Toda A Vida Pela Frente

Toda A Vida Pela Frente Emile Ajar




Resenhas - Toda a vida pela frente


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Faluz 13/05/2024

A vida pela frente - Émile Ajar (Romain Gary)
Momo é um menino muçulmano que não sabe por que é muçulmano. Criado por Madame Rosa uma prostituta que aposentada vive de criar filhos de outras prostitutas.Mas com as dificuldades impostas pela velhice, ela fica sem possibilidades de trabalhar e seu único menino, que ela dedica um amor não completamente expresso, é quem a ampara.
Situado na periferia de Paris as duas figuras centrais são Madame Rosa, uma prostituta judia que conheceu o campo de concentração e Momo, um órfão que desconhece sua origem, tendo somente a palavra de Madame que deve ser árabe e portanto muçulmano. O amor vivido por esses personagens perpassam a discussão das dificuldades de imigrantes que sofrem preconceitos pela identidade, pobreza e crenças, além da questão da eutanásia, adoções de refugiados, travestis e pessoas sub empregadas. O elo criado por eles se traduz eternamente em meio a palavras toscas mas que deixam transpirar o amor na dificuldade da sobrevivência.
Um livro duro e terno.
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david andriotto 06/05/2024

Os esquisitos devem ficar juntos
Isso aqui atualizou o que entendo por surpresa. Émile Ajar, pseudônimo de Romain Gary, fez um trabalho exuberante nessas páginas marcadas pela simplicidade e pela cumplicidade. O personagem de Mohammed, o Momo, é um dos narradores mais sinceros que já conheci.
Acompanhar o crescimento, nada normal, saudável e linear de Mohammed, é sempre um choque seguido de um riso. É fluido por natureza – creio ser esta a maior mágica da obra, mesclar tanto absurdo com a pureza e ingenuidade das crianças. As calçadas, as profissionais liberais, os proxenetas, as escleroses de Madame Rosa e Seu Hamil, o abandono paterno, a opressão e discriminação sem precedentes. A pobreza.
Enquanto o fim não chega – e é o que se espera que chegue – Momo torna-se um grande cuidador de si mesmo e daqueles que, agora vulneráveis, velam por ele. A idade do personagem varia mais do que deveria, mas independente do número de aniversários, continua a ser um fardo desproporcional. E isso tende a se completar da metade para o fim. É degradante. As páginas finais são lidas num só fôlego e, quando se termina, junto a volta da respiração vem as lágrimas. Esse é o nosso B.O. para a eternidade.
Essa obra se articula com temas históricos. É extraordinário ver o que o autor articula por meio deste pequeno personagem. Essa criança nos mostra que sem correr, a vida é impossível – e, às vezes, é melhor ter o mínimo de pai possível.
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marianascudeler 06/05/2024

Terminei esse livro acredito que em 2022 e desde então nenhum outro, nunca mais, foi igual. se pudesse compraria milhares de exemplares e ficaria numa praça distribuindo pra todos os transeuntes. lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo. é forte, triste, lindo, singelo, tudo ao mesmo tempo. uma preciosidade. não gosto de definir um único livro, filme, série, música como meu preferido, mas acho que esse é meu livro favorito do mundo.
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Jessica Alves 05/05/2024

A vida não é uma coisa para todo mundo.
Em um fluxo de consciência, Mohammed, mais conhecido como Momo, nos conta a sua história de órfão morando com Madame Rosa, uma velha judia que abriga e cuida dos filhos das putas que precisam trabalhar e não tem como quem os deixar. Momo tem em torno de dez anos e vai nos contando a dificuldade de crescer num lar com esse tipo de estrutura, em um bairro cheio de imigrantes. Ao longo do livro vamos conhecendo melhor vários personagens, mas principalmente dona Rosa.
O livro trata de diversos assuntos, pela visão de uma criança, como a prostituição, a orfandade, a imigração, religião, a solidão, o abandono, mas também sobre a união, sobre a solidariedade de quem a gente menos espera.

"Éramos tudo o que tínhamos no mundo, e isso era sempre a salvação."

