Gratidão

Gratidão Oliver Sacks




Resenhas - Gratidão


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Glauber 25/12/2021

Inspirador
É um livro curto, com quatro textos, em que o grande neurocientista Oliver Sacks, já idoso, fala sobre a experiência de envelhecer e, na eminência da morte por câncer, mostra-se disposto a continuar fazendo o que gosta até o fim.

Seu relato me fez lembrar das histórias de muitos dos pacientes dele, que mesmo com todos os desafios dos problemas neurológicos continuavam afirmando a própria identidade e sobretudo a própria vida.
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nemlanency 01/11/2021

Identificação
Nunca tive um senso menor que o de perfeição ao final da leitura de qualquer coisa escrita por Oliver Sacks.
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Arthur803 19/10/2021

Aceitação, o respeito pela sua própria história.
Estava ocioso e em um lugar sem muitas distrações, precisava ficar 1 hora entretido, pesquisei alguns livros rápidos e interessantes... felizmente achei este.

Esta obra conta a historia de um médico já em idade avançada, relatando para o leitor como ele se sente em relação a sua idade, como ele se relaciona com a ideia da morte estar se aproximando.

O livro realmente é breve, são pequenos periódicos de relatos do autor quanto a sua vida e seus sentimentos. Foi um livro paradoxalmente leve e intenso, a maneira que o assunto é tratado foi suave e reconfortante, o positivismo do autor nos contamina, mas a reflexão que ele traz não é nada simples.

Posso dizer que parte da minha perspectiva quanto a envelhecer teve uma leve alteração, adoro ser jovem, com essa leitura me sinto mais grato pelas coisas que eu tenho, talvez eu aprende a valorizar ainda mais com o avançar da minha idade.
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Sinceramente 16/09/2021

Tocante
Um livro tão pequeno e tão completo. Fiquei emocionada com a sensibilidade do Oliver, a perspectiva dele diante da morte, a gratidão e o dom com as palavras, que transferem tanta emoção ao leitor. Lindo.
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Gustav.Barbosa 07/07/2021

“Não consigo fingir que não estou com medo. Mas meu sentimento predominante é a gratidão.”
Leio este livro com aproximadamente um quarto da idade que Sacks tinha quando escreveu o último texto. Suas palavras de sabedoria e gratidão à vida que viveu durante mais de 80 anos são inspiradoras para alguém que ainda não sabe muito bem o que é a morte e tem apenas uma breve ideia do que seria a vida.

Ler sua compreensão sobre o tempo que viveu e sobre a chegada do fim de sua existência são comoventes. Não exatamente pela tristeza do partir, mas pela alegria que ele tinha por sua vida mesmo nos momentos finais. Pela gratidão que expressava por sua existência.

Na minha relativa pouca idade, espero também poder chegar à senilidade e ter essa compreensão, e ser “capaz de ver minha vida como que de uma grande altitude, como uma espécie de paisagem, e com uma noção crescente da conexão entre todas as suas partes”. Enquanto não chego lá, continuarei me inspirando na obra de Sacks e buscarei seguir aquilo que ele tanto pregava: um fazer médico humano e poético.
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Gustavo 04/06/2021

E em paz, descansar
A sensibilidade e reverência de Sacks diante da vida brilham de modo especial nesse texto. São quatro textos curtos escritos nos últimos anos do premiado neurologista. Consciente de sua doença terminal, o médico poeta revisa sua trajetória e prepara-se para a despedida final.

Devo destacar que enquanto seu corpo anuncia eloquentemente sua transitoriedade, cresce ainda mais a paixão de Sacks pela vida e seu desejo de "viver de modo mais rico, profundo e produtivo que puder" no período que lhe resta. De fato, conforme o título da coletânea de textos, não encontramos aqui um lamento mas uma aguda expressão de gratidão pela vida, a despeito do medo do que lhe aguarda. Conforme afirma: "Acima de tudo, fui um ser senciente, um animal que pensa, neste belo planeta, e só isso já é um enorme privilégio e uma aventura".

Embora distante das crenças religiosas de sua família (judaísmo ortodoxo) e infância, Sacks depara-se ao final com o significado do Shabat, e, numa expressão que vale a pena redigir aqui, conclui o texto:

"[...] E agora fraco, sem fôlego, os músculos antes firmes derretidos pelo câncer, encontro meus pensamentos cada vez mais, não no âmbito sobrenatural ou espiritual, e sim no que se quer dizer com levar uma vida boa, que valha a pena - alcançar a sensação de paz dentro de si mesmo. Encontro meus pensamentos rumando em direção ao Shabat, o dia de descanso, o sétimo dia da semana, e talvez o sétimo dia da nossa vida também, quando podemos sentir que nosso trabalho está feito e, com a consciência em paz, descansar".
Gustav.Barbosa 04/06/2021minha estante
Que bonito, mano!


Gustavo 05/06/2021minha estante
? o livro é bem bonito, mano.




Thayna.Schisnayder 01/06/2021

Viver(!) até não poder mais
Um compilado de quatro ensaios curtos em que Sacks, diagnosticado com câncer terminal, coloca suas reflexões sobre a velhice e sua morte próxima. Íntimo, delicado e maduro. Sem lamentações ou arrependimentos. Apenas gratidão, lembranças e vontade de viver mais um pouco ainda que satisfeito pela própria trajetória.
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Daubian 01/05/2021

Periódico
Como lidamos com o fim? Nunca é fácil ou tranquilo. Aqui, Oliver depois de uma vida curando os outros descobre uma doença incurável. Eu, um cientista, me comovi com sua visão linda da química e como isso formou seu caráter. Em parênteses penso na doença de Cycada Island que ele descobriu a cura. Ele encara a vida que teve com leveza e graça. Como ele disse, tem horas que penso que a vida começa e horas que já vejo seu final. Temos a mesma data de aniversário. Ele chegou até o Bismuto, enquanto eu ainda estou lutando pelo Cobre. O que se tem no fim é um ar de vida feliz. Vivida, como se deve. O livro é tão curto que você quer muito mais. Não é assim a vida? E no fim, o sábado é só mais um. Virão outros. Posso não vê-los e nem as mudanças que assolarão o Mundo. Mas ele deixou sua marca em pessoas. O amor é eterno. A tabela, os sabbaths, as doenças, tudo é periódico. É um jeito interessante de encarar o fim: não é. E nunca vai ser. É só uma transformação.
Adeus e obrigado Oliver.
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Meraki 15/03/2021

Perfeito!
Um dos melhores livros que já li! Entrou para os meus favoritos!

Um livro sensível, sobre a morte e a vida, sobre rupturas...

Amo livros que emocionam e esse com certeza me tocou!
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Évelin Noah 27/11/2020

Que livro incrível!
Um verdadeiro e breve depoimento sobre o viver e o morrer.
Gratidão é uma grande lição para todos nós e Oliver Sacks foi e sempre será um gênio!!
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thapark 20/10/2020

Este livro de Oliver Sacks é extremamente íntimo, simplesmente porque é composto de quatro ensaios escritos nos seus últimos anos de vida.
Nele, este grande médico, cientista e escritor, vai falar dos seus últimos sentimentos, quando passa dos 80 anos de vida e se vê diante da morte.
Ele conta como já se considerava grato aos 41 anos (momento em que achou que morreria por causa de um acidente) por tudo que recebeu dos outros e por ter sido capaz de dar algo em troca.
O sentimento de gratidão permanece o mesmo.
Não por isso ele deixa de desejar que seus últimos meses sejam de prazer, profundidade e produção. Não por isso ele deixa de se entristecer porque não conhecerá as descobertas científicas futuras. Não por isso ele deixa de reconhecer que não há tempo para o que não é essencial. Mas não é um relato de angústia, muito pelo contrário, tem a serenidade de alguém que não só viveu, como viveu de maneira consciente, a ponto de admitir que talvez tenha tido uma vida boa e útil.
“E agora fraco, sem fôlego (...) encontro meus pensamentos cada vez mais, não no âmbito sobrenatural ou espiritual, e sim no que se quer dizer com levar uma vida boa, que valha a pena - alcançar a sensação de paz dentro de si mesmo.”

site: @livros_e_dicas
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Valéria 01/09/2020

(...) Sou um homem de temperamento impetuoso, com entusiasmos violentos e extrema imoderação em todas as minhas paixões...nesses últimos anos tenho sido capaz de ver minha vida como que de uma grande altitude, como uma espécie de paisagem, e com uma noção crescente da conexão entre todas as suas partes. Isso não quer dizer que não quero mais nada com a vida. Muito pelo contrário, sinto-me intensamente vivo, e desejo e espero, no tempo que ainda me resta, aprofundar minhas amizades, dizer adeus àqueles a quem amo, escrever mais, viajar, atingir novos patamares de compreensão e descontino. Será preciso audácia, clareza e franqueza tentar pôr em ordem as minhas contas com o mundo. Mas haverá tempo, também, para alguma diversão. Sinto uma repentina clareza de enfoque e de perspectiva. Não há tempo para o que não é essencial. Não é indiferença, é distanciamento.

Um menino curioso, inquieto, persistente, que foi médico, escritor, professor e um químico amador apaixonado pelos elementos. Ele dizia: “Elementos químicos e aniversários andam ligados para mim desde menino, quando aprendi sobre os números atômicos. Com onze anos eu podia dizer “sou sódio” e agora, aos 79, sou ouro. Alguns anos atrás, quando dei um frasco de mercúrio de presente a um amigo pelo seu octogésimo aniversário – um recipiente especial que não vaza nem se quebra -, ele me olhou de um jeito esquisito, mas depois me enviou uma cartinha simpática, gracejando: “ Tomo um pouco toda manhã, para a saúde”.

Oliver de certo modo que nunca nos é permitido entender sabia que não chegaria a comemorar o bismuto – que é o elemento 83 -, e de fato não chegou. Ele se foi em Agosto de 2015, duas semanas depois de publicar seu último texto “Shabat”, o último deste livrinho.

Até aqui, estou eu no Zircônio.
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EduardoCDias 26/08/2020

Encarando a morte
Um livro tocante, onde Oliver Sacks, o médico de Tempo de despertar, em quatro textos escritos pouco antes da sua morte por metástases hepáticas, faz um resumo e um agradecimento pela vida que teve.
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Sabrina320 19/06/2020

Suave
Praticamente um texto de adeus de uma pessoa muito inteligente e culta.
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Paula 08/06/2020

A escrita do Oliver Sacks é envolvente, e suas reflexões sobre a finitude da vida são especiais
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