O Clã dos Cavaleiros Perdidos I

O Clã dos Cavaleiros Perdidos I Antonio Bento Ferraz




Resenhas - O Clã dos Cavaleiros Perdidos I


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Alline 02/05/2016

Uma clássica fantasia, mas com elementos criativos
A agência literária Oasys Cultural entrou em contato sugerindo a leitura deste livro e, como sou fascinada pelo gênero Fantasia, imediatamente aceitei a proposta de ler e resenhar O Clã dos Cavaleiros Perdidos I - A Harpa Sagrada do escritor A. B. Ferraz. Confesso que devia ter entregado esse texto há um tempinho, mas é aquele ditado: antes tarde do que nunca! Sem mais delongas, saiba o que achei desta obra que segue à risca os elementos fantásticos.

Há alguns anos, os hostis conseguiram romper a Grande Muralha, a qual separa o Leste do Oeste. E, agora, os moradores do Lado Oeste temem o seu retorno, inclusive o Rei Theike. Por ter perdido a guerra contra esses povos, ele se prepara para uma revanche e uma de suas primeiras atitudes foi pedir ao filho Aurun que reunisse todos os seus súditos para a revelação de um importante segredo guardado a sete chaves pela Rainha Única, sua falecida esposa.

"Isto não é um simples instrumento musical. Esta é a Harpa Sagrada. Ela foi confeccionada pelas Divinas com o objetivo de provocar o Fim dos Tempos, se assim fosse necessário. Caso um dia o mundo estivesse à beira do caos, a Harpa poderia invocar poderes ocultos e muito perigosos."

O senhor do Reino Sete do Oeste declara que a Harpa Sagrada, confeccionada por fadas, deve retornar ao seu local de origem em segurança o quanto antes, uma vez que tal objeto tem o objetivo de provocar o Fim dos Tempos. Para isso, o Rei convoca os herdeiros de cada um dos Sete Reinos e forma um clã de cavaleiros, o qual terá a responsabilidade de levar a Harpa ao Templo das Fadas, guardado pela Rainha Niva e suas seguidoras.

Depois de passarem por um longo treinamento, Hülls, o Protetor; Aurun, filho do Rei Theike; Tom, sobrinho do Rei Aldha do Reino Três; Shadal, príncipe do Reino Cinco; Bürki, filho caçula do Rei Gularis do Reino Seis; Úrios, do Reino Dois; Pálago, príncipe do Reino Um; Mënor, príncipe representante do Reino Quatro; e mais uma pessoa (não vou revelar quem, seria spoiler...), partem rumo ao Templo. No caminho, encontram diversas dificuldades, terras obscuras e seres medonhos. Armados com coragem e senso de dever, Os Cavaleiros dos Sete Reinos enfrentam os perigos da estrada e de suas próprias mentes.

Foi sem querer, mas enquanto lia esse livro pensei em O Senhor dos Anéis do Tolkien. Não tinha como não lembrar, cara! Um instrumento poderoso... herança... maligno e sombrio... já vi isso antes. Tudo bem, A. B. Ferraz utilizou alguns elementos da obra de Tolkien sim, contudo, criou à sua maneira os personagens, cenários e tudo mais, de modo criativo e bem construído. Quem sabe não tenha sido uma homenagem, afinal, para contar uma história de fantasia é uma obrigação do(a) escritor(a) dar uma passadinha no mundo do mestre Tolkien durante o processo de criação. Gostei da escrita do autor por ela ser leve e envolvente. Quanto as descrições, são concisas.

Uma coisa que queria destacar são os chamados "Homens-Urso", fico imaginando como eles seriam... "Homens vestidos com peles de urso. Na cabeça, exibiam os dentes dos animais, e possuíam lanças pontiagudas e espadas compridas. Alguns também carregavam escudos redondos. Eram peludos, notou Bürki. Mas o que seria aquilo? (...) De fato, seus corpos eram cobertos por peles de urso, mas seus próprios corpos eram recobertos por pelos espessos." Pensei até no filme russo de super-heróis Guardians, o personagem Asus (Wildman) que pode se transformar em um urso armado com uma metralhadora e é capaz de "quebrar" o inimigo em pedaços. Só seria necessário trocar a metralhadora por espadas e lanças hahaha.

Com este livro, você consegue ter diferente reações, desde a paixãozinha até o pesar. São poucas páginas, então a leitura é rápida e fácil. Ele finaliza de um modo brusco, mas que desperta a curiosidade e tem uma certa expansão para o próximo livro. Quem gosta da clássica fantasia vai apreciar este livro!

site: http://blogdreamon.blogspot.com/2016/05/resenha-o-cla-dos-cavaleiros-perdidos-i.html
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@retratodaleitora 30/04/2016

Uma fantasia ricamente construída.

Os reinos do Oeste estão abalados desde a última guerra, e os ventos trazem prelúdio de novas batalhas a caminho. Temendo uma nova guerra, o Rei Theirke, senhor do Sétimo Reino, resolve tomar medidas especiais para, sim, manter a paz no lugar.

Seu plano é reunir um herdeiro de cada reino e treiná-los juntos para se tornarem cavaleiros imbatíveis. Só assim a Harpa Sagrada poderá ser levada ao Templo das Fadas.
A Harpa é um objeto belo, porém mortal. Um objeto capaz de grande destruição.
Um dos cavaleiros será Aurun, seu filho. Um rapaz forte, corajoso e inteligente, porém imprevisível e de gênio forte.

