A Torre

A Torre Daniel O'Malley




Resenhas - A Torre


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Jéssica 05/08/2020

Machismo, racismo e gordofobia.
" Por favor, faça com que ela tenha transado com alguém para alcançar essa posição. Ninguém merece ser tão bonita e também inteligente " Esse trecho foi copiado tal como está no livro.

Temos aqui um machismo, que senhoras e senhores, me embrulhou o estômago. Para começar, nossa protagonista, antes de perder a memória, era a única mulher no grande posto de líder ali. Ela era descrita como muito tímida, que gritava e tremia se simplesmente algum homem falasse mais alto com ela. Fora isso, seu próprio tom de voz era sempre muito baixo, vomitava em todas as cenas onde houvesse qualquer violência e se contentava em ser boa com livros e número, recusando-se a usar de sua habilidade de controlar o corpo dos outros ( habilidade que teria muito impacto. Poderia causar até mesmo dor nos demais). Sobe de posto dentro da organização por se utilizar de uma eficácia em organização perfeita de tudo que é entregue a ela. Diversas vezes nas memórias dela e até mesmo outros personagens tratando a nova hospedeira, a vemos ser tratada mal e humilhada, inclusive por um adolescente arrogante. Essa é a única mulher em alto posto dentro da organização, tirando a rainha, que praticamente não aparece.

A segunda mulher importante a aparecer vem de uma organização americana, uma mulher negra, dona de si mesma, imponente, belíssima e com um currículo de dar inveja ( conforme descrito pelo autor). Quando nossa personagem principal, a nova personalidade, olha para ela pela primeira vez ela fica chocada com todo o potencial daquela mulher, ela diz para si mesma " Por favor, faça com que ela tenha transado com alguém para alcançar essa posição. Ninguém merece ser tão bonita e também inteligente". Eu é que não mereço ter que ler isso. Nenhum outro homem desse livro é descrito dessa maneira e muitos deles são bem bonitos pela visão da personagem, curioso neh?

Fora isso, temos alguns outros pontos como quando ela vai a uma festa e sua empregada diz que ela está linda no vestido, pena que não tem um homem para acompanha-la... Ou mesmo no final do livro quando ela diz que agora tem tudo que deseja, porém sabe aquela mulher linda que mencionei ali acima que nossa personagem tem inveja? Essa mesma diz: agora tudo que você precisa é arranjar um namorado.

Ainda, percebemos que a única mulher negra é descrita daquela forma e é necessário que tenha transado com alguém de posto superior, sexualizando e inferiorizando-a tanto por ser mulher em alto posto quanto por ser negra, afinal a nossa personagem principal (branca) não tem nenhuma suposição de ter que ter transado com alguém para ter o posto que tem, já que ela fez por merecer por seu cérebro, como é dito no livro, mas a mulher negra precisa ter transado com alguém neh, me poupe! O outro personagem negro que aparece é um homem descrito como anoréxico e em posição de servente do grande homem branco da organização.

Para finalizar, percebemos que o autor tem uma necessidade em descrever o corpo das pessoas, principalmente quando essas pessoas são acima do peso e tem dificuldade até mesmo em passar pela porta, como ele mesmo faz questão de descrever. Ou então, por ter sobrepeso, são bem destrambelhados e não eficientes, mas sim ansiosos e inseguros, em alguns casos até mesmo fúteis se além de gordos forem mulheres.


Foi um PARTO terminar esse livro que me deu nojo, não vou continuar a leitura do segundo e me livrarei desse exemplar assim que possível! Em pleno 2012, quando foi escrito, encontrarmos esses pensamentos deploráveis em um livro só me diz que Daniel O´Malley precisa crescer e não apenas reavaliar seus conceitos sobre os demais, como principalmente reavaliar a si próprio.
LeitorMorto 05/08/2020minha estante
Opa valeu pelo aviso. O skoob bem que podia ter uma lista pra "livros bloqueados" e que fosse pessoal, pra gente sempre lembrar que tal título não queremos ler e por qual motivo.


Jéssica 05/08/2020minha estante
Eu pensei nisso agora a pouco. O que mais me choca são as resenhas falando que o livro é ótimo, maravilhoso. Eu me pergunto como não vi ngm falando sobre isso, como ngm percebeu??


Dani 06/09/2020minha estante
Ia começar a ler. Ainda bem que li sua resenha. Não vou nem perder meu tempo.


Marcio 17/08/2021minha estante
Meu Deus eu já tinha colocado esse livro no carrinho da shopee KKK ainda bem q li sua resenha primeiro e perdi permanentemente a vontade de ler




Domenica Mendes 22/03/2016

O livro que vou apresentar para vocês hoje é um dos primeiros lançamentos do ano de 2016 da Editora LeYa. Escolhi esse livro, pois para começar, ele tem uma sinopse bastante audaciosa: ao falar sobre a protagonista da história, a própria sinopse a define como “uma heroína capaz de deixar Katniss Everdeen, de Jogos Vorazes, no mínimo intimidada”. Dá para imaginar isso? Olha, eu tenho uma certa dificuldade, confesso!

A propósito, a sinopse continua apresentando o estopim da história e é pra dar água na boca dos leitores que curtem suspense com ação: uma garota abre os olhos em meio a uma chuva, totalmente encharcada e machucada, sem saber onde está ou quem é. Por impulso, coloca a mão no bolso do casaco e lá encontra uma carta que começa com: “Querida Você, o corpo que está usando costumava ser meu.”. Quer mais? Ao seu redor, vários cadáveres de pessoas com luvas de látex das quais ela não tem a mínima ideia de quem sejam. É… melhor descobrir rapidinho o que está acontecendo!
Que se inicie o jogo de xadrez

A garota da chuva não tem alternativa alguma a não ser seguir as orientações que são apresentadas a ela de forma tão clara na primeira carta. Uma carta que levará à outra carta e que lhe apresentará que vida aquele corpo que ela está usando tinha até seu despertar.

Seu nome é Myfanwy Thomas e sua profissão é, no mínimo, surpreendente: ela é uma agente secreta de alto escalão do governo britânico cuja função é lidar com eventos sobrenaturais no país. Ao conhecer esse mundo, ela descobre que essa organização, chamada Checquy, é composta por humanos comuns e humanos dotados de poderes ou características sobrenaturais. Os poderes são os mais divergentes e curiosos possíveis, mas só tem um problema: ela não sabe qual o seu poder, não conhece as pessoas com as quais convive e não sabe exatamente onde está se metendo – sabe apenas que alguém na organização a quer morta. O porquê? Talvez apenas a Torre Thomas saberia lhe dizer.
Análise Crítica

Analisar o livro “A Torre” não é uma tarefa tão fácil quanto parece por um motivo absurdamente simples: o gênero fantasia sempre é um gênero que ou agrada ou desagrada, dificilmente tem meio termo. Particularmente, aprecio universos onde os personagens conseguem se desenvolver no decorrer das páginas e onde eles consigam flutuar em uma dança maior, que faça com que o embalo da história não se perca. E, Daniel O’Malley não se perde, depois que a gente se encontra.

O começo do livro é bem confuso, como deve parecer. Como acompanhamos a história sob a ótica de Myfanwy, não temos a mínima ideia de quem ela seja ou de onde ela esteja. Conforme as peças começam a ser apresentadas e a fazer sentido para ela, começam a fazer sentido para a gente também. Ponto para o autor, mas desafio para os leitores que preferem universos onde se sintam mais seguros.

O livro tem momentos de humor e muitos momentos de ação. Essas características possibilitam que o ritmo da história evolua de forma agradável para o leitor. Mas ali, o que mais se tem são reviravoltas e, próximo ao final, quando tudo parece permitir que você respire, algo além está presente para acontecer. O livro é o primeiro volume de uma saga ou possível trilogia. Após uma pequena pesquisa, vi que o segundo livro já foi lançado no exterior, contudo, não sei quantos livros complementam essa história. Mas garanto uma coisa: não ficam ganchos no primeiro livro e dá pra ler apenas ele, sem ficar com um buraco em aberto nesse mundo.

A escrita de Daniel também possui um bom tom. Para um livro de fantasia, ela é bem simples, porém os elementos surpresa acabam trazendo certa confusão se o leitor insistir em não se entregar ao mundo criado. O escritor conseguiu, de forma natural e bem interessante, criar uma personagem feminina que nada mais é do que um ser humano do gênero feminino e, olha, isso faz muito sentido e é delicioso de se observar!

Por fim, sobre a diagramação do livro… me restam dúvidas. Recebi a versão digital do livro e a li no aplicativo Aldiko (o único app que abre esse tipo de livro no smartphone). O que notei é que, ao menos no celular, muitas vezes durante a mudança na história, onde caberia um espaçamento não havia nada, apenas um parágrafo após o outro. Isso dificultou a leitura em alguns momentos, pois eu estava embalada em um cenário e na linha debaixo, era outra coisa. Agora, a dúvida é: a versão física também é assim?

O meu conselho é simples: ao ler “A Torre” tenha em mente que o mundo de Myfanwy Thomas é um mundo cheio do sobrenatural, similar a mutantes. Assim, fica mais fácil de se achar no meio da loucura que as aventuras dela acontecem.

site: http://leitorcabuloso.com.br/2016/03/resenha-torre-daniel-omalley/
Gabriella.Andreia 16/03/2019minha estante
Adorei o livro Domenica ? queria muito ler a continuação personagens feminina eu adoro....sera wie não teve saída p editora não publicar aqui no Brasil a continuação ??


Domenica Mendes 18/03/2019minha estante
Oi, Gabriella! Não vi nada referente à publicação da continuação aqui no Brasil por enquanto.
que bom que gostou!




Pâm 27/10/2017

Chato pra caralho
Lá foi eu empolada comprar esse livro que diziam, que a personagem principal deixava no chinelo katniss everdin...sqn
Muito chato esse livro, terminei ele com muito esforço, tem muita explicação que acaba deixando o livro cansativo, a história em si é interessante e é só. As cartas vão ficando chatas e muito descritivas, sem falar na personagem principal que não tem personalidade, e nem passa a sensação de sentir nada, é estóica e tediante sem falar que não tem nem um romancezinho se quer. Nada mesmo. Terminei mesmo por que comprei, se fosse ebook nem teria terminado. O final nem me surpreendeu, enfim odiei. Com certeza vai ficar na prateleira pegando pó.
Gabriella.Andreia 16/03/2019minha estante
Como dizem gosto é gosto, eu mesma adorei, livro despretensioso não promete nada e entrega muito......leitura gostosa


Pâm 17/03/2019minha estante
Hahhaha falou tudo, gosto é gosto, eu me arrependi de comprar esse livro, provável que eu troque




adamacinzenta 16/01/2024

Leitura arrastada
Eu comecei a ler esse livro com um grupo de pessoas então isso me fez avançar bem na leitura, pois bem... No começo fiquei confusa, mas quis saber onde tudo iria dar. Para mim, não houve nenhuma parte muito empolgante, excessivos "flashbacks", alguns sem muita importância para a trama. Esse lance de "protagonista pamonha que depois fica badass" não foi bem construído. Quando você começa a gostar um pouco mais da protagonista o livro já está no final. Terminei, porque já estava muito avançada na leitura. Mas não recomendo, plot pra mim não foi nada interessante.
Kinggustavo 17/01/2024minha estante
Ódio quando isso acontece... Vamos pegar só livros incríveis daqui pra frente, amor!


adamacinzenta 17/01/2024minha estante
Sim, amor! ?




Quel 19/04/2016

Que a partida se inicie...
Logo de início o autor joga uma bomba para seus leitores, uma personagem central que nem ao menos sabe quem ela é, sim...Myfanwy Thomas, ou seja lá quem for que agora habita o corpo de quem um dia foi Myfanwy Thomas, não sabe qual sua verdadeira identidade. Ela acorda rodeada de corpos e a única coisa que poderá ajuda-la a descobrir as respostas que invadem sua mente é um pedaço de papel.

Agora ela se vê em um dilema, aceitar essa misteriosa vida, da qual nada sabe e confiar nas cartas que foram deixadas aos seus cuidados, ou partir em busca de uma nova identidade. Myfanwy acredita não ter muita escolha, pois descobre estar correndo grande perigo, pois seu antigo 'Eu' ocupava um cargo importantíssimo em uma secreta organização do governo britânico denominada Checquy, e ao que tudo indica, pelo menos nas cartas, alguém de dentro da organização está querendo acabar com sua existência.

Essa organização é responsável pela segurança de todo o país e atua de forma sigilosa contendo supostos ataques e ocultando os eventos sobrenaturais que ocorrem. Esta adota um sistema hierárquico incomum, composta por humanos "normais", ou seja isentos de qualquer poder sobrenatural e humanos que nasceram ou adquiriram com o passar do tempo características incomuns, os mais diferentes e estranhos poderes imagináveis. Os indivíduos são organizados como em um jogo de xadrez e cada um deles possuem funções distintas dentro do Checquy. Ao descobrir seu lugar na organização, como uma das poderosas 'Torres', Myfanwy começa a se questionar sobre quem seria o mandante de seus atentados e quais seus motivos para querer elimina-la.

Em meio a muitos conflitos a personagem vai descobrindo alguns segredos da organização e a existência de uma grande força inimiga que busca a destruição dos humanos e a hegemonia pelo poder, seres monstruosos com características estruturais adaptadas e melhorados geneticamente, os Grafters, que apresentam uma grande ameaça para a humanidade.

Torre Thomas agora está diante de um enorme problema, o ressurgimento dos Grafters e a luta por sua própria sobrevivência.

***

Eu poderia esperar muitas coisas dessa obra, menos o que estava por vir...

O enredo é bem interessante e criativo, como a maioria dos livros de fantasia que encontramos por ai, e aos poucos juntamente com a protagonista, vamos descobrindo os mistérios por trás da existência de quem é Myfanwy Thomas, sua origem, seus poderes e seus medos, como também os segredos escondidos pelos membros da organização secreta a qual ela faz parte.

No decorrer da obra vamos conhecendo mais personagens que compõe a organização, todos os membros do alto escalão, as demais torres (responsáveis principalmente pelas questões burocráticas e administrativas), os cavalos (estrategistas de guerra, aqueles que entram em campo nos momentos de conflito e partem para o ataque), os peões (indivíduos que podem ser descartados, possuem poderes mas caso sejam eliminados ninguém sentirá muita falta, pois logo são substituídos) entre outros.

Também ficamos cientes que os humanos que não possuem poderes especiais atuam na organização como meros serviçais, o que gera uma certa amargura por parte de alguns deles. Isso me lembrou um pouco da essência de 'Harry Potter', as diferenças entre os bruxos e os trouxas e embora os últimos não saibam da existência dos demais (a não ser que na sua família tenha alguém da "espécie") em 'A Torre' temos humanos que ignoram completamente esses fatos sobrenaturais e humanos que trabalham a serviço da organização secreta.

Embora a obra seja bastante original a leitura é em grande parte cansativa, devido ao caminhar lento das descobertas e as inúmeras voltas que o autor dá ao descrever os personagens e suas origens.

A narrativa é intercalada entre os fatos que estão ocorrendo no presente, e as lembranças e revelações deixadas pela "antiga" Myfanwy Thomas nas cartas. Em partes essa característica é bem legal, pois assim o leitor fica a par de muitas informações relevantes para o contexto, mas também pode gerar uma certa confusão, pois essas constantes idas e vindas são utilizadas muitas vezes como forma de delongar o enredo.

Mesmo curtindo essa trama fantástica, no decorrer da leitura eu pensava comigo mesma "Nossa essa será a primeira obra da editora na qual eu terei que classificar com uma nota inferior da que estou acostumada", e isso me chateou por um longo período.
A história se arrastava e eu não via outra alternativa, tinha que terminar mesmo assim. Até que então, pouco mais da metade do livro, o autor despretensiosamente cria toda uma reviravolta na trama, daquelas que deixam o leitor com cara de bobo. É, eu mordi a língua...como assim?

"Não vai ser dessa vez queridinha, você obrigatoriamente terá que aumentar sua 'nota'!", pois o clímax e o desfecho me deixaram tontinha a ponto de passar de uma leitura massante para algo totalmente surpreendente.

Sei que com esse comentário alguns podem até pensar em desistir da leitura, mas por favor não o façam! Persistam e assim poderão comprovar o que estou dizendo. E só estou mencionando isso para que todos saibam o poder que um bom final tem sobre toda a obra.

***

Como a obra foi cedida em formato digital, não tenho muito o que falar da diagramação, preciso conferir a edição física para formar uma opinião a respeito. Mas quando se trata da capa, ai sim... eu tenho que confessar, ela foi um dos motivos de eu ter escolhido essa obra para ser uma das primeiras leituras de 2016, está simplesmente linda e embora não revele muito sobre o que iremos encontrar no decorrer do enredo, faz alusão ao sistema formado pela organização.

E pasmem-se, eu já estou louca para conferir a continuação, intitulada nos Estados Unidos 'Stiletto', ainda sem previsão de lançamento no Brasil.

Recomendo a obra para os fãs de fantasia, aqueles que querem ir além do "mais do mesmo" e viajar em um enredo e conhecer personagens totalmente fora do comum.

site: http://literaleitura2013.blogspot.com.br/2016/04/resenha-torre.html
Tiemy 04/07/2016minha estante
Foi muito legal ter lido a sua opinião, pois eu já estava desistindo da leitura. O ponto em que estou está cansativo demais. Mas então vou insistir mais um pouquinho.




Thalles.Haydan 07/12/2017

A torre
Vou falar... Comprei esse livro pq achei a capa linda... Mas na vdd eu nãodava nada pelo livro... Nem a sinopse chamou tanto a minha atenção... Mas devo dizer... Que surpresa!!! Um livro que eu não imaginei que chegaria ao final dando 5 estrelas... Com certeza é um livro muito bom!!! Comprei na Bienal por acaso... E vai ser com certeza um livro que vou levar para a vida... Leiam... Vale a pena a lida!!!
Isabel 05/03/2018minha estante
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Debyh 05/06/2016

ação recheada de poderes e um mistério envolvendo uma personagem hilária que não sabe quem é
Com toda certeza é lógico que peguei este livro pelo fator: amnésia. Claro que envolver isso com o serviço secreto e o sobrenatural, me fez querer mais ainda lê-lo. Devo dizer que fiz uma escolha bem certa quanto a isso.
Além de todo o sobrenatural, que está ligado diretamente a organização secreta, gostei da protagonista, ela era hilária nas horas mais absurdas e, ao mesmo tempo, estava completamente perdida, bem, assim como a gente, que vai descobrindo aos poucos sobre todo este novo universo.
Se prepare para muita ação recheada de poderes e um mistério envolvendo uma personagem hilária que não sabe quem é.

(continua no link)

site: http://euinsisto.com.br/a-torre-1-daniel-omalley/
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Fabricio Zak 24/07/2016

As forças misteriosas estão por todo lado e nossa crença mundana subestima, e muito, o poder sobrenatural que existe no mundo.
Logo no início do livro somos puxados pela curiosidade em desvendar o que aconteceu com nossa protagonista que acorda no meio da chuva com vários cadáveres a sua volta e o mais curioso: sem memória de quem ela seja ou de como foi parar ali.
Uma carta deixada por ela mesma antes de perder a memória começa da seguinte maneira:
“Querida Você,
O corpo que está usando costumava ser meu.”

Desnorteada, ela descobre pela carta que seu nome é Myfanwy Thomas. Na carta existem instruções onde ela pode optar por seguir com sua vida antes da perda da memória ou criar uma nova identidade e fogir de toda a confusão com muito dinheiro e tranquilidade para viver onde escolher.
Pois bem, se ela escolhesse fugir da confusão não teríamos esse livro para ler nem mais cartas com novas instruções, o que nos resta continuar com a curiosidade em desvendar o mistério da corajosa Myfanwy (pronuncia-se algo como Tifanny, assim como ela mesma deduziu lendo as cartas).
Mais em: http://www.sugestoesdelivros.com/2016/07/resenha-torre-1.html#.V5T02_krLIU
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Rodrigo 24/07/2016

"Querida você, o corpo que está usando costumava ser meu"
"A Torre", é um livro que tem como uma de suas principais características a amnésia.
"Nós" (leitores e personagem do livro) dispertamos em meio a chuva, em uma praça, com vários corpos de pessoas usando luvas de látex caídos ao chão, sem memória de nada da vida. Esse é o cenário inicial da história da mulher que depois descobre se chamar Thomas, e que trabalha, ou o seu eu antes de perder a memória trabalhava, em uma agência individual e interna do governo britânico que lida com o sobrenatural.
A "nova Thomas" tem duas escolhas a seguir quando acorda desmemoriada e tem um unico envelope como pista no bolso do seu casaco. Tentar seguir com a vida da "outra Thomas" e tentar descobrir quem foi o responsável do ataque a seu corpo, ou obliterar de vez essa "outra Thomas" e seguir um rumo totalmebte diferente com outra identidade.

Nesse plot o livro se desenrola. A história é intercalada entre o presente da nova Thomas com cartas deixadas pela outra Thomas esclarecendo vários fatos, e vida da personagem vai sendo montada como um mosaico. Esse modo de escrever é interessante pq instiga o leitor a sempre continuar, apesar de achar algumas partes desnecessárias, não diria que o autor foi prolixo, já que a trama flui com muita facilidade logo no começo do livro.
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Julia 12/09/2016

Amo demais!
Li a sinopse e já me interessei. Li a amostra e apaixonei. Se tornou um dos meus favoritos, super recomendo!
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Mariana.Machado 13/09/2016

Uma das histórias mais interessantes que já li!
Fazia tempo que eu não achava um livro tão interessante, original, diferente e divertido de se ler como esse livro! Achei as personagens e a história envolventes. Com certeza virou um dos meus livros favoritos. Perfeito para quem gosta de mistério e investigação.

Outro fator que eu adorei é que a personagem principal tem quase 30 anos, estou um pouco cansada já de livros que o/a protagonista é um adolescente de 15 anos que consegue fazer um monte de coisa extraordinária... Esse livro foge disso.

Achei que tem uma pegada meio "Kingsman Serviço Secreto encontra Harry Potter e filmes de investigação" se é que isso vai fazer algum sentido para alguém...
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Fellipe 18/11/2016

Perfeito! Divertido, eletrizante, inesquecível.
Para começar, o autor apela para a curiosidade do leitor. A sinopse em si aponta um mistério. No início do livro, você sabe tanto a respeito desse mistério quanto a própria protagonista, então, no decorrer do livro ambos vão desvendando, tanto a partir dos eventos quanto das cartas. Mas não é apenas isso que torna o livro tão especial. É impossível não gostar da protagonista (que é cativante, forte, inteligente...), graças à narrativa dinâmica entre primeira e terceira pessoa.

Não dá para comentar sobre a história, pois estaria dando spoiler desde o primeiro capítulo, o que quebraria todo o suspense. Eu fico feliz por não ter lido resenhas antes de lê-lo, porque nesse caso é interessante acompanhar as peças se encaixarem e detalhes sendo revelados de acordo com os acontecimentos (creio que essa foi a intenção do autor).

Tem um pouco de humor também, muito drama, ação, quase nada de romance, amizade, suspense (como já mencionei), além de usar os elementos sobrenaturais de forma não-clichê. Tem um toque britânico, por o cenário ser o Reino Unido, principalmente Londres, o que é legal pra quem já estava cansando de tantos livros com personagens e cenários americanizados (não que eu despreze a cultura americana, mas um diferencial é sempre bem-vindo).

Fiquei muito satisfeito com o final, pois temia que fosse acabar sem conclusão dos eventos, por se tratar de uma série, mas não vou ter um ataque de curiosidade e ter que esperar até o próximo. Com certeza pretendo ler a sequência, mas não porque quero saber como a história termina e sim porque quero mais uma aventura.
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Anne 21/02/2017

A serviço secreto e sobrenatural de Sua Majestade
Imagina abrir os olhos e estar toda dolorida, sem memória de uma vida e rodeada por cadáveres usando luvas de látex. Foi assim que ela "nasceu" ou “emergiu”, talvez seja um termo melhor. Ela não perdeu simplesmente a memória, como ocorre em um acidente de carro, por exemplo, ela perdeu sua essência, o que fazia ela ser quem era, e por consequência, a pessoa que abriu aqueles olhos não era a mesma que os fechou.

O livro começa quando essa nova pessoa está lendo uma carta, encontrada no bolso do casaco, explicando pouco do que aconteceu e dando instruções para que ela permaneça viva. A antiga Myfanwy deixa claro em suas cartas os perigos que ela corre e também, a opção de criar uma nova identidade ou assumir a dela. Como toda pessoa sensata, ela é claro decide fugir daquilo tudo, mas algo acontece e ela acaba assumindo a vida da antiga dona do corpo.

Myfanwy é uma Torre do Checquy, um grupo secreto do Império Britânico, que é encarregado de lidar com as questões sobrenaturais. O Checquy usa nomes de peças de Xadrez para nomear a corte que o compõe.
Um dia ela está lá na dela, andando na rua e recebe um aviso de um “vidente”, dizendo que ela será atacada e vai deixar de ser ela, claro que ela não acredita muito e deixa passar, até que continua sendo avisada da sua “destruição” iminente e decide então tentar descobrir o porquê, mas principalmente fazer com a que a nova ela saiba o que está enfrentando.

Apesar de seus incríveis poderes, a antiga Myfanwy era uma pessoa muito introvertida e tímida, capaz de se retrair ao menor sinal de conflito, nem mesmo os anos de treinamento na propriedade (um tipo de lar/escola) fizeram com que ela se tornasse o soldado que o Checquy esperava, e por isso se ocupa mais das funções administrativas, e deixa sua contraparte, a Torre Gestalt com a supervisão de operações externas.

Mas a nova Myfanwy não é nem um pouco tímida, na verdade é bem sarcástica e está apenas descobrindo a extensão dos seus poderes. No entanto, ela sabe que há um traidor entre eles e mesmo sem memória, parece ser a única capaz de desmascará-lo, mas como fazer isso quando você precisa manter um ar de normalidade?!

A antiga Myfanwy era uma administradora incrível, e deixou para sua substituta um fichário roxo enorme com tudo que ela precisaria saber, então durante a leitura vamos compreendendo como a organização funciona, quem compõe a corte e conhecendo melhor as duas Myfanwys. Aos poucos vamos descobrindo que o Checquy está sendo atacado por um antigo inimigo, o mais poderoso que já enfrentaram e acharam que haviam exterminado, os Grafters. Os Crafteres são basicamente cientistas malucos, que fazem modificações no extremas no corpo humano, são capazes de moldar a carne e alterar radicalmente suas propriedade, a ponto de não parecerem mais humanos, mas depois de décadas de aperfeiçoamento eles estão mais difíceis de identificar.

Em algumas partes fiquei entediada pela antiga ser tão detalhista em suas explicações, ao mesmo tempo que gostei muito de seus relatos, pois era como se ela tivesse usado as cartas para conversar com uma amiga e expressar seus medos e descobertas. Temos várias cenas de ação, em que nossa protagonista vai descobrindo o quanto é poderosa e desvendando o inimigo da Corte. Eu recomendo o livro para todos os amantes do sobrenatural, tem um final surpreendente e a nossa protagonista tem ótimas tiradas. Estou ansiosa para ler o próximo.

site: http://www.fadasliterarias.com.br/2017/02/a-torre-resenha.html
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Letícia 11/04/2024

