A Madona de Cedro

A Madona de Cedro Antonio Callado




Resenhas - A Madona de Cedro


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Joãoe 16/02/2024

Tinha tudo para eu gostasse, mais não foi.
Um resumo: Delfino Montiel na semana Santa por ganância roubou a imagem de Nss. Sra. Da Conceição. Após 13 anos sendo atormentado pela culpa, surge uma oportunidade dele restituir a imagem ao seu local e confessar o que tanto o atormenta.
Como tá no título dessa resenha, esse livro tinha tudo para que eu gostar dele, mas não foi. Ele não é de uma leitura cansativa, e até curto, o problema para mim foi: o livro não tem nada que te entusiasme a ler ele, é bem parado, não tem nenhum plot ou algo que me chamou a atenção.
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Mirelle10 23/11/2023

Sem palavras
Me surpreendeu positivamente.
Na verdade, ganhei de presente esse livro há muitos anos e desde então posterguei a leitura.
Mas, no fim das contas, é um livro muito bom, leitura rápida, não tem muita enrolação. Gostei.
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Marcelo H S Picoli 03/08/2023

A madona de cedro
Que delícia de livro!
Com personagens bem desenhados, a história nos leva às igrejas de Minas Gerais, entre procissões, ladeiras, imagens, roubos e culpas.
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CAMBARÃ 15/02/2023

Literalmente Brasil
O livro conta a história de uma quadrilha que rouba obras de artes nos interiores de Minas Gerais.Delfino recebeu uma proposta para roubar uma imagem de uma santa e Aparti de tal roubo sua perspectiva de vida muita até mesmo a visão e moral religiosa.
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Carlos 01/07/2022

Boa leitura
Um livro muito pouco conhecido pelo grande público, mas que traz uma boa narrativa, apesar de possuir alguns hiatos e prolongamentos desnecessários no roteiro. Misturando elementos históricos e ficcionais, e sendo ambientada em Minas Gerais, é uma boa leitura para quem gosta de viajar pela história do nosso país. Também recomendo para quem gosta de história da arte, pois também apresenta muita coisa a respeito.
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Martony.Demes 07/03/2022

Está aí outra obra na qual mergulhei recentemente: "Madona de Cedro'', de Antonio Callado. 

O livro é bem interessante e está naquela máxima de Dostoievski do crime e do castigo. Em linhas gerais, a história apresenta o roubo de uma imagem sacra feita pelo protagonista, Delfino, o qual é persuadido a furtar uma obra da igreja, a Madona de Cedro.

Impelido a conseguir o dinheiro para acelerar seu casamento, Delfino resolve cometer o crime. Não obstante, por ser um exímio frequentador da igreja, ele passa a ser atormentado pelo crime que ele cometera. 

E não satisfeito com o roubo anterior, os mandantes do crime sugerem uma nova oferta ao mesmo Delfino. Este, ainda destroçado pelo castelo de sua fé que desmoronou,  se sente novamente tentado! E então ele cometeu o mesmo erro ou, tomado pelo sentimento de contrição, muda de idéia?

Prefiro não contar para não dá spoiler! É uma história bem explorada pela TV e cinema! Vale a pena a leitura! Em poucas horas você a lê!

Recomendo!
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Léo 27/12/2021

Olha, eu sei que o autor já morreu, mas eu queria agradecer a ele pela perfeição na escrita e no uso desse narrador em 3° pessoa que é onisciente. E a maravilha acontece enquanto ele te apresenta as personagens e as situações te fazendo se colocar no lugar de cada um naquela cidadezinha. O que pensam, o que fazem, o que estão passando...tudo, como nos melhores filmes onde o narrador é um personagem primordial, aquela voz marcante que prenuncia o fatos importantes. Nesse livro tbm vc chega a criar uma voz para o autor, pondo ele como personagem da trama. E isso, cara, foi uma puta sacada!
Agora sobre a história, impecável conto de uma vida regida por amor e religião cega e que quase foi destruída por uma mentira séria e o comodismo discreto...e tudo isso no interior de MG dos anos 50.
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RafaelZaro 27/08/2021

A madona de cedro
Foi o primeiro romance brasileiro que li esse ano, onde não estava tão acostumado com esse tipo de leitura.
A princípio, achei a leitura um tanto quanto arrastada e confusa, um dos motivos que me fez demorar para lê-lo. São utilizadas palavras complexas, algo que ainda não estou 100% familiarizado.
O livro me pareceu monótono até chegar à metade, onde alguns momentos e situações de tensão se criaram, me prendendo muito.
Os capítulos finais são chocantes, me fizeram ficar com o coração quase pulando pela garganta até a última página.
A situação em que o personagem se submete é inimaginável até o momento que ocorre, me deixando boquiaberto.
Pretendo fazer uma releitura futuramente.
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Hugo 28/04/2021

Uma obra prima da literatura brasileira a história é bem à frente de tudo que estava sendo escrito naquela época.
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alexpizziolo 25/04/2021

