Quando me descobri negra

Quando me descobri negra Bianca Santana




Resenhas - Quando Me Descobri Negra


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Silva579 12/12/2023

Quando me descobri negra.
Ler esse livro foi um de uma importância surreal. Estou passando pelo processo de me descobrir uma mulher negra e as pessoas vivem querendo dizer o que sou, o que não sou ou o que eu deveria ser mas quem tem que descobrir tudo isso, sou eu.
Quando sou assediada na rua são sempre as mesmas falas ?olha que morena linda, moreninha linda? o que é um saco já que estou tentando me afirmar e me descobrir uma mulher negra e saber que não estou sozinha e nunca estive é o que me motiva a não desistir desse processo de autoafirmação de que sou sim negra.
Além de negra, sou adotada e por ter dois pais brancos as pessoas fazem questão de afirmar que não sou negra, sou morena, pra mim ouvir isso é como se quisessem arrancar a negritude que em mim existe, e já afirmo que isso nunca irá acontecer.
Sou uma menina de 16 anos, negra e de cabelo preto cacheado, tenho amigas negras de cabelos com lindas tranças, crespos, um pouco mais cacheado, uma com o cabelo mais liso. O nosso cabelo carrega história e sei que não tem uma de nós que não tenha ouvido ?arruma esse cabelo, vc deveria alisar? mas também sei que nós (eu e minhas amigas)criamos uma rede de apoio em que conseguimos nos apoiar e responder esse racismo estrutural a altura, lutamos contra isso e vamos continuar.
É o meu cabelo, meu jeito de querer usar, minha liberdade e meu direito usar como eu quero.
Além disso tudo que estou falando ser abordado no livro, no livro também tem a famosa situação de aer confundida com funcionária de uma loja na qual estou apenas passeando e olha que passei por muitas situações assim, ainda estou aprendendo a lidar com essa situação em específico, pq é difícil e MUITO mas vou conseguir, vou continuar tentando e tentando.
Esse livro é necessário!
Obrigada Bianca Santana pela obra de arte.
Gabi Silva 27/12/2023minha estante
Amei, filha! ?




crispapa 28/06/2023

Esse livro caiu como uma luva para mim que estou no meu processo de "descoberta de ser negra", uma leitura leve e fluida que acabei em um dia. Inclusive, é um ótimo livro para ser retratado em salas de aula porque fala sobre assuntos importantes e cotidianos que faz com que o indivíduo reflita cada palavra que há no texto. Super recomendo para quem quer entender e se autoconhecer um pouco mais sobre a temática.
Jéssica Maria 11/11/2023minha estante
Cris, espero que o seu processo seja o menos dolorido possível. Que seu letramento racial aconteça com acolhimento. Indico muito a @afroantropologa para ajudar na jornada.




Joice 17/10/2022

Retrato Social
Infelizmente as histórias contadas neste livro revelam muito sobre a sociedade brasileira, tanto que a leitura se torna, por vezes, angustiante pra quem se identifica e/ou já vivenciou situações parecidas. Livro necessário.
Maria.Julia 17/10/2022minha estante
Devia ser leitura obrigatória




Nathália 21/08/2022

É inacreditável que tudo do livro tenha sido/siga sendo vdd.
Quando me descobri negra é um daqueles livros pra se ler em pouquíssimos minutos, mas se pensar por dias (ou pra sempre).

O livro é dividido em 3 partes:
- Do que vivi
- Do que ouvi e
- Do que pari
E em cada uma das partes existem histórias tristes, envolventes e infelizmente marcadas pelo racismo.

É um livro que traz também sobre aceitação, resistência e colorismo em muitos relatos, e que é algo extremamente importante de ser debatido. Fala também sobre o "embranquecimento" e o quanto os pretos são obrigados a apagar de si algo que está latente e que corre em suas veias por pura pressão da sociedade.

Quando me descobri negra traz textos aparentemente sem nenhum impacto, mas só pra quem não sentiu na pele ou não viu de perto o quanto o racismo tem matado aos poucos.

Leitura curtinha e obrigatória!
DANILÃO1505 21/08/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




ferdisnandis 31/05/2024

Uma leitura diferente
Leitura super curta e rapidinha.

Alguns textos me deixaram bastante reflexiva sobre o racismo estrutural, fechar os olhos não é a solução.
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Book 22/09/2016

Leitura de um dia
A primeira sensação que tive quando esse livro foi de encantamento. Quando me descobri Negra tem uma ilustração divina de tamanha beleza que podemos ficar pressos em uma única pagina por minutos.
Esse livro pra mim, foi parte de conhecimento sobre como me vejo, me reconhecer como negra assim como para a autora foi um processo gradual que ainda estou desenvolvendo.
Um livro de histórias corriqueiras, de vivencias diárias que faz com nos fortalecemos e reconhecemos e podemos dizer com orgulho "Sou Negra" e não nenhum problema com isso. Recomendo para todos e todas.
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Julienne 11/04/2017

"Quando me descobri negra" de Bianca Santana é bem levinho e de fácil leitura. São pequenos depoimentos, textos e histórias sobre o nosso (muito infelizmente) racismo de cada dia.

Apesar de não ser muito profundo, considero de muita relevância cada história abordada no livro. Se eu tivesse me cercado de leituras assim há uns 5 anos muitas coisas teriam sido diferentes.

O livro possui desenhos lindos, cheios de black e até pente garfo. A cada depoimento tem um desenho que o retrata. Tudo muito bem feito (como se percebe logo por essa capa MARAVILHOSA!!!!!!!).

Adorei!

"E antes de me despedir...

Você se lembra de quando foi racista com uma preta ou um preto? Não precisa contar pra ninguém. Só tente não repetir."


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Ju 20/04/2017

Um livro empoderador! Devorei em uma sentada e a cada página eu me emocionava, chorava, abria feridas que na página seguinte eram fechadas e aberta de novo. O processo de se reconhecer negra, de entender a potência dessa transformação é bastante doloroso, porém libertador. Gostaria de dizer muito mais coisa, mas me faltam palavras. Sigo resistindo.
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Karine.Batista 18/10/2017

Tocante
Não há como não se identificar. Embora seja um livro curto e de rápida leitura, mexe demais com nossas estruturas. Me reconheci em diversos capítulos!
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Kizzy 19/10/2017

A descoberta do Significado
Eu demorei algumas semanas desde que li este livro para colocar meus sentimentos em uma ordem cronológica que pudesse originar um texto. Eu me lembro de quando me descobri Negra. Não é um dia, é um processo. Um processo de reconhecimento, de força, de aquisição de significado, de revolta, de autoconhecimento, de conhecimento histórico, de AMOR.
Ler esse texto simples e de significado absolutamente complexo de Bianca Santana me fez reviver tudo isso de novo, e por isso não foi uma experiência literária, e sim de vida.
Quando me descobri negra é daqueles livros que você lê em 2 horas de imersão, é como viver uma conversa quotidiana com aquela pessoa que você gosta. O tempo passa leve e rápido, parece que Bianca é sua amiga de infância e que vocês estão dividindo crônicas do dia a dia em comum.
Digo em comum porque TODOS os brasileiros já vivenciaram os acontecimentos narrados no texto, seja no papel da vítima, do agressor ou do espectador. Porém, o mais forte das histórias relatadas é o fato de que elas acontecem com tanta frequência, que na maioria das vezes você nunca parou para pensar o significado profundo que elas carregam. A Barbárie do racismo é tão intrínseca que parece natural. Natural de um modo que mesmo quem sofre não percebe. Então, quando a significação acontece na sua vida, e você percebe o quanto você estava sendo enganado desde que nasceu, e entende o que a sua origem diz sobre você, sim, é nesse dia que você se descobre.
Nessas poucas horas que estive em contato com a vivência de Bianca, eu me emocionei com a descoberta. Me enxerguei nas neuroses de estar penteada, com o cabelo amarrado, sempre baixo, sempre molhado, sempre reprimido e quase que pedindo desculpas ao mundo por ter cabelos. Revivi minhas emoções na descoberta dos meus turbantes, me enxerguei olhando e tentando entender os lugares que eram para mim ou não. Lamentei das vezes que uma professora e jornalista importante não pode ter seu trabalho respeitado por conta da coloração de sua pele e vibrei cada vez que ela conseguiu esfregar na cara da sociedade o quanto isso é equivocado. E também chorei, chorei muito, quando o amor entre duas pessoas de cores diferentes no século XXI foi rebaixado e destruído por conta da imagem nojenta disseminada sobre a mulher negra.
Quem me conhece sabe que tenho na literatura uma relação quase mística de aquisição de conhecimento e significado. Aliás, escrevo minhas resenhas muito mais para registrar experiências de sentimento do que conteúdo de texto. Por esse motivo, um livro ganhado tem para mim, necessariamente, uma forte relação com a fonte. Assim como a experiência da leitura da obra, a experiência de conhecer e descobrir minha amiga Ivy foi um processo forte e continua sendo um caminho de reconhecimento mútuo de força e amor. Ivy me ajudou a me descobrir forte, me descobrir negra, me descobrir amiga. Foi com ela que eu tomei meu primeiro porre, foi com ela que entendi o significado de muitos significados da vida adulta, foi com ela que eu entendi que sentimentos não tem distância física, foi com ela que eu enfrentei desafios dignos de se contar em um filme ou livro, e com ela estive em muitos momentos de fracasso e reabilitação.
Só podia vir dela a oportunidade de me redescobrir em algumas poucas horas de leitura.
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Aline Marques 11/12/2018

