Condessa de Barral

Condessa de Barral Mary del Priore




Resenhas - Condessa de Barral


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MJGalvão26 13/02/2023

Encantador
O livro conta a história de amor de Dom Pedro II com a Condessa de Barral. Mostra a infância dela em terras brasileiras e sua criação na Europa. Fala um pouco o seu pai D Domingos.
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bibliostella 24/07/2022

É uma figura histórica muito interessante. Foi educada "como um homem" por um pai extremamente progressista para o seu tempo, recusou um casamento por conveniência e se casou por amor, frequentou a alta sociedade Parisiense, educou princesas. Tudo isso contado com a escrita maravilhosa da Mary del Priore. Imperdível!
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Ângela Bittencourt Cardoso 01/10/2021

Ela foi ousada em tudo
Luísa amou duas vezes: Eugênio e Pedro. O segundo foi, sobretudo, um amor sublime que procurou desprezar o desejo físico. Desejo, nestes tem-
pos, lacrado nas profundezas e considerado desonroso. O código român-
tico conciliava pudor e tentação. Ela tentou segui-lo à risca. Mas é bem prováve l que a correspondênc ia tantas vezes entregue ao fogo revelasse o
outro lado subterrâneo. Aquele onde arderam todos os prazeres.
Ela tornou a vida num palco para suas "cambalhotas". Um espaço onde desenvolveu uma maneira, toda sua, de criar e de amar. Se os seus foram
tempos em que a essência da individualidade feminina era a renúncia, Luísa ignorou essa regra a maior parte do tempo. Uma educação privi- legiada e bicultural, um pai inspirador, múltiplas viagens, altos e baixos
financeiros, ideais liberais e uma fidelidade aos princípios nos quais cres- ceu fizeram dela uma figura singular. Sua luta pelo fim da escravidão, herdada de D. Domingos, se consolidou na participação que teve em "sociedades para a emancipação" dos cativos, organizadas por abolicio- nistas. Ela as freqüentou ao voltar para o casamento de Dominique e,
nessa mesma época, libertou os últimos e poucos escravos que ainda tinha nos engenhos.

Se ela tocou a solidão com os dedos, não foi para sofrer,
mas para fazer-se mais criativa. Sua devoção aos amigos, centenas deles presentes em sua correspondência e diários, revela que mais do que um
sentimento, a amizade era uma prática social, alimentada por cartas, con-
vites, salões e favores. Luísa nunca deixou de fazer indicações para car- gos fazendo jus ao ditado: "Aos amigos, tudo. Aos inimigos, a lei." Para
Luísa, ser amiga não era só ter sentimentos sutis por alguém. Significava partilhar lugares de ajuda mútua e solidariedade.
Luísa viveu numa época de amor romântico. Só se falava de sen- timento quando havia falta, obstáculo, distância e sofrimento. Palavras eram substituídas por um toque, rubores, silêncio ou um olhar. Tudo se
resumia à doçura de um perfume no lenço, em mãos que se enlaçavam, na alegria de um encontro, como o dela com D. Pedro no dia de sua apre- sentação. Tudo era evocação na distância.

Por mais de trinta anos, Luísa conduziu
sua relação com ele como quis e acreditou que deveria fazê-lo. A sedução que exerceu sobre o monarca se confundiu com um indescritível apetite
pela vida e com o prazer que resultava da partilha generosa de um espírito livre. Sobre ele exerceu um fascínio lúcido, inteligente, longe de qualquer
avareza ou inibição. Sua fidelidade ao imperador se forjou de maneira
a suportar a morte; não a real, mas a feita pelas feridas do tempo que passa. Foram almas gêmeas e unidas até o fim, cujos corações não en-
velheceram. Souberam modular a distância que os separava por meio de reencontros, conversas e carinhos numa aliança contra a falta que sentiam
um do outro. Segundo os biógrafos do imperador, junto com os livros e o Brasil, Luísa de Barral foi a sua grande paixão.

