A Via Crucis do Corpo

A Via Crucis do Corpo Clarice Lispector




Resenhas - A Via Crucis Do Corpo


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Isabela2703 02/01/2024

Adoro a escrita da Clarice, consigo ler bem e todas as histórias são bem características dela. Meu conto favorito foi o da moça ruiva.
Maria4974 03/01/2024minha estante
Qual conto?


Isabela2703 03/01/2024minha estante
Aquele que você me contou primeiro


Maria4974 03/01/2024minha estante
Aaah mto bom msm




beatriz3345 31/12/2023

Como ela consegue fazer isso eu não sei
Só clarice pra escrever com tanta poesia sobre épocas da vidas, estados de solidão e desejos tão profundos? sou fã dmais da conta
bernardohmws 03/01/2024minha estante
NAO É?


beatriz3345 03/01/2024minha estante
a maior de todos os tempos




Bruno N. 26/02/2020

A Via Crucis do Corpo
"Aceite o desafio e enfrente o desconcerto, caro leitor. A literatura de Clarice tem força". - Ana C. Chiara -
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Sim, aceitei o desafio.... li, Clarice. Clarice, clareou. Claro, foram as palavras. Palavras, desconcertantes. Desconcertou, minha vergonha. Vergonha, modesta. De modesto, tenho pouco ou quase nada.
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"A Via Crucis do Corpo" é composta de contos tão naturais. A redescoberta do corpo, dos desejos, das paixões... do sexo, do amor. Do toque. Da conexão.
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Clarice, escreve de forma que em dados momentos não é possível ler com racionalidade hipócrita, é preciso ler no mesmo desejo, no mesmo gosto.... hora poético, hora do fundo da alma. As vezes, se entende... e as vezes, não. Foi uma leitura interessante, diferente. Engraçada. E as vezes um tanto absurda. Parecem histórias reais, de casos vividos pela autora. Em momentos a via alegre e em outros em pura melancolia sem caso. Digo: quero mais Clarice para me clarear.
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"Fiquei chocada com a realidade. Se há indecências nas histórias a culpa não é minha". - Clarice Lispector -
Marcos.Azeredo 26/03/2020minha estante
Estou querendo ler este livro.


Bruno N. 30/03/2020minha estante
Tem bons contos, mas o que me interessou muito foi a escrita implacável e crua.




Natzera 26/12/2023

Primeiro livro da Clarice que leio
São contos escritos pela Clarice cujo enredo de teor erótico foi encomendado pelo seu editor. A ideia era escrever três histórias que realmente aconteceram. Lendo esse livro tive a sensação de estar no fim de tarde, com um café fresco e ouvindo ela me contar cada história.

Clarice começa o livro com um capítulo dedicado somente a explicação de como nasceu esse livro. Ela menciona que não fazia sentido escrever no dia (12 de maio, Dia das Mães) histórias que não queria que seus filhos lessem porque ela mesma teria vergonha. Inclusive, tentou publicar sob pseudônimo, mas foi negado.

?Esse livro é um pouco triste porque eu descobri, como criança boba, que este é um mundo cão.? - Clarice Lispector

(Não leve a sério essa resenha, pois sou uma pessoa de exatas e escrevi somente para valer na meta de leitura).
escorpimonia 01/01/2024minha estante
Amei a descrição ?


bernardohmws 03/01/2024minha estante
AEEEEEEEEEEE




Pandora 23/03/2023

Decidi, depois de ler "Felicidade clandestina", colecionar Clarice Lispector. Ela é uma autora sensacional, simples, direta, sensível e emocionante. Eu fico absurdada com a forma totalmente despretensiosa através da qual Clarice conta suas histórias, o aterrador, corriqueiro, profundo e superficial aparece na narrativa dela de uma forma tão natural quanto o milagre de nascer em um mundo atroz como esse no qual vivemos. Então, poucos dias depois de terminar "Casas Vazias", ainda um pouco sem chão, peguei "A Via Crucis do Corpo" para dar uma olhada e terminei lendo de uma vez só, em um gole.

Em "A Via Crucis do Corpo" encontramos uma coletânea de contos feitos pela Clarice por encomenda de seu editor. A ideia era que ela escrevesse histórias que realmente aconteceram e entre o dia 12 e 13 de Maio ela escreve. Lendo esse livro tive a impressão de ter passado um dia inteiro com a Clarice, tomando café e ouvindo ela contar essas histórias. Ela sozinha em casa, eu sozinha em casa, ela falando, eu ouvindo, como se o apartamento dela se fundisse ao meu e nós realmente estivéssemos no mesmo espaço sem separação de tempo.

Cada história parece uma história secreta, coisas sobre as quais as pessoas que viveram talvez não gostassem de comunicar ao mundo, sensações da intimidade e do desamparo da própria autora. Os contos são diferentes histórias, mas se conectam um ao outro enquanto são escritos todos, um após o outro nesse fim de semana, entre o dia das mães de 12 de Maio e o dia 13 de Maio, dia da Abolição da Escravidão. Contos lúdicos, profundos, com a pretensão de serem verdadeiros, e, mesmo quando são absurdamente fantásticos, acredito em tudo que Clarice me contou nesse dia no qual nossas solidões se encontraram através da palavra escrita.

"Quando a gente começa a se perguntar: para quê? então as coisas não vão bem. E eu estou me perguntando para quê. Mas bem sei que é apenas "por enquanto". São vinte para as sete. E para que são vinte para as sete?
Nesse intervalo dei um telefonema, e para o meu gáudio, já são dez para as sete. Nunca na vida eu disse essa coisa de "para o meu gáudio". É muito esquisito. De vez em quando eu fico meio machadiana. Por falar em Machado de Assis, estou com saudade dele. Parece mentira mas não tenho nenhum livro dele em minha estante. José de Alencar, eu nem me lembro se li alguma vez.
Estou com saudade. Saudades dos meus filhos, sim, carne de minha carne. Carne fraca e eu não li todos os livros. La chair est triste.
Mas a gente fuma e melhora logo. São cinco para as sete. Se me descuido, morro. É muito fácil. É uma questão do relógio parar. Faltam três minutos para as sete. Ligo ou não ligo a televisão? Mas é que é tão chato ver televisão sozinha.
Mas finalmente resolvi e vou ligar a televisão. A gente morre às vezes." (pág. 45)
Rayssa242 23/03/2023minha estante
que citação linda !


Pandora 23/03/2023minha estante
Clarice e suas lindezas.




Víctor Morais 18/04/2023

Cadê a minha Clarice?
Nossa, depois que li O Lustre, parece que o Charme com a Clarice Lispector despencou. Cadê as metáforas para a vida, cadê o choro, cadê a dor, o riso, a passagem de tempo...Contos de no máximo dez folhas e sem nenhum aprofundamento, foi o que eu li aqui. Coloco como razoável, por só ter 80 páginas.
Maria21381 23/04/2023minha estante
Tive a mesmíssima impressão. Mas você gostou de "O Lustre"? Ainda não pude lê-lo




Katia 08/09/2009

Em uma palavra: tensão... O livro é perpassado pelo vermelho, pelo sangue, pela carne.

Mas, como alguém que é viciado na escrita da bruxa sou suspeita pra falar. Gosto muito.
Erika 30/05/2014minha estante
Estou adorando seus comentários sobre Clarice, moça!




Lacrimosa 04/08/2022

via crucis
não entendi bulhufas mas gostei e gosto especialmente do título. "via crucis". que simbolismo lindo
Douglas Finger 04/08/2022minha estante
Kkkkk




Cleidiane.Oliveira 25/08/2020

O corpo na obra Clariciana
O livro é composto de alguns contos, todos inseridos na temática corpo.Não no seu sentido Literário, mas no que se refere ao modo de vida das personagens, às vias e becos por onde elas optam caminhar ou se esconder do caminho cuja sociedade constitui como certo ou adequado.
A maioria dos envolvidos nas tramas demostram uma mistura de sentimentos e sensações frente às mais variadas circunstâncias da vida, o que nos leva a pensar que vivem dentro de realidades líquidas, indefinidas e fronteiriças.E esse viver à margem, na indefinição é uma característica marcante e relevante a ser investigada na obra de Clarice Lispector
Cleidiane.Oliveira 26/08/2020minha estante
corrigindo: onde está escrito Literário, leia-se literal




skuser02844 02/12/2023

CLARICEEEEEE
Era pra ser uma coletânea de contos eróticos - literatura baixa- , e ela simplesmente escreveu uma ode à vida. e à morte. e a viver.

