Temporada dos Ossos

Temporada dos Ossos Samantha Shannon




Resenhas - Temporada dos Ossos


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Luiza.Thereza 10/04/2017

Título para sua resenha
No último evento Fanáticos Rocco acabei ficando encarregada de apresentar este livro aos participantes, e não deu outra: fiquei doida de curiosidade para lê-lo. Vejamos e convenhamos, dizer que uma autora é a "próxima J. K. Rowling" atiça qualquer fã da diva maravilhosa.

O ano é 2059 de um mundo em que a clarividência não apenas existe como também é tratada como uma doença e exterminada como praga desde o século XIX. Paige Mahoney, a protagonista, é uma vidente (termo genérico para clarividentes) peculiar: seu dom é semelhante a um radar de mentes, sintonizando e reconhecendo diferentes tipos de mecanismos extra sensoriais.

O mundo dela não é um lugar amistoso: os clarividentes são marginalizados e caçados pela Scion, a instituição do governo responsável pela caça e exterminação dos "desnaturais". Para eles, é viver mendigando e comercializando seus dons a preços esdrúxulos ou unir-se a um dos Sindicatos, grupos de videntes organizados liderados por um mime-lord (ou mine-rainha). Se a ultima frase deu a entender que a opção era ser um miserável independente ou um integrante de uma gangue, saiba que você e está totalmente certo. Paige está no segundo grupo. Ela é a Andarilha Onírica do grupo do Agregador Branco, uma das sete videntes mais poderosas do grupo.

Certo dia, ao dirigir-se para a casa de seu pai, um acidente do metro a coloca na mira dos policiais da SCION, e mesmo seu treinamento em fuga e sobrevivência foi capaz de livrá-la da prisão.

É então que ela é levada para a antiga cidade abandonada (e banida) de Oxford. Sheol I é uma comunidade prisional construída pelos Rephaites, seres poderosos que possuem uma ligação mais estreita com o Éter que os videntes achariam possível, e mantida pela Scion para manter os clarividentes longe dos naturais. É daí que vem o nome do livro: a Temporada dos Ossos é um acontecimento que ocorre a cada dez anos na cidadela dos naturais e que tem por objetivos capturar videntes e levá-los ao Sheol.

De fugitiva a prisioneira, Paige logo se dá conta do lugar em que está. Assim como logo se decide a fugir e voltar para o Sindicato, para o grupo que até então era como sua família. Ela quer fugir. Só precisa descobrir como.

O ponto alto da divulgação deste livro é um comentário comparando-a com J.K. Rowling. Achei meio presunçoso no inicio mas, a medida em que lia a história, tive que dar o braço a torcer. O estilo de narração e a progressão da história, de fato são bem parecidos e Samantha Shannon sabe muito bem como manter o desencadeamento da história sobre controle. As duas são escritoras bem precisas nesse sentido e sabem bem o que estão fazendo.

Este livro faz parte da Bone Season, mas, para falar a verdade, não entendi direito o motivo de haver continuação. Os acontecimentos iniciados tiveram conclusão e não consegui vislumbrar um objetivo que justificasse a existência de outros livros. Mesmo assim, se eles existirem, espero mesmo poder lê-los.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2017/04/temporada-dos-ossos-samantha-shannon.html
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Cláudia 26/03/2017

Difícil, mas não impossível
Terminei esse livro com aquele sentimento de "as 400 páginas valeram a pena". Peguei pra ler porque é uma distopia e eu sou a louca da distopia, mas também por ter esse toque sobrenatural que me chamou ainda mas atenção.

Temporada dos ossos nos apresenta a Londres de 2059, controlada por um governo chamado Scion que assegura a sua soberania a punhos de ferro. Nesta Londres futurística conhecemos Paige Mahoney, uma andarilha onírica de 19 anos que faz parte da mais alta classe de clarividentes por causa de seu dom, ela consegue entrar na mente das pessoas (chamada de plano onírico) e acessar os seus sonhos. Quando ela se envolve em uma briga com soldados de Scion e mata um deles com o seu espírito, Paige é enviada a prisão de Oxford, que é controlada pelos Rephaim, criaturas que assumiram a forma humana e vivem na Terra há 200 anos, cujo objetivo é controlar todos os clarividentes e fazê-los seus escravos como se fossem uma raça inferior.

Quando comecei esse livro, achei tudo muito confuso. A autora joga muito informação na cara do leitor e é difícil organizar tudo isso na cabeça. Fiquei tentando entender todos os termos até pelo menos a página 50, 60. A autora não entrega tudo de bandeja e isso também exige uma maior atenção a tudo que é dito.

Sobre Paige, ainda não sei se gosto dela rs. Ela é uma menina forte, leal, independente e sabe muito bem o que quer, mas por vezes me irritou por ser extremamente teimosa. Ela é do tipo bocuda e fala o que vem a mente, doa a quem doer. E apesar de seu atrevimento ser uma das coisas que lhe permitiu sobreviver nas ruas de Londres, dentro de Oxford ela perdeu muitas chances de ficar calada e conseguir elaborar planos de fuga consistentes. Ao invés disso, ela bate o pé e faz birra como uma criança. Provoca seu Mestre, o consorte de sangue Arcturus, e os outros Rephaim até dizer chega e nem sempre se questiona se deve fazer isso ou não. Em minha opinião, faltou maturidade em muitas decisões que Paige toma ao decorrer da história.

Falando no Mestre, Arcturus Mesarthim é um Rephaite com muitos segredos, muito misterioso. Ele só fala o necessário e às vezes nem isso. Ele escolhe Paige a pedido de Nashira Sargas, soberana de sangue e sua noiva, para treiná-la e assim desenvolver seu dom, afim de Nashira roubá-lo. Entretanto, Arcturus se mostra disposto a fazer de Paige não sua escrava, mas sua aluna. Ao contrário dos outros guardiões, ele nunca a agrediu, impediu de se alimentar regularmente ou a torturou de alguma forma. Mesmo assim tal como Paige, eu não sabia de podia confiar nele, mas no final ele se mostrou ser um Reph digno de confiança apesar de pertencer a raça que todos os clarividentes sentem ódio e medo.

Durante a leitura duvidei em vários momentos da honestidade que Jaxon Hall, líder da gangue que Paige fazia parte, demonstra pra ela. Ele a elogia sempre, mas a trata como se fosse uma mercadoria. Isso me incomodou, tipo, muito. E esperava o tempo todo que Paige percebesse isso e saísse da aba desse cara. Sei que ela enxergava nele uma pessoa que a trouxe pro mundo, lhe mostrou sua verdadeira identidade de desnatural, mas Jaxon se aproveita dessa gratidão dela para com ele o tempo todo.

Alfinetadas a parte rs, é um ótimo livro, com uma premissa original, muita ação e um universo totalmente novo que assim que entendemos como ele funciona, se torna fascinante. Tem um mundo distópico, fantasia e até uma pitada de romance que se torna uma surpresa. Samantha Shannon acertou no seu livro de estréia.

"Paige, você não pode abrir mão da esperança - Ele olhou para o palco. - Esperança é a única coisa que ainda pode salvar a todos nós."
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Thayrine 24/03/2017

Diferente e Interessante.
4.5 - Samantha Shannon conseguiu com esse livro reunir diversos elementos estranhos entre si e transforma-los em algo surpreendente!
Confesso que não foi um livro fácil, embora o glossário exista o número de informações que temos que guardar para conseguirmos compreender um pouco sobre o universo é grande e pode dificultar ou retardar um pouco o ritmo da leitura, no entanto, depois de algumas páginas, nos acostumamos com a escrita da autora e tudo flui.
É um livro de ação e aventura, o romance existe mas é sutil e quase não aparece, boa parte dele fica subentendido nas entrelinhas.. Achei bom embora eu goste de romance não foi algo que senti falta enquanto lia porque o clima do livro é tão sério e perigoso que é como se não houvesse tempo para pensar em outras coisas além da sobrevivência da Paige e de seus amigos.
O final foi difícil pra mim, apertou meu coração haha mas me deixou super ansiosa pela continuação!!
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ju 12/01/2017

Não esperava gostar tanto!
Superou as minhas expectativas, porque eu não sabia o que esperar dessa história. É uma distopia maravilhosa que mistura elementos de fantasia, muita ação e até um pouquinho de romance proibido. Recomendo para quem quer algo diferente.
No geral, foi uma leitura que me agradou bastante, só fiquei um pouco decepcionada com o final, senti falta talvez de um gancho maior ou de um daqueles momentos “AH-MEU-DEUS-PRECISO-DO-PRÓXIMO-LIVRO-AGORA”, mas isso não chegou a atrapalhar a leitura, foi apenas um detalhe. Outra coisa é que apesar de ter gostado muito da apresentação da história com mapas e gráficos sobre os tipos de videntes que existem no mundo de Samantha Shannon, achei o início da narrativa muito confuso, cheio de termos esquisitos e apresentações corridas. Mais quem quiser se aventurar nessa nova série da Samantha Shannon, não deve se decepcionar. A narrativa é original e tem boas doses de ação, romance, intrigas e mistério, agradando um pouco vários tipos de leitores
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Dani 13/08/2016

2,5
Fiquei bem decepcionada com esse livro.
O inicio da história é extremamente confuso. A autora joga um bando de informações ao tentar desenvolver o universo, mas de uma uma forma que me desconectou completamente da história e dos personagens. Confesso que pensei, em vários momentos, em desistir da leitura, mas persisti pois já tinha ouvido recomendações de que a história iria melhorar. E realmente, na segunda metade fica bem melhor. Entretanto, ainda tive sérios problemas com o enredo e com a escrita.
Provavelmente não continuarei com a série.
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Francielle 23/07/2016

Recomendo esse livro [Ganhei nas cortesias do Skoob...]
Como eu ganhei o livro, eu quis ler rápido pra dar um feedback...
História futurista, aborda o contexto da mediunidade de um jeito bem fantasioso.
A leitura é viciante, tem muitos detalhes, o leitor consegue visualizar a cidade, o cenário, os personagens, etc.. Tem muitas coisas acontecendo, muitos tipos de "desnaturais"... e a passagem de tempo não é clara o suficiente, o desenvolvimento dos poderes da paige deixou um pouco a desejar também, eu fiquei um pouco perdida com isso.
Gostei do livro, a leitura rendeu bem. Vou ler o próximo (confesso que não sabia que seriam 7 livros, imaginei uns 3 no máximo) e se o 2º valer a pena, lerei todos.
Tudo vai depender do desenrolar da história. Dá pra melhorar ainda.
Enfim, o livro tem altos e baixos, a mas a leitura vale a pena. Mostra um universo diferente; Não estava na minha meta de leitura mas gostei muito. Espero gostar dos próximos também. E que sejam melhores.
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Lucas 01/07/2016

www.EstanteNerd.com
Recomendações de autores renomados em capas de livros e também as famosas comparações com obras queridas pelo público podem atiçar a curiosidade do leitor e também deixá-lo com um pé atrás. Em qualquer um dos casos, isso pode influenciar a leitura e acabar estragando a experiência. Como já dizia o clichê: “Expectativa is a bitch”.

Na contracapa de Temporada dos Ossos encontra-se a seguinte frase: “A nova J.K. Rowling”, do The Sunday Times. Fiquei receoso com isso? Sim. E o fantasma da expectativa me assombrou mais uma vez. Nesse caso, o hype já vinha de antes disso, mas a comparação contribuiu um pouquinho.

Estava esperando uma obra que fosse me arrebatar e me sugar para aquele universo como poucos livros fazem. Não tiro o mérito da autora. Claro que não. A leitura foi proveitosa e me diverti em alguns momentos. Mas, por mais divertidas que fossem certas passagens, eu não entendia muito bem o propósito de tudo aquilo. Eu lia, lia, lia, mas esperava por algo que fosse me surpreender e fazer o caminho até ali valer a pena. E não encontrei isso.

O mundo criado pela autora é interessante, sim, bem fundamentado. Inclusive, o início da leitura é até um pouco complicado justamente por causa disso. Você demora a se situar e a entender bem tudo que está acontecendo.

O livro inicia uma série de sete volumes, que está em andamento lá fora. Não vou dizer que não tenho vontade de continuar a leitura. Irei ler, sim, o segundo livro. Mas eu esperava algo que fosse me fazer estar louco para continuar.

A obra não funcionou muito bem para mim, mas foi, basicamente por causa de toda a expectativa criada. O livro tem, sim, uma mitologia bem fundada e potencial para uma série. Você vê que a autora tem elementos a explorar.

site: Para mais, acesse: www.estantenerd.com
Hermilano.Sales 18/03/2017minha estante
Acredito que a única coisa em comum com HP é que ambos tem 7 livros...




Dhiego Morais 26/06/2016

Temporada dos Ossos
Temporada dos Ossos é o livro de estreia de Samantha Shannon, autora inglesa considerada pelo “The Sunday Times” como a nova J. K. Rowling e que vem agradando muito o público estrangeiro aponto de ter sido publicada em mais de vinte países!
Com uma pegada “futurista” e sobrenatural, a fantasia de Shannon é ambientada em uma Londres de 2059 que passa por um longo período de transição social e política: há cerca de 200 anos os dons sobrenaturais da clarividência foram descobertos mundialmente, e, considerados como uma praga, aqueles que apresentassem essa “desnaturalidade” eram segregados, excluídos, caçados... executados.
“— Vá para o inferno — falei.
— Também não tenho medo de você, 40. O que podemos temer da morte, quando nós somos a morte? Além do mais, ser desalojada desse mundo caído, seu mundinho de flor e corpo, bom, isso seria quase uma benção. Se ao menos não houvesse muito mais a ser feito com ele. — Passos. — Você não pode matar a morte. Que tipo de fogo pode escaldar o sol? Quem pode afogar o oceano?”.
Em 2059 essa febre de clarividência está no seu auge. Muitas pessoas que apresentam a desnaturalidade possuem não mais do que três opções: a primeira é se juntar a alguma gangue do submundo (as organizações criminosas londrinas, rigidamente estratificadas e impiedosas) e viver na marginalidade, trabalhando em troca da sobrevivência e da proteção de mime-lordes, os verdadeiros chefes da criminalidade; a segunda seria mercadejar, ou seja, mendigar nas principais praças e ruas de Londres; e, por fim, a terceira seria viver solitariamente, escapando dos departamentos policiais do governo que frequentemente capturam e caçam pessoas desnaturais.
Paige Mahoney é a personagem principal dessa história. Nascida na Irlanda, ela vivenciou ainda na infância um dos piores momentos históricos que o país atravessou, durante a instalação do mesmo regime atuante na Inglaterra. Com dezenove anos, Paige finge para o pai que trabalha em um bar de oxigênio — uma espécie de bar legalizado para o consumo viciante do gás —, quando na verdade é uma das peças mais valiosas de Jaxon Hall, um mime-lorde do seu setor.

LEIA A RESENHA COMPLETA NO LINK:

site: http://www.intocados.com/index.php/literatura/resenhas/819-temporada-dos-ossos-bone-season-1-samantha-shannon
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gabilemos 23/06/2016

“Entre o futuro distópico e o mundo dos espíritos… Ela luta pela sobrevivência!”
Paige não é uma pessoa normal. Ela é clarividente.
Estamos em uma distopia, bastante diferente por sinal.Onde existem amauróticos e desnaturais, ou seja, o livro é uma distopia sobrenatural (minha primeira leitura nesse segmento).
O ano é 2059, estamos em Londres,mas não a Londres que conhecemos, e sim, SciLo. Há duzentos anos atrás foi descoberta a existência dos clarividentes e do mundo espiritual,desde então, há uma caça eterna a aqueles que tem o dom. Vários países cederam a essa política de caça aos clarividentes. Assim, dando um mundo fictício bem coeso e expandido.
Paige é clarividente, e tem um dom especial (soa meio clichê falar disso…), há uma classificação bem organizada de cada habilidade e especialidade dos que tem o Dom (tanto que você na leitura corre um certo risco de se confundir e ficar perdida), e como esse dom é proibido, ele é crminalizado, existindo gangues que lucram com isso.
Com isso, a perseguição contra os videntes é bastante reforçada e opressiva, e nossa protagonista é pega por eles. Sendo encarcerada e reunida com outras pessoas que também são que nem ela. Se tornando uma pessoa da Temporada dos Ossos.
E com a existência dos desnaturais, surgiram algumas criaturas, como os Rephaim e os Emim (sendo apresentadas de maneira bastante misteriosa, e coesa na narrativa) e que estão muito relacionados com esse mistério da Temporada dos Ossos e a existência dos videntes.
A mistura de sci-fi com o sobrenatural é algo meio complicado de se abordar, o risco de confusão ou de deixar a leitura cansativa é muito grande. A mitologia estabelecida por Shannon é muito boa,mas pouco introdutória, deixando uma certa confusão na leitura, mesmo com a presença do glossário no final do livro.
A narrativa em primeira pessoa nos dá um apego maior a Paige (que não é uma protagonista tão tipificada de distopias juvenis), a luta pela sobrevivência é constantemente abordada no livro,criando um maior suspense no decorrrer da obra. O romantismo se faz presente,mas poderia ser abordado de forma menos rápida, concentrando mais nos acontecimentos principais do livro. E os flashbacks da protagonista nos dão um maior vislumbre de como o mundo se tornou, e entendendo mais suas motivações.
Os personagens secundários são presentes,mas não há espaço para nos apegarmos a eles, podendo ter uma maior presença na obra e mostrando de forma mais forte a relação deles com a protagonista.
Temporada de Ossos é o primeiro livro de uma série de 7 livros, The Mime Order foi lançado ano passado,sem previsão para lançamento aqui.
Para uma autora novata, Shannon nos entrega um mundo totalmente inédito e complexo, podendo gerar até narrativas de universo expandido. Será interessante ver mais desse mundo, e o amadurecimento de sua escrita.

site: http://wondergeek.com.br/temporada-dos-ossos-de-samantha-shannon/
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Virna 20/06/2016

Informação DEMAIS.
É um mundo complexo. A escritora é boa, mas lotou todos de informações e isso não foi feito de uma forma que não comprometa a leitura. Ainda vou ler os próximos porque o universo é bastante completo, mas confesso que fiquei um tanto quanto decepcionada porque queria ter me apegado bem mais levando-se em conta o quanto falam bem desse livro.
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Camila.Vibian 12/06/2016

o que dizer...?
só uma coisa a dizer....
necessito do segundo livro!!!!
fantástico
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Laryssa.Pinheiro 01/06/2016

Paige é uma desnatural, uma clarividente, apesar de ser irlandesa vive em Londres dês dos seis anos de idade - quando sua terra natal foi invadida pelo sistema Scion. O mundo já não é o mesmo, o governo e as pessoas comuns temem poderes sobrenaturais, abolindo qualquer coisa que fizesse menção ao assunto e prendendo e matando clarividentes. Nessa cidade caótica Paige consegue ajuda do sindicato - criado pelo submundo dos desnaturais, eles dividem a cidade em sessões e cortes, e cada uma tem o seu Mime-Lorde, o da sessão 1-4 é o Agregador Branco - líder dos Sete selos, conhecidos na cidade pelos tipos diferentes e perigosos de clarividentes - Paige é um deles, concubina do Agregador Branco, obtém proteção em troca do uso de suas habilidades.

Com o título de Onírica Parda Paige é um dos sete selos - apesar de viver em um mundo de crimes ela se sente confortável - sua gangue já é praticamente sua família; Ela mantém um relacionamento distante e neutro com o pai, um cientista famoso de Scion, que acredita que a filha trabalha em um bar de Oxigênio. Decidida e teimosa, muitas vezes também é imatura, desconfiada e impulsiva - sofre de grande insegurança e tem um interior frágil. Não posso falar dos personagens secundários sem dar spoilers, então vamos parar por aqui.

Capa, diagramação e escrita: Amo a capa, com estampas levemente étnicas, e depois de ler o livro acho que combina perfeitamente com o conteúdo. A diagramação é muito simples, salvo por uma "Flor de Lótus" - que há na capa - no início de cada capítulo. A escrita de Samantha é deliciosa, e incrível para um primeiro livro, muito profissional, fluída, natural.

Concluindo: A história é impactante e envolvente, muito criativa - achei até difícil me ambientar nela inicialmente, o mapa, glossário e o apêndice de "Sobre os Méritos da Desnaturalidade" me ajudaram muito. A trama foi muito bem formulada e teve diversas temáticas interessantes, não houve atrito entre os temas, instaloves e falta de informações, é uma obra completa e muito boa.

site: trechosdelivros.com
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Lina DC 27/04/2016

A história é totalmente narrada em primeira pessoa pela protagonista Paige Mahoney e apresenta ao leitor dois locais incríveis, a SciLo (Scion Londres - Scion é o nome do governo) e Sheol I.
O ano é 2059 e segundo as autoridades, pessoas clarividentes são uma ameaça à sociedade. No decorrer da leitura, teremos as explicações sobre os inúmeros tipos de "desnaturais" (pessoas com clarividência). São várias classes que apresentam inúmeras subdivisões. Scion é perigosa. Ela captura os desnaturais e os prende ou até mesmo os mata. Os desnaturais precisam viver incógnitos e fazer o necessário. Paige acaba se tornando a concubina do Jaxon Hall, o mime-lorde responsável pela área I-4. Os mime-lordes são como mafiosos, cada um tem o seu grupo e controla uma determinada área. Trabalhar para Jaxon dá um status de proteção à Paige, mas mesmo assim ela não se vê fora do perigo. Nas primeiras partes dos livros somos apresentados aos demais empregados do Jaxon, que fazem parte dos Sete Selos, a elite desse grupo. Temos algumas histórias de como ele é como chefe e os trabalhos que esse grupo realizou. Temos também uma parte da história da protagonista, uma irlandesa que migrou para Londres com o pai após um terrível acontecimento com seu primo Finn.
Em um determinado momento, Paige é capturada e levada para Sheol I. Todos acreditam que Sheol I, conhecida como Oxford, é uma prisão onde ninguém escapa. Mas a verdade é muito mais obscura....
Sheol I é uma cidade governada pelos Rephaim, criaturas que tem suas origens desconhecidas. Segundo a líder Nashira, os desnaturais estão causando aberturas no Éter e permitindo que criaturas canibais venham para esse plano. Os capturados são escravizados e divididos em classes, sendo treinados por um Rephaim.
Aqui entramos no mundo fantástico que é Sheol I. A cultura, o povo, a sociedade, os alimentos, tudo é diferente do que estamos acostumados. Nashira é ardilosa e impaciente e demonstra bastante interesse em Paige, por conta de seu dom especial. Paige precisa se adequar as regras e aprender o suficiente para conseguir escapar.
Seu treinamento é feito pelo Mestre, o consorte de sangue da Rainha Nashira. Desde o início percebemos que existe algo diferente nele. O Mestre não utiliza de violência, mas tem seus próprios planos em andamento.
O leitor é levado para essas duas realidades e fica perdidamente apaixonado por ela. Em SiLo temos Jaxon, Zeke, Nick, Eliza e Danica, mas em Sheol I temos Seb, Lis e Julian. De formas distintas, ambos os grupos aprendem desde cedo a sobreviver, mas mantendo uma chama de esperança por dias melhores.
A trama é muito rica em detalhes e explicações e tem uma complexidade única. As descrições são detalhadas e em muitas passagens, ficamos apenas com narrativas por algumas páginas, sem um único diálogo. A escrita é densa, mas viciante. Sem dúvida "Temporada dos Ossos" é um dos livros favoritos do ano de 2016.
O trabalho da Editora é fantástico. A contracapa é vermelha, temos um glossário, detalhes no início dos capítulos, mapa, um organograma com as ordens dos clarividentes e muito mais, como uma revisão impecável e uma escolha de capa perfeita.


site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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raposisses 24/04/2016

Muita criatividade, pouca escrita
O famoso caso do 99% ótimo, mas aquele 1%....

(Posso só rapidinho comentar sobre a capa de Temporada dos Ossos? Porque ela já era linda na edição gringa, mas a edição brasileira conseguiu deixá-la ainda mais maravilhosa. Parabéns para editoras brasileiras, arrasando no quesito capas mais uma vez.)

Mas então, Temporada dos Ossos. Que livro, minha gente. Amei muitas coisas nesse livro, principalmente o mundo criado pela autora e o desenvolvimento da relação entre os personagens principais. A história em si não é das mais originais mais uma distopia sobre um governo opressor e uma classe social oprimida -, mas a adição de magia foi um toque de gênio da autora. Seu sistema mágico é original e complexo, misturando à uma história de ficção científica (distopia futurística, criaturas não humanas), toques de fantasia; e não qualquer fantasia, mas a fantasia baseada em nossa religião pagã, que é minha parte favorita. Comunicação com fantasmas, cartomantes, rituais de invocação de espíritos já adoro qualquer história ligada a isso.

É claro, ter um mundo tão vasto e um sistema de magia tão complexo resulta no problema de ter que explicar tudo isso para os leitores. Toda uma avalanche de informação vem nos primeiros capítulos, e o leitor talvez passe pelo menos metade desse livro confuso com a terminologia do mundo. Honestamente, isso não me incomodou; não me importo de ter que ficar olhando o glossário do livro enquanto o leio. Mas isso pode incomodar outros leitores.

Apesar do mundo cativante, nenhuma história consegue se sustentar só com seu cenário; ela precisa também de personagens que tirem o maior proveito desse papel de fundo. Samantha Shannon também não erra aqui: sua personagem principal, Paige Mahoney, é ótima. Nem todos os leitores gostarão dela: ela é impulsiva, teimosa, e nem sempre toma as melhores decisões. Mas gosto de personagens assim, e Paige ainda tem uma característica que adoro em personagens femininas: ela é brava. Paige é extremamente indignada com sua situação, quer vingança, é até mesquinha em muitas situações, agindo de forma contrária apenas para irritar seu inimigo, e em nenhum momento a narrativa a pune por isso. Raiva é, na minha opinião, um dos sentimentos mais interessantes de se explorar em ficção. E uma personagem feminina que tem a liberdade de agir em sua raiva, com apoio da narrativa, já tem automaticamente meu amor.

