Ben-Hur

Ben-Hur Lewis Wallace




Resenhas - Ben-Hur


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Francisco 27/12/2020

Uma história dos tempos de Cristo
Esse romance histórico nos traz uma história dos priomórdios da era cristã, quando Roma dominava algumas regiões do Oriente e se impunha aos povos dessas regiões. A narrativa gira em torno de Judá Ben-Hur, um príncipe judeu habitante de Jerusalém, que após cinco anos de separação de seu amigo de infância romano Messala, tornar-se inimigo deste quando é por ele traído em um acidente onde Ben-Hur é implicado na tentativa de assassinato de Valerius Gratus, o então procurador da Judéia e antecessor de Pôncio Pilatos. Em razão disso, Ben-Hur é condenado às galés, é separado de sua mãe Miriam e de sua irmã Tirzah e tem sua fortuna confiscada. Na galera onde é prisioneiro, salva Quintus Arrius, o duúnviro (espécie de magistrado romano) de um naufrágio e como forma gratidão, este o adota e lhe deixa como herança toda a sua fortuna.Anos depois, retorna à Judéia afim de se vingar de Messala e reencontrar sua mãe e sua irmã. Para tanto, tem a ajuda de Simonide e Ester (antigos servos da casa de Hur) e do árabe Xeque Ilderim.

Após sua vingança e reencontro com sua mãe e irmã e de ter recuperado sua fortuna confiscada, Ben-Hur passa a seguir Cristo em suas andanças por toda a Judéia, testemunhando seus milagres e aguardando que Cristo, enquanto "Rei dos Judeus", lhe guie em uma revolta contra o Império Romano.

De uma forma geral, a leitura agrada em muitos pontos como nas descrições de como eram tratados os doentes e os anciãos e de como o Império Romano governava seus domínios. No entanto, deixa a desejar em muitos pontos como na descrição das características físicas dos judeus (o que nos faz pensar que o autor nunca observou as características físicas de um judeu). Porém, como trata-se de um clássico da literatura universal e o texto é agradável, vale a pena ser lido.
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Thiago Amorim 26/10/2020

Ben-Hur
Confesso que fiquei um pouco desapontado com esse livro, pois se trata de um resumo da obra do autor. A história é incrível, assim como a produção de 1959 para o cinema, mas infelizmente esse livro não traz o texto integral.
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Ana 26/09/2020

Muito bom...
Vi o filme e gostei muito, qndo soube q tinha o livro, me animei. Gostei mto do livro, complementei minha imaginação com as cenas do filme. Achei a história do livro mais linda q a do filme.
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Patrick 09/09/2020

Ben Hur
Quando eu tinha por volta de 8 anos assisti o filme baseado na obra. Filme de 1959, até então o mais premiado da história do cinema. Após três décadas, realizando a leitura, digo que é um dos raros casos em que o filme supera o livro. Isso não quer dizer que o livro não seja bom. Ele é. É uma história maravilhosa. Para quem é cristão, uma boa oportunidade de perceber a transição/reflexão que o autor realiza dentro de seu livro: da visão de um Deus vingador para uma visão de um Deus amor.
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Tais Morena 18/07/2017

Um Conto sobre o Cristo
Resenha no Blog Estante á Aversa

Link da Resenha: http://blogestanteaaversa.blogspot.com.br/2017/07/resenha-ben-hur-lew-wallace.html
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Gerson 09/03/2017

Achei uma história bonita, ainda que ingênua, e cheia de esteriótipos evidenciados por exemplo nas discrições dos personagem, perincipalmente Jesus e Maria. É provável que o autor nunca tenha visto um semita na vida.
O roteiro do filme clássico é muito melhor, não perdendo a linha do livro.
Adriana 11/06/2021minha estante
Recomendo muitíssimo ler a versão integral do livro - que tem mais de 500 páginas. Adaptações juvenis não servem para se fazer um juízo de valor de uma obra e/ou seu autor, são como um resumo do resumo da história.




