A Última Camélia

A Última Camélia Sarah Jio




Resenhas - A Última Camélia


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Ádilla A Pereira 09/08/2017

A resenha se encontra no site Mundo das Resenhas

site: http://www.mundodasresenhas.com.br/resenha-a-ultima-camelia-sarah-jio/
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Thai Zavadzki (@meowbooksblog) 12/07/2017

A Última Camélia - Resenha.
Antes de tudo, gostaria de dizer que eu gostei desse livro. O enredo é interessante e envolvente, com um clima de mistério em volta que consegue te prender, entretanto, receio que ele acabe tendo mais pontos negativos que positivos.
A escrita é extremamente descritiva, mas não por um angulo bom. A narrativa foca mais no que acontece ao redor das duas personagens protagonistas, o ambiente em que elas estão, dando pouco foco aos seus pensamentos e sentimentos, o que não dá uma identidade a elas. No início da leitura, eu mal conseguia distinguir qual capítulo era narrado pelo ponto de vista de Flora e qual era de "Addison", demorei pra me acostumar com essa variação, as duas parecem a mesma pessoa, não há aprofundamento nas individualidades de cada uma delas, o que me incomodou diversas vezes.
Poucos personagens realmente me cativaram ou me fizeram criar alguma simpatia, teve alguns que eu cheguei a achar forçados.
Alguns dos mistérios que foram apresentados acabaram tendo uma resolução um tanto rasa. Com a atitude de alguns personagens em relação a tais ou até mesmo as circunstâncias que os cercavam, aparentava ser algo estrondoso e com as revelações no final, acabaram não sendo tão espantosos quanto eu achava que seriam.
Por fim, o livro me entreteu, não leria mais uma vez, mas foi legal enquanto durou. Ganhei esse livro de presente de uma amiga, nem ela tinha lido e eu nunca entrei em contato com nada dessa autora, então quando o peguei, não sabia o que esperar, por isso preferi não criar expectativas e acredito que no final das contas, acabou sendo o melhor a se fazer. Teria me decepcionado caso feito o contrário. Portanto já deixo a dica para quem tiver o interesse de ler: Não comece com muitas expectativas. Minhas três estrelas são todas destinadas apenas a criatividade da autora em relação ao enredo, porque praticamente todo o restante do livro deixa a desejar.

site: https://meowbookblog.com/2021/10/23/resenha-a-ultima-camelia-de-sarah-jio/
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@mamaetalendo 07/07/2017

#AUltimaCamelia de #sarahjio. Sarah Jio tem uma escrita única! E a palavra indicada para esse livro é ENCANTADOR!
Mais uma vez me sinto presenteada com uma belíssima história que mescla o presente e passado de duas mulheres fortes, que enfrentam dificuldades, mas não desistem. A descrição do ambiente é maravilhosa, você realmente se sente em jardins lindos e floridos! #recomendo #indico ?sinopse: Um mistério sobre duas mulheres cujo destino esteve ligado por mais de 60 anos. É abril de 1940. A jovem Flora Lewis viaja para a Inglaterra com um falso pretexto. Seus pais acreditam que ela estará em um estágio em um belo lugar.
Na verdade, ela vai trabalhar para Philip, um mercenário que quer roubar uma rara camélia, que pode estar na Mansão Livingston. Para conseguir entrar na mansão, Flora será a babá das crianças, mas só até encontrar a flor. Em troca, Philip lhe dará dinheiro suficiente para pagar as dívidas dos pais dela. Nova York, cinco décadas depois, Addison e Rex Sinclair decidem passar uma temporada na velha Mansão, agora propriedade dos pais de Rex. E Addison, mais do que nunca, precisa fugir de um segredo que ameaça o futuro de seu casamento.
Dois mundos e duas gerações diferentes se unirão. E finalmente, os segredos do passado e do presente serão revelados. Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, o último espécime de uma camélia rara, a Middlebury Pink, esconde mentiras e segredos em uma afastada propriedade rural inglesa. Flora: Sua busca é iluminada por um amor e ameaçada pela descoberta de uma série de crimes. Mais de meio século depois, a paisagista Addison passa a morar na mansão, agora de propriedade da família do marido dela. A paixão por mistérios é alimentada por um jardim de encantadoras camélias e um velho livro. Se o perigo com o qual uma vez Flora fora confrontada continua vivo, será que Addison vai compartilhar do mesmo destino? Gostou? Quer o livro? Aproveite e participe do sorteio! #bookaholic #book #booklivers #bookstagram #livros #literatura #ler #leitura #lerevida #leiamais #lersempre #instalivro #instalivros #instabook #mamaetalendo
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Mila F. @delivroemlivro_ 04/07/2017

Lindo, encantador..
Sarah Jio sempre me lembra Lucinda Riley e essa mania de escrever duas histórias em um mesmo livro onde uma conta fatos e traz personagens do passado e outra que acontece no tempo presente ao da história, além disso no final as duas (passado e presente) sempre se conectam e temos várias revelações.

A Última Camélia segue esse esquema: apesar das histórias aconteceram em épocas diferentes, ambas compartilham experiências e sentimentos semelhantes.

Em 1940, Flora Lewis deixa os Estados Unidos e vai para Londres, pois, na tentativa de ajudar financeiramente sua família, que passa por dificuldades, faz um acordo com um homem misterioso chamado Philip de ir - como babá - para a Mansão Livingston e lá descobrir onde está uma rara camélia chamada Middlebury Pink e ajudá-lo a roubá-la. Só que ela não esperava se apaixonar por toda a família Livingston e ficar corroída com seu segredo e sua "obrigação" para com Philip.

