Uma vida chinesa, Vol. 1

Uma vida chinesa, Vol. 1 Li Kunwu




Resenhas - Uma Vida Chinesa - vol. 1


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Claudiomar.Filho 16/12/2016

Apenas mediano
O autor se propõe a escrever sob a delicada experiência chinesa sob o regime de Mão. Infelizmente, ele não crítica tanto o regime, não entra tanto em detalhes sob os grandes períodos de fome e perseguições dos planos malucos de Mao, acho que até mesmo por medo da censura, pois parecé ter feito a HQ na China. Por isso, o livro é apenas mediano
Isaias Teodoro 11/07/2017minha estante
Ele é membro do Partido Comunista Chinês então com certeza teve que dar uma amenizada nas criticas.


Lucas Rey 15/12/2022minha estante
2022, e ainda fico abismado como o brasileiro quer ensinar o chinês sobre Mao Zedong.


João 27/12/2022minha estante
Talvez ele não faça tantas críticas porque não há tanto o que criticar...




Pedro 29/08/2016

Pontuando as consequências culturais na vida cotidiana após a chegada de Mao Tsé-Tung ao poder, Um vida chinesa costura fatos históricos com a rotina ao mesmo tempo assustadora e cheia de esperança no país depois de 1949. Relato autobiográfico de Li Kunwu ilustrado pelo francês P. Ôtié, a obra narra a transformação da China a partir da perspectiva de Li e sua família, assombrados, em todos os sentidos, pela possibilidade de uma vida melhor sob o leme do “Grande Timoneiro”. Instigado pela ideologia, o pequeno Li rapidamente se engaja como um disseminador das ideias de Mao. Entre a destruição sistemática do passado, a perseguição aos opositores e o apelo dos discursos do presidente, as consequências dessa mobilização virão contra sua própria família, numa trama cheia de denúncias, traições e sonhos despedaçados.
GMDourado 05/12/2016minha estante
O artista é o próprio Li Kunwu. Phillippe Ôtié é um roteirista. :)




Vanessa França 17/07/2017

https://geeklivroseresenhas.blogspot.com.br/
A história da China moderna é um vasto e complicado negócio, mais adequado para um site de geopolítica esclarecido do que este meu....rs. Eu trago pouco para a mesa quando falo sobre a China, exceto simples platitudes com base em minha sensibilidade global limitada, esculpida na base do sistema educacional brasileiro. Eu sei, em teoria, que o estabelecimento da República Popular da China, em 1949, e o "Grande salto em frente" e a Revolução Cultural, prepararam o cenário para o que é agora a China, conhecida como uma potência econômica, lar de 1.344.130.000 pessoas. Os maiores produtores mundiais de plástico e o lugar onde seus iPhones são feitos por pessoas que trabalham em condições semelhantes a escravos (ou não - você pensaria que obteríamos a resposta definitiva para isso em algum momento).

Mas não estou aqui para falar sobre a China especificamente. Em vez disso, como este é o "Comics Bulletin", o foco desta resenha é em uma história em quadrinhos, Minha vida chinesa, dividida em três partes.

Trata-se de um graphic novel e um livro de memórias, que abrange a transformação da China moderna. Isso segue a vida e o desenvolvimento do artista Li Kunwu através de quase 60 anos de agitação e mudança à medida que seu país passa da liderança de Mao Zedong para as políticas econômicas modernas de Deng Xiaoping. Através da vida de Li Kunwu, a China passou de um tempo de compromisso profundo com a ideologia, um culto da personalidade e um forte senso de nacionalismo e xenofobia para afrouxar os constrangimentos do coletivismo, uma classe média crescente e um foco nos frutos do indivíduo esforço.

Sim, este livro é um livro de memórias. Sim, é a vida de um homem. Mas Minha Vida Chinesa é uma história enorme - tão grande quanto a própria China, e não estou apenas referindo seu tamanho de 704 páginas. É enorme em termos de sua intenção e alcance. Através da história de um homem, vemos uma cultura atravessando mudanças sociais dramáticas, seu desenvolvimento seguindo a mesma trajetória de maturação que a de Li Kunwu: de uma revolução infantil que aprende a andar e falar, a um adolescente petulante obcecado pelas aparências, até a idade adulta com uma maior compreensão da ordem social e seu lugar na comunidade global. Uma vida chinesa mostra o desenvolvimento de um país tanto quanto faz um homem.

E é dentro desta colisão que muito do poder da história é encontrado. Como um estranho, especialmente um americano, fiquei intrinsecamente envolvida a partir da primeira página. Essa cultura, tão estranha e tão secreta e tão ... bem ... estrangeira, ganha vida de uma maneira profundamente pessoal e visceral. O leitor vive a história da China enquanto vê a vida de Li Kunwu se desenrolar. E é turbulento, e é caótico, contraditório e cheio de enigmas.