Luci Eclipsada 31/01/2017

Uma arrebatadora história dos tempos de Cristo
Muitas histórias ao longo de gerações vêm encantando milhares de leitores, seja pela simplicidade de suas narrativas, geralmente com profundidade suficiente para preencher o oceano; seja por toda carga emotiva, informativa e intelectual que, consequentemente, nos leva a grandes reflexões ou ainda pela maneira despretensiosa como que se propõem a narrar uma história sendo ela baseada em fatos ou não.
Tais histórias, além de perdurarem por muitos anos, criando um legado incontestável que a torna, por conseguinte, um clássico, vira e mexe vem baila por intermédio de inúmeras adaptações, tudo para levar ao leitor atual um pouco de qualidade e vitalidade que somente os bons clássicos da literatura mundial podem proporcionar; assim sendo, Ben-Hur (Jangada: 2016, 535 p.) de autoria do americano Lewis ou Lew Wallace, de modo primoroso, nos conta a trajetória de vida sofrida, porém gloriosa, do personagem que dá nome ao título do livro.
Judá Ben-Hur é um judeu que vê a própria vida arruinada quando, equivocadamente, é acusado de cometer um crime, sendo seu acusador Messala, seu melhor amigo. Condenado a uma vida difícil de escravidão o jovem judeu tem o patrimônio da família confiscado e tão logo é separado de sua mãe (Miriam) e de sua irmã (Tirzah) cujo o paradeiro lhe é negligenciado por muitos anos aos quais ele se dedica a tramar um plano para vingar-se de seu algoz e recuperar a honra da família.
A trama contada em Ben-Hur tem como pano de fundo a história do próprio Jesus Cristo uma vez que a narrativa é ambientada na mesma época de sua trajetória que em dado momento se cruza com a trajetória do jovem judeu condenado a escravidão. Lew Wallace, de maneira muito detalhada, cria um paralelo entre as duas tramas, onde uma tem papel importantíssima na outra; assim, a trajetória de Cristo_ mostrado de modo muito mais humano do que mítico_ é acompanhada pelo seu conterrâneo Judá Ben-Hur que se torna um espectador passivo dos momentos decisivos que culminam no surgimento de uma as maiores religiões do planeta: o cristianismo.
A edição da Jangada, selo editorial da Editora Pensamento-Cultrix, traduzida integralmente do livro que também originou o filme de 1959, vencedor de 11 estatuetas do Oscar, foi feita com grande esmero, pois além de trazer um prefácio do tradutor da obra para o público brasileiro, Davi Emídio Rago, apresenta inúmeras notas de rodapé que facilitam muito a vida do leitor uma vez que Ben-Hur não é um livro fácil de se ler e foi escrito por um autor que dedicou-se bastante aos estudos teológicos, históricos, geográficos, mitológicos e idiomáticos dos termos e conceitos apresentados ao longo da narrativa, isso numa época em que não existia internet, contando apenas com o auxílio dos livros das melhores bibliotecas que existam, conforme o observado por Rago em seu prefácio. Leitura mais que recomendada.

site: http://conformealetra.blogspot.com
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Tammy 08/12/2016

Ben-Hur
O livro conta a história de Judá Ben-Hur, um judeu, de origem nobre que é visto como um homem integro, com fortes valores familiares e religiosos, mas tem sua vida mudada completamente quando ele é acusado a atentar contra a vida de um cônsul, sendo acusado por traição a Roma pelo até então "amigo", Messala. Sua vida muda completamente após esse episódio, Ben-Hur vira escravo, sua mãe e irma tem paradeiro inserto e todos os bens adquiridos ao longo dos anos são tomados e entregues àquele que o traiu.

A partir desse momento, acompanhamos a trajetória do protagonista entre os anos de escravidão e a força interior que nutria para que um único objetivo fosse alcançado futuramente, o da vingança. Ben-Hur lutaria para tirar sua casa da grande desmoralização que sofreu. E em meio esse caminho, acompanhamos o paralelo entre a sua história e a história de Cristo, onde por diversos momentos o caminho dos dois se encontram e dão ao leitor um paralelo entre a trajetória desses dois personagens.

