Leituras da Maju 16/05/2024
Um amor intenso, poético, apaixonante!
O clã dos Montgomery jurou que derramaria o sangue de cada Armstrong desde a morte de Robert Montgomery, o corajoso laird que todos ali amavam. Na tentativa de acabar com os conflitos, o rei da Escócia decreta que esses clãs devem selar a paz através do casamento de Eveline, a filha do laird dos Armstrong que é surda, mas foi rotulada como louca, e Graeme Montgomery, o filho vingativo que quer vingança a qualquer custo!
Ao chegar no clã dos Armstrong, Graeme se depara com uma Eveline espetacular, muito mais mulher do que menina; delicada, mas com curvas de mulher, e ele se vê encantado. Em sua presença, ela consegue ouvir alguns graves que saem das palavras que Graeme professa. Rapidamente, se aproxima e toca seu rosto, ansiosa por mais daquele pouco som que ouvira.
Quando o casamento acontece e eles partem para o clã dos Montgomery, Graeme e Eveline se conectam ainda mais, mesmo sem terem contato nenhum verbal. E aos poucos, ela se abre mais para ele e divide o porquê de ter deixado que a taxassem de louca. A verdade é que ela não se sentia tão segura em seu próprio clã, mas ali, naquela terra desconhecida, ela também não estava segura, por mais que Graeme tentasse a proteger, todos a viam como um objeto de ódio.
Graeme nunca viu em Eveline o ódio entre clãs, ela era seu ponto de paz, e tenta ao máximo fazer com que todos vejam que ela não é culpada pelas escolhas de seus antepassados, ele é gentil e amoroso com ela, a admira por sua habilidade de ler lábios e se comunicar mesmo em suas condições.
Ver Eveline tentando ser aceita na sua nova casa, se tornando amiga de Rorie e dos outros irmãos de Graeme, a forma como ela começa a se comunicar, divide seus segredos com sua nova família, além de também acompanhar os conflitos dentro do próprio clã e entre clãs rivais são os pontos chaves da obra.
Ele também possui um toque sensual, com partes íntimas bem escritas, profundas, bem como todas as outras partes do livro. Tudo para Graeme e Eveline parece estar em uma outra dimensão, uma dimensão quase cósmica de tão perfeita, poética, e intensa.