"Você vai ver, meu pequeno Momo, quando você for grande, que há marcas exteriores de respeito que não querem dizer nada, como os colhões, que são um acidente da natureza."
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blun_nanda 28/04/2024

QUE LIVRO!!!
Comecei a ler por causa de uma oficina da faculdade e, sinceramente? Não tinha botado fé, mas meu Deus....QUE LIVRO. Uma leitura rápida e de poucas páginas, mas impactante pelo uso do jogo de palavras entre a história e a escrita.
É uma história simples, mas completamente linda...acho que a tempos não lia um livro que retratasse problemas de maneira forte, mas sútil. Como isso é possível?????
Acho que foi mais impactante por eu ler cegamente sem saber a história e por isso vou seguir a primeira regra do clube da luta e não falar sobre. Quero que as pessoas tenham uma sensação tão intensa quanto a mim em ler esse livro.

Recomendo MUITO.
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sleepyintgarden 15/04/2024

"a vida pela frente"
"madame rosa diz que a vida pode ser muito bonita,mas que ainda não descobrimos de verdade,e enquanto isso é preciso viver"
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Clarice.Bartosievicz 04/03/2024

É preciso amar
Um livro sensível que mostra o relato de um órfão árabe vivendo na casa de uma senhora judia após a segunda guerra mundial, na periferia de Paris. Mostra a situação de abandono de pessoas marginalizadas, e uma história de amor sincera do menino com a, como ele mesmo chama, ?mãe adotiva? e também as relações com os demais vizinhos. Leitura excelente e atemporal!
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Kah Paula 05/02/2024

Diversos assuntos a ser tratado
Momo narra a história do início ao fim, com seus 10 anos, que mais para a frente se torna outra idade. Ele, deixado ainda bebê em um lar para ser cuidado pela Madame Rosa, que após anos de trabalho na ruas, ela resolveu cuidar dos filhos das outras, devido a não ser mais apta a exercer seu trabalho. Mas de uma coisa você tenha certeza, ela jamais abandonou a vaidade.
Ao longo da narrativa, muitas pessoas cruzam o caminho de Momo, mas ele sempre volta para a Madame Rosa e seu amor, mesmo por vezes meio escondido e retraído.

Um livro com muitas nuances, diversos assuntos a ser tratado e falado sobre, mesmo para um livro escrito a mais ou menos 50 anos atrás ainda sim é muito atual e realista com os dias de hoje.
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Michelle 24/01/2024

A vida pela frente
"As coisas mais difíceis de curar não são as doenças."
É isso, um livro cheio de dores, de tristezas e lutas, mas, pautado no amor construído dia a dia, em meio a vida nua, crua e sem separação para as idades, contudo em uma narrativa fluida e infantil até em certas partes, ficando um tantinho engraçado pela inocência e colocações trocadas pela voz do narrador.
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brenobebeto 17/11/2023

Que livro
Fiz uma resenha dessa obra prima no meu Podcast Teimosia Literaria: https://podcasters.spotify.com/pod/show/brenobebeto/episodes/A-vida-pela-frente--de-mile-Ajair-Romain-Gary-e2c2lse
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Sabrina Tamelini 21/10/2023

A vida pela frente
Me surpreendeu a leitura desse livro. Livro narrado por uma criança. Fala sobre o amor, sobre a dureza da vida, sobre eutanásia, enfim, adorei a leitura. Acabei e com certeza será um dos livros que ficará em minhas reflexões. Recomendo a leitura.
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@quixotandocomadani 30/08/2023

É preciso amar.
Madame Rosa e Momo fazem uma dupla de aquecer o coração. Vontade de pegar Momo no colo e pegar na mão da Madame Rosa e ficar ali senta do lado dela.

A história se passa na França, pós II Guerra, Momo é um menino mulçumano, filho de uma prostituta, tem 10 – 14 anos e Rosa é uma ex-prostituta que tem uma pensão para meninos órfãos.

Eles só têm um ao outro nesse mundo e Momo vai narrando a história contando seu dia-a-dia, seus corres na rua atrás de um trocado, seus pensamentos e seus medos. É muito bonito de ver o amor mútuo entre os dois ao mesmo tempo que é triste de ver o medo de Momo em ficar sozinho, a preocupação em cuidar de Madame Rosa sendo tão criança e o sofrimento dele em ver a pessoa que mais ama doente. Momo amadurece rápido, ele precisa...

Um livro sobre amor, envelhecimento, morte, solidão, eutanásia, amizade. Não dá para não se emocionar.


site: https://www.instagram.com/quixotandocomadani/
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