Mas há algo mais acontecendo também. Tanto quanto o governo tentou romper com o passado, esse passado foi e ainda é muito do que faz a China, "China". A história de Li Kunwu circunda como uma banheira de hidromassagem, sugando tudo para uma nova profundidade, mas, na sua velocidade, os detritos do passado estão na superfície, dando-nos algo para agarrar-nos para amarrar-nos enquanto flutuamos na narrativa. E precisamos desses caminhos para nos manter acima da água porque, como eu disse anteriormente, essa história é enorme.

Adicionando o envolvimento é a arte de Li Kunwu. Loose é expressivo, evocativo da caligrafia chinesa, as pinceladas de Li Kunwu fluem através da página, acrescentando serenidade em alguns painéis, turbulência em outros, mas sempre há uma sensação de movimento, progresso, de "nunca voltar". Às vezes, Li Kunwu deixa grandes faixas da página com um branco rígido, indicando a grandeza da paisagem que os detalhes delineiam demais. Outras vezes, há uma cacofonia de linhas, uma confusão de formas, um burburinho, um redemoinho de atividades - aqui a claustrofobia da paixão da população é quase irresistível, sufocante. A arte de Li Kunwu envolve todos os sentidos com o que ele escolhe para expressar tanto quanto o que ele escolhe não mostrar.

Minha Vida Chinesa é uma memória gráfica que diz muito mais do que apenas a história de um homem. À medida que a China continua a crescer e influenciar no cenário mundial, torna-se mais importante que todos garantam mais do que apenas um conhecido passageiro com o que a torna "China". Li Kunwu nos fez um ótimo serviço a este respeito ao fazer a vasta história da China navegar facilmente, tornando a história de um homem e, ao fazê-lo, talvez nos lembre da nossa humanidade comum.
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vortexcultural 06/10/2017

Por Thiago Augusto Corrêa
Parte da composição artística é feita com base na experiência pessoal. Ações modificadoras que utilizam uma narrativa como registro eterno. Em maior ou menor grau, há sempre um relato que atravessa as páginas ficcionais. Nenhum autor está alheio ao seu tempo ou livre de inserir partículas de si em sua obra. Bem como há uma vertente que explicitamente transforma o objeto artístico em uma forma de reconstruir o passado, procurando ressignificá-lo através da arte.

Lançado pela WMF Martins Fontes, Minha Vida Chinesa é uma história em três partes escritas por Li Kunwu e Philippe Ôtié, retratando o período em que Kunwu viveu na China. Cada uma das partes da HQ abarca um período do país, tendo como ponto de partida inicial a liderança de Mao-Tse Tung, uma das primeiras grandes transformações da China nos últimos séculos.

O primeiro volume, lançado originalmente em 2009 e no Brasil em 2015, intitula-se O tempo do Pai. Partindo desde a fundação da família para narrar os primeiros anos de vida do autor como um observador da revolução comunista na china. Uma análise influênciada pelo pai da personagem, um dos secretários a serviço do Partido Comunista Chinês. Diante desse cenário, é com certo amargor que Kunwu narra os feitos da época.

Apartir da revolução comunista, a China sempre foi vista de maneira dúbia. As análises sobre Mao no poder apresentam, muitas vezes, fatos tendenciosos. E, ainda hoje, parte do material de grandes estudiosos sobre o tema ainda não chegaram em nossa língua. Para se compreender a fundo as modificações da China no período, são necessários explorar textos em outras línguas, a procura de autores diversos e vozes distintas capazes de pontuar o que foi bom e ruim nesse período. De qualquer maneira, o narrador demonstra incômodo sobre o que viveu, como se houvesse uma diferença clara da China de Mao vista de fora, daquela vivida cotidianamente.

(Leia a crítica completa no Vortex Cultural)

site: http://www.vortexcultural.com.br/quadrinhos-e-hqs/resenha-uma-vida-chinesa-i-o-tempo-do-pai/
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Tiago.Cantarelli 22/01/2019

Real e triste
Esse HQ mostra a realidade da sociedade chinesa desde 1949. Mostrando o sofrimento do povo, podendo entender melhor sua etinografia.
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@tenbooks10 10/04/2019

uma verdadeira aula de história
Uma Vida Chinesa - o tempo do pai é o primeiro de 3 volumes.
A coleção se trata de um relato autobiográfico do autor Li Kunwu, onde ele aborda a história da China desde a criação da República Popular da China, em 1949, até os dias de hoje.
No primeiro volume, acompanhamos o governo de Mao Tsé-tung. Através de desenhos um tanto quanto grotescos, Li Kunwu nos mostra todo o frenesi causado na população pelas ações e discursos de Mao e seus seguidores, que tentavam impor um novo sistema sem qualquer influência ou resquício da China antiga, a ponto das pessoas destruírem objetos familiares e bens preciosos que foram passados por gerações.
O período da Revolução Cultural é muito bem descrito nos quadrinhos. A Grande Revolução Cultural Proletária (conhecida como Revolução Cultural Chinesa) foi uma profunda campanha político-ideológica, liderada por Mao, cujo objetivo era neutralizar a crescente oposição que lhe faziam alguns setores menos radicais do partido comunista chinês, em decorrência do fracasso do plano econômico Grande Salto Adiante, cujos efeitos acarretaram a morte de milhões de pessoas devido à fome generalizada conhecida como a Grande Fome Chinesa.
A autobiografia de Li nos mostra bem a consequência do radicalismo e da idolatria cega. Para se ter uma noção, a população estava tão "cega" por Mao que o tratavam como Deus. O ex-presidente tinha apenas virtudes, todas as suas frases eram minuciosamente estudadas e decoradas pelo povo. Quando Mao morreu, as pessoas entraram em choque. Como um ser tão poderoso quanto Mao poderia ter morrido?
A morte de Mao é o final desse volume e o ponto de partida para o próximo. Estou muito ansiosa para comprar e ler logo o segundo, Uma Vida Chinesa - o tempo do partido.

site: https://www.instagram.com/p/Bv7p6pbgS7q/
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21/08/2019

No primeiro volume, o ilustrador dessa HQ, Li Kunwu, vai lembrar de sua infância na qual acompanhou o surgimento de uma nova era na China com a criação de um novo país por Mao Tsé-Tung e, consequentemente, de muita tragédia.

Começando pelo fiasco do Grande Salto Adiante, na qual a produção agrícola foi preterida em favor da produção de aço e ferro. O maior objetivo era ultrapassar a produção inglesa e igualar com a americana, então qualquer tipo de metal era fundido. Para manter essa produção maluca, florestas foram devastadas e o solo se tornou estéril com o passar do tempo, gerando a Grande Fome Chinesa entre 1958 e 1961. O autor relata o espanto das pessoas ao notarem que o número de produção divulgado era altíssimo, recorde atrás de recorde, mas a população continuava passando fome. Se a situação na cidade estava ruim, no campo era ainda pior. Calcula-se que mais de 10 milhões de pessoas morreram nesse período. A parte mais curiosa é que o governo chinês até hoje sustenta que o que ocorreu na verdade foi um enorme DESASTRE NATURAL. Mais curioso ainda é que o tal do desastre cessou assim que o plano do Grande Salto Adiante foi abolido.

Logo em seguida surge Lei Feng, um soldado que morreu acidentalmente, mas que era considerado um cidadão exemplar, altruísta e totalmente devoto a Mao. Seu diário foi vendido como uma história real para a população logo após o fracasso anterior, uma clara fabricação do partido para manter o controle sobre o povo.

Mas a tensão realmente começa em 1966 com a Revolução Cultural, que nada mais era do que apagar a própria história e reescrevê-la. Nessa fase, artes foram destruídas, ruas foram renomeadas, costumes antigos foram desprezados, e até o nome das pessoas foram alterados para algo com mais vigor. Dentro disso surgiram as Assembleias de Autocríticas, em que as pessoas acusavam umas às outras de serem burgueses antirrevolucionários, mas na verdade era a oportunidade de humilharem publicamente aqueles que eles simplesmente não iam com a cara, ou no caso de Li, por ser criança, achava aquilo engraçado sem saber as reais consequências de seus atos. Até acontecer com ele.

Uma das passagens mais absurdas é quando os professores da escola dele passam por essas sessões de autocrítica. São acusados pelas crianças de terem dito que escola era apenas para estudar (!). Obviamente que nenhuma criança gosta de ir para a escola, mas é obvio também que não possuem o discernimento necessário para participar de algo assim. Então beira ao absurdo quando adultos levam em consideração essas acusações. Só que é aquilo, para o governo, quanto menos gente estudando melhor. Tanto que um jovem depois de terminar o estudo básico tinha somente duas opções: ir para o interior “aprender” com camponeses pobres – leia-se ignorantes – ou se juntar ao exército.

Este primeiro volume termina com o anúncio da morte de Mao, e de como isso choca a população. É bizarro acompanhar essa devoção, que em certos momentos não entendemos direito se é medo ou amor. Um de seus amigos tem até um pingente com o rosto de Mao, alfinetado na própria pele, na altura do coração.

