enfrentar seu próximo desafio náutico.
Mas a fase não anda nada boa para ela, e mais uma vez ela é confrontada com uma tragédia que a joga para o fim do poço de vez. Felizmente ela tem gente que a ama em volta, e isso lhe dá forças para seguir adiante, mesmo que ela não tenha noção do que exatamente quer fazer.
É então que ela decide que talvez seja a hora de conhecer seu passado, e parte em busca de respostas. Por conta disso ela vai parar na Noruega, para descobrir a história centenária que envolve o musicista Jens Halvorsen e a cantora Anna Landvik, e mais precisamente, o que isso tem haver com ela?
Neste mergulho ao passado, Ally não só conhece os encontros e desencontros de Jens e Ana, como também acaba resgatando seu amor pela flauta. E mais do que isso, ela acaba ganhando da vida uma segunda chance. Ela que acabara de perder partes importantes de sua vida, estava ganhando uma outra parte, tão importante quanto as que foram perdidas. Era o sinal que o destino lhe dava que mesmo na mais terrível tempestade, existe sempre um sol a brilhar no horizonte.
Não tem jeito, quem acompanha o blog sabe como eu gosto dos enredos da Lucinda. Eu que já tinha gostado do livro 1 (As Sete Irmãs), achei este enredo ainda melhor, até por conta de toda a carga dramática que Ally teve que enfrentar. Em um determinado momento, eu já imaginava os caminhos que a autora poderia tomar, e tomou, mas mesmo assim, ela conseguiu me emocionar, e em nenhum momento senti a leitura pesar ou tornar-se monótona.
Como vocês podem ver lá no início, este é o segundo livro da série, mas quem por ventura resolver começar a série deste livro, não vai sentir falta ou ficar perdida no enredo. Acho que é uma boa oportunidade para conhecer o trabalho desta talentosa autora. Recomendo não só o livro, mas toda a obra da autora.
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