Direto, belo e indispensável. [IG @ousejalivros]
Rótulos são suficientes/necessários para definir uma pessoa?

Bianca Santana acha pouco provável e acredita que eles são extremamente eficientes em limitar e aprisionar. Todavia, quando algumas palavras traduzem a luta, glória e memória de antepassados, mostrando que não se está sozinho, na dor e na alegria, elas se transformam em calçada e horizonte, sinalizando o caminho rumo a própria identidade e liberdade.

Santana iniciou sua jornada aos vinte anos, quando se descobriu negra. Em meio a penosos processos, desconstruiu conceitos que a impediam de ser e sentir plenamente. De viver.
Através de suas experiências e imaginação, além de relatos de terceiros, descobrimos mais sobre força e coragem, igualdade e diversidade.

"No país onde justiça tem cor, preto bandido não merece julgamento. Só caixão ou cadeia. E, mesmo que faça tudo direito, tem sempre o risco de não voltar pra casa. Resistência seguida de morte."

Dividido em três partes e repleto de belíssimas ilustrações poéticas, o livro rompe com o silêncio de nossos pensamentos e sentimentos acerca do racismo, impelindo reflexões e atitudes que mudarão o futuro, transformando vidas. Milhões delas.
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@mulheres.e.literatura 18/04/2019

https://www.instagram.com/mulheres.e.literatura/
“Você se lembra de quando foi racista com uma preta ou um preto? Não precisa contar pra ninguém. Só tente não repetir”
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“Quando me descobri negra” foi o livro que escolhi para o #lendomaismulheres2019, na categoria “Autora independente”. Nesta obra, Bianca Santana, jornalista, professora e escritora, traz pequenas crônicas sobre racismo. Na primeira parte, são experiências vividas por ela, na segunda, relatos de pessoas conhecidas, e por último, contos construídos por Bianca. A autora aborda as diversas nuances do racismo estrutural, desde a menininha que sonhava em ter o cabelo liso, quanto a mulher que foi “confundida” com uma prostituta por namorar um alemão, passando pelos casos dos milhares de negros e negras assassinados rotineiramente no Brasil.
O livro traz umas ilustrações incríveis como esta da capa, e me deixou com vontade de ler mais escritos da autora.

site: https://www.instagram.com/mulheres.e.literatura/
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Ryan.Conti 15/08/2019

Quando Me Descobri Negra
O livro de Bianca Santana é bem fácil de ler, contem pequenos textos relatando o racismo de hoje em dia. O livro possui lindas ilustrações, cada historia contem um desenho muito bem feito.
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KauA.Salim 18/09/2019

Muito bom!
O livro relata uma mulher de 30 anos que se descobriu negra há 10. Antigamente ela não aceitava sua cor, mas foi se descobrindo e com isso vendo o preconceito que toda mulher negra sofre. A autora traz pequenas crônicas sobre racismos, experiências sofridas por ela, por pessoas conhecidas entre outras. A história se complementa com muitas ilustrações, deixando o texto mais leve na hora da leitura.
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Wilderlane Oliveira 16/02/2020

Um livro pequeno, porém grande em essência. Infelizmente muitas pessoas ainda precisam se descobrir negra. O processo de clareamento que sofremos desencadeou uma legião de pessoas que não reconhecem suas origens.
Através de pequenos fatos cotidianos a autora exemplifica como é a vida e a condição dos negros em nossos dias atuais. O racismo existe sim! E o pior ainda é ver muito afrodescendente que vê o negro nos outros é não em si mesmo.
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