Morgana Brunner 25/09/2017
Demónios de uma mansão - Francisco Meneses Pereira
Oii gente, tudo bem?
Hoje é dia de trazer a resenha de um livro de terror, recebido em parceria com a Chiado Editora, no qual causou-me muita curiosidade e saber o que tanto havia acontecido, e o porquê desses fatos.
Demónios de uma mansão é aquele livro calmo, mas que com palavras certas Francisco conseguiu nos deixar com tamanha curiosidade, não conseguia dormir direto, ficava a pensar cada vez mais na história e saber o que se encontrava ou se escondia naquele lugar. Eis que agora começo a contar tudo que achei, em detalhes.
"Ao olhar para cima, para uma das janelas da mansão que se encontrava dois pisos acima de suas cabeças, conseguiam detectar uma figura: a mesma figura grande que pertencia ao homem, que agora os observava de cima." Pág. 9
Antigamente, fora uma época perturbadora, cerca de muitas lutas com as invasões dos franceses, viviam a cerca disso e na maioria das vezes acabavam abandonando certos lugares sem nem ao menos voltar e fora assim com a mansão encontrava, cinquenta anos sem ser frequentada por ninguém e assim começaria o acaso.
"Para além dos olhos invulgares, acharam que ela também o era: o seu olhar estava pintado de tal forma que parecia segui-los quando andavam e, se a olhassem de frente, parecia penetrar-lhes a alma, fazendo-os confinar todos os seus segredos." Pág. 57
Uma família depois desses anos voltaram a reabitar a mansão, mas não sabiam o que ali o esperavam. Com seus três filhos, Raphael, Michael e Gabriel desde pequenos sempre foram extremamente curiosos e queriam investigar cada cômodo da casa, bastasse apenas o consentimento dos pais, para que afinal, poderiam se perdeu diante do tamanho, com três andares.
Ao chegar ao momento da investigação perceberam que no terceiro andar, um quarto vazio que possuía apenas um quadro despertara muito atenção. Um quadro com o semblante de uma menina loira, com pele clara e com olhos de bondade, só de estar naquele quadro, ela era encantadora e parecia ser nova.
"O que viu a seguir fê-lo perder o ar e causar-lhe-ia náuseas, não fosse a determinação que sentia em descobrir o que quer que fosse o que fizera pôr de parte todos os sentidos." Pág. 133
Mas, isso não era nada comparado as aventuras que a cada dia estavam vivenciando naquela mansão, o lugar era enorme, e em um canto distante tinha uma casinha no qual parecia trazer um mistério ao seu interior, mas o medo de conhecê-la e entrar a cada dia o corroíam.
"-Uma vida toda a ganhar o respeito e a consideração dos outros e acaba-se a ser comido por vermes e baratas - respondeu. - Perde-se toda a dignidade, quando se vai para baixo da terra." Pág. 151
Anos passaram-se e a vida continuava, cresceram e começaram a ir de cavalos para a cidade para os afazeres, comprar alimentos para a família ou até mesmo ir levar novidades e trazer novas boas para contar a sua mãe, Muriel, que era tão doce igual uma flor, tudo estava ótimo e gostava da vida que tinha e o seu amor era único pelo seu marido, William.
"O instinto é a melhor arma que se pode ter." Pág. 217
A cada dia que visitavam a vila tudo acontecia de forma normal, sem interferências ou sem notarem nada de incomum. Até que um dia o cheio exalava por todo o lugar e naquele momento estavam desconfiados para saber o que seria aquele ardor fétido e forte. Encontraram um caso estranho e revelador, uma mulher loira perto de dois corpos praticamente falecidos, eis que a ideia principal surgira, será que era a mulher do quadro? Mas, por um lado, não tinha como ser, o quadro possui mais de cinquenta anos e agora seria a oportunidade de desvendar um mistério.
Essa foi uma leitura incrível que pude ler, o livro está no português de Portugal e achei muita diferença no nosso, algumas palavras a gente pode considerar que esteja errada, mas não para outras pessoas que são acostumadas e escrevem assim, foi bem interessante e fascinante ler e perceber essa diferença, caso alguém tenha oportunidade, recomendo.
Em todos momentos adorei ler esse livro, lembro-me que levei ele para todos os lados possíveis, para a aula e para a praia. O personagem Michael com toda certeza foi o melhor, o que mais gostei de vivenciar sua história, por sempre ser mais ativo e tomar atitudes.
Em relação ao final, fiquei triste pelo fato trágico que acontecera, mas o fim é surpreendente e até as últimas páginas as surpresas não terminaram, só continuaram mais fortes.
Recomendo esse livro para quem gosta de um terror, mistério.
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