Após anos sendo escravo, Ben-Hur agora terá a chance de recontar a sua própria história através da vingança que tanto almejou, estará no mesmo ambiente que Messala, mas dessa vez, eles serão iguais dentro da arena disputando uma corrida de bigas de tirar o fôlego na narrativa, diga-se de passagem.

A narrativa de Ben-Hur não é fácil, principalmente na hora de se encontrar no fator histórico, mas para aqueles que já tiveram a curiosidade de ler a Bíblia, principalmente o Novo Testamento, não encontrarão tanta dificuldade dentro dessa ambientação. Isso se dar pelo fato de Lew Wallace detalhar com maestria os acontecimentos reais da época.

A leitura traz muita reflexão, é carregada de momentos emocionantes e cheios de ensinamentos. Não tem como não se envolver pela saga que Ben-Hur se propõe a fazer, o acompanhamos em sua glória, queda, redenção e ascensão, tudo isso, vivenciando junto ao personagem cada sentimento exposto durante essa trajetória.

A capa traduz muito bem o ápice da história, não tem como olhá-la da mesma forma após a leitura. A letra e o espaçamentos estão em tamanhos comuns. O livro contém prefácio e oito partes subdivididas por capítulos internos. Pela minha leitura não encontrei erros de digitação, Editora Jangada está de parabéns!

Para quem só conhece a história pelo clássico do cinema, vale a pena conferir a história completa dessa obra, e para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer essa história, indico com toda a certeza e ainda reafirmo que vale a pena. São mais de 500 páginas, completamente envolventes e com grandes ensinamentos. Uma grande obra que merece ser apreciada por todos.

site: http://www.livreando.com.br/
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maurissandra 13/10/2016

Maravilhoso
Sabe aquele livro que você não quer para de ler!?
Ben-hur é uma história comovente de fé,coragem e principalmente perdão,confesso quê estou sem palavras para descrever esse livro,meu coração está com tanta alegria e tão mais perto de Deus
Pode ter certeza que esse livro irá mudar você
Concerteza é um dos meu preferidos
G. Turquia 15/01/2017minha estante
Nossa, aconteceu comigo a mesma coisa! Quando vi o filme, senti a Graça me alcançado naquele cinema!




Ana Prazeres 29/08/2016

Vale muito a pena ler
Descobri agora que havia um livro. E claro, acabei comparando com o filme de 1959. Aproveitando que haveria nova adaptação, comprei na amazon e li.
É diferente do(s) filme(s), óbvio. No livro a parte da corrida é bem rápida. Porém o livro é bem intenso. A parte que fala da mãe e irmã de Judah é simplesmente emocionante.
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Valério 25/08/2016

Épico
Um livro escrito há 136 anos.
Que já gerou um dos maiores clássicos da história do cinema, décadas atrás. E que agora inspirou um novo filme.
Por certo que o livro não seria ruim.
Mas o que faz de Ben Hur tão atraente?
Em primeiro lugar, temos a tendência de nos colocarmos sempre ao lado de Davi contra Golias.
Como humanos, sentimos empatia pelo desfavorecido, pelo mais fraco, quando enfrenta o mais forte. Que geralmente é visto como arrogante (e nem sempre é assim).
Aqui, temos um judeu (um bom judeu, diga-se de passagem). Judeu nascido e criado em família pobre, Ben Hur se vê vítima de uma tragédia, um incidente, ocaso do destino, leva a se ver em situação diametralmente oposta.
Pobre, escravo, dominado e sem perspectiva. Atraiçoado.
E então surgem as oportunidades de vingança. Para tanto desafiará o império romano, aqui representado por um de seus arautos, o Romano Messala, com quem foi criado junto e que posteriormente foi o artífice da espoliação de Ben Hur e sua família.
A partir desse ponto, não há como não tomarmos o partido de Ben Hur.
Judeu bom, justo, fiel a Deus, humilde, em busca de corrigir injustiça ignominiosa. Contra o romano arrogante, trapaceiro, covarde, ladrão, corrupto.
Na trama, traições, enganos (inclusive auto enganos), fascínio e paixão pela pessoa errada, redenção, descrição de cenas emocionantes (a corrida de bigas, lutas de vida ou morte).
E, como pano de fundo, estamos na época de Jesus Cristo, que aparece em vários trechos e trava conhecimento inclusive com Ben Hur e sua família. A parte mais comovente do livro, que certamente levará às lágrimas grande parte de seus leitores.
Não se deve passar uma vida sem que se tenha lido este livro.
E, como sempre, leia antes de ver o filme. A leitura prévia enriquecerá o filme. Já ver o filme antes, estragará em boa medida as emoções do livro.
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Saleitura 18/08/2016

Um épico romance histórico
Ben-Hur: A Tale of the Christ (“Ben-Hur: uma história de Cristo”) é um romance escrito por Lew Wallace publicado em 12 de novembro de 1880, que desde sua publicação tornou-se um best-seller.
Quando se fala em Ben-Hur é inegável que a primeira referência que vem a nossa a mente, é o filme épico de 1959, dirigido por William Wyler, produzido por Sam Zimbalist para Metro-Goldwyn-Mayer e estrelado por Charlton Heston, ganhador de 11 Oscar. Então quando me foi proposto ler o texto original de Lew Wallace, relançado pela Jangada do grupo Pensamento-Cultrix, foi um prazer.
Caso você nunca tenha ouvido falar de Ben-Hur: a história é sobre Judá Ben-Hur, um nobre judeu que tem a sua vida e de sua família destruída, acusado injustamente de traição ao Império Romano, pelo seu melhor amigo Messala, durante a época de Cristo. A história é uma jornada de redenção, sua trajetória do nobre ao escravo das galés e seu retorno glorioso como condutor de quadribigas, ao mesmo tempo que é uma metáfora da vida de Cristo: traição, sofrimentos, redenção e salvação.
O livro incia com um verdadeiro presente, o tradutor Davi Emídio Rago nos traz a biografia de Lewis “Lew” Wallace (1827 -1905), controversa figura do século XIX, que em sua vida pessoal foi uma figura tão emblemática quanto seus personagens: Lew foi escritor, militar, advogado e diplomata dos EUA. E sua história é repleta de casos ímpares. Em 1862, durante a Guerra de Secessão, teve sua ascensão e queda no meio militar, em março deste ano, foi nomeado o mais jovem general de divisão da União, graças a eu feito na tomada do Forte Henry. Contudo em abril, na Batalha de Shiloh, foi acusado injustamente de atrasar-se na movimentação de suas tropas, devido as confusas ordens de Ulisses Grant (comandante do exército nortista), o que ocasionou a morte e o ferimento de 26mil soldados. Wallace foi responsabilizado por Grant e foi afastado do comando por 3 anos. A acusação injusta e sua luta pela redenção, podem ter sido a inspiração para a história de Judá. Outro incidente que faria fama a sua pessoa, seria a sua participação na Guerra do Condado de Lincoln e sua relação com um notório pistoleiro: Willian Henry Bonney, mais conhecido como Billy the Kid. Wallace foi governador no Novo México (1878-1881), e teria feito um acordo com Kid para testemunhar um assassinato, prometendo um salvo-conduto. Contudo o salvo conduto foi revogado e Wallace nomeou Pat Garret para xerife, ex-companheiro de Kid, e que o assassinou em 1881, há muitos mitos envolvido a figura de Kid, mas o livro não trata sobre ele e sim sobre Ben-Hur.
A grande ironia sobre o livro é que o projeto inicial de Wallace era um romance histórico, no qual a figura de Cristo fosse retratada sob o ponto de vista histórico, mas uma conversa de trem com Robert Ingersoll, em 1876, mudaria completamente o ponto de vista, e acabou-se tornando uma das maiores e emocionantes histórias cristãs do mundo. A forma como foi difundida foi um assombro: em 1886, os royalties de sua publicação já alcançavam o valor de 11 mil dólares anuais (cerca de R$ 900.00,00 em valores atuais). Em 1899, cerca de 400 mil exemplares já tinham sido vendidos. Sendo no mesmo ano adaptado para o teatro, sendo sucesso absoluto na Broadway, sendo reapresentada por 18 anos não consecutivos. Foi adaptado para o cinema em 1907, 1925, 1959, 2003 e 2016 (com Rodrigo Santoro no papel de Jesus). Teve também uma minissérie televisa em 2010.
O tradutor Davi Rago também faz uma analogia, que eu acho importantíssima, entre Ben-Hur e a batalha Shiloh (que citei acima) e a chegada dos judeus aos EUA, em busca do american dream. O livro seria uma mensagem para que os judeus se convertessem ao cristianismo, que viveriam melhor no Novo Mundo.
Ben-Hur não é um livro de leitura fácil, é fruto de uma intensa pesquisa de Wallace, nas melhores bibliotecas de seu tempo: História, Geografia, Mitologia e Religiões Comparadas e Idiomas Estrangeiros fora pesquisado. A versão da Pensamento, traz inúmeras notas explicativas para elucidar algumas dúvidas e servir mesmo de elementos introdutórios para futuros estudos, Como é um texto do século XIX alguns elementos podem ser questionados em relação ao avanço da pesquisa histórica, neste mais de um século de sua publicação, mas seu cuidado em realizar um romance histórico com este cuidado na pesquisa, só abrilhanta ainda mais o trabalho.
Wallace faz um paralelo entre a história de Jesus e a estória de Ben-Hur, e relata do nascimento de Cristo, a chegada dos Três Reis Magos (que tem papel importante na trama), até a sua morte na cruz, e um pouco além, na perseguição aos primeiros cristãos e o papel que Ben-Hur terá na cristandade, mas qual papel só lendo o livro.
É um excelente livro, um épico romance histórico, para você ler com atenção e uma belíssima história cristã. Independente de ser cristão ou não é uma história de amor e redenção, de lutar por algo maior, valores apreciados em qualquer religião.