Luísa ousou no amor e na vida. Viveu rebeliões e quedas de monar-
quias, surtos de doenças e levantes de escravos. Tudo enfrentou como se fosse parte do jogo. Boa filha e boa mãe, na velhice continuava jovem. Sua sabedoria? Saber transmitir e gozar os pequenos acontecimentos da existênc ia. Invejável camaleoa, respeitada até por seus detratores, a quem soube, aliás, desprezar "olimpicamente".
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Gustavo 12/04/2021

A Condessa que deixou sua marca no Segundo Reinado do Brasil
Antes de referir-me ao livro, gostaria falar do trabalho da Prof. Mary Del Priore. A pesquisa sobre a vida da Luísa Margarida Portugal de Barros foi muito detalhada e minuciosa, deu suficiente material para escrever um livro de excelente qualidade. Mas na realidade o que valoriza o livro é a escrita estruturada, fluida e muito palatável para os leitores. É dos livros que deixam um bom sabor, pela escritura fluente baseada na história real.
Sobre a vida da Condessa de Barral, o livro consegue mostrar como uma família de Barros, do recôncavo da Bahia consegue atingir os níveis da alta sociedade da Franca. E criou a filha preparando-a para continuar seu legado que soube aproveitar ao máximo a vida que seu pai deu na Europa e que abriu portas na burguesia e a realeza de Europa e Brasil. Sua vida como mulher do século XIX daria para escrever uma boa história porque na época tinha uma vida que decolava de qualquer outra mulher, mas o que abre as portas foi de ser a preceptora das duas filhas do Imperador Dom Pedro II. Que fica extasiado com ela, por ter uma mulher com boa preparação e cultura, pelo que acontece uma aproximação entre eles e viraram amantes.
Reconheço que ela fez muita coisa, mas ficou marcada por ser a amante do Dom Pedro II. Muito diferente da amante de Dom Pedro I, no seu caso manteve muito sigilo em seu relacionamento, mas que depois ficou evidenciado pela inveja e o material epistolar que ficou como testemunha.
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Inês Montenegro 03/05/2020

"Embora a narrativa se inicie com o nascimento de Luísa, futura Condessa do Barral, e termine com a sua morte, a sua biografia não é usada para lhe dar protagonismo, mas sim como um fio condutor dos eventos históricos e sócio-culturais que ocorreram no Brasil e na Europa durante os anos de vivência de Luísa. Há portanto uma contextualização constante política, social, e cultural, e, numa esfera mais pessoal, das personagens que de um modo ou outro se destacaram na vida da Condessa: Domingos, seu pai, cuja educação em muito a influenciou; a princesa Francisca de Joinville, em cujo casamento e adaptação às cortes europeias Luísa foi uma presença assídua; as princesas brasileiras Isabel e Leopoldina, de quem foi tutora e em cujas negociações de casamento teve mão; o Imperador Pedro II, de quem se crê ter sido amante, e se sabe ter tido uma relação muito próxima; entre outros exemplos. Tal apresentação em tão poucas páginas leva a que Luísa, protagonista no título e na sinopse, se torne uma sombra na própria biografia, frequentemente relegada como secundária a fazer de outrem. (...)"

Resenha completa em:

site: https://booktalesblog.wordpress.com/2020/05/03/condessa-de-barral-a-paixao-do-imperador-mary-del-priore/
Gustavo 12/04/2021minha estante
Antes de referir-me ao livro, gostaria falar do trabalho da Prof. Mary Del Priore. A pesquisa sobre a vida da Luísa Margarida Portugal de Barros foi muito detalhada e minuciosa, deu suficiente material para escrever um livro de excelente qualidade. Mas na realidade o que valoriza o livro é a escrita estruturada, fluida e muito palatável para os leitores. É dos livros que deixam um bom sabor, pela escritura fluente baseada na história real.
Sobre a vida da Condessa de Barral, o livro consegue mostrar como uma família de Barros, do recôncavo da Bahia consegue atingir os níveis da alta sociedade da Franca. E criou a filha preparando-a para continuar seu legado que soube aproveitar ao máximo a vida que seu pai deu na Europa e que abriu portas na burguesia e a realeza de Europa e Brasil. Sua vida como mulher do século XIX daria para escrever uma boa história porque na época tinha uma vida que decolava de qualquer outra mulher, mas o que abre as portas foi de ser a preceptora das duas filhas do Imperador Dom Pedro II. Que fica extasiado com ela, por ter uma mulher com boa preparação e cultura, pelo que acontece uma aproximação entre eles e viraram amantes.
Reconheço que ela fez muita coisa, mas ficou marcada por ser a amante do Dom Pedro II. Muito diferente da amante de Dom Pedro I, no seu caso manteve muito sigilo em seu relacionamento, mas que depois ficou evidenciado pela inveja e o material epistolar que ficou como testemunha.