Já no ano 2000 temos Addison que é casada com Rex, que além de ser um marido incrível é escritor e filho de um casal muito rico. Addison é paisagista e mora em Nova York, mas para fugir de seu passado e alguns segredos, vai com o marido para Londres, onde seus sogros acabaram de adquirir a Mansão Livingston, na mansão Addison acaba por conhecer a senhora Dilloway uma mulher que a quase meio século mora naquele casarão e guarda muitos segredos. É claro que Addison não esperava que mesmo tendo cruzado o oceano seu passado continuaria a espreita e que ela iria se encantar pelas camélias da mansão e pelos mistérios que todo aquele terreno e casa guardavam.

Não encontro as palavras certas para expressar o quando A Última Camélia é um livro encantador e o quando o enredo é envolvente, além da narrativa incrível de Sarah Jio que mais uma vez nos apresenta a dinâmica e maravilhosa intercalação entre as duas épocas e as duas mulheres: Flora e Addison. Os personagens também foram bastante carismáticos e misteriosos. Toda a atmosfera presente no livro impulsiona cada vez mais a leitura frenética, despertando nossa curiosidade.

O que mais gostei nesse livro foi o fato de ter conseguido imaginar toda a Mansão Livingston e ter conseguido "visualizar" mentalmente o jardim das camélias. Simplesmente entrei no livro e apreciei a leitura, sabe aquela leitura maravilhosa para ler numa tarde ao ar livre ou setado/deitado numa varanda?

Caso tenham a oportunidade de ler A Última Camélia não deixem passar, pois certamente ficaram arrependidos depois. Sem dúvida, esse é o tipo de livro que de cara nos apaixonamos e ao virarmos a última página já sentimos saudade - seja da história ou dos personagens - além disso ele pede para ser revisitado, ser relido muitas outras vezes. Você precisa de um exemplar na sua estante!


site: www.delivroemlivro.com.br
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Kamylla Cristina 14/06/2017

A Última Camélia, de Sarah Jio
Em 1803 a rainha da Inglaterra decreta uma verdadeira caça à uma camélia em específico que foi supostamente tirada de seu jardim particular. Essa camélia é de uma espécie muito rara, sendo assim muito valiosa. Middlebury Pink, esse é o nome da camélia, a mais cobiçada entre botânicos e traficantes de flores. Histórias contam que na Mansão Livingston possui em suas terras o último exemplar da espécie. Oscilando entre passado e presente A última camélia conta a história de duas mulheres e como elas estão envolvidas com o misterioso destino da flor.

Em 1940 somos apresentados à Flora, uma jovem filha de padeiros que sonha em ser botânica. Sem sua ajuda a padaria doa pais já teria falido, mas nem mesmo todos os seus esforços poderão adiar o inevitável. Seu último sacrifício para salvar o negócio da família é aceitar do Sr. Philip Price um emprego no Jardim Botânico de Londres, pelo menos foi isso que ela fez os pais acreditarem. Na verdade o Sr. Price a convenceu a aceitar um emprego de babá na Mansão Livingston, mas seu verdadeiro objetivo será descobrir onde a Middlebury Pink está escondida na mansão.

“No entanto a árvore não floriu. Nem no primeiro, nem no segundo, nem no terceiro, nem no quarto ano. E, quando completou dez anos, a mulher perdeu a esperança de vez."
Rinocerontes seriam mais fáceis que as crianças Livingstons, palavras da governanta a Sra. Dilloway. Nicholas, Abbot, Katherine e Janie, com o pai sempre distante mesmo quando está perto, as crianças sempre conseguiram afugentar as babás com suas travessuras. Com Flora não será diferente, mas será que as crianças conseguirão espantar uma babá determinada a salvar a família?

Em 2000 iremos conhecer Addison, órfã, paisagista em ascensão e casada com um rico aspirante a escritor. Com muita dedicação ela conseguiu se tornar uma das melhores paisagistas de Nova York, e também com muito esforço ela conseguiu construir um casamento feliz e protege-lo dos segredos de seu passado que ameaçam destruir sua paz. Para fugir das ameaças do passado ela resolve aceitar o convite do marido de ir para Londres conhecer a nova mansão dos pais, a Mansão Livingston. Na mansão ele se dedica a seu novo romance enquanto Addison vai se dedicar a explorar os jardins e os segredos da mansão enquanto se desdobra para lidar com seus próprios segredos.

“Você não pode mudar as escolhas do seu coração. Receio que esse fato seja a grande tragédia da minha vida."

A mansão abriga muito mais do que seus imensos jardins e inúmeras espécies. E as duas mulheres Flora e Addison, mesmo separadas pelo tempo, estarão cada vez mais ligadas pelos mistérios que envolvem a família e a mansão Livingston.

A Última Camélia é meu terceiro livro da Sarah Jio e não deixou a desejar. A escrita da autora como sempre me prendeu do início ao fim. Suas protagonistas são mulheres fortes, que em um momento da história precisam tomar uma decisão muito importante que irá mudar suas vidas completamente, e na hora não titubearam. A trama envolve as personagens de uma forma tão fluida que mesmo contando duas histórias simultaneamente, não as confundimos, mas uma vai completando a outra. Adorei a leitura e indico a todos! ♥

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2017/04/a-ultima-camelia-de-sarah-jio.html
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Thunder Wave 26/05/2017

Fico pensando como é que as pessoas decidem de uma hora para outra amar um livro ou uma história a ponto de colocarem a autora e sua obra na lista dos mais vendidos do The New York Times, que é uma das listas mais bem quistas do mundo. E então, quando eu leio a obra que foi inclusa na lista, eu percebo algumas razões de isto ter acontecido.

Estou começando a introdução desta resenha desