Férias!

Férias! Marian Keyes




Resenhas - Férias!


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Letícia Braz | @_piilula_ 24/02/2019

Amor próprio!
Rachel Walsh é a mais alta entre as irmãs e se fosse mamãe Walsh escrevendo essa resenha, diria que é a que menos leva jeito com o sexo oposto por conta da altura. Já adulta e morando em Nova York com a sua melhor amiga, ela se vê em um mundo totalmente diferente do seu, onde só as aparências importam e fingir ser quem ela não é se torna a sua única saída. Adicione o fato que para se tornar essa Rachel popular, ela triplica o consumo de drogas e após perder totalmente não só o controle da sua vida, como a amizade da melhor amiga e levar um baita fora do seu tão rejeitado namorado Luke, Rachel é internada em um centro de reabilitação.

O livro "Férias!" poderia ser classificado em vários gêneros, como de costume nas obras de Marian Keyes, porém como este livro é sobre um tema muito delicado, a autora usou na dose e na hora certa cada emoção que ela queria transmitir. Do fundo do poço para tão sonhada redenção, a personagem Rachel nos mostra o turbilhão de emoções em que somos feitos e que somos a pessoa que mais devemos amar e admirar.
Dayvison / papo_cultural 24/02/2019minha estante
Amo!




Ivy (De repente, no último livro) 01/02/2019

Resenha do blog "De repente, no último livro"
Aqui conheceremos Rachel, a segunda irmã Walsh. Rachel é uma mulher independente, moderna, que há muitos anos vive em Nova York, dividindo apartamento com sua melhor amiga Brigit. Quando Rachel sofre uma overdose, a família Walsh decide intervir e forçar Rachel à voltar para a Irlanda. Mas não é apenas isso: Rachel deverá se submeter à três semanas de internação no Claustro, uma famosa clínica de tratamento para dependentes químicos. Rachel se recusa a enxergar-se como toxicômana. Para ela, é tudo um grande mal entendido. Porém, conforme os dias no Claustro vão passando, Rachel descobre que há mais de si mesma do que ela imagina. Sem amigos, sem namorado e sem emprego, Rachel precisa reavaliar sua vida, ser forte e assumir de uma vez por todas suas falhas.



O que mais gostei em Férias! com certeza foi a sensibilidade com que o tema da dependência química é tratado. Marian Keyes foge dos estereótipos e consegue trazer ao leitor uma história verossímil, que possui toques de drama e ternura. Uma mensagem sempre de esperança, capaz de fazer rir em certos momentos mas também que, acima de tudo, nos permite refletir e entender o que é a luta diária que algumas pessoas enfrentam tentando combater seus próprios vícios.

Eu amei o detalhe de que Marian não inclui apenas dependentes químicos no rol de seus personagens, mas também insere de maneira sucinta os viciados em jogos, em comida, os compulsivos em tantas coisas. A autora também abre um caminho para falar sobre disturbios alimentares, e com inteligência e sagacidade consegue fazer o leitor entender conceitos até mesmo complicados para um leigo no assunto, sinais e detalhes da dependência onde fica claro a experiência e segurança de Keyes ao discorrer sobre o tema. Depois de ler fiquei sabendo que a própria autora também foi durante anos alcoólatra, e só posso imaginar que muitas das experiências narradas possam ser, até certo ponto, baseadas em si mesma e em seu caminho pela recuperação.



Eu senti uma maior maturidade em sua narrativa nesta segunda parte. Os personagens me pareceram mais bem elaborados, e a trama me pareceu melhor cuidada. Em Melancia, a protagonista Claire fica dando voltas e mais voltas na mesma situação absurda. Já em Férias!, conseguimos acompanhar uma evolução tocante e notável no personagem de Rachel, o tipo de descobrimento que vai envolvendo o leitor, nos fazendo torcer por sua protagonista até o final.

Rachel não é nada fácil, mas é difícil não se apegar à ela justamente por isso. Rachel é humana, cheia de falhas, vícios e carências. Ela reage de maneira agressiva, pode ser egoísta e permite que o leitor entenda o que foi chegar ao fundo do poço. Mas essa mesma Rachel também sabe ser engraçada, carismática e frágil, até o ponto em que queremos colocá-la dentro de uma caixinha se possível para protegê-la do mundo malvado. E o grande trunfo de Keyes aqui foi esse: trazer-nos uma protagonista que condiz à perfeição com a realidade da situação narrada. Todas as atitudes de Rachel são coerentes, transformam seu drama em algo realista e duro.

Foi lindo ver como a literatura é poderosa, podendo abordar temas tão dífíceis de maneira leve, usando de uma linguagem que permite ao leitor compadecer-se sem julgar, sem criar nenhum pré conceito acerca da realidade dos personagens apresentados.

Como já disse acima, meu maior porém com o livro segue sendo a quantidade de páginas. Apesar da história de Rachel ser infinitamente melhor escrita do que foi a história de Claire em Melancia, sigo sustentando que ambos os livros possuem páginas em excesso. Férias! por exemplo poderia ter tido, no mínimo, 70 páginas à menos.

Outro ponto que me incomodou foi justamente a tal família Walsh. Em Melancia as atitudes da mamãe Walsh e de uma das irmãs, Helen, já havia me tirado um pouco do sério. Aqui ambos os personagens seguem sendo intragáveis. Helen continua sendo uma pirralha babaca, egocêntrica, arrogante e mimada. E a mamãe Walsh, na minha opinião, segue sendo uma senhorinha tola e vazia. Certamente, a minha decisão de não seguir lendo a série apesar de ter me saído melhor neste segundo livro foi justamente por conta desses personagens. Acho que não poderia lidar com mais Helen e mamãe Walsh, além disso não tenho curiosidade e nem interesse em conhecer o destino do restante das irmãs. Sorry.



De qualquer maneira, em termos de chick lit, acho que Férias! foi uma das leituras que mais gostei. O final foi encantador. Cheio de esperança e boa vibe, Marian Keyes deixou uma linda mensagem de superação nos capítulos finais através de seus personagens. É particularmente comovente acompanhar a trama pois a história não se trata apenas de uma viciada em cocaína, mas me parece muito mais profunda que isso. Há uma lição sobre recomeços, sobre perdoar e perdoar-se que me pareceu necessária e correta.

Algo que me surpreendeu foram as cenas mais apimentadas inseridas na história. Confesso que por ser chick lit não esperava encontrar algumas cenas de tom mais hot. Não chega a ser nada exagerado ou vulgar, estão até que bem inseridas na trama, mas, já deixo aqui o aviso de que esse não é um livro de teor juvenil, já que apresenta um tema sério e carrega cenas que o caracterizam como um chick lit mais adulto.

Apesar do teor mais duro da trama, achei Férias! mais engraçado que Melancia. As sacadas de Rachel, sua espontaneidade e sagacidade surpreendem o leitor, e os outros personagens secundários também ajudam bastante à sustentar a trama.



Apesar de não ter gostado nada de Melancia, recomendo ler a série na ordem, já que Férias!, apesar de não se centrar na mesma protagonista de Melancia, nos revela alguns pequenos spoilers da trama anterior. Além disso, há detalhes sobre a família Walsh que são mais evidentes em Melancia, e em Férias! ficam apenas um pouco mais ressaltados, portanto, dá pra concluir que a trama deste parte da idéia de que o leitor já leu Melancia.



Férias! foi uma leitura que, apesar de não ter me conquistado, me surpreendeu, já que não esperava gostar como gostei. Como já disse, é uma história escrita com uma sensibilidade ímpar, que se faz nítida em cada capítulo. E apesar do seu grande número de páginas, possuí essa magia de prender o leitor na história, nos fazendo sentir e sofrer ao lado de seus personagens, ansiosos pelo desfecho de cada um.

site: http://www.derepentenoultimolivro.com/2018/10/review-248-ferias-walsh-family-2.html
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Yves 23/01/2019

Uma deliciosa história de amor... Amor-próprio
Rachel sofre com baixa auto estima e dependência de drogas, acaba no hospital depois de ingerir uma alta dose de tranquilizantes e vai por força de sua família para um centro de reabilitação.
É divertido e tocante, um livro incrível.
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Alessandra Bevilaqua 21/11/2018

Superou as minhas expectativas e me surpreendeu do começo ao fim.
Comecei a ler o livro "Férias" no meu antigo trabalho, nas horas vagas, quando não tinha muita coisa para realizar. O ambiente tinha uma biblioteca digital para os funcionários, então escolhi ele meio as cegas, pois não tinha acesso a sinopse e não conhecia o trabalho da Marian Keyes. Não demorou muito tempo para poder me entrosar com o livro e mergulhar no universo da Rachel, personagem que eu me identifiquei em milhares momentos por suas inseguranças como mulher. Ao meu ver, ela foi pintada com toda a realidade que cerca a maioria das mulheres. Ela não é aquela personagem perfeita, mas dá para se enxergar nos seus defeitos e nas suas qualidades.
A sacada mais gostosa em ler o livro, é ver o lado do toxicômano, na visão dele mesmo. Ver que para ele tudo tem uma justificativa, é natural, no seu caso é diferente dos outros. Em alguns momentos, eu acreditei fielmente assim como Rachel, que ela não era viciada e a descoberta que eu fui fazendo junto com a personagem, de que de fato, ela era uma viciada e seu caso era sério é surpreendente em tantos níveis que eu não tenho palavras para descrever.
O jeito que Rachel encarou de inicio a sua reabilitação como se fossem férias em um spa, tornou o título genial e os flashbacks que ela tinha entre antes e depois, para entender melhor sua personagem, sua história e sua personalidade casou perfeitamente com a narrativa do livro e com o tempo atual que ela viveu no Claustro. Foi muito fácil imaginar como se fosse um filme.
Fora que torci encarecidamente por ela e por Luke, mesmo que na maior parte do livro, eles tenham sido apresentados em flashbacks. Eu consegui sentir a genuinidade do casal e da história deles, que não é nada perfeita, mas se tornou cativante a cada lembrança que Rachel tinha.
A linguagem do livro, fácil de ler e de ser interpretada também o tornou uma obra encantadora. Férias tem a ideia genial de narrar o lado do toxicômano, em meio a sua recuperação, nos despertando empatia, surpresa e sensação de recuperação, assim como a personagem.
O livro me surpreendeu do começo ao fim e merece cinco, seis, sete, oito estrelas...
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Kennia Santos | @LendoDePijamas 16/10/2018

Mas quem quer abrir as janelas da alma, quando a vista está longe de ser espetacular?
Título: Férias! (Rachel's Holiday)
Autora: Marian Keyes
Classificação: 3,75/5

A vida de Rachel Walsh sofre um solavanco quando ela, por livre e espontânea pressão, se interna no Claustro, uma clínica de reabilitação para dependentes. Aos 27 anos, ela não acredita que sua família, melhor amiga e seu namorado, Luke Costello, tenham concordado em enclausurá-la por 2 meses.

Mas ela tenta ver as coisas pelo lado positivo, afinal, clínicas de reabilitação são cheias de coisas de luxo como banheiras, hidromassagem e saunas. E de quebra, ela pode até mesmo encontrar uma celebridade por lá e ir para o mundo da fama, não é mesmo? Sem contar que, os últimos anos não tem sido exatamente um paraíso, e ela precisava mesmo de um período de férias.

"A vida não andava nada fácil nos últimos tempos. Pouco espaço por manobrar o carro, por assim dizer." (p.21)

Infelizmente, ao chegar no Claustro, ela percebe que as coisas não são nem de perto como ela imaginou que fosse. Homens de meia-idade usando suéteres ultrapassados, sessões terapêuticas em grupo que a tiram do sério, uma colega de quarto pra lá de neurótica que não sabe calar a boca....

E o pior de tudo é que persistem para que ela entre nesse esquema chato que envolve confissões e conselhos. Mas quem quer abrir as janelas da alma, quando a vista está longe de ser espetacular?

"Sempre detestei ouvir o que as pessoas pensavam de mim. Minha vida inteira fora uma tentativa de fazer com que as pessoas gostassem de mim, e era difícil ouvir a extensão do meu fracasso." (p.384)

Em "Férias!" Marian Keyes mais uma vez vem com toda sua paciência e delicadeza abordar transtornos que estão presentes em todo canto do mundo.

Rachel tem 27 anos e SEMPRE se sentiu insegura e deslocada em todos os aspectos da sua vida: família, relacionamento e ascensão profissional. Aos 12 anos já media quase 1,80m, sempre foi considerada a desajeitada e "sem graça".

"Mas é muito incômodo não levar nenhuma fé em si mesmo. Você apenas fica à deriva, esperando que outra pessoa lhe sirva de âncora." (p.415)

"É duro viver numa família em que todo mundo tem o seu favorito, e esse favorito nunca é você." (p.418)

Aos 15 anos, começou a se envolver com drogas, e desde então não parou mais. Porém nos últimos meses as coisas entraram numa decadência sem fim, e as pessoas mais próximas dela foram obrigadas a tomar uma atitude extrema quando ela teve overdose e quase morreu.

Não vou mentir, ela me irritou bastante com a negação constante e com os frequentes comentários maldosos que fazia à respeito de todos, até mesmo as pessoas que mais a amavam. É como se ela se recusasse a olhar para dentro de si mesma e admitir que a forma como passou a levar a vida é prejudicial e anormal.

O livro não foi uma leitura fluida, demorei bastante porque o simples pensamento de ter que aguentar a Rachel e seu comportamento me cansavam. As coisas começaram a andar depois da página 400, e mesmo conhecendo o estilo da Marian de ir devagar, achei devagar DEMAIS.

Depois teve toda a explicação do comportamento da Rachel e que isso eram efeitos da droga, pois ela usava para melhorar sua autoestima e quando surtia efeito, ele era DRÁSTICO.

Quando terminei o primeiro livro que li da Marian, "Tem alguém aí?" eu finalizei com a sensação de estar sendo abraçada pela autora. E pensei que nesse livro seria diferente porque muitas coisas simplesmente não progrediam. Mas mesmo aos 45 do segundo tempo, ela soube finalizar a história de forma satisfatória e extremamente gratificante.

Então sim, vou continuar lendo Marian Keyes, provavelmente terminarei a série das irmãs Walsh e talvez me arrisque com um ou outro livro paralelo. A questão da recomendação é uma questão delicada. Se você já leu e conhece o estilo da autora, ok, vai fundo. Caso contrário, comece com outra obra como "Tem alguém aí?" ou algum outro com uma cotação geral mais confiável :D

"Você não pode passar a vida inteira culpando os outros pelos seus erros. Você é uma adulta. Assuma a responsabilidade por si mesma e por sua felicidade. Você não está mais presa ao papel que a sua família lhe reservou. Só porque lhe disseram que você era burra ou alta demais, isso não quer dizer que seja." (p.420)
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Vitor Gomes 04/10/2018

Leve e bem-humorado
Esse livro fala sobre uma mulher viciada em cocaína e, surpreendentemente, sem perder o clima leve da autora. A protagonista é a irmã da protagonista de "Melancia", obra mais famosa da Marian. Apesar de "Férias" se passar em tempo posterior a "Melancia", as histórias correm em paralelo, então não é preciso ler uma para entender a outra. Como a narrativa é em primeira pessoa, a gente mergulha dentro da cabeça de Rachel e vê sua situação como se estivesse tudo bem.

Ao longo de todo o livro, a autora consegue tratar sobre um tema extremamente delicado mantendo a dose de bom humor; sem dúvidas rende algumas risadas! É um ótimo romance para passar o tempo, e acabei também olhando para mim mesmo, refletindo sobre algumas de minhas ações. Recomendo a todos que querem descontrair, rir um pouco e de quebra ainda refletir sobre a situação das drogas no mundo contemporâneo.
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viquess 21/08/2018

Lembrete para uma mente esquecida.
Esse livro conta a história da Rachel, passou metade do livro negando ser dependente química, foi para o claustro, tem um namorado bonitão que ela fez questão de perder, no final eles acabam ficando juntos de novo, em outro livro descobri que ela estava noiva do mesmo.
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Biblioteca Álvaro Guerra 12/07/2018

Autora de Melancia, Marian Keyes retrata o universo feminino de modo irreverente e cômico “Keyes no seu melhor e mais divertido romance.”Newsday “Hilariante. A descoberta do amor-próprio e do amadurecimento pela ótica de uma heroína inesquecível.”Boston Globe Marian Keyes retrata o universo feminino de modo irreverente e cômico. As protagonistas dos seus livros não são beldades, elas têm problemas comuns a qualquer mortal. Em Melancia, o primeiro grande sucesso da autora, Claire é abandonada pelo marido com uma filha recém-nascida nos braços e volta para a casa dos pais. Rachel Walsh, personagem principal de Férias!, é irmã de Claire e, após perder o emprego em Nova York, ser deixada pelo namorado Luke Costello e quase morrer de overdose, é obrigada pelo pai a se internar em uma clínica para dependentes químicos na Irlanda. Pensando que iria para um spa curtir férias, Rachel se revolta quando descobre que está internada em um centro de reabilitação, e se recusa a admitir que tem sérios problemas, afinal, “não era magra o bastante para ser uma toxicômana”. Ela precisará atravessar uma intensa jornada até reconhecer seus erros e reconquistar as pessoas que mais ama.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8528610055
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MAGALHÃES 29/04/2018

Amei
É o segundo livro da autora que leio,o primeiro não gostei,mas esse segundo me surprendeu dei altas risadas.
Recomendo!!!!!
Felipe Duco 29/04/2018minha estante
Magalhães, tô com medo, li Melancia, gostei, mas não morri de amores, cê jura pra mim que esse é superior?


MAGALHÃES 30/04/2018minha estante
Kkkkkkkk Felipe Suco , eu li Melancia e detestei,mas esse FÉRIAS é muito bom.
Vale salientar que é minha opinião eu gostei muito,só n sei se é do seu gosto,já teve gente q não curtiu esse e curtiu Melancia.
Gosto é gosto.
Agora Tou lendo Casório?! que tbm Tou gostando bastante.?




Terapia em Livro 21/03/2018

Eu amei esse livro. A Rachel é muito divertida, sua ficha demora a cair e isso acaba gerando para nós leitores muitas gargalhadas. Foi muito bom ver o desenvolvimento dessa personagem, seu amadurecimento diante de seu problema e a descoberta que ela era muito mais que um vício. A Marian Keyes escreve muito bem, com uma narrativa fluida e nenhum pouco cansativa. Você praticamente devora o livro. A história é muito mais que uma comédia romântica, é tocante e bem comovente. Ao mesmo tempo em que nos diverte, nos faz pensar melhor nas nossas escolhas.⠀
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Clarice 28/01/2018