Já estava familiarizada com boa parte do que foi exposto nessa HQ, mas é uma daquelas coisas que quanto mais puder ser divulgado, melhor. Triste algo assim ter acontecido, mas seria imperdoável se voltasse a acontecer.
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Anderson Luiz 20/12/2020

Um olhar sobre a China
O primeiro de uma série de 3 volumes, nos quais podemos começar a compreender e contextualizar a China. Trata-se de uma autobiografia em quadrinhos que atravessa o contexto de criação da República Popular da China (1949) até a atualidade.

Nesse primeiro volume, acompanhamos a infância de Li Kunwu com sua família em meio às reformas sociais e reconstrução da China, promovida por Mao Tsé-Tung, passando pelo período do chamado "Grande Salto Adiante" (1958 - 1962), no qual uma série de medidas foram responsáveis pela fome que causou a morte de dezena de milhões de pessoas. Ainda no primeiro volume, temos o período de Li Kunwu no Exército de Libertação Popular, terminando com a morte de Mao em 1976.

Um ótimo quadrinho para quem quer conhecer um pouco mais sobre a China, principalmente por cobrir períodos tão complexos e problemáticos sob a perspectiva de alguém que os vivenciou.
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Renato Carvalho 01/02/2021

Outra realidade
Tem horas que chega a ser ácido. Como a união de homens para um bem comum vai além do que imaginamos. Como a rede de vigilância do povo camponês levou vilarejos a se reinventarem em questão social. É um novo olhar para o processo de construção da China moderna, sob a perspectiva de um ilustrador. Fenomenal!!!!
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afonsojr 15/04/2021

Para os dias de hoje
Demorei para ler esse quadrinhos, mas o momento da leitura casou com os tempos atuais no Brasil. Lendo Uma Vida Chinesa - O tempo do pai, entendemos os modelos de imposição ideológica dos governos totalitários. Seja de que lado for. Recomendo demais a leitura desse quadrinho, produzido por alguém que passou pelos primórdios da Revolução Chinesa. Ansioso para ler ler a parte 2, de três que completam a série.
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Mari 17/04/2021

Retrato da China maoísta
Um retrato, em quadrinhos, da China maoísta, através da perspectiva familiar e pessoal do autor. Lindo, sensível, com desenhos bonitos.
Recomendo demais! Partiu vol. 2! ?
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Mônica Alves 30/04/2021

No primeiro volume da trilogia o autor se propõe a narrar, através de quadrinhos, os acontecimentos que presenciou durante a ascensão de Mao Tsé-Tung. Na verdade, o protagonista Xiao Li nasceu um ano depois dessa ascensão, então sempre foi a China que ele conhecera. Me falta muito feijão com arroz para tecer qualquer comentário sobre a história chinesa, mas esse primeiro volume choca bastante por essa realidade tão distante e que, de certa forma, causa estranheza só de imaginar. Acima de tudo, mostra os riscos de endeusar um governante e colocá-lo acima de tudo e todos, como fez o próprio protagonista.

A arte em si é maravilhosa. Fazia tempo que não lia um quadrinho mais sério. Conforme avançamos no livro, em alguns momentos o cenário se moderniza e ao mesmo tempo, mais adiante, retrata o preço pago por isso. Em um momento a montanha é arborizada, em seguida foi desmatada para ajudar o presidente e a China (como pode ser que até hoje há quem acredite que danificar nossa terra é demonstrar amor a ela?). Em outra página, o cenário desvanece, enquanto narra a destruição da arte, das crenças e da cultura chinesa.

Na minha interepretação foi uma narrativa bem crítica, talvez não tanto pelo roteiro, mas bastante nos desenhos.

"Como muitos, tento evitar olhar demais para trás, para não deixar a memória me levar ao remorso. Mas, na verdade, aquele que outrora destruiu, na despreocupação da juventude, tantas e tantas maravilhas daria tudo para recuperar hoje nem que fossem alguns daqueles objetos maravilhosos que traziam em si nossa história."
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Marina.Castro.F 04/06/2021

Primeira parte
Gostei muito dessa primeira parte da história. O fato do livro ser em quadrinho dá um pouco de leveza para a história que é tão pesada. A única coisa ruim é que como tenho pouco conhecimento da história da China, às vezes me confundo. Mas estou adorando.
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Chico A.C. 19/10/2021

Um ponto de vista
Um livro muito bom que conta e mostra muitas coisas sobre a Revolução Cultural que aconteceu na China. O ponto de vista é de apenas um personagem, que de início é apenas uma criança, que vai crescendo nesse ambiente, no mínimo, um pouco caótico. Tanto pra quem quer estudar sobre a China, tanto pra quem é leigo no assunto e deseja saber mais sobre, esse é um ótimo livro.
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Kekeu 06/12/2021

Para bom entendedor...
Mesmo o autor não fazendo uma crítica mais incisiva, o leitor consegue perceber as dificuldades de viver na China de Mao. As situações de humilhação e fome são retratadas artisticamente de forma a impacta o leitor.

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