A Torre

A Torre Daniel O'Malley




Resenhas - A Torre


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Jéssica 05/08/2020

Machismo, racismo e gordofobia.
" Por favor, faça com que ela tenha transado com alguém para alcançar essa posição. Ninguém merece ser tão bonita e também inteligente " Esse trecho foi copiado tal como está no livro.

Temos aqui um machismo, que senhoras e senhores, me embrulhou o estômago. Para começar, nossa protagonista, antes de perder a memória, era a única mulher no grande posto de líder ali. Ela era descrita como muito tímida, que gritava e tremia se simplesmente algum homem falasse mais alto com ela. Fora isso, seu próprio tom de voz era sempre muito baixo, vomitava em todas as cenas onde houvesse qualquer violência e se contentava em ser boa com livros e número, recusando-se a usar de sua habilidade de controlar o corpo dos outros ( habilidade que teria muito impacto. Poderia causar até mesmo dor nos demais). Sobe de posto dentro da organização por se utilizar de uma eficácia em organização perfeita de tudo que é entregue a ela. Diversas vezes nas memórias dela e até mesmo outros personagens tratando a nova hospedeira, a vemos ser tratada mal e humilhada, inclusive por um adolescente arrogante. Essa é a única mulher em alto posto dentro da organização, tirando a rainha, que praticamente não aparece.

A segunda mulher importante a aparecer vem de uma organização americana, uma mulher negra, dona de si mesma, imponente, belíssima e com um currículo de dar inveja ( conforme descrito pelo autor). Quando nossa personagem principal, a nova personalidade, olha para ela pela primeira vez ela fica chocada com todo o potencial daquela mulher, ela diz para si mesma " Por favor, faça com que ela tenha transado com alguém para alcançar essa posição. Ninguém merece ser tão bonita e também inteligente". Eu é que não mereço ter que ler isso. Nenhum outro homem desse livro é descrito dessa maneira e muitos deles são bem bonitos pela visão da personagem, curioso neh?

Fora isso, temos alguns outros pontos como quando ela vai a uma festa e sua empregada diz que ela está linda no vestido, pena que não tem um homem para acompanha-la... Ou mesmo no final do livro quando ela diz que agora tem tudo que deseja, porém sabe aquela mulher linda que mencionei ali acima que nossa personagem tem inveja? Essa mesma diz: agora tudo que você precisa é arranjar um namorado.

Ainda, percebemos que a única mulher negra é descrita daquela forma e é necessário que tenha transado com alguém de posto superior, sexualizando e inferiorizando-a tanto por ser mulher em alto posto quanto por ser negra, afinal a nossa personagem principal (branca) não tem nenhuma suposição de ter que ter transado com alguém para ter o posto que tem, já que ela fez por merecer por seu cérebro, como é dito no livro, mas a mulher negra precisa ter transado com alguém neh, me poupe! O outro personagem negro que aparece é um homem descrito como anoréxico e em posição de servente do grande homem branco da organização.

Para finalizar, percebemos que o autor tem uma necessidade em descrever o corpo das pessoas, principalmente quando essas pessoas são acima do peso e tem dificuldade até mesmo em passar pela porta, como ele mesmo faz questão de descrever. Ou então, por ter sobrepeso, são bem destrambelhados e não eficientes, mas sim ansiosos e inseguros, em alguns casos até mesmo fúteis se além de gordos forem mulheres.


Foi um PARTO terminar esse livro que me deu nojo, não vou continuar a leitura do segundo e me livrarei desse exemplar assim que possível! Em pleno 2012, quando foi escrito, encontrarmos esses pensamentos deploráveis em um livro só me diz que Daniel O´Malley precisa crescer e não apenas reavaliar seus conceitos sobre os demais, como principalmente reavaliar a si próprio.
LeitorMorto 05/08/2020minha estante
Opa valeu pelo aviso. O skoob bem que podia ter uma lista pra "livros bloqueados" e que fosse pessoal, pra gente sempre lembrar que tal título não queremos ler e por qual motivo.


Jéssica 05/08/2020minha estante
Eu pensei nisso agora a pouco. O que mais me choca são as resenhas falando que o livro é ótimo, maravilhoso. Eu me pergunto como não vi ngm falando sobre isso, como ngm percebeu??


Dani 06/09/2020minha estante
Ia começar a ler. Ainda bem que li sua resenha. Não vou nem perder meu tempo.