Júlio 10/08/2019

Ótimo livro!!!!
Livro majesticamente escrito, super impressionado com a facilidade de leitura que ele apresenta. Parabéns à autora que realmente fez um ótimo trabalho em não deixar a leitura ser maçante, mas muito pelo contrário. Para mim ele é uma biografia múltipla, pois não se trata apenas de Luísa (a condessa), mas também de várias outras figuras importantes da época. Achei ele até melhor como biografia de D. Pedro II do que o livro mais recorrente aceito como tal.
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Duque 19/02/2016

A Condessa de Barral
Surpreendente, não conhecia a escritora e gostei bem deste livro, da maneira como ela escreve. Também não conhecia a Condessa de Barral e foi muito bom conhecer esta personalidade histórica.
“Em sua época, a maioria das mulheres vivia como mera sombra dos homens. Ela, no entanto, ignorou esse costume – e muitos outros. Seu pai prometeu sua mão (e todo o resto) para um amigo de infância. O que ela fez? Não deu a mínima e se casou com outro homem. Mais tarde, quando se deparou com o grande amor da sua vida, D. Pedro II, a condessa de Barral continuou a surpreender os que estavam à sua volta.”(trecho da orelha do livro)

site: http://ocastelododuque.blogspot.com.br/2015/10/livro-condessa-de-barral.html
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Volnei 13/10/2015

Condessa de Barral A paixão do Imperador
Uma figura que muito pouco estudada nos meios acadêmicos mas que vale a pena se conhecer. Uma mulher alem de seu tempo. Um ano antes da lei do ventre livre ela libertou todos os filhos das escravas que nascessem a partir daquela data.Educada por um homem também visionário. Sua presença na corte brasileira foi de fundamental importância para a formação das princesas Isabel e Leopoldina.Sua convivência e seu amor por D. Pedro II foi tão discreto que pouco se fala sobre s amores do monarca. Ela acompanho D. Pedro até o fim de sua vida , trocando correspondências com ele mas sempre pedindo ao mesmo que estas fossem destruídas logo após sua leitura. Esta obra vale a pena ser lida, principalmente para se ter uma ideia melhor sobre nossa história

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/
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Cleitao 07/12/2013

Excelente livro
Ótimo livro. Ficamos sabendo de uma personagem tão importante na Historia do Brasil. Uma personagem esquecida nos livros de Historia mais muito importante para a Historia do Brasil.
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Wagner 24/10/2013

EDUCAÇÃO DE ALTA CATEGORIA...

(...) Seus dotes intelectuais contradiziam as observações que os viajantes estrangeiros anotavam, maledicentes, em seus diários: " O Brasil não é lugar de literatura" ou "Neste país de analfabetismo, não se encontra ninguém que tenha intimidade com a noção de ciência" Decididamente não era o seu caso. Ela recebeu e cultivou uma educação de alta categoria (...) pg 37

DEL PRIORE, Mary. Condessa de Barral. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008
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Açúcar 10/02/2010

Tenho que admitir que a figura de Pedro II causa uma certa admiração em mim, não sei se essa é apalavra certa, mas eu simpatizo muito com afigura do Imperador, e quando eu li esse livro fui muito mais em busca da face apaixonada desse personagem. Achei um amor bonito de pessoas tão diferentes emldurado pelas trasformações na história do Brasil e da Europa.
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cid 21/05/2009

minhas heroinas foram outras ...
O livro tem leitura agradável e amena, mas não gostei da condessa afinal de contas. Minhas heroinas foram outras, e elas olharam em volta e sofreram com as injustiças e não ficaram apenas atrás de conseguir cargos e poder parasitando familias reais.
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Markera 01/05/2009

Uma deliciosa História do Brasil
Como de costume, a historiadora Mary Del Priore apresenta um trabalho impecável de pesquisa histórica e narrativa. Como num romance, a biografia da Condessa de Barral nos é contada, ao tempo que se registra detalhes interessantíssimos do império brasileiro e de D.Pedro II, especialmente. Uma época repleta de revoluções e mudanças pelo mundo, aos olhos de desses dois grandes personagens: a condessa e o eternamente apaixonado imperador.
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