Resenhado por Marcelo Daltro
https://www.facebook.com/marcdaltro?fref=ts

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2016/08/resenha-ben-hur-de-lew-wallace.html
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Nat 19/07/2016

Jerusalém, início do século I, momento em que a humanidade está para ser transformada para sempre. Judah Ben-Hur é um judeu de família abastada. Messala, seu amigo de infância, era romano por nascimento, mas se criou na Judéia. Após anos afastados um do outro, o reencontro entre os dois amigos não ocorre como Judah esperava, pois Messala agora era um homem modificado pela grandiosidade e seduzido pela corrupção de Roma. Um acidente e Judah, junto com sua mãe e irmã são presos e a fortuna da família é confiscada. Condenado a servir nas galés, Judah passa anos longe e por um ato de bondade para com um romano, consegue voltar para casa e descobrir a origem dos infortúnios que caíram sobre sua família. Os desaparecimentos da mãe e da irmã aumentam seu ódio por Messala, e ele vê em uma famosa corrida de bigas a chance de fazer o ex-amigo pagar por tudo que lhe fez.

Me lembro de quando peguei esse livro para ler pela primeira vez. O engraçado é que, pensando nisso agora, não sei porque escolhi justamente este, dentre tantos outros que eu considerava na época mais legais (fosse pela capa, fosse pelo título). Eu tinha entre 10 e 13 anos, era encantada pela coleção colorida de 50 volumes publicados pela editora Abril que o meu avô tinha na biblioteca dele. Eu não cheguei a ler os cinco, li a maioria e Ben-Hur faz parte desse grupo. O único motivo que eu agora consigo imaginar para ter escolhido este livro dentre os outros foi por causa da ilustração da capa, uma biga romana. Na época, eu era fascinada por mitologia e história Greco-romana, e já tinha ouvido falar do filme com um tal de um antigo ator famoso Charlton Heston (que eu conheci através dos gibis do Pato Donald), então não foi difícil gostar da história. Outra coisa que me lembro é de ter ficado surpresa com o contexto que o autor resolveu escolher para centralizar o enredo de sua história, e acabei gostando mais do livro por isso. A leitura dessa vez me ajudou a lembrar muito da história, o que foi bom, porque vai sair o filme esse ano. Um verdadeiro clássico da literatura que eu recomendo.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/07/ben-hur-lewis-wallace-dl-2016.html
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@fabio_entre.livros 21/11/2015

Um épico transcendental

Como a maioria das pessoas, eu conheci a história de Ben-Hur através do lendário filme homônimo de 1959, o primeiro na história do cinema a vencer o Oscar em 11 categorias. De fato, o filme de William Wyler é um espetáculo épico de dimensões monumentais, o que se reflete em grande parte no romance que lhe deu origem, de autoria do general Lew Wallace.
