O homem que queria salvar o mundo

O homem que queria salvar o mundo Samantha Power




Resenhas - O Homem que Queria Salvar o Mundo


11 encontrados | exibindo 1 a 11


LuisfelipeBN 15/10/2023

Justiça por Carolina
Carolina Larierra foi a ex-funcionária e sobrevivente de atentado no exercício de suas funções que sofreu as maiores injustiças perpetradas pela instituição que pretendia levar ao mundo todo e a todos os povos o que há de mais elevado na humanidade.
Carolina foi humilhada e teve um tratamento indizível pela burocracia da ONU quando no mesmo dia sobreviveu a um atentado terrorista e perdeu o seu marido. Foi privada de se despedir de Sérgio, fizeram jogo de gato e rato com ela fazendo ela voar durante cinco dias, ainda usando as roupas sujas, rasgadas e ensanguentas do dia do atentado, para chegar ao local do velório um dia depois do corpo já ter partido para outro lugar. Kofi Annan e a burocracia mesquinha da ONU são responsáveis pela morte prematura de Sérgio Vieira de Mello. Todo o sofrimento que ele e outros mortos e feridos nos diversos atentados sofreram, é culpa da irresponsabilidade da ONU. Irresponsabilidade do conselho de segurança que usa a boa vontade de idealistas como bucha de canhão, peões de tabuleiro que são demasiado desimportantes para valer o gasto de poupar-lhes a vida.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Luisa.Alvim 26/12/2021

Uma biografia muito completa, que caminha pelos contexto e detalhes de grandes conflitos da nossa história recente. Importante pelos ensinamentos, pelo retrato da ONU, pela história marcada de um homem profissionalmente excepcional.
comentários(0)comente



Mayara 18/01/2021

Uma obra impecável
Impressionante o nível de detalhamento do livro. Trabalho brilhante da jornalista Samantha Power. Imprescindível para conhecer melhor a história de um brasileiro notável, além de compreender os meandros da ONU.
Milton.CArdova 17/03/2022minha estante
O Mundo nunca mais foi o mesmo após a partida de Sérgio Vieira de Mello. Seu legado é absolutamente impressionante. Dentre todas as suas ações, destaco a mais desconhecida de todas, o que por si só o tornaria um herói: o repatriamento de aproximadamente 400 mil cambojanos, nos idos de 1993, que haviam sido expulsos de suas terras pelo Khmer Vermelho. O que ele fez, nesse caso, é inacreditável: violou todas as normas e regras da ONU e se encontrou, secretamente, com os líderes do Khmer Vermelho, provocando e abrindo caminho para o retorno dos 400 mil cambojanos (espalhados pela Tailandia, Laos e Vietnã). Nos tempos atuais, ele seria o unico cara com força e legitimidade para "intervir" no conflito russo-ucraniano. E mais do que isso, resolver a situação. Teria sido o Secretário-Geral da ONU, não fosse a tragédia de Bagdá.




Marques 03/07/2020

Impossível ler este livro e sair a mesma pessoa dele.
O livro faz uma abordagem histórica e política de vários conflitos ( Camboja, Bosnia, Kosovo, Timor, Iraque) e de um personagem que esteve lá: Sergio Vieira de Mello.
Diplomata, formação filosófica na Sorbonne, falante fluente de 5 idiomas, passou a vida lutando por uma instituição e prlos ideais de liberdade e igualdade.
Uma pessoa a quem de fato os brasileiros deveriam se admirar e se orgulhar.
comentários(0)comente



Rapudo 26/12/2014

Dificuldade de botar título em resenha
Tinha curiosidade a respeito do SVDM, justamente pela rápida transição do anonimato à beatificação de sua figura na mídia brasileira.
a princípio fiquei grilado com a isenção da autora, afinal, sua formação Yale & Harvard faz com que ela seja, aos meus olhos, uma voz da classe dominante mundial. Uma dica que eu daria a quem for pegar este livro, é ler os agradecimentos antes do livro. Faz uma boa figura, parece buscar a honestidade intelectual e seriedade na pesquisa. Curioso é que ela é atualmente embaixadora dos EUA na ONU. Hehehe, mas seu nome está envolvido com pautas de direitos humanos, gênero, LGBT além da identificação com os temas caros da biografia do SVDM tipo refugiados e genocídio. Obamista de primeira hora a autora.