(eu tenho tanto orgulho de dividir a data de aniversário com essa mulher, juro)
bernardohmws 03/01/2024minha estante
AEEEEEE




CACAU TOSTES 02/03/2013

Assumindo sem pudor!
Gostei da forma esclarecida e sem rodeios em que Clarice conta os contos.
Ela fala da mulher que assume seus desejos mais obscuros, sem medir as conseqüências do desejo concretizado.
Gostei também que a autora entra nas histórias sem sair do contexto.
Passa a mensagem que a vida e curta para não ser vivida e o sexo é algo cheio de pudor mais na realidade por ser um pecado, muitos apreciam e gostam,fingindo contrariedade.

Nota: 8,0
Viinix 05/12/2015minha estante
Se a nota é 8, não deveriam ser 4 estrelas ao invés de apenas 3?




araujo 09/03/2013

Talvez eu tenha começado mal com a Clarice. Pouco antes estava lendo Nélson Rodrigues e, apesar de serem estilos totalmente diferentes, a temática lembraria de longe um ao outro. O que ficou para mim é que não era a praia da Clarice este tipo de conto. Para mim os contos não têm todos a mesma qualidade, alternando altos e baixos.
bibiteodora 18/07/2019minha estante
lê laços de família




Renata 22/04/2020

Sinto que ninguém tem coragem de criticar Clarice Lispector e geralmente há uma rasgação de seda que só vendo. Já tentei ler A Hora da Estrela e não consegui terminar. Com esse, fui até o fim. Não é ruim, mas não tem nada de especial, alguns contos são bons e outros péssimos, a impressão que tive é que em vários ela não sabia como terminar e terminou abruptamente. Dito isso, Clarice não é pra mim.
Luciana.Pontes 13/02/2021minha estante
Enfim, alguém com um comentário com o qual eu me identifico, em parte. Não vi grande coisa nesse livro. E, realmente, alguns contos são bons, outros, nem tanto.




4ndrewnunes 26/03/2023

Esse foi o primeiro livro da clarice que li, em 2019. relendo hoje consigo ver defeitos que não vi antes. não é o melhor estado de clarice. a escrita dela, sempre linda, mas é um livro encomendado e parece isso mesmo. foi todo escrito em um fim de semana. além disso, alguns preconceitos da clarice surgem e fica nítido a mulher rica e branca que ela era. quero voltar a ler os outros dela, como perto do coração selvagem e a hora da estrela. gosto mais de alguns contos e crônicas do que de outros, mas no geral acaba sendo um livro fraco... como ela disse: "disseram-me que esse livro é um lixo. concordo. deve haver espaço para o lixo também" ou algo assim kkk. continuo amando o estilo único dela ao falar de emoções.
Maria21381 23/04/2023minha estante
Ei, mas ela não era rica! Casou-se com diplomata, mas quando escreveu esses continhos, já divorciada, vivia apenas do que ganhava com seus trabalhos literários, que não era muito. Seus pais foram bem pobres, também




Jefferson Vianna 12/02/2018

Pela via crucis todos passam...
O que eu mais amo em Clarice Lispector é a capacidade que ela possui de desnortear-me e ao mesmo tempo me conduzir à busca de equilíbrio... “A Via Crucis do Corpo” é um livro extremamente sensual, enigmático e ao mesmo tempo revelador, capaz de transcender barreiras... Muito se fala sobre a linguagem “confusa” e abstrata da escritora, no entanto, este livro é composto de 13 contos com escrita simples e objetiva. Quem assim como eu já leu outros livros da autora perceberá em “A Via Crucis do Corpo” uma Clarice desconstruída e ouso dizer: muito mais livre da “linguagem clariceana e/ou lispectoriana” de ser, porém, sem deixar de lado a verdadeira essência! A verdade é que jamais seremos os mesmos após mergulharmos nas águas de Clarice Lispector... Ler Clarice requer coragem! “Ela nunca tinha sentido o que sentiu. Era bom demais. Tinha medo que acabasse. Era como se um aleijado jogasse no ar o seu cajado.” / "Não se sabe se essa criança teve que passar pela via crucis. Todos passam."
Marcelle41 12/02/2018minha estante
Eu também adorei esse livro!!!




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