Adeus, Férias!
A inclusão deste livro na minha estante data de 2013 quando eu comprei empolgadíssima para começar a lê-lo após terminar a leitura de Melancia, minha primeira incursão em Marian Keyes. Como li várias resenhas dele por aqui e assisti também a muitos vídeos no Youtube achei que já sabia o bastante sobre ele e, cheguei a pensar que não o leria mais e aos poucos ficou esquecido e empoeirado.
Pois bem, nunca um livro foi lido em tão certo momento da vida de alguém como Férias foi por mim. Eu acabara de sair de um relacionamento onde um dos motivos era não aguentar mais o uso de cocaína pela minha ex-namorada e todas as omissões, mentiras e brigas que desencadeavam disso assim, lembrei algumas coisas que havia visto por aqui sobre a personagem principal. Lembrava da narrativa em primeira pessoa, lembrava que alguém havia escrito que demorou pra acreditar que, de fato, Rachel era uma toxicômana e, que alguém já a descreveu como a vilã da narrativa. Fui impulsionada a viver meus primeiros dias de drama/fossa/sofrimento acompanhada de Rachel – pra tentar aliviar a saudade da ‘minha Rachel’ (quem sabe?).
Aconteceu que fui imediatamente tragada por Rachel, demorei mais de trezentas páginas para começar a desconfiar que ela tinha, realmente, um problema com drogas, fui enganada por ela enquanto me divertia com a leveza da escrita da autora e com o senso de humor dessa vilã (sim!) muito parecido com o meu. Suas descrições a respeito dos colegas do Claustro, a comovente história de Neil e de Chaquie, as reuniões com a psicoterapeuta... Eu me sentia do lado de Rachel todo esse tempo e, confiava nela.
Eu já tinha até esquecido a minha própria realidade quando fui arrebatada pra ela durante o depoimento de Luke, o ex-namorado de Rachel , em uma reunião no Claustro. Eu o entendia como ninguém, eu sentia a dor dele de tão palpável que ela era, as mágoas dele caminhavam dentro da minha casa ao meu lado porque eram minhas também. Essas partes poderiam ter sido escritas por mim!
Bom, não falei quase do enredo, mas recomendo que se você tiver esse livro por aí que dê uma chance a ele, mesmo que não sinta nenhuma identificação com Rachel ou Luke poderá se surpreender com a variedade de personagens que existe aqui. Se já leu alguma outra coisa da Marian Keys e gostou, vai reencontrar o humor humanamente apurado com que ela escreve e talvez, algumas personagens de outros livros da autora.
Ah! Vou sentir saudades da Rachel, quem dera que todo mundo amadurecesse e buscasse reparar os erros como ela. :'((((
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Glauci 07/01/2018

Eu gostei muito dessa história. Tinha esse livro guardado a muito tempo e estava encalhado na estante pois eu não tinha gostado muito de Melancia, da mesma autora.
Esse livro conta a história da Rachel, viciada em drogas, e que tem muitas dificuldades em admitir esse fato, mesmo perdendo amigos, namorado, emprego. Ela sempre acha que a culpa é do mundo, e não dela. Então, sua família a interna em uma clínica de recuperação, e é a partir daí que vemos o desabrochar e a superação da personagem.
Com tiradas irônicas e muito engraçadas, a autora fala sobre esse doloroso caminho da reabilitação. Serve como exemplo de vida. Os protagonistas secundários, também roubam a cena. Dei cinco estrelas no skoob ☆☆☆☆☆.
Quero conhecer a história da Hellen (irmã da protagonista) – Ela rouba o livro.
Felipe Duco 27/01/2018minha estante
Glauci, sua resenha me inspirou. Eu também saí de Melancia um pouco desanimado, mas agora acho que vou ler Férias com mais confiança




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Line 23/11/2017

Que livro...
Comprei o livro acreditando ser comédia...
Embora a história seja contada de forma leve e por vezes cômica, o enredo não tem nada de engraçado.
Rachel tem 27 anos e é obrigada pela família a passar 2 meses internada em uma clínica de reabilitação, após ter quase morrido de overdose.
Rachel acha um exagero aquilo tudo, afinal ela só usa drogas nas festas.

Durante todo o livro você se pergunta se não teria mesmo sido um exagero, já que quase todos em Nova York usa uma droguinha. Com o passar das páginas, Rachel começa a enxergar as coisas de outro modo. Com o olhar de alguém que está limpo.


Gente... Que livro!!!
Quanto amadurecimento, quanta evolução, quanta reflexão... O livro além de ser um amorzinho, traz personagens apaixonantes...

Vale muito a pena!
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