Papa Capim: Noite Branca

Papa Capim: Noite Branca




Resenhas - Papa-Capim


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z..... 03/05/2016

O Papa-Capim foi o personagem que aguardei com mais expectativas nessa coleção. As aventuras do curumim podem ser abordadas com elementos muito atrativos: lendas regionais, História do Brasil, ecologia, mistérios, entre outros.

A HQ faz analogia de uma lenda índígena que inspira medo junto com a bárbarie do colonialismo. Seria legal se o sobrenatural ficasse no mistério coletivo da tribo, instigado por relatos imprecisos sobre as primeiras imagens ou notícias dos colonizadores. O medo gera histeria, causando terror e loucura, onde as lendas seriam recontadas na busca de entendimento dos fatos. Devaneio sobre as possibilidades...

Não vou dizer que não gostei da HQ, mas reconheço que a proposta está sem sentido na amarração de vários fatos.

A arte tem realismo bonito. Fico até sem graça de dizer que o desenho da Cobra Grande não faz justiça ao talento espetacular do ilustrador, com uma percepção muito trash. Oras, essa lenda remete à imagem de uma sucuri e a representação está parecendo mais um lagarto muito tosco. Faltou sinergia com a lenda.
As estão muito obscuras, mesmo para as cenas diurnas, não valorizando os excepcionais desenhos,.
Tudo subjetivo e contestável...
Espero que o indígena dê as caras em novas aventuras.

Ah, em resposta ao desafio proposto nos comentários de edição da obra, a primeira aparição do Honorato (não oficial na HQ) é no quadrinho do meio da parte inferior da página 21, olhando por trás de uma palmeira. Né não? Me convenci disso. Repara lá...
LipeV 07/09/2016minha estante
Na verdade a primeira aparição dele é no segundo quadro da página 13.


z..... 28/12/2016minha estante
Rapaz, é verdade! Tinha passado batido nessa.




Will 12/07/2018

Lendas indígenas
Papa capim - noite branca.

A 11° gráfica, lançada no ano de 2016.

Ouvi muitas pessoas falando que era a pior msp ou mais fraca.
Eu já achei o contrario, gostei dessa msp.

Marcela Godoy, nos trás um misto de mitologia e terror que me fascinou, claro que tenhamos que ser honesto, é uma história e um selo infantil, você não pode esperar um terror absurdo e tenso, e sim, pitadas de horror. Toda a trama, os seres mitológicos e o desenrolar, é bem característico das lendas que ouvimos sobre os deuses e horror indígena.

A arte é outro show a parte, Renato Guedes nos apresenta uma arte meio aquartelada, que mescla cores escuras e coloridas de forma genial.

Temos aqui papa-capim e sua turma (cafuné e jurema), mais crescidos do que estamos acostumados nas revistas da turminha, durante um sonho ele tentar alertar a turma sobre um mal que se aproxima, porém o pajé não lhe dá atenção, então papa-capim se prepara para ser o valente guerreiro das lendas, vencer o mal e tentar salvar sua tribo.

A historia em nada se liga a turminha, porém nos faz mergulhar na história da tribo e querer saber a origem do mal e o desenrolar da trama.

Ainda vemos referências à um poema de Gonçalves dias e personagens pouco conhecidos do folclore.

Uma linda história, adorei
Agenor.Junior 12/02/2020minha estante
Também adorei a história




Marieliton M. B. 01/05/2016

Acho que faltou um "pouco" de... terror
A tribo de Papa-Capim é ameaçada por uma entidade, conhecida apenas por Noite Branca, que ataca em noites de lua cheia e deixa um rastro de desolação por onde passa. E cabe ao valente índio proteger não só seus amigos, Cafuné e Jurema, mas toda a sua família e tribo.