Quando os herdeiros chegam ao reino Sete e descobrem os planos do rei Theirke, se prontificam a dar seu melhor e proteger a Harpa naquela jornada. Um deles, o príncipe Bürki, se encanta pela princesa Lyla, filha do rei, causando em Aurun, irmão da menina, grande ciúme e raiva; pois além de ter se engraçado com sua irmã, Bürki se mostra um exímio cavaleiro e um combatente à sua altura.

"Somos um Clã, e não vamos abandonar ninguém enquanto tivermos objetivos em comum."


Quando enfim partem para a maior aventura de suas vidas, aqueles cavaleiros logo entendem a verdadeira dimensão daquilo tudo. O reino das fadas, para onde estão indo, é um lugar sobre o qual já não se tem notícias há muito tempo. Armados com coragem e senso de dever, eles enfrentam os perigos da estrada, e de suas próprias mentes.

Enquanto viajam, muita coisa acontece no reino sete, onde os ânimos estão cada vez piores.

Uma fantasia repleta de ação, personagens incríveis e reviravoltas; A Harpa Sagrada é um livro que, assim que prende o leitor em suas páginas, fica difícil largar. Um prato cheio para os fãs do gênero.

"Como poderia ser um grande guerreiro sem ter experimentado um sentimento nobre como o amor? Talvez o mais nobre dos sentimentos?"

Não costumo ler livros de fantasia, principalmente fantasia épica, porém me interessei muito pela premissa desse livro, que se mostrou um grande exemplar do gênero na nossa literatura nacional.
Por ser o primeiro de uma serie, temos uma introdução ao mundo criado pelo autor e uma amostra do que poderemos encontrar nos próximos; ainda assim, A.B. Ferraz não economiza em ação e tensão, além de introduzir criaturas e animais diferentes no enredo, sendo ainda mais original.

Além disso, temos um belo romance que se desenvolve entre essas páginas. Romance esse que não limita o enredo, mas é de extrema importância para o desenrolar da narrativa, em terceira pessoa.

Curto, o livro possui menos de 200 páginas, e é fácil de ler. Demorei mais que o normal, pois infelizmente não pude me dedicar 100% à leitura em formato digital.

Me surpreendi demais com esse livro! É muito bem escrito, movimentado e original. Realmente gostaria de ter um exemplar na minha estante, mas por enquanto o livro só será comercializado em e-book, pelas lojas Saraiva e Amazon, onde está com um preço bem bacana!

Fica aqui a indicação de uma excelente fantasia nacional!


site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2016/04/o-cla-dos-cavaleiros-perdidos-1-harpa.html
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Leonardo1316 17/04/2016

O Clã dos Cavalheiros Perdidos de A. B. Ferraz
Ao se escrever um livro que mistura reis, castelos, heróis, vilões, cavalheiros e princesas, dois elementos se fazem necessários para casar toda essa miscelânea de elementos: a imaginação e a aventura. Esses elementos se correlacionam e se completam, sem eles não existe um bom livro de fantasia. Na obra de A. B. Ferraz encontramos esses elementos e o resultado é um livro de extrema qualidade.

Em O Clã dos Cavalheiros Perdidos I, temos a história do O Rei Theike, senhor de um dos Sete Reinos do Oeste, ele reúne seus súditos três anos após a derrota para os povos do Leste, a fim de planejar uma revanche. O primeiro passo, no entanto, é guardar em local seguro um objeto capaz de decidir o resultado da guerra: a Harpa Sagrada, toda confeccionada em ouro e capaz de provocar o fim dos tempos.

Para isso, o Rei convoca os herdeiros de cada um dos Sete Reinos para que formem um clã e, juntos, levem a harpa em segurança ao Templo das Fadas, guardado pela Rainha Niva e suas discípulas. Após um período de treinamento, os príncipes partem por terras destruídas e repletas de perigos, encontrando aliados como o índio Morcego Langäk, mas também inimigos como os terríveis Homens-Urso. No percurso, vão descobrir que a maior dificuldade será lidar com seus próprios egos e ideais.

As aventuras que o Clã dos Cavalheiros Perdidos viveu neste primeiro livro foram muitas. Aqui, nesta terra, o perigo pode te encontrar a qualquer momento e se você não está preparado para enfrentá-lo, a morte virá a seu encontro.

Enquanto lia, foi impossível não relembrar O Senhor dos Anéis de Tolkien. Acho até que o autor se inspirou no grande mestre da fantasia. Mas, Ferraz conseguiu trilhar o seu próprio caminho, construindo um mundo novo, com personagens fortes e bem elaborados, com uma história convidativa e agradável de ler.

Sua escrita é algo a parte que dá todo um charme a obra. Leve, instigante, envolvente. Suas descrições são boas e não tornam a obra cansativa. Este é um fator importante! Eu como leitor odeio livros que tornam a leitura cansativa e trabalhosa, principalmente os de fantasia. Por isso prezo os autores que tornam a obra cansativa para nós.

Somente um ponto que eu não gostei na história. Foi o fato de autor ter terminado o livro I repentinamente. O livro foi finalizado num ponto que me deu vontade de ir atrás do autor para lhe aplicar um castigo (Não te perdôo por isso). Agora só me resta aguardar os próximos livros. Estou me sentindo órfão!

E como eu já disse algumas vezes aqui no blog, a literatura nacional sempre me surpreende. E a surpresa da vez foi o autor A. B. Ferraz, que já me conquistou com a sua primeira obra. Recomendo por demais está leitura e convido a todos para conhecerem o trabalho do autor.

site: http://prafalarsobrelivros.blogspot.com.br/2016/04/o-cla-dos-cavaleiros-perdidos-i-harpa.html
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