Fernanda Barroso 25/06/2022Resenha de @estantedateteDe onde vem a criatividade de um autor? Sonhos? Pensamentos? Qual a fonte de sua criatividade? Em "Love" temos a resposta de onde vinha as ideias de um autor. De Boo'ya Moon.
Quando Scott morreu, a única pessoa que sabia seu segredo e sobre sua infância era sua fiel e devota esposa, Lisey. Mas ela abafou por anos essas informações dolorosas e violentas. Até que se fez necessário mexer nas coisas de Scott, saber o que faria delas. E com isso, o inesperado acontece.
Ao mesmo tempo, ela começa uma caçada às memórias de Scott, afinal, ele parece ter deixado uma mensagem para ela, uma dica do fazer depois que ele se for e essa pode ser uma chance de ela se livrar do atual tormento. Mas viajar para o mundo secreto e criativo de Scoot pode ser tão perigoso quanto enfrentar as pessoas que desejam ter suas obras em mãos.
Com uma narração muito confusa de início, temos uma história longa e detalhada sobre Lisey e Scott, mas muito mais sobre a criatividade e as formas de vivenciá-la. Stephen King, conhecido mestre do terror, mostra, como sempre, que ele é capaz de criar uma história que vai muito além do medo, que mexe com o psicológico em um nível além. O que é real? O que é imaginação? Em cada capítulo nos perguntamos mais sobre isso. O quanto Lisey realmente sabe e o quanto ela imagina?
Com um desfecho que me surpreendeu, o livro foi bem lento, com momentos que tive vontade de desistir, mas que valeu a pena a espera e perseverança para descobrir o "mais" por trás de tudo o que antes parecia impossível de entender.
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