Agora, a relação principal de Temporada dos Ossos. Como o sumário do livro diz, Paige é capturada por Rephaims, uma raça humanóide que chegou à Terra para controlar humanos com poderes como os de Paige (eu sei que parece bizarro mas o livro explica tudo direitinho, prometo). E quando chega lá, Paige é imediatamente escolhida por um dos Rephaims, Warden, para ser sua escrava (de novo, parece bizarro mas no livro faz sentido!). É claro, quando isso acontece imediatamente percebi que o livro estava perigando de ir pelo caminho do romance entre esses dois, e quis morrer de desgosto. Mais um livro bom arruinado por um romance sem pé nem cabeça!

Pois é né, engoli minhas próprias palavras.

O que me fez gostar da relação deles é que a autora, ao contrário de muitos outros que já escreveram esse tipo de relação, sabe que seu ponto inicial é muito, muito ruim: uma prisioneira e seu captor. Isso é muito problemático, gente! Você não pode fazer a personagem prisioneira passar a gostar de seu captor em cinco minutos! Ah, mas ele não é igual os outros captores, ele é bonzinho não faz a mínima diferença, a relação de poder entre os dois é MUITO desigual. Isso deve ser tratado com cuidado, que é o que Samantha Shannon faz. Paige passa grande parte do livro odiando, e depois não confiando, em Warden; e a narrativa nunca a pune por isso. Em um livro com um pouco mais de 450 páginas, o romance só começa no último 1/3 do livro, de maneira muito sutil e com ambos os personagens 100% conscientes de que estão fazendo uma grande burrada. Só assim para me fazer gostar de um romance desse tipo, e realmente gostei muito. Estou shippando forte os dois, haha.

Então esse livro tem um ótimo mundo, uma história que não é a mais original mas ainda assim é sólida, uma ótima personagem principal, um ótimo romance. então porque só dei três estrelas a ele? Porque, por mais que tenha amado tudo isso, uma coisa me incomodou muito, do começo ao fim: a escrita de Samantha Shannon.

Me sinto meio mal em criticar estilo de escrita porque isso é algo muito subjetivo. Sou a primeira a confessar que prefiro estilos descritivos e floridos, que mergulham fundo na mente dos personagens e dissecam suas emoções. O estilo de Samantha Shannon é o oposto disso: frases curtos e diretas, e parágrafos com muitos pontos finais (tantos que fiquei com vontade de mudar metade para vírgulas, haha). Então parte do problema que tenho com sua escrita pode ser apenas questão de gosto. Mas mesmo levando em conta o fator pessoal, ainda há defeitos que podem ser detectados.

O problema com a escrita desse livro, na minha opinião, é que pode-se notar claramente que é o primeiro livro da autora. Há erros de ritmo da trama óbvios, cenas abruptas demais, momentos emocionantes que não funcionaram, reviravoltas que são óbvias para o leitor. Paige e Warden são personagens muito bem desenvolvidos, mas o resto dos (vários) personagens secundários são rasos e sem nenhum desenvolvimento. A relação entre Paige e os personagens secundários também é muito abrupta de onde essa amizade veio? E porque esses dois se odeiam? Os personagens simplesmente se amam ou se odeiam à primeira vista e pronto, nenhuma explicação.

Um estilo de escrita melhor, ou um escritor mais experiente, elevaria esse livro para no mínimo 4 estrelas muito facilmente. Mas minha esperança é que, como o fato desse ser o primeiro livro da autora ser justamente a causa da maioria dos pontos que me incomodaram, haverá apenas melhora nos próximos livros. Estou ansiosa para a continuação dessa série; tanto para saber o que acontece na história, quanto para ver a evolução de Samantha Shannon.

site: raposisses.wordpress.com
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gabriel 22/04/2016

Temporada dos Ossos

Temporada dos Ossos, é o primeiro volume de sete, da serie Bone Season. Na historia teremos como protagonista Paige, uma garota Clarividente, que como muitos, tenta sobreviver no submundo usando seus poderes, mas ao matar dois sub-guardas, ela não imaginava onde isso iria leva-la.

O livro se passa no ano de 2059, no lugar que conhecemos como Londres, sendo a capital Scion, uma das cidades modelos, mais seguras do mundo, embora nela tenha uma vigilância forte contra as pessoas com poderes mentais, os Clarividentes, lá ainda se formou vários grupos poderosos no submundo, cada um comandado por um Mime-lord.

Peige Mahoney, é uma hacker de mentes, e com mais seis clarividentes, faz parte do grupo "Sete Selos", comandado por Jax, o Mime-Lord, da I-4. Ela é uma das mais poderosas clarividentes, ela é uma Andarilha Onírica, que tem a habilidade de saber a localização das pessoas, roubar informações da mente, isso sem mencionar que pode matar pessoas com sua aura.

Ps: Os Clarividentes, são classificados em 7 categorias: Adivinhos, Médiuns, Sensitivos, Algures, Guardiões, Fúrias e Saltadores. A maioria deles podem se conectar com espíritos, e muitas vezes usa-los como armas.

"Agora eu era uma assassina. E o pior, eu tinha deixado uma prova: um sobrevivente."

Como eu falei a cima, a vida de Paige, muda completamente quando ela mata dois sub-guardas no metro, mas ao invés de ser enviada para a prisão, ela é enviada para a antiga universidade Oxford, que até então era proibida para os humanos.

Em Oxford, serve de base para uma raça antiga, os Rephaim, que foram forçados a vir para a Terra, a duzentos anos, por uma raça parasita, os Him, que invadiram seu lar. Essa raça parasita, tem como presa os humanos, e isso acabou levando o Governo fazer um acordo com os Repaim, eles matarem os parasitas que vierem para a Terra, e em troca, o governo daria a eles pessoas com clarividência.

Mas o que os Rephaim, querem com os clarividentes?

Isso vai ser respondido ao decorrer da leitura, mas vou contar ao menos um pouco da introdução. Os humanos são tratados como escravos por eles, mas os que tem clarividência podem se tornar guerreiros, os túnicas vermelhas, são parte do grupo de luta contra os parasitas, já os túnicas amarelas, são covardes que desistiram nos testes para serem guardas, e por último temos os túnicas brancas, que são a escoria de lá, eles servem apenas para serem um entretenimento para os Rephaim.

Uma vez por ano, chegam novos clarividentes, o que ficou conhecido como "Temporada dos Ossos". Eles passam por uma serie de testes para ganahar uma túnica, e sua posição social lá. Com Paige, não vai ser uma exceção, e cada clarividente, tem um Rephaim, como professor, que não os trata muito bem, bom, isso você vai descobrir ao ler. O Repahim, responsável por Paige, é o Consorte de Sangue, uma espécie de príncipe, visto que ele é o noivo da rainha - os dois terão uma relação bem "estranha", mas confesso que não tem como não gostar dele.

A partir daqui não sei se posso contar muito mais coisas sem dar algum spoiler, mas vamos lá.

Paige, ao contrario dos outros clarividentes que foram levados, não está tentando fazer parte do sistema, ela quer fugir, e vai se meter em muitas confusões, que nossa, você só lê pensando em como ela quer morrer, mas calma, isso não vai acontecer.

Além de Paige, tentando fugir, iremos descobrir mais sobre a raça Repahim, e o que eles realmente querem na Terra. Bom, não sei se você notou, mas eu não mencionei sobre o que aconteceu com o grupo que Paige fazia parte na I-4? Então, o seu mime-lord, vai tentar salvar ela de lá, mas como? Lendo para saber. Ahhh, ainda conheceremos alguns personagens muito legais que ajudaram Paige, nessa sua revolução.

"Quando comparam a autora a J.K Rowling, não posso discordar, ela criou um mundo incrível e complexo sobre os clarividentes, e ainda mais, sobre novas raças que vieram para a Terra, mas o que realmente importa é que ela consegue te deixar preso na leitura, sempre querendo saber o que irá acontecer na próxima pagina, e eu garanto, tudo ocorre em um ritmo frenético viciante."

site: http://perdidoemlivros.blogspot.com.br/2016/04/resenha-temporada-dos-ossos-bone-season.html
Neuza 24/04/2016minha estante
Comecei a lr sem muita fé, mas o livro é muito viciante. \´rende nossa atenção e vai ser difícil esperar o volume 2.


gabriel 27/04/2016minha estante
Ele é viciante mesmo, mas também não aguento esperar o vol 2 - se bem que ele já foi lançado no exterior.




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