Elton Moraes 27/11/2011
Prydain e Suas Aventuras
Bem, vamos lá.
Quando olhei para os livros que compõem a série de cinco livros As Aventuras de Prydain, na biblioteca, eu não tive muita certeza se eles seriam tão bons. Eu esperei mais um pouco, com receio de pegá-los e não gostar. Mas eis que certo dia, sem saber o que ler, apostei na série de Lloyde Alexander.
A série começa com "O Livro dos Três", que conta a busca de Taran (personagem principal) em busca da porca oracular Hen Wen, que fugiu após ter uma espécie de "ataque". Nessa busca Taran encontra vários desafios e amigos.
No segundo livro, "O Caldeirão Negro", que até teve uma adaptação ao cinema - que, convenhamos, não me agradou muito, já que conta com a ajuda do primeiro volume da série. O livro conta conta mais uma das aventuras de Taran, que, com seus amigos, seguem até os reinos de Arawn em busca do Croachan - o Caldeirão Negro.
No terceiro livro apresentado por Alexander, "O Castelo de Llyr", Eilonwy, a princesa parceira de Taran em suas aventuras, é mandada para o Reino de Mona, onde deve aprender bons modos. Porém, neste lugar esconde-se perigos inimagináveis.
Já no quarto volume, "Taran, o Errante", Lloyde nos apresenta a busca de Taran por sua ascendência, onde nos é revelado uma lição sobre a vida, mostrando a amizade, carinho, mentiras, verdades e o indecifrável.
No quinto e último livro, "O Rei Supremo", é onde foi tapado alguns buracos que ficaram nos livros anteriores. Aqui, a espada Dyrnwin, a espada mais poderosa de toda Prydain foi roubada por Arawn, o Lorde-da-Morte, que quer tomar conta de todas as terras deste local. Taran, junto de seus amigos inseparáveis, segue para as terras de Annuvin, onde esconde-se Arawn. As batalhas e confrontos mostrados neste livro são espetaculares, cheias de vivacidade. E uma das partes que mais gostei, foi quando o novo Rei de Mona, antes um príncipe meio "fora", apresentado em "O Castelo de Llyr", tomou conta de uma tropa, liderando-a como ninguém. Porém, não gostei muito do fim deste capítulo. Boa parte do livro se desenrola em confrontos e união de homens para a grande batalha que está por vir. O final foi um tanto surpreendente, pois não imaginei que uma feiticeira, entes má, fosse fazer o bem. Mas uma das coisas que Lloyde Alexander poderia ter enfatizado um pouco mais, era com Arawn, o Lorde-da-Morte.
Todos os livros têm um "quê" que impressiona. Apesar de eu não ter gostado muito do final de "O Rei Supremo" em parte, foi muito boa o desenrolar da estória, revelando a verdadeira ascendência de Taran.
Só uma coisa, não julgue o livro pela capa, mas sim pelo conteúdo. Vale apena ler esta série.