Achei que demorei bastante para ler, definitivamente não é uma letiura fácil. Em muitos momentos me peguei relendo o que já havia lido, pois nada entrava na cabeça e era como se eu nem estivesse lendo, mas acredito que seja porque a personagem faz muito trabalho administrativo (e explica o que ela está fazendo). Teve alguns momentos em que me perguntava "por que ela está falando sobre isso?", algumas coisas realmente são importantes (que possuem um contexto mais pra frente), mas outras nem tanto. O livro começa a realmente ficar interessante da metade ao final do livro, fiquei chocada com alguns acontecimentos bizarros. Mas o que me deixou desanimada sobre, foi algumas falas/pensamentos problemáticos (machistas) da própria personagem.
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Indy 12/05/2017

Nunca mais olharei para um jogo de xadrez da mesma forma hahaha
“Se está lendo isso significa que conseguiu sobreviver a várias ameaças diretas, mas ainda está em perigo. Só por você ser eu, não significa que esta a salvo. Junto desse corpo, você herdou certos problemas e responsabilidades. Vá encontrar um local seguro e então abra a segunda carta. Atenciosamente, Eu. "

Já jogou xadrez? Se sim, que bom, pois você entenderá como funciona esse jogo, ou melhor, livro. Se não, então prepare-se para conhecer a Torre, Myfanwy Thomas, uma mulher que está rodeada de corpos imóveis no chão debaixo de uma chuva torrencial e não faz ideia de quem é ou que está fazendo ali.

Tudo começa quando Thomas descobre que irá perder a memória (isso é explicado bem no começo do livro), e ela fica desesperada em perder todas as informações importantes que adquiriu ao longo dos anos, e o pior é não saber quem fará isso com ela. Com isso ela começa a escrever diversas cartas para seu “Eu” pós-amnésia. E é através dessas cartas que durante o livro, vamos entendo o enredo da história.

Acho que me esqueci de comentar sobre um pequeno detalhe, seu trabalho; que podemos dizer que é a causa da perda de memória! Uma organização, chamada Checquy, criada para trabalhar com o sobrenatural. Sim, isso mesmo que você leu, tem até vampiro na história hahahah – que lida com todos os casos estranhos que ocorrem na sociedade. A hierarquia dessa organização é baseada no Xadrez (agora entendeu porque falei sobre lá em cima? kkk) onde temos os peões, Torres, cavalos, bispos e Lorde e Lady (que seriam o rei e a rainha, mas para não causar confusão com a rainha da Inglaterra os títulos foram troados) que tem suas obrigações e poderes dentro da organização. Sendo que, para conquistar esses títulos as pessoas precisam ter poderes sobrenaturais, e aqueles que são “meros mortais” são chamados de serventes, que só usam roupas na cor roxa para serem identificados! Gente até eu enjoei de roxo depois disso kkk e os coitadinhos são os mais baixos da organização.

Durante a história vamos descobrindo junto com Thomas, quem deseja mata-la e o porquê, e no meio disso tudo, alguns podres e segredos dessa Organização secreta vão sendo revelados fazendo essa história ter seus altos e baixo, fazendo de nossas vidas uma montanha russa de sensações!

Se tratando de um livro de fantasia, eu particularmente adoro histórias desse estilo, e embora no começo eu tenha ficado meio perdida – como se de fato eu fosse a Torre Thomas – ao longo do livro vamos descobrindo o passado e os fatos junto com a personagem principal. Daniel O’ Malley consegue nos prender com sua escrita e fazer com que acabássemos com nossas unhas de tanto corroê-las para saber o que está por vir.

Somos apresentados a uma organização que nem para todos nas ilhas britânicas é conhecida, e as coisas nas quais ela trabalha. Aqui você encontrará de tudo: Humor, aventura, ação, suspense e uma boa dose de sobrenatural, fazendo com que a leitura seja agradável e que você nem perceba quando já esta chegando nas últimas páginas...

Entre o mundo natural e o sobrenatural, com as peças do jogo em postos, iremos descobrir quem dará o xeque mate e como em um corpo podem residir duas pessoas completamente diferentes!!!

site: http://blogumlivroporfavor.blogspot.com.br/search/label/A%20Torre
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