Mas grilei quando ela descreve rapidamente o golpe militar, pintando com cores pastéis demais. Pensei eu: se eu discordo tanto da análise superficial que ela faz sobre um tema do qual conheço, como posso confiar naquilo que ela fala e que não conheço?

By the way, o SVDM era juventude lacerdista, que pela-saco!" Ele é um pelinha mesmo, mas com boas intenções. Filho de diplomata, elite desde o berço, apoiou a Revolução Gloriosa até os direitos políticos do Lacerda serem cassados. Foi pra Europa e nunca mais morou aqui.

O livro remexeu em mim temas que estavam adormecidos no meu estômago desde as aulas de direito internacional que tinha na faculdade: o choque da realidade política da ONU é frustrante para os idealistas. A gente sabe que manda quem pode e obedece quem é mais fraco, a gente sabe que a ONU é manipulada para legitimar as arbitrariedades da política externa de EUA/ Inglaterra/França e que o colonialismo ainda não acabou, mas não estou absolutamente convencido pela extinção do órgão. Mas como diz o homem moderno ao neaderthal: volta que deu merda. A humanidade deu errado e a extinção da espécie são favas contadas.

Mas salva-se o Brasil em um aspecto: pelas descrições da Autora, tanto a burocracia interna nas missões e dentro dos organismos da ONU quanto a própria logística das missões militares americanas são marcadas por uma desorganização e ineficiência que geralmente se atribui às estatais brasileiras. Desperdícios e falta de racionalização na aplicação dos recursos não é privilégio da burocracia nacional!

O combate à corrupção e a abertura democrática dentro das organizações realmente é um desfio à sua eficiência. Há exemplos de sistemas que funcionam um pouco melhor justamente por serem fechados, com claras cadeias de comando de autoridade forte, sujeitas aos arbítrios de seus líderes, conseguem maior produtividade. Mas a que epreço? Quem quer isso? Quem trabalha assim?

Enfim, o SVDM pode ser usado para disparar reflexões pelas situações que enfrentou e tal, mas é só mais um burocrata, não é uma grande personalidade que me inspire. mas é uma leitura legal
comentários(0)comente



Edu Ribeiro 17/07/2013

Uma senhora biografia sobre um homem que eu gostaria de ter conhecido
Biografia muito bem escrita, direta, cheia de referências e ao mesmo tempo emocionante. Mesmo conhecendo o final, já estava tão envolvido com o Sérgio e me peguei torcendo várias vezes para a história mudar e seguir para um final mais feliz.
michelle 08/11/2013minha estante
gostaria de emprestar-me?


Sabrina 10/01/2017minha estante
Também fiquei desejando que o fim mudasse durante todo o livro!




Juliana Papi 27/07/2010

É uma biografia sem puxasaquismo. É direta e sincera, além de enriquecedora.

Achei válidos principalmente os momentos de críticas a ONU e os detalhes mais afundo de uma missão de paz. Os problemas que existem para mobilizar contingente e fazer com que trabalhem juntos.

Achei realmente sensacional, todas as colocações são muito bem justificadas. E apesar de ser um tema complexo, é levado de forma tranquila pela a autora, mesmo com o imenso volume de informação.
comentários(0)comente



Maria José 01/01/2010

A história de Sérgio Vieira de Mello
Um livro biográfico, e ao mesmo tempo histórico, que traz ao conhecimento do leitor a vida profissional e pessoal de Sérgio Vieira de Mello, brasileiro, que se tornou um dos mais importantes e notáveis membros da Organização das Nações Unidas – ONU.
comentários(0)comente



IvaldoRocha 22/10/2009

Uma biografia de cara honesta.
Uma biografia de cara honesta.

Talvez a maior qualidade do livro seja a maneira honesta como o diplomata brasileiro é retratado. Longe de ser santificado, pela escritora, a mesma consegue mostrar as mudanças de valores e pontos de vista ao longo da vida e carreira. Outra qualidade é mostrar uma ONU que até então para mim era totalmente desconhecida e uma visão nua e crua dos conflitos onde Sergio Vieira de Melo participou. Um livro bastante interessante e recomendável.
comentários(0)comente



marcosm 30/07/2009

Além de contar a história de Sérgio Viera de Mello, o livro faz comentários e críticas sobre o papel da Onu em crises como as da Sérvia (Kosovo), Cambodja, Timor Leste e Iraque.
comentários(0)comente



11 encontrados | exibindo 1 a 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR