Canto Geral

Canto Geral Pablo Neruda




Resenhas - Canto Geral


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Edu 06/01/2010

Latino América
Neruda, em sua obra-prima, denuncia a exploração sofrida pelos latino-americanos, durante séculos. É também um viajar pela América dos tempos coloniais, dos EUA à Patagônia, com destaque para o Chile, terra do escritor. Canto Geral é a canção da América que faz o leitor perder o fôlego nos andes incaicos, pra depois recuperá-lo no azul-verde eterno das costas brasileira, caribenha e chilena.
Vick 29/12/2016minha estante
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Fran.Andrighetti 25/07/2016

Canto Geral - Pablo Neruda
É mais um belíssimo trabalho do Neruda.
O modo como e abordado e descrito o sofrimento e luta dos povos é denso, é complexo, é de chorar.
É aquele livro para a vida.
A escrita do Pablo Neruda é muito clara, impactante e emocionante.
Esse livro, em especial, ele me tocou de uma forma muito unica, eu me envolvi mesmo com a história, com cada verso escrito. Foi uma experiência maravilhosa!
Figueira de Meireles 12/06/2017minha estante
Adorei a resenha, cheia de paixão. Faço minha as suas palavras, demorei um pouco para começar a lê-lo, cheguei a começar e parei. Agora já estou terminando e nunca pensei que seria impactado desta maneira através deste livro!




Arianne 21/04/2012

ótimo!
Simplesmente fantástico.
Ele consegue passar para o leitor todo o sentimento e todas as belezas que a américa tem!!

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Yussif 16/05/2012

Canto Geral foi elaborado em circunstâncias adversas, quando Neruda, perseguido, foi obrigado a transpor os Andes e refugiar-se no estrangeiro. Nasceu com a indelével marca do sofrimento. Testemunha um grande amor ao Chile e ao seu povo, e, por extensão, a todos os povos latino-americanos, frequentes vítimas do despotismo. É um livro de combate e de ternura. Canto Geral é uma história marginal da América. "Naquele ano de perigo e clandestinidade terminei meu livro mais importante" Pablo Neruda, em Confesso Que Vivi.
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Isabela 04/02/2014

Dividido em 15 partes, Pablo Neruda reune nesta obra uma coleção de poesias relacionadas aos povos da América Latina, destacando o Chile, sua terra natal.

Temos poesias narrando desde a paisagem dos lugares em que Neruda visitou até poemas dedicados a pessoas específicas que o autor possuia afeição ou que o marcou de forma mais negativa (nesse caso a maioria eram políticos ou militares). As poesias ainda trazem histórias de batalhas travadas, principalmente no Chile, e todo um “ar” sentimental pela terra natal e América Latina. Os poemas trazem a visão do autor aos fatos históricos (verídicos) e são bem tendenciosos. Já a última parte do livro, traz poemas sobre o próprio escritor servindo como uma auto-biografia, o que é bem interessante.

O livro possui um vocábulo muito rico com direito a termos técnicos geológicos e principalmente biológicos.

Considero este livro muito rico porém, é muito pesado para se ler “num tapa”, e nem deve ser lido assim. Seiscentas páginas com praticamente o mesmo tema eu considero um pouco demais. Não é um livro que eu releria porém, eu recomendo a todos que gostem de poesia e História.

“Todo o inverno, toda a batalha,
todos os ninhos do molhado ferro,
em tua firmeza atravessada de aragem,
em tua cidade silvestre se levantaram.
O cárcere renegado das pedras,
os fios submersos do espinho
fazem de tua aramada cabeleira
um pavilhão de sombras minerais.”
(“XIII. Araucária – Canto Geral do Chile”)

Para quem sabe falar espanhol, fica a dica: http://www.youtube.com/watch?v=QM0U-Vryb24



site: http://opusculares.wordpress.com
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Pinta 24/06/2015

O LIVRO DA AMERICA LATINA
É o melhor livro que já li na minha vida, denso, profundo, resgata o sofrimento histórico dos povos, a geologia das américas, os efeitos diversos da colonização, da vida, cor e aroma nessa nossa grande américa tudo em uma linguagem completamente geográfica e instintiva, em que só o grande Neruda desenvolveu ao longo da sua vida. (Sua poesia começou a destrinchar para esse caminho depois da trilogia de residencia na terra 1 e 2 e terceira residencia.)
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Isotilia 20/12/2016

Leitura obrigatória
Leitura obrigatória para todo latino(a)-americano(a). Nos últimos anos, já produziram dois filmes sobre Neruda escrevendo este livro. O mais recente concorre ao Oscar de 2017. Para saber mais consulte o blog 500 livros.

site: http://500livros.blogspot.com/2016/12/recomendacao-de-leitura-para-as-ferias.html
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Carlos 29/01/2019

Uma aventura em versos
O estilo em que o livro é escrito não é o meu preferido, pois tenho dificuldade com poemas, mas sou forçado a dizer que Neruda é incrível.
Ele consegue fazer com que voltemos a ler o mesmo poema diversas vezes e se emocionar em todas elas.
Nessa obra foi possível sentir a história da América, pude perceber o sangue e a morte que formaram o continente.
É o tipo de obra que desconstrói toda a porcaria que é ensinada nas escolas, pelos opressores.
A América foi saqueada, estuprada, espancada, torturada e quase morta e o livro conseguiu retratar tudo isso com perfeição.
Mas ele também consegue surpreender com as descrições do continente, de suas belezas.
No geral o livro é ótimo, além de leitura obrigatória.
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Biblioteca Álvaro Guerra 06/02/2019

Canto Geral é um livro de poemas escrito por Pablo Neruda e publicado primeiramente no México, em 1950. O Canto Geral consiste em quinze seções, 231 poemas e mais de quinze mil versos

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788528603958
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Mrs. Brócolis 04/02/2020

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Canto Geral é um livro de poemas escrito por Pablo Neruda e publicado primeiramente no México, em 1950.

O Canto Geral consiste em quinze seções, 231 poemas e mais de quinze mil versos.
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Delei Tonoli 28/11/2020

A política, o homem sensível em seu célebre clássico denuncia o sofrimento dos trabalhadores das minas
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Emanuell K. 11/12/2020

Livro interessante para conhecer a faceta política do poeta!
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Zuca 06/04/2021

Muito mais do que uma coleção antológica de poemas, Canto Geral é um épico enciclopédico; ou ainda mais, um tratado histórico-político sobre América Latina.

Neruda abusa da liberdade poética para ampliar ou diminuir o escopo do trabalho de forma a servir sua curadoria: desde a narração de um passado mítico coletivo imemorial (inclusive em escala geológica) até a de seu próprio testamento (inerentemente pessoal e comparativamente limitado temporalmente) – passando pelo registro meticuloso de personagens e fatos do seu tempo – o autor controla ponderadamente o que merece figurar como conteúdo de seu compêndio.

Lido em tempos atuais, Canto geral é um testemunho de uma época violenta, de incertezas quanto ao futuro, mas surpreendentemente mais simples: um tempo em que inimigos e aliados, opressores e oprimidos, santos e demônios ainda podiam ser retratados em filme preto-e-branco com a confiança romântica na solidez das ideologias – e também, de certa forma, com a inocência de uma esperança inquebrantável que chega a ser comovente.

site: https://sucintandoresenhas.blogspot.com/
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Siegfrito 15/04/2021

A memória das agonias da América Latina
?Entre os seres, como o ar vivo,
e da solidão acurralada
saio para a multidão dos combates
livre porque em minha mão vai a tua mão,
conquistando alegrias indomáveis.?

De todos os livros de poesia que me recordo de ter lido, nenhum foi tão profundo e tão cansativo quando esse. Não o classifico como cansativo por ser moroso ou chato, mas por que o ritmo dos poemas e a agonia do poeta, podem ser sentidas em cada verso de fuga, em cada declaração de amor ao Chile e aos outros países de América do Sul e em cada saudade declarada nas linhas de Canto Geral.

Escrito enquanto Neruda fugia do regime autoritário que vigorava em sua terra natal e do qual o poeta era ferrenho opositor, o livro é de uma dimensão quase indescritível. Pode-se tanto emocionar com os poemas numa leitura corrida, quando ouvir o som do mar e sentir o cheiro do deserto nas descrições detalhadas que os versos dão dos lugares por onde o escritor passou.

Os poemas e cartas versificadas dedicados aos amigos queridos de Neruda também são um show à parte, sem falar em sua convicção e seu ideal tão bem retratados e desenvolvidos ao longo da obra.

Completamente revolucionário, eu diria que Canto Geral é um livro perigoso. Se você ler a obra de cabeça aberta e quiser mesmo compreender sua mensagem, corre o risco profundo de ser arrebatado pelo ideal revolucionário de Neruda e também sofrerá de uma saudade profunda, mesmo que nunca tenha visitado o Chile.

Leia sem moderação.
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Agnaldo 29/09/2021

A fuga trilhou seu caminho
Uma obra excepcional, gostei da forma poética como Neruda narrou suas viagens, do jeito como retratou um período tão conturbado da nossa história e foi muito interessante ver que mesmo em momentos ruins, tem pessoas dispostas a ajudar os que estão lutando por direitos ou ideais contrários ao imposto pelos militares autoritários. Foi uma leitura muito fluída e fascinante de se viver.
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