Nessa 11ª Graphic MSP, a proposta deixada pelo editor Sidney Gusman era pra que os autores, Marcela Godoy (roteiro) e Renato Guedes (arte), contassem uma estória mais séria envolvendo traços de terror, aproveitando o talento da roteirista pra esse gênero. Pena que não achei em nenhum momento da leitura algo do tipo. 8/

O gibi trás uma estória simples sem grandes momentos ou coisa do tipo. Se não fosse pela arte, que é algo bem diferente das demais Graphic MSP, esse quadrinho não teria nada pra destacar.

Apesar de o selo Graphic MSP dar liberdade para os autores brincarem e criarem suas próprias estórias com os personagens do Maurício de Sousa, nós sabemos que essa liberdade, como tá destacada, têm limites. E acredito que foi esse limite que acabou contribuindo pra que esse quadrinho, que deveria ser de terror, não trazer terror nenhum.

PS: E esse lance da Jurema gostar de pescar, hein!? 8P
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Cilmara Lopes 03/06/2016

Conhecendo mais quadrinistas brasileiros \o/
É nítido que Marcela Godoy fez uma grande pesquisa do nosso folclore, "Tatus Brancos" pouco conhecidos pela grande maioria. Merece meus sinceros elogios.
Já a arte de Renato Guedes não apreciei tanto, mas conseguiu representar a essência do roteiro.
Como não sou muito chegada em folclore e papa-capim nunca foi meu personagem favorito da msp, não curti muito a leitura.
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Tauami 24/06/2016

Vamos brincar de índio. Mas sem mocinho pra me pegar…!
Em 1963 nascia nas páginas da Folhinha de São Paulo, o Papa-Capim. Naquela época, o icônico Maurício de Souza, criador do curumim, ainda não tinha “acertado” os traços do pequeno índio. Papa-capim era retratado como um adulto robusto, de feições sarcásticas. Foi preciso repagina-lo até que ele chegasse a sua forma clássica de simpático menino indígena, amigo de Mônica e sua Turma.

Esse processo de repaginação é o que encabeçou a Maurício de Souza Produções a desenvolver o projeto “Graphic MSP”. A ideia é simples: Fazer com que os tradicionais personagens da Turma da Mônica ganhem uma nova roupagem em histórias mais sérias e adultas.

Aqui, falaremos da releitura do nosso pequeno compatriota indígena, feita por Marcela Godoy e Renato Guedes, intitulada Papa-Capim – Noite Branca.

O roteiro se desenvolve com o seguinte argumento: Prenunciasse na floresta a vinda de um terrível ataque oriundo de outro mundo. Uma horda de monstruosos seres albinos atravessa a mata, dizimando tribos inteiras e aterrorizando os sobreviventes. No caminho destas criaturas está a tribo de Papa-Capim. Para salvar a si mesmo e aqueles que ama, nosso herói terá de lutar… e ele não estará sozinho.

A história é simples e direta, nada significativo precisa ser acrescentado. O destaque dela está na profundidade de suas metáforas. As mais óbvias já saltam aos olhos logo na sinopse – Homem Branco vs. Índio – mas, no argumento da dedicada Marcela Godoy, esse antagonismo ganho um outro nível de profundidade. Misturando personagens folclóricos brasileiros pouco conhecidos e elementos da mitologia europeia, a roteirista dá a Papa-Capim mais do que adversários – ela dá a ele o símbolo da ruína cultural indígena.

Uma pena que isso não baste para tornar a HQ o primor que ela poderia ter sido. Infelizmente, a resolução do conflito instaurando ao longo da história é de uma simplicidade que decepciona. O final é tão previsível que faz com que os acertos do roteiro percam um pouco do seu brilho.


Isso também acontece com as ilustrações. Renato Guedes trabalhou muito bem nesse projeto. Os desenhos foram feitos digitalmente do início ao fim, o que dá a história um tom de realismo muito forte. Porém, essa é a melhor forma de se passar essa história?

Entendam, eu gostei muito do modo como a HQ foi delineada, gostei mesmo. Existe uma cena em que uma das personagens se posiciona de uma tal forma que me fez crer na real motivação do ilustrador em trazer o máximo de realidade aos desenhos. Mas, levando em consideração o teor da obra, não teria sido mais significativo usar elementos gráficos intrinsecamente indígenas, ou ao menos, ter tentando desenvolver uma mistura entre os modos de desenhar? Eu acredito que sim.

Lançada pela Panini Comics com 82 páginas, Papa-Capim – Noite Branca despertou em mim sentimentos conflitantes. Ao mesmo tempo em que fiquei fascinado pelo modo como elementos esquecidos e muito pertinentes de nossa cultura foram expostos (destaque para uma passagem de I-Juca-Pirama, de Gonçalves Dias, usada em uma cena de modo épico) achei que essa HQ poderia ter sido mais. Muito mais!

Leiam, pois vale a pena, mas não tenham expectativas tão altas.

site: https://101horrormovies.com
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Rafael 18/07/2016

Muito bom
É impressionante ver que o nível das graphic novels dessa coleção se mantém depois de tantas edições. Papa Capim traz a destruição da cultura indígena pra o debate com uma história belíssima.
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SABRI 11/08/2016

Linda HQ. Adoro as histórias do Papa-capim e gostei do roteiro desta. O que me incomodou foi a cor, que ficou muito escura, mas não deu a atmosfera que o roteiro sugeria. A maior parte das resenhas dizem o mesmo quanto a não identificarem a história como um conto de terror. Para mim é uma aventura com um tom de suspense, mas que não conseguiu mostrar o clima de medo.
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regifreitas 16/09/2016

Nota: 2,5/5,0
Sem dúvida o mais fraco da coleção até agora. Uma ótima ideia mal aproveitada. E as cores... muitas cenas são excessivamente escuras.
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Tatah 20/01/2017

natureza natureza natureza natureza
Que texto horrível. Sim, a autora pode ter pesquisado bastante e incorporado vários folclores indígenas desconhecidos da maioria; mas não dá. Além de ser bastante clichê esse subtexto do "homem branco destruindo os índios" - o que, honestamente, eu não acho ruim e válido sempre - a coisa toda é muito mal feitinha.

Soluções saem do completo nada, personagens não são elaborados (uma maior atenção pra coitada da Jurema, que é tudo aquilo que NÃO se deve fazer com uma personagem feminina) e o texto em si é patético. Parece que não foi revisado ou foi muito mal escrito mesmo, com repetição de palavras e sem qualquer personalidade. Se no começo você trocasse o quadrinho por uma sala de executivos debatendo não ficaria estranho - e pra um texto que deveria ser extremamente regional e representativo isso é uma falha grave.

E se era pra ser uma história de terror, passou só perto. Se o texto em si não ajuda, os quadros também não tem imaginação. O desenho, que minha humilde opinião já não é convidativo, não conta nenhuma história também. O máximo que foi feito foi abusar de tons escuros e escurecer mesmo todas as cenas pra tentar forçar uma atmosfera - o que não acontece. Tudo só fica difícil e desinteressante pra acompanhar.

Enfim, uma pena que mais uma vez o Papa-Capim foi mal utilizado. E por conta de todos os erros, ganhou o posto de PIOR HQ do MSP (até então, pra mim, era a "Pavor Espaciar", mas depois de ler esta quase me sinto mal de ter reclamado da anterior).
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Gláucia 31/03/2017

Papa-Capim: Noite Branca - Marcela Godoy, Renato Guedes
Trama sobrenatural misturando lendas indígenas. Sombrio. A arte não me conquistou e a trama vou esquecer em alguns dias.
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ntampinha 02/10/2017

História bacana para uma série, mas não para apenas uma Graphic Novel. O desenrolar do enredo ficou corrido e os personagens pouco explorados, mal vemos o Cafuné em cena e a Jurema então, coitada, menos ainda.
Não gostei muito dos traços dos quadrinhos e apesar da história ser bacana, não tem aquele ar infantil e de aprendizado que a Turma da Mônica carrega desde sempre. Não gostei das cores também, sei lá, esperava mais de um dos meus personagens preferidos da TM.
É uma Graphic Novel "lível", mas não "recomendável". Dá para entreter numa tarde chuvosa ou noite sem nada para fazer, mas não é o tipo de história que leria novamente, mas se você ainda não leu, bem, vá em frente e tire suas próprias conclusões :)
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Daniel Pedrosa 15/11/2017

A Força da Natureza
Papa Capim e sua turma enfrentam uma orda de monstros e contam com a ajuda da mãe natureza para tentar ganhar esta briga.
Gostei bastante da história e da proposta para um terror em terrar indígenas. OS elementos e as crenças místicas foram bem apresentadas e contribuíram para caracterizar bem o ambiente e os personagens.
Talvez por ser uma edição única, pareceu que a ideia poderia ser mais explorada, mas isto não afetou significativamente o todo.
Recomendo para quem curte a turma, vale a pena !
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Mauricio (Vespeiro) 20/02/2018

Terror silvícola.
Papa-Capim é um indiozinho pataxó que, nas HQs de Mauricio de Sousa, nunca representou muita coisa pra mim. Nem sequer diversão. Histórias eco-xaropes que, confesso, muitas vezes eu até pulava. Mais maçante que o Bidu conversando com a Dona Pedra. Com a hercúlea missão de deixar a indiarada mais interessante, a roteirista Marcela Godoy e o ilustrador Renato Guedes se uniram para fazer uma história de... terror. Hummmm... Como assim?

OK. Já sei que não seria fácil. Pois, no mínimo, precisaria manter a (chata) essência de Papa-Capim e sua turma, criados originalmente no começo dos anos 60. Naquela época, a questão das terras indígenas era muito forte e, arrisco dizer, ainda pertinente. Passadas décadas, com índios urbanizados e descaracterizados, o glamour de outrora desapareceu. De qualquer forma, achei o desafio válido e - em linhas gerais - eles conseguiram cumpri-lo. Na história, a tribo de Papa-Capim, Cafuné e Jurema é atacada por... espíritos-zumbis-canibais-vampiros. Pois é... mas vamos lá. A trama é meio confusa, o que era pra ser terror não assusta, muito menos empolga. Os monstros da noite branca não tem originalidade e seguem um roteiro muitíssimo previsível. A roteirista é dedicada e fez um ótimo trabalho de pesquisa, mas senti falta de suspense e de um fator-surpresa. Tentaram inserir um clima sombrio com o uso das cores escuras, mas passaram longe de um “Wytches”, de Scott Snider, por exemplo. Papa-Capim ganhou poderes sobre a natureza que me remeteram a algo bizarro entre o Aquaman e o Fauno (do Labirinto).

Gostei muito das ilustrações realistas de Renato Guedes, fazendo com que a nova concepção dos personagens se afastasse bastante do traço infantil dos originais. Isso não é problema, pois a releitura atualizada exige algumas mudanças, sejam sutis ou mais radicais. O traço é muito bom, mas achei que a colorização não foi bem feita em alguns quadros e páginas. A diagramação em "Papa-Capim - Noite Branca" é moderna e muito dinâmica, de modo que encobre defeitos na arte, sobrepõe a fraqueza do roteiro e faz com que a média geral suba bastante, considerando que os autores beberam na fonte de filmes de terror trash. A propósito, lembrei de um (uma bomba!) que pode tê-los inspirado: “The Green Inferno” (“Canibais”, em português), de 2013, dirigido por Eli Roth, conhecido por dirigir “O Albergue” e pela codireção (com Quentin Tarantino) de “Bastardos Inglórios”.

Nota do livro: 7,12 (4 estrelas).
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D'Assis @dynnod.assis 23/05/2018

A história é espetacular, mas oq mais me ganhou foram os desenhos, a mata, os animais tudo lindo.... ?
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