Vivian Contra a América

Vivian Contra a América Katie Coyle




Resenhas - Vivian Contra a América


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Bell 04/12/2020

Bom
Adorei o final, queria muito ler o próximo mas infelizmente ainda não traduziram (acho q abandonaram pois o livro já é um pouco velho)
Itana.Romano 11/08/2021minha estante
Tem um terceiro??


Bell 12/08/2021minha estante
Tem mas não tem traduzido, só em inglês. Já procurei em todos os lugares e realmente não existe o em português.


Itana.Romano 12/08/2021minha estante
Caramba, não acredito! E qual o titulo?


Bell 13/08/2021minha estante
Vivian Apple Needs a Miracle


Bell 13/08/2021minha estante
Foi lançado em 2013 então vai ser difícil traduzirem ele :c


Itana.Romano 13/08/2021minha estante
Realmente...nossa, obrigada! Vou procurar.


Bell 13/08/2021minha estante
De nada ??




bi 24/01/2018

Vivian vs Realidade
Vivian contra a América é o segundo livro da duologia Vivian contra o apocalipse, ou seja, se você ainda não leu o primeiro livro, aqui contém spoilers. Eu já fiz resenha de Vivian Contra o Apocalipse, que é o primeiro livro, e tiveram coisas que não me agradaram nele. Mas aqui é totalmente diferente. O livro começa exatamente onde o primeiro termina, e nisso a Katie já me ganhou. Temos muita ação aqui, já que já foi revelado que não tem apocalipse acontecendo e sim uma fraude da Igreja, para ganhar dinheiro e poder.

Vivian está mais corajosa, se arriscando mais, e também vamos ter muito Winnie, que é a irmã que Vivian não sabia que tinha. Ela sente muita falta de Peter, pensando o que pode ter acontecido com o garoto, o que os supostos anjos fizeram com ele. Também vamos ter uma Harp mais sensacional que no primeiro livro (muito amor por essa menina), escrevendo em um blog, contando o que aconteceu na cabana lá na floresta, quando as duas meninas e Peter encontraram o falso profeta e o pai de Peter, e sempre ao lado de Vivian. A autora inseriu aqui personagens muito bons, bem construídos e que com toda certeza ajudaram muito essa história a crescer. A maioria dos personagens novos são do novo grupo, que também deseja acabar com a Igreja, que Vivian e Harp irão fazer parte, o grupo que Winnie está. Depois que Viv e Harp são declaradas as inimigas mais perigosas da Igreja, elas irão receber ajuda desse grupo que, além de abrigar as duas, irão, a todo custo, acabar com a farsa da Igreja.

Katie, nesse livro, faz com que a gente sinta raiva, tristeza, felicidade, compaixão e muitos outros sentimentos. Tiveram partes eletrizantes e que não me deixam parar de ler. Eu queria saber o que iria acontecer no final, queria saber o destino dos personagens, o destino do “apocalipse” e o que seria depois disso, e isso não aconteceu exatamente do jeito que eu queria no final, mas não estragou em nada a história. Eu queria que tivesse um prólogo, queria ver o que ia acontecer com os personagens, queria saber sobre a questão climática. A autora termina o livro com um gostinho de quero mais e deixa, nesses livros, o quão real é a situação do apocalipse, que poderia SIM acontecer isso na vida real. Acho que o mais legal nessa duologia foi isso, saber que não é uma coisa tão fantasiosa assim, é uma situação que, aos poucos, muitos já estão fazendo aqui, nas nossas vidas. Pessoas seguindo cegamente outras pessoas, que não questionam.


site: instagram.com/leituradiferente
Jess 03/12/2018minha estante
Bianca, acabei de ler o 1 livro e gostei bastante. Sua resenha me deixou animada, ansiosa, curiosa e querendo matar as pessoas que entregam livros pela demora. Bjs?




Lizia.Yohanna 23/06/2022

Que livro
Gostei bastante do primeiro mais esse superou total minhas expectativas. Viv estava incrível nesa continuação, muito mais madura, dona de si e cheia de coragem pra desmascarar tudo e todos. Harp como sempre cheia de ótimas ideias e sendo a melhor amiga que alguém precisa. Os acontecimentos, desdobramentos e grandes reviravoltas fizeram desse livro um que indicarei com toda certeza. Peter não fede nem cheira como sempre, mas o jeito que ele ama Viv continua me cativando. Eu amei o final mais fiquei triste em saber que continuação nunca foi lançado no Brasil, mas enfim fiquei feliz de ter conhecido esse universo e esses personagens.
Denis 27/06/2022minha estante
Comprei esse livro semana passada, não comecei ainda. Meta de próximo ?




Anselmo.Silvino 05/05/2016

"O Apocalipse foi só o começo"
“— Se vamos sobreviver a isso, temos que sentir. mesmo que a gente ache que a dor vai nos destroçar. Vamos nos apoiar uma na outra. Você não vai deixar que isso acabe comigo, e eu vou segurar sua mão e fazer o mesmo por você quando for preciso. Está bem?
Assinto. Lágrimas ainda escorrem dos meus olhos, porém, está mais fácil respirar.
— Harp
— Que foi?
— Da próxima vez, por favor, não segure minha mão machucada, ok?”

Quando li Vivian contra o Apocalipse (sem grandes expectativas) acabei me surpreendendo com a história e querendo desesperadamente ler a continuação. Então finalmente li Vivian contra a América e posso afirmar que as características que mais me fizeram gostar do primeiro livro continuam presentes nessa sequência: a amizade entre Vivian e Harp e o bom humor presente na escrita da autora.
Após os acontecimentos finais do primeiro livro, Vivian e Harp estão mais motivadas do que nunca para derrubar a Igreja Americana, mas logo descobrem que o carro em que estavam foi roubado, e com ele todo o seu dinheiro, roupas etc. Assim, as amigas se veem impotentes diante de uma cidade em que cada desconhecido é uma ameaça em potencial. Mas a maior das ameaças começa quando a Igreja Americana divulga em todos os seus meios midiáticos um banner que as denuncia como “Inimigas da Salvação : perigosas e à solta” oferecendo, inclusive, a singela recompensa de 1 milhão de dólares pela sua captura. A dúvida sobre o paradeiro de Peter, que ficou para trás após a invasão do Complexo (no primeiro livro), deixa Vivian cada dia mais desesperada, até porque, estranhamente, a cabeça dele não está também posta a prêmio no anúncio da Igreja.
A partir dessa fuga desesperada Viv e Harp se envolvem com uma milícia que também busca pôr fim — por meios nada pacíficos — à Igreja Americana antes da chegada da Segunda Balsa ou do dia do anunciado Apocalipse. Ao discordar da “metodologia” da milícia, Vivian e Harp se envolvem em arriscadas saídas do esconderijo, bem como iniciam um enfrentamento virtual com a Igreja, por meio de um blog no qual Harp — com sua acidez característica — narra os acontecimentos que as levaram a ser procuradas com tanta ferocidade pela Igreja, bem como incentiva seus leitores a procurar indícios que levem aos desaparecidos do primeiro Arrebatamento.

“Temos a melhor arma que existe contra a Igreja. É a única coisa que temos no mundo. A verdade.”

Extrinsecamente à Igreja, um fim parece realmente próximo, pois as condições climáticas andam cada vez mais estranhas, ao que a Corporação se utiliza dessas circunstâncias para embasar o relato da Igreja, conseguindo mais fiéis e dessa forma lucrando mais.
E nesse contexto que exala urgência, o enredo se desenrola de maneira brilhantemente ágil, explorando mais personagens do livro anterior, bem como introduzindo novas. Cheio de surpresas que instigam a leitura, torna-se muito difícil interrompê-la antes do final e não ficar desejando uma continuação após terminá-la.
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Karini.Couto 18/08/2016

No primeiro volume vimos Vivian imersa em um mundo apocalíptico com arrebatamentos e uma febre em crer na palavra de um homem que prega o fim do mundo. A coisa foge ao controle geral e o que se vê são hordas de crentes e desesperados crendo nas pregações da Igreja Americana e praticando atos que seriam considerados doentios e não cristãos!

Vivian e sua amiga Harper descobriram muitas coisas sobre a Igreja Americana e com isso pretendem acabar de vez com essa farsa, mas claro que as coisas não serão fáceis; nada é fácil! E logo para piorar ainda mais a vida delas se veem em meio a pessoas obcecadas e perigosas em seu fanatismo, mas pior que isso é ver seus rostos estampados como grandes ameaças proclamadas pela Igreja Americana com direito a recompensa e tudo. Afinal a Igreja precisa manter sua imagem e impedir que as amigas destruam tudo aquilo que eles conquistaram! E o que será que aconteceu com Peter que acabou ficando para trás na fuga do complexo?

Elas estão em uma corrida desenfreada e acabam se unindo a um grupo para derrubar a Igreja Americana antes que a segunda balsa de arrebatamento leve mais fanáticos. O que será que vai acontecer nessa nova jornada?

A história continua com um ritmo fluído como no primeiro volume prendendo o leitor e deixando aquela curiosidade para saber como Vivian irá lidar com cada situação que surge!

Vivian é um desses personagens muito corajosos, mesmo que essa coragem venha motivada inicialmente por descrença e desespero, ela tira forças daí para seguir adiante e salvar as pessoas de uma alienação e coisa muito pior.

Adoro a capa e diagramação e mais uma vez terminei ansiosa por mais!
Recomendo.
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rafazaakar 25/08/2016

ZaaKar.com Resenha - Vivian contra a América
Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!

Sinopse: "Vivian Apple tem um currículo surpreendentemente variado. Aos 17 anos, passou de boa moça estudiosa a revolucionária procurada, atravessou os Estados Unidos de carro com os amigos, lutou contra um bando de adolescentes doutrinados, encontrou uma irmã que nem sabia que existia e descobriu segredos sombrios sobre um culto que dominou a América. O próximo passo? Tentar determinar o paradeiro de Peter, seu meio-que-namorado, antes que o mundo acabe (de novo), em três meses.
Perdidas em São Francisco, perseguidas por grupos religiosos e caçadores de recompensa e enfrentando uma sociedade cada vez mais próxima do colapso, Vivian e Harp estão em perigo e nem sabem por onde começar a busca por Peter. Até que uma pista as leva a Los Angeles, para o hotel Chateu Marmont, o improvável quartel-general da Igreja Americana, onde supostamente grandes nomes esperam pelo fim do mundo. Parece que Vivian precisa salvar o país, seus amigos e a si mesma, ou arriscar perder tudo que ama mais uma vez.
Vivian, Harp, Peter e seus amigos são retratos de uma geração que tenta encontrar seu lugar num mundo que parece enlouquecer. Idealistas e ao mesmo tempo pé no chão, não vão parar por nada até descobrir a verdade nesta continuação de Vivian contra o apocalipse. Com personagens bem-construídos, diversos e apaixonantes, e uma trama cheia de ação e reviravoltas, Vivian contra a América é uma maravilhosa adição a qualquer biblioteca, que vai fazer você questionar tudo, até suas próprias crenças e convicções".

***

“- Nós nos esforçamos porque estamos vivas, Vivian Apple. E porque somos corajosas e boas. Se conseguirmos melhorar as coisas, nem que seja só um pouquinho, é o que devemos fazer, enquanto ainda podemos” – Pag. 11.

Sobre a autora
Coyle cresceu em Fair Haven, New Jersey e tem mestrado na Universidade de Pittsburgh. Seu romance de estreia, “Vivian contra o Apocalipse” (2015), foi nomeado um dos quarenta melhores romances YA de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Sua ficção ganhou o Prêmio Pushcart, e tem sido destaque em veículos como The Southeast Review, Critical Quarterly, entre outros. Hoje ela vive em San Francisco com o marido, e toma conta de seu blog: katiecoyle.com.

“- Eu queria conseguir enxergar as coisas com tanta clareza quanto você – comenta Winnie, depois de um longo silêncio. – É tudo preto no branco para você, não é? O bem contra o mal, os Crentes contra os Descrentes, você contra o mundo” – Pág. 59.

Sobre o livro
Encontrar o pai de Peter e o real paradeiro de Frick era até então a missão de Vivian, Harp e Peter. Mas a partir do momento em que eles encontram a casa escondida, os dois “messias” e descobre o que realmente está por trás de todo esse apocalipse/arrebatamento, as coisas ficam feias para todo mundo.
Peter fica para trás, Vivian e Harp correm contra o tempo para sumir do lugar antes que a Igreja Americana apareça por lá e infelizmente esse é só o começo do pesadelo. Vivian e Harp descobrem, da pior forma possível que, a Igreja não só sabe que elas estiveram lá, como também oferecem uma recompensa de 1 milhão de dólares para quem as capturar. Vivian, entendendo o perigo de toda essa situação, até volta para a casa de sua meia irmã e pede ajuda para sua mãe, mas as coisas não saem como esperado.
No final, Harp e ela se vêm dentro de uma milícia, grupo em que sua irmã, Winnie, trabalha e agora passa a ser o único refúgio que elas têm, afinal, toda a américa está correndo atrás das duas. Como se não bastasse isso, elas ainda precisam descobrir uma forma de expor a verdade para todo o mundo, e evitar a globalização da marca, mostrando a verdadeira face da corporação por trás dos arrebatamentos.
Acreditem, esse livro vai tirar o ar de todos vocês.

“Fique aqui. Depois você pode dizer que estava tentando fazer uma garçonete desvirtuada sofrer a Madalena – Segura a parte da frente de sua blusa, sem querer deixa-lo ir. – É sá falar que viu os olhos cheios de luxúria dela quando te ofereceu caviar e então o Espírito Santos compeliu você a tirá-la dessa vida pecaminosa” – Pág. 178.

O que esperar?
Havia até me esquecido de quão maravilhosa é a escrita de Coyle. Iniciei a leitura preguiçosamente, mas foi impossível não seguir o ritmo do enredo e me jogar de cara nesse mundo a beira da destruição.
Realmente, o clima está louco. Tsunamis, furacões, tempestades, terremotos, queimadas. O dia agora passa a ter sol até dez da noite, a agua começa a ficar escassa e muitas outras coisas. Segundo os cientistas, o sol está morrendo. Mas ninguém liga para isso. Para toda a América, tudo isso é a anunciação do fim do mundo e, que se Frick assim quiser, todos serão salvos na segunda balsa.
É nesse cenário que acompanhamos essa segunda empreitada de Vivian e Harp na tentativa de derrubar uma corporação que alienou todo um país com suas mentiras imbecis. Assim, realmente, são mentirinhas infantis e imbecis, mas por conta de todos os ocorridos as pessoas acreditam. Não me lembrava de algumas coisas e de alguns nomes, mas não tive problema em entender e me apaixonar. Toda a história faz você se sentir assim, em êxtase e tensão. É difícil explica todo o enredo de concisa e alinhada. Acontece tanta coisa e tanta reviravolta!
Quando você acha que sabe o que vai acontecer... Puff... Dá tudo errada e os planos mudam. Acredito que esse livro tenha realmente a intenção de mostrar como toda uma mentira se entranhou na sociedade e, infelizmente, a sociedade acredita e se vê dependente disso. É muito engraçado ver as citações da “nova bíblia”, os ensinamentos, o novo estilo de vida e também todo o marketing feito. É muito ridículo ver todo mundo consumindo uma coisa totalmente imbecil, como “camisas e calças para entrar na segunda balsa com estilo e agradar Frick nos portões do paraíso”.

“- Você me chamou de namorada.
Peter me beija de leve na testa, no nariz e nos lábios.
- Contenha-se, Apple – diz ele antes de voltar para a festa. – Eu te dou minha camisa do time da escola depois que a gente impedir o apocalipse?” – Pág. 180.

Vivian e Harp são inseparáveis, astutas e muito, muito cabeças-duras – sim, ainda mais que no primeiro volume. Eu amo isso nelas. Essa irreverência, e sarcasmo, e ironia, e vontade de acabar com todo esse teatro. Não posso dizer que o caminho delas até o fim do apocalipse é fácil e rápido, mas acreditem, vocês vão amar. Não esperava de forma algum esse final, até porque estamos falando de um país completamente destruído e louco.
Nunca vi um livro que condissesse tão bom com seu título e que fechasse tão bem as pontas abertas da história. De verdade, me apaixonei pela Katie e leria facilmente a lista de compras dela se ela deixasse. Me contem o que vocês acharam desse livro, por que eu estou bem apaixonadinho sim! Achei apenas que o Peter teve um papel bem bosta nessa história toda – pelo menos até o final, no final sim ele mostra ao que veio – mas até então suas aparições são bem mais ou menos... E nem preciso dizer que quase gritei quando o Dylan apareceu né? Melhor personagem!!!
39/55

site: http://zaakarcom.blogspot.com/2016/10/resenha-vivian-contra-america.html
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Michelle 11/09/2016

Vivian contra a América
O arrebatamento previsto pela Igreja da América do pastor Frick veio e se foi, e três mil crentes estão sumidos ou mortos. Vivian Apple e sua melhor amiga, Harper, são revolucionárias, determinadas a expor o plano de tomada de poder diabólico da Igreja. . . e ainda precisam localizar o crush de Viv, Peter Ivey. O ritmo acelerado, da divertida sequencia das aventuras de Vivian Apple no Fim do Mundo desafia os leitores a estudar a forma de viver com integridade em um mundo em desintegração.
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Queria Estar Lendo 19/01/2017

Resenha: Vivian Contra a América
Vivian Contra a América é o segundo e último livro da duologia Vivian Apple, da Katie Coyle, que começou no livro publicado em 2015 aqui no Brasil, Vivian Contra o Apocalipse.

Depois de descobrirem as mentiras da Igreja Americana, Harp e Vivian estão mais encrencadas do que nunca. Fugindo do complexo da Igreja, sendo obrigadas a deixarem Peter para trás e sem saber por onde começar ou mesmo o que fazer, as duas amigas estão perdidas.

"Foram nossas próprias ações desafiadoras que nos trouxeram até aqui. E, embora as consequências sejam enormes e terríveis, não consigo me arrepender do que fizemos."

E como se não fosse o suficiente, elas acabam de virar Inimigas da Salvação e procuradas pela Igreja, o que basicamente quer dizer que elas não estão seguras em lugar algum porque há uma recompensa por sua captura. Dessa vez, Harp e Viv não podem fugir dirigindo rapidamente pela autoestrada e precisam contar com a ajuda de Winnie, a recém-descoberta irmã de Vivian, e a milícia rebelde da qual ela faz parte.

O problema é que as duas não estão cem por cento de acordo com os métodos utilizados pela milícia ou com os ideais de sua fundadora, e se quiserem salvar as pessoas que amam, elas vão precisar enfrentar tudo com a coragem destemida que o Universo lhes deu.

Na resenha de Vivian Contra o Apocalipse eu já havia comentado como o mundo descrito pela Katie Coyle era algo que assustava por ser tão intensamente real e plausível, devido as tensões que estamos vendo no mundo hoje. E Vivian Contra a América não fica longe disso.

"Eu queria, e não pela primeira vez, que a Igreja fosse uma religião como outra qualquer. Eu queria que desse essa sensação de comunidade aos Crentes sem causar mal a ninguém."

O último livro da duologia mostra um planeta terra ainda mais acabado, com um clima ainda mais perigoso e uma incerteza ainda maior sobre o nosso destino. O Apocalipse do qual falavam no primeiro livro era só uma forma da Igreja Americana de controlar ainda mais seus fiéis, instaurando medo para que pudessem lucrar com o desespero. Mas a verdade é que o mundo está morrendo, mesmo, e não por alguma intervenção divina, mas pela já conhecida devastação humana.

Além disso, Vivian e Harp continuam a cavar, procurando pelas pessoas arrebatadas e invadindo a sede da Igreja para descobrirem seus planos para o futuro -- já que não é nada lucrativo ficar matando seus fiéis. Enquanto, no inicio, Vivian é tomada pela sede de vingança, pela vontade de ver todos que tem uma ligação com a Igreja America arderem e, por isso, se identifica tanto com a milícia, Harp quer justiça. Harp quer desmascará-los e fazer o mundo encarar todas as atrocidades que cometeram em nome de uma mentira absurda e das ilusões de uma pessoa mentalmente instável.

"Você acha que eu não sei lidar com uns probleminhas? É só olhar o noticiário, Peter Ivey. Eu sou a grande inimiga da Salvação."

É bem claro que ambas representam duas partes da mesma pessoa, digladiando-se com a necessidade de justiça e a vontade de vingança. Harp segue a lógica e Vivian segue sua emoção, o que por vezes a coloca em perigo verdadeiro.

E é impossível olhar para essa história sem enxergar o momento atual em que vivemos. Os crimes de ódio nessa América dominada pela Igreja aumentaram ridiculamente. Crimes que dizem defender a fé, quando na verdade é apenas medo e a parte mais suja do ser humano, que prefere culpar os outros pelo seu fracasso do que admitir para si mesmo que não é perfeito e precisa reavaliar suas decisões e posições. A mesma motivação que permite com que tantas pessoas se deixem enganar pela Igreja Americana -- e, no nosso mundo, por tantas outras pseudo religiões que ao invés de pregar a fé, o amor e o perdão, pregam o ódio gratuito e inquestionável, a submissão cega -- e mergulharem em uma crise que só piora sua situação.

O que eu mais gostei nessa duologia da Vivian Apple foi como a Katie deixou essa dúvida no ar: será que o mundo que ela criou é um mundo apenas "um pouco" mais exagerado do que o nosso, ou um mundo exatamente como o nosso que apenas não se esconde atrás de máscaras? A realidade pulsante da história fascina, assusta e faz pensar.

"Diego tem razão: também tenho um monstro dentro de mim. Uma fagulha de loucura que torna a destruição possível. Nesse momento, esse sentimento é maior do que o choque e a tristeza. Ele me transforma em algo inumado, como um pilar de fogo justiceiro pronto para consumir Masterson e os anjos, e os reduzir a pó."

Não tenho dúvida alguma de que Vivian Contra a América foi um dos melhores livros que li em 2016 e, a duologia, uma das melhores que vou ler na vida inteira. As personagens são vivas e críveis, bem delimitados. As perdas são reais e você sente o impacto de viver em um mundo sem aquelas personagens que morreram. É um livro que consegue ser leve e, ao mesmo tempo, denso. O tipo de leitura que vai depender da forma como você interpretá-lo para marcar a sua vida.
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Shadai.Vieira 07/09/2019

para quem gosta de mulheres no comando da aventura!
É livro teen, então, tem romance adolescente e os principais personagens são jovens, enquanto que os adultos são vilões, em sua maioria. No entanto, eu gosto da temática principal: religião usada malignamente para fins financeiros (quem me conhece sabe que entendo muito bem desse assunto).

A história flui fácil, porém, lamento a escolha da autora por narração em primeira pessoa no tempo presente pela protagonista, pois a melhor amiga, Harp, tem muita personalidade e teria sido útil essa também narrar a história - quando a Vivian está confinada num lugar, a gente só vem a saber de acontecimentos importantes depois que já ocorreram através de outras personagens relatando a ela, então perdemos boa parte da ação.

O feminismo se mostra presente nos diálogos, sem parecer panfletário, e nas atitudes principais para restaurar o país, deixando claro que as mulheres podem e devem fazer o que quiserem, sem se preocuparem com julgamentos.
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@AiloveGibsie 10/05/2020

" Pela primeira vez em não sei quanto tempo, tenho uma pergunta na ponta da língua para a qual não há resposta definitiva. É apenas medo e promessa, e se abre diante de nós como a estrada a nossa frente"

- O horizonte é inalcançável, mas, no caminho, há muitas possibilidades.
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Lohzin 19/03/2024

O apocalipse
Os livros podem agradar diversos tipos de leitores, eu particularmente gostei bastante dessa continuação, e especialmente o final, aliás quem não gosta de um "final feliz", porém preciso acrescentar que embora algumas pessoas possam achar o livro um tanto quanto bobo acho importante a crítica que ele trás ao ilustrar um mundo basicamente dominado por crenças que chegam a ser irracionais, e em como as pessoas começam a surtar com o fim do mundo evidente, porém com aquela pitada de romance para aliviar toda essa tensão, leiam :)
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Rafaela Rezende 23/06/2020

O primeiro é sempre melhor?
Curti muito a história da Vivian no primeiro livro e confesso que esperei muito desse segundo também, mas não foi bem assim, não é ruim, mas o final foi corrido, parece não ter havido um planejamento, mas tirando isso foi uma leitura boa.
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