Marcio 17/08/2021minha estante
Meu Deus eu já tinha colocado esse livro no carrinho da shopee KKK ainda bem q li sua resenha primeiro e perdi permanentemente a vontade de ler




Lah 12/09/2020

Poderia ter sido mais, mas gostei
Foi uma leitura com algumas palavras difíceis por conta do idioma original, além de apresentar um cenário machista que foi desconstruído de forma MUITO leve e que poderia ter sido feito de forma melhor. Talvez eu tenha detectado um pouco de gordofobia? Talvez tenha sido impressão. Apesar de tudo é uma história interessante, e confesso que gostaria de ter visto um Myfanwy x Gestalt... teria adorado, afinal Gestalt foi um dos personagens que me apaixonei mas não esperava todo aquele plot. E a Shantay! Adorei ela! Minha favorita. Lembrando que a história não tem romance e é voltada para o desenvolvimento, que tem umas cenas de ação meio paradas mas alguns trechos conseguem ser legais. Os poderes de Myfanwy poderiam ter sido mais explorados sendo que ela é poderosa e inteligente. É um final satisfatório, bem soft, mas eu esperava um pouco mais.
Avaliação: ?????
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Sosô 30/07/2021

História boa, mas...
Gosto das duas protagonistas, tanto a do passado quanto a do presente. Elas tem defeitos que as tornam humanas, cada uma com os seus. Também gostei da Corte, exceto pela Ferier - ela me pareceu muito amena para uma lider poderosa -, e também dos outros personagens, eles são muito divertidos e interessantes.

O livro peca muito na definição dos personagens. Eu acho bom eles colocarem personagens com características de minorias e tal, mas, é só isso? Tudo bem definir um personagem como gordo, asiático, negro, baixinho, etc, mas apenas usar isso é de mais! Eu quero saber a cor e o formato do cabelo do personagem, saber a cor ou modelo da roupa que veste - nem que seja só a blusinha -, saber se tem uma vós fina, rouca ou sei lá! O livro simplesmente escreve "Ela era negra", ponto final, acabou-se, enquanto as pessoas brancas tem VARIAS características e definições.

Tirando isso, a leitura é fluida. Poderia ter lido bem mais rápido se não fosse a época de provas. A história é do jeito que eu gosto, coisas legais e excitantes acontecessem a todo momento e tudo é divertido.

O final é bem lugar comum, o clássico vilão que conta todo o plano para perder tudo momentos depois. Muitos diálogos expositivos e essas coisas. Mas é bom. Não ótimo, nem incrível, mas é bom.
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mandz 20/07/2021

muita carta e bizarrisse
o livro é ótimo! é aquele tipo de sobrenatural + thriller que acontece coisa bizarra o tempo todo e vc só pode aceitar, porque se pensar demais vai dar um nó na cabeça. a protagonista é perfeita, foi muito legal como o autor conseguiu mostrá-la forte e autoritária depois de tanto tempo sendo chamada de fraca e frágil. o humor é muito bem balanceado, nada exagerado ou que torne a obra uma série de comédia sem graça, e a escrita de O'malley é muito boa.

a única parte ruim nesse livro é que o autor se preocupa em explicar os detalhes da organização através de documentos ou cartas (MUITAS DELAS), então acaba ficando bem cansativo, principalmente se vc não tem paciência pra essas coisas. minha dica é que você marque em algum lugar o que for importante, pq com certeza você vai precisar consultar depois!
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Mariana.Machado 13/09/2016

Uma das histórias mais interessantes que já li!
Fazia tempo que eu não achava um livro tão interessante, original, diferente e divertido de se ler como esse livro! Achei as personagens e a história envolventes. Com certeza virou um dos meus livros favoritos. Perfeito para quem gosta de mistério e investigação.

Outro fator que eu adorei é que a personagem principal tem quase 30 anos, estou um pouco cansada já de livros que o/a protagonista é um adolescente de 15 anos que consegue fazer um monte de coisa extraordinária... Esse livro foge disso.

Achei que tem uma pegada meio "Kingsman Serviço Secreto encontra Harry Potter e filmes de investigação" se é que isso vai fazer algum sentido para alguém...
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Quel 19/04/2016

Que a partida se inicie...
Logo de início o autor joga uma bomba para seus leitores, uma personagem central que nem ao menos sabe quem ela é, sim...Myfanwy Thomas, ou seja lá quem for que agora habita o corpo de quem um dia foi Myfanwy Thomas, não sabe qual sua verdadeira identidade. Ela acorda rodeada de corpos e a única coisa que poderá ajuda-la a descobrir as respostas que invadem sua mente é um pedaço de papel.

Agora ela se vê em um dilema, aceitar essa misteriosa vida, da qual nada sabe e confiar nas cartas que foram deixadas aos seus cuidados, ou partir em busca de uma nova identidade. Myfanwy acredita não ter muita escolha, pois descobre estar correndo grande perigo, pois seu antigo 'Eu' ocupava um cargo importantíssimo em uma secreta organização do governo britânico denominada Checquy, e ao que tudo indica, pelo menos nas cartas, alguém de dentro da organização está querendo acabar com sua existência.

Essa organização é responsável pela segurança de todo o país e atua de forma sigilosa contendo supostos ataques e ocultando os eventos sobrenaturais que ocorrem. Esta adota um sistema hierárquico incomum, composta por humanos "normais", ou seja isentos de qualquer poder sobrenatural e humanos que nasceram ou adquiriram com o passar do tempo características incomuns, os mais diferentes e estranhos poderes imagináveis. Os indivíduos são organizados como em um jogo de xadrez e cada um deles possuem funções distintas dentro do Checquy. Ao descobrir seu lugar na organização, como uma das poderosas 'Torres', Myfanwy começa a se questionar sobre quem seria o mandante de seus atentados e quais seus motivos para querer elimina-la.

Em meio a muitos conflitos a personagem vai descobrindo alguns segredos da organização e a existência de uma grande força inimiga que busca a destruição dos humanos e a hegemonia pelo poder, seres monstruosos com características estruturais adaptadas e melhorados geneticamente, os Grafters, que apresentam uma grande ameaça para a humanidade.

Torre Thomas agora está diante de um enorme problema, o ressurgimento dos Grafters e a luta por sua própria sobrevivência.

***

Eu poderia esperar muitas coisas dessa obra, menos o que estava por vir...

O enredo é bem interessante e criativo, como a maioria dos livros de fantasia que encontramos por ai, e aos poucos juntamente com a protagonista, vamos descobrindo os mistérios por trás da existência de quem é Myfanwy Thomas, sua origem, seus poderes e seus medos, como também os segredos escondidos pelos membros da organização secreta a qual ela faz parte.

No decorrer da obra vamos conhecendo mais personagens que compõe a organização, todos os membros do alto escalão, as demais torres (responsáveis principalmente pelas questões burocráticas e administrativas), os cavalos (estrategistas de guerra, aqueles que entram em campo nos momentos de conflito e partem para o ataque), os peões (indivíduos que podem ser descartados, possuem poderes mas caso sejam eliminados ninguém sentirá muita falta, pois logo são substituídos) entre outros.

Também ficamos cientes que os humanos que não possuem poderes especiais atuam na organização como meros serviçais, o que gera uma certa amargura por parte de alguns deles. Isso me lembrou um pouco da essência de 'Harry Potter', as diferenças entre os bruxos e os trouxas e embora os últimos não saibam da existência dos demais (a não ser que na sua família tenha alguém da "espécie") em 'A Torre' temos humanos que ignoram completamente esses fatos sobrenaturais e humanos que trabalham a serviço da organização secreta.

Embora a obra seja bastante original a leitura é em grande parte cansativa, devido ao caminhar lento das descobertas e as inúmeras voltas que o autor dá ao descrever os personagens e suas origens.

A narrativa é intercalada entre os fatos que estão ocorrendo no presente, e as lembranças e revelações deixadas pela "antiga" Myfanwy Thomas nas cartas. Em partes essa característica é bem legal, pois assim o leitor fica a par de muitas informações relevantes para o contexto, mas também pode gerar uma certa confusão, pois essas constantes idas e vindas são utilizadas muitas vezes como forma de delongar o enredo.

Mesmo curtindo essa trama fantástica, no decorrer da leitura eu pensava comigo mesma "Nossa essa será a primeira obra da editora na qual eu terei que classificar com uma nota inferior da que estou acostumada", e isso me chateou por um longo período.
A história se arrastava e eu não via outra alternativa, tinha que terminar mesmo assim. Até que então, pouco mais da metade do livro, o autor despretensiosamente cria toda uma reviravolta na trama, daquelas que deixam o leitor com cara de bobo. É, eu mordi a língua...como assim?

"Não vai ser dessa vez queridinha, você obrigatoriamente terá que aumentar sua 'nota'!", pois o clímax e o desfecho me deixaram tontinha a ponto de passar de uma leitura massante para algo totalmente surpreendente.

Sei que com esse comentário alguns podem até pensar em desistir da leitura, mas por favor não o façam! Persistam e assim poderão comprovar o que estou dizendo. E só estou mencionando isso para que todos saibam o poder que um bom final tem sobre toda a obra.

***

Como a obra foi cedida em formato digital, não tenho muito o que falar da diagramação, preciso conferir a edição física para formar uma opinião a respeito. Mas quando se trata da capa, ai sim... eu tenho que confessar, ela foi um dos motivos de eu ter escolhido essa obra para ser uma das primeiras leituras de 2016, está simplesmente linda e embora não revele muito sobre o que iremos encontrar no decorrer do enredo, faz alusão ao sistema formado pela organização.