A princípio, achei que a leitura seria difícil ou arrastada, pois não gosto particularmente de romances históricos; entretanto, felizmente não tive problemas dessa natureza com “Ben-Hur”: a narrativa é fluída e de simples compreensão. O texto é de leitura agradável e o próprio estilo da escrita de Wallace é cativante. Outro receio que eu tinha era o de esbarrar em termos e expressões de época, as quais realmente poderiam significar a obstrução da total compreensão da história; isso, porém, também não acontece neste livro (pelo menos na edição que eu li), porque o texto é repleto de notas de rodapé que esclarecem esses termos e expressões, situando o leitor no contexto cultural e histórico da obra com facilidade.
A história, como se sabe, se passa nos tempos de Cristo, como o próprio subtítulo revela e trata da vida de Judá Ben-Hur, um judeu de família nobre que, devido a divergências com o pensamento romano da época, acentuadas por um terrível mal-entendido, é traído por um romano que era seu amigo e condenado à escravidão nas galés. Depois de muito sofrimento e de algumas peripécias, ele retorna rico novamente (quando fora preso, todos os seus bens foram tomados por Roma); sob a proteção de um romano a quem salvara da morte e que agora o trata como filho, Judá busca vingança contra Messala (o traidor) e, de forma geral, contra Roma, que, além de terem tomado suas posses, deram sumiço à família dele.
Sem mais detalhes, para não revelar spoilers mais relevantes, basta dizer que o livro é uma grande jornada de força de vontade, fé e determinação. Além disso, Wallace pinta o conflito de diversas culturas (judaica, romana e árabe, principalmente) de forma exemplar e demonstra grande conhecimento geográfico dos locais descritos na obra.
Para encerrar, não é possível deixar de dizer algo a respeito de um personagem secundário, mas importantíssimo do livro: Jesus Cristo. Como a história é ambientada paralelamente à época em que Ele viveu, Wallace faz com que os destinos do Salvador e de Ben-Hur se cruzem mais de uma vez. Longe de denegrir a imagem bíblica de Cristo, o autor simplesmente costura alguns momentos célebres dos evangelhos com a vida e a trajetória de Judá, conferindo uma visão própria, mas ainda assim divina a tais episódios. Finalizo dizendo que “Ben-Hur” não é um mero épico histórico; independentemente de crença religiosa, acredito que este livro transcende esse limite e assume dimensões bem mais amplas. É, antes de tudo, um exemplo de triunfo da persistência humana frente à adversidade.
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Angelo Miranda 21/11/2014

Um conto sobre o Cristo
Um conto sobre o Cristo

Que nasceu depois da década de 1960, como eu, provavelmente conheceu a história de Ben-Hur pelo cinema, naquele clássico filme que faturou nada menos que onze estatuetas do Oscar e que consagrou o ator norte-americano Charlton Heston no papel de Judah Ben-Hur, um judeu contemporâneo de Jesus Cristo e que experimentou as agruras do império romano.

Acredito que poucos sabem, mas na verdade, Ben-Hur foi baseado no livro homônimo escrito pelo norte-americano Lew Wallace e publicado em 12 de novembro de 1880. O livro é considerado a obra-prima do escritor, que fez imenso sucesso. As primeiras edições venderam mais de 1 milhão de exemplares, sendo considerado por parte da crítica o romance mais lido do século XIX.

Wallace decidiu inserir Jesus Cristo na sua ficção devido à uma aposta feita por um amigo. Avesso à religião e a crença na existência de Deus e de Cristo, Wallace foi desafiado por um amigo que sugeriu que ele escrevesse um livro provando que Jesus Cristo nunca havia existido, que as escrituras não deveriam ser levadas a sério e que o cristianismo era um mito. Se ele conseguisse fazê-lo, ficaria famoso.

Wallace aceitou o desafio e, durante dois anos, pesquisou a vida de Cristo em inúmeras bibliotecas. Quando resolveu estudar a Bíblia, acabou convencendo-se da existência de Deus. Ele escreveu: “Comecei a escrever um livro para provar que Jesus Cristo nunca existiu e, quando me dei conta, estava provando que Ele de fato existiu”.

Ben-Hur foi um dos primeiros romances religiosos a desenvolver uma história de ficção sobre a Bíblia, mas é uma história desenvolvida sem um caráter “catequético”, pelo contrário, a história foca mais na difícil vida em que o jovem Ben-Hur levou nos tempos do Império Romano. Apenas em algumas belas passagens o jovem encontra-se com Jesus Cristo.

A criatividade do escritor reside no fato de ele ter conseguido entrelaçar a vida de Jesus Cristo com uma bela história cheia de aventuras ambientada no século I, sendo o personagem principal contemporâneo de Cristo.

O livro faz uma importante reconstituição histórica e é um marco na literatura, pela capacidade do autor de transportar o leitor para a realidade de uma época tão antiga.

Depois de lermos Ben-Hur, tudo o que estudaremos sobre a vida de Jesus ou sobre a história do Império Romano terá outra dimensão; será tudo vivo, palpável, real.

É uma pena que a edição do livro que eu li seja adaptada. Gostaria mesmo de mergulhar na história escrita pelo próprio autor, para degustar diretamente da sua escrita, do seu estilo, da forma como que construiu as cenas e conduziu os personagens. A adaptação perde muito nesse aspecto.

Encontrar a obra integral do escritor é praticamente uma raridade. Encontrei recentemente numa visita ao sebo, um exemplar de Ben-Hur, mas num estado paupérrimo. Tive a impressão que ele não chegaria inteiro do centro de São Paulo até em casa. Resolvi não adquiri-lo.

Nesse sentido é que eu defendo o livro digital. Acredito que livros fora do catálogo, por serem antigos ou por outros motivos, poderiam ser relançados em formato digital, já que o livro físico talvez não tenha saída nas livrarias. Atenção editoras!
Márcio 13/07/2019minha estante
Achei na internet uma edição que parece ser traduzida ds original... até o momento estou achando lenta principalmente pelo excesso de descrições....


Angelo Miranda 21/07/2019minha estante
Oi Márcio, por conta do lançamento digamos, recente, do filme, lançaram um nova edição com o texto original do livro. Encontrei esses dias na livraria. Não comprei ainda, algo que irei fazer posteriormente, mas pelo que eu folheei, é um livro com bastante páginas e tive a mesma impressão que a sua em relação ao texto.


Márcio 21/07/2019minha estante
Mas nao desisti de ler.. quanto ao filme eu tenho o dvd do clássico, a refilmagem ficou horrível e politicamente correta, suavizaram o final




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