O papel de parede amarelo

O papel de parede amarelo Charlotte Perkins Gilman




Resenhas - O Papel De Parede Amarelo


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Alexandre.Iunes 10/05/2024

Conto sobre a violência psicológica e silenciamento feminino
Trata-se de um conto em forma de diário escrito por uma mulher solitária que lida com a depressão. Ela é casada com um médico renomado que não a leva a sério, embora esteja sempre presente na vida dela, seja através de pensamentos ou reflexos de experiências passadas.

Por recomendação médica do próprio marido, para cuidar da esposa, decide se mudar para uma casa de campo por alguns meses. Em seu quarto da nova morada, a personagem principal desenvolve uma ligação especial com o papel de parede de cor amarela, que se encontra sujo, mofado e negligenciado há bastante tempo.

Nas entrelinhas, o livro aborda: a violência psicológica e silenciamento feminino (visão atual da leitura).

A vulnerabilidade nos expõe ao básico, ao mínimo, às pequenas migalhas. Enquanto a toxicidade nos relacionamentos amorosos nos deixa alienados, enfeitiçados por sua química inebriante. Nessas circunstâncias, torna-se mais fácil ser manipulado.

Quando a manipulação se torna constante, certas palavras e atos podem parecer benéficos, mas na realidade dilaceram a cognição, afetando tanto a capacidade intelectual quanto emocional da vítima.

As palavras possuem um grande poder e causam consequências, muitas vezes, irreversíveis.
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RaquelSales17 07/05/2024

?
Livro curto de domínio público que descreve os delírios de uma pobre mulher melancólica em um quarto e que cisma com o papel de parede desde o alinhamento até achar que tem uma mulher presa em grades.
Para quem gosta de entrar na cabeça de pessoas malucas é incrível
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Jurema Jurássica 05/05/2024

O tanto que eu amei esse conto não está escrito, o jeito bizarro que ela escreve, de uma forma que entramos na loucura dela e parece que passamos a alucinar juntas, chefs kiss, fiquei agradavelmente chocada e desconfortável
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teka. 02/05/2024

Uma leitura curta mas extremamente profunda e que vale muito a pena!!!
este conto retrata muito bem a opressão feminina e deixa muito claro como o papel de parede é um reflexo dos sentimentos da protagonista.
desde o começo ele te passa um sentimento angustiante e é muito frustrante ver o controle e a manipulação do marido sobre a mulher.
pensar que isso foi escrito no século XIX é surreal e, infelizmente, continua retratando a realidade de muitos relacionamentos.
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bruno 30/04/2024

Após a morte do seu filho, seu marido a diagnostica com histeria. Embora ele não seja um psiquiatra, ele decide que um tempo em uma casa afastada na fazenda fará bem a ela.

Vivendo em cárcere em um quarto com um papel de parede amarelo, ela tenta avisar constantemente que há algo de estranho com o papel e que não gosta dele. Ela tenta explicar os padrões terríveis do papel de parede e como ele é um simulacro de uma mulher.

Vejo esse conto como um thriller psicológico. Ele é repleto de metáforas e simbolismo, mostrando que todo desprezo os seus desejos e gostos a fazem chegar a loucura e como se projeta essa loucura a tudo ao seu redor.
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deniferreira 28/04/2024

"um dos raros textos literários de uma autora do século XIX que confrontam diretamente a política sexual das relações homem-mulher, marido-esposa"
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Alan.Oliveira 28/04/2024

Um terror psicológico angustiante para ser lido em um só fôlego. É simplesmente assustador ler nessas páginas a forma com que uma mulher do séc.XIX era presa e subjugada em seu próprio lar e ainda conseguir fazer um paralelo com os dias de hoje.
A escrita de Perkins é muito vigorosa e rápida, nos colocando em um turbilhão que nos deixa atônitos, cheios de dúvidas entre o que é ou não real, tal qual sua personagem.
Definitivamente uma leitura que vale a pena
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VITRIAX 25/04/2024

Leitura de peso
Esse conto consolidou meu amor pela literatura gótica, junto com morro dos ventos uivantes, eu sinto que esse conto tem muita profundidade. Gostei muito!
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nathliass 23/04/2024

"Às vezes tenho a impressão de que são muitas mulheres, às vezes apenas uma, e ela rasteja a toda velocidade, e seu rastejar faz com que tudo balance. Nos pontos mais iluminados ela se mantém quieta, e nos pontos mais sombrios segura as grades e as sacode com força. E o tempo todo tenta escapar. Mas não há quem consiga atravessar esse padrão ? ele é asfixiante; acho que é por isso que tem tantas cabeças. Assim que elas conseguem atravessar, o padrão as estrangula e as vira de cabeça para baixo, e faz com que seus olhos fiquem brancos!"

sei nem o que dizer!
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Cintia.Ferreira 23/04/2024

Saúde mental das mulheres
O conto é bem curtinho porém prende a nossa atenção com a riqueza de detalhes e a obsessão da personagem pelo papel de parede amarelo. Esta obsessão ao meu ver é a projeção das suas angústias no papel. O que me causa mais revolta na leitura e o modo como o marido a manipula e despreza os seus sentimentos, sempre o colocando como o motivo principal para que ela melhore. É um conto curtinho e com final surpreendente.
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bubuletta 21/04/2024

Freud, 🤬 #$%!&
"Papel de Parede Amarelo", escrito por Charlotte Perkins Gilman, é uma obra literária que mergulha nas profundezas da psique feminina, explorando as complexidades da condição feminina em uma sociedade dominada por valores patriarcais. A história é narrada por uma mulher confinada em uma casa de veraneio pelo marido, um médico, sob o pretexto de um "tratamento" para sua suposta "histeria".

A protagonista, vive uma vida de reclusão e isolamento, submetida a um regime de descanso absoluto e privação sensorial. Confinada em um quarto com papel de parede amarelo, ela começa a projetar suas emoções e pensamentos reprimidos na padronagem do papel de parede, identificando-se cada vez mais com o padrão labiríntico que ela acredita esconder algo por trás.

O papel de parede torna-se um símbolo poderoso da opressão e da repressão que a protagonista enfrenta, refletindo a sua própria luta contra a marginalização e a invisibilidade na sociedade. Ela não é querida pelas pessoas ao seu redor e não consegue expressar suas emoções de forma adequada, exceto através de seu diário secreto mesmo que esse seja fortemente contra indicado pelo marido e pelo irmão (ambos médicos (ruins)). Nele, ela desabafa suas angústias, medos e desejos reprimidos, revelando uma alma sensível e atormentada que busca compreensão e libertação. De forma natural ela sabia o que, hoje, profissionais sérios ligados a saúde mental sabem: +Escrever pode ajudar na expressão e no processamento de emoções complexas
+Escrever pode atuar como uma válvula de escape para o estresse e a ansiedade +Escrever pode atuar como uma válvula de escape para o estresse e a ansiedade +Escrever pode ser uma ferramenta poderosa para o autoconhecimento. + Escrever pode ajudar a organizar nossos pensamentos e ideias, facilitando a resolução de problemas e a tomada de decisões. +a escrita expressiva pode ter efeitos positivos sobre a saúde mental, incluindo a redução dos sintomas de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático. Ela podia parecer ter uma rede de apoio para pessoas externas, mas no final a única pessoa que fez algo para ajuda-la foi ela mesma.
Mas ao longo da narrativa, vamos acompanhar o declínio gradual da sanidade da protagonista, enquanto ela se aprofunda em sua obsessão pelo papel de parede e começa a perder a conexão com a realidade. É uma jornada angustiante e perturbadora, que nos confronta com as consequências devastadoras da opressão e da marginalização sobre a psique de uma mulher.

A escrita eloquente e introspectiva de Gilman nos permite acessar os pensamentos mais íntimos e perturbadores da protagonista, proporcionando uma experiência de leitura intensa e impactante. A história nos desafia a refletir sobre as normas sociais e os papéis de gênero que frequentemente limitam e restringem as mulheres, questionando os fundamentos de uma sociedade que marginaliza e silencia as vozes femininas. As mudanças ocorridas nesse campo da saúde mental da mulher são suficientes para ampara-las em seus diferentes contextos sociais, de raça e gênero? O mundo está longe de ser cor de rosa, ele continua amarelo. P.S peço desculpas a cor amarela.
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Rodrigo Leão 14/04/2024

Muito bom
A premissa do livro me deixou meio com pé atrás, porém ao longo da leitura não conseguia mais parar. Recomendo muito.
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Joy 13/04/2024

Vidas no papel de parede amarelo
Esse conto é de uma genialidade singular. A autora desenvolve perfeitamente bem a psique da narradora e sobretudo destrincha, de maneira ficcional, a realidade das mulheres que sofriam(e sofrem) com a ignorância e o machismo. Ele é cheio de camadas, e ainda possui um tom extremamente bizarro, que te deixa angustiado e levemente assustado. É ótimo, recomendo ler a noite, porque vai ser ainda mais imersivo.
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