E pasmem-se, eu já estou louca para conferir a continuação, intitulada nos Estados Unidos 'Stiletto', ainda sem previsão de lançamento no Brasil.

Recomendo a obra para os fãs de fantasia, aqueles que querem ir além do "mais do mesmo" e viajar em um enredo e conhecer personagens totalmente fora do comum.

site: http://literaleitura2013.blogspot.com.br/2016/04/resenha-torre.html
Tiemy 04/07/2016minha estante
Foi muito legal ter lido a sua opinião, pois eu já estava desistindo da leitura. O ponto em que estou está cansativo demais. Mas então vou insistir mais um pouquinho.




Déh 15/07/2021

Com certeza não indicaria
Tá vamos lá. O livro seria realmente bom não fosse machismo, o racismo, a gordofobia entre outros descritos inclusive, em detalhes ao longo da história toda.
São tantas as cenas que resumem o gênero feminino como inferior, frágil e incapaz frente aos "poderosos" homens, independente da sua posição. Ou é dado a entender que as que tem alguma posição de poder chegaram lá de forma sexualizada, principalmente através do seu corpo ou as cenas em que é deixado claro que seria impossível unir inteligência e beleza a uma mulher. Isso sem contar as descrições no mínimo ridículas sobre as personagens gordas e negras.

Não sei o que me dá mais nojo, saber que isso foi aprovado e publicado, ou o próprio escritor. No mínimo, ambos.
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JoAo366 16/12/2020

Perfeito
Livro excepcional, narrativa excepcional, personagens impecáveis e um final longe do esperado. Recomendo demais.
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Lorena 29/08/2020

Uma história com muitos nome difíceis
Uma ótima opção para quem gosta de fantasia.
Achei um pouco demorada de começar toda ação de do livro, mas ela chega e apartir desse momento é impossível de largar.
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fran 22/09/2021

O livro poderia ter sido bom se não fosse pelo autor...
Eu tinha achado interessante a proposta do livro e estava anciosa para ler só que acabei me decepcionando com os diversos comentários de cunho machista, gordofóbico e racista que o livro possui.
Terminei de ler na força do ódio apenas porque gastei dinheiro comprando.
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tata 23/06/2020

Acabei de terminar A torre e confesso que é impossível não amar Myfanwy Thomas e a mulher badass que ela é. Confesso, também, que foi uma leitura um pouco lenta pelo tanto de informação e nomes difíceis jogados de uma vez, mas ainda assim, não é ruim. Um final satisfatório e com personagens satisfatórios. Não sei se o segundo livro virá para o Brasil algum dia, mas, se vier, não reclamaria de ler.
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Dé (@livroturista - insta) 22/09/2020

A torre - Daniel
Um livro muito bom, que me surpreendeu. O autor usou o jogo de xadrez para compor a história. As partes ruins são as falas machistas, que infelizmente tem bastante. Tirando essa parte, o enredo te prende do começo ao fim.
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Amanda 30/04/2020

Diferente e divertido
A Torre conta uma história bem diferente do que estamos acostumados, com um mundo totalmente diferente escondido dentro do nosso, com uma narrativa diferente e uma premissa curiosa. Em alguns momentos, por ser tudo muito novo e o autor ter de explicar toda a hierarquia de uma organização secreta, além de criaturas diferentes, pode se tornar um tanto cansativo. No entanto, depois que nos habituamos ao universo e ao modo de contar histórias do autor, tudo flui de forma muito gostosa e divertida. É um livro surpreendente em vários aspectos, desde a força e sagacidade da personagem principal até o modo do autor de responder nossas dúvidas.
Talvez, os únicos pontos negativos do livro tenham sido a dificuldade inicial para se ambientar e o final um tanto corrido. Ainda assim, isso não prejudica a história, que consegue responder todas as dúvidas que lança no decorrer do livro.
Estou curiosa para ler mais livros do autor.
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Bella :) 14/06/2021

favoriiiitado
um livro misterioso, que te instiga por um título intrigante e uma frase impactante já no primeiro capítulo
"querida você, o copo que você está usando costumava ser meu"

com uma dose de ficção científica, adentramos em uma força secreta do governo com uma protagonista feminina forte e determinada.

quem é ela? de quem é esse corpo? com o que ela trabalha?
o melhor gatilho pra esse livro é: a curiosidade

a minha experiência foi ótima, fui surpreendida em cada capítulo e confesso que a história que imaginei (baseada no título e nas breves recomendações do verso) não chegou nem perto a real, me surpreendendo ainda mais

esperava um pouco mais do final e o autor adiciona aquele humor típico de filme americano (:/) mas nada que atrapalhe o desempenho total

confesso que não entendo esse livro não ter muitos comentários : /

mas, super recomendado e favoritado : )
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