O Brasil de Callado
Tenho cada vez mais me interessado pelo Brasil que Antônio Callado narra. É impressionante como ele nos transporta para os lugares mais inusitados e nos oferece um diagnóstico de uma faceta do brasileiro. Em "A Madona de Cedro" ele nos leva até o interior de Minas Gerais pra falar do Brasil religioso, interiorano, e discute sobre fé, sobre corrupção, mas, principalmente, sobre a vida de aparências. O diálogo final de Delfino com Padre Estevão é o ponto alto, onde tudo aquilo que esteve latente moi protagonista é revelado os olhos do padre. Escrita sensacional, cheia de minúcias e ironias, nunca subjugando seus personagens. São todos complexos, tridimensionais, cheios de contradições e motivações que vão ficando muito claras seja através de suas ações ou diálogos.
Que delícia é ler Antônio Callado, um dos maiores da literatura brasileira!
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Nicolle 12/08/2020

Surpreendeu positivamente!
Uma história que te prende, de leitura fácil, e com personagens complexos. Recomendo!
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Daniela 14/05/2020

Livro excepcional
Ninguém é somente o que parece ser.

Delfino, Adriano,Padre Estêvão , o sacristão, todos têm várias facetas. A alma humana é mais atroz do que se supõe .
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Refugios das Letras 20/04/2020

Anos atrás, em um curto espaço de tempo. dois professores me sugeriram o mesmo livro: Quarup, de Antonio Callado. Um, mais (totalmente) de esquerda, dizia que era o melhor livro que já havia lido. O outro, mais (totalmente) de direita, proclamava o autor como o último grande escritor brasileiro. Confrontado com a coincidência insólita, cedi e li a bendita obra. Em tempos em que a propagação da escrita está tão popularizada nas mãos de pessoas menos letradas e também de profissionais tão abaixo do preparo esperado, a arte de Antonio Callado surge como um oásis e reverberação de um passado mais zelador da língua portuguesa.
Mas essa não é uma resenha do Quarup. A Madona de Cedro foi escrita longínquos dez anos antes, já iniciando a característica marcante na carreira do autor (não quero ficar falando da vida dele, mas o cara foi ser correspondente internacional na Europa em plena Segunda Guerra, passou raspando de umas bombas) de escrever obras genuinamente brasileiras, retratando lugares, costumes e personagens facilmente identificáveis por seus compatriotas. Para quem conhece o Rio de Janeiro e a região histórica de Minas Gerais, principalmente Congonhas, esse livro é um prato cheio.
Aqui, os temas principais são os dilemas morais decorrentes da religião. Uma série de roubos de obras de arte sacras é o que desencadeia toda a ação. Embora formado em direito, o autor não se interessa pela justiça dos homens, e cria uma trama em forma de thriller inteiramente baseada nos conceitos católicos de comunhão, confissão e perdão, que perturbam a todo momento o protagonista. Cada um dos personagens secundários tem um arco e uma função muito bem definidos, passando a impressão que sua ausência tornaria toda a trama impossível ou insolúvel. Talvez um conhecimento prévio da religião e das obras de arte do período barroco mineiro sejam necessários para uma melhor compreensão, mas nada muito aprofundado. Um trabalho primoroso que recomendo fortemente para todos que desejam um bom livro com DNA tupiniquim.

site: https://refugiosdasletras.blogspot.com/2020/04/a-madona-de-cedro-antonio-callado.html
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Joao.Marcelo 12/02/2020

Depois de ler Quarup passei a considerar Antonio Callado um dos melhores escritores brasileiros. Com certeza essa empatia também foi edificada por sua "vocação empenhada" (Antonio Candido), que para mim é um atrativo especial nesse estilo de romance. Mas há algo muito mais profundo nesta obra e que diz respeito a predominante influência católica sobre a mentalidade brasileira até o final do século XX. Logo no início do romance o narrador ressalta que "Uma estrita educação religiosa tinha feito Delfino Montiel dividir violentamente o amor da carne do amor-amor." e mais adiante graceja que "Raramente a prosperidade marcha tão ligeira quanto o desejo que um moço apaixonado tem de se casar."
Havia uma "virtude" na pureza da carne que só era superada pela pureza do amor e que para não deixar de "existir" necessitava ser consagrada pelo casamento perante a igreja. E para abençoar o enlace qualquer outro "pecado" parecia ser de menor importância, mesmo aquele praticado contra a fé.
Esse é o ser humano e suas maravilhosas contradições, que Callado soube tão bem captar!

"A mão de Delfino tinha ido parar-lhe na cintura e seu rosto quase tocara o dela. Ele dançou o Carinhoso num fervor, o corpo alegre, o espírito extático. Tinha havido, no seu íntimo, uma fusão qualquer. Amor-amor e amor da carne tinham dado as mãos. Parecia que desabara um muro dentro dele e o jardim das rosas e o dos tinhorões eram um jardim só. Sentiu-se anjo e potro, Tanto era capaz de voar pela janela com Marta nos braços como de se rebolar com ela num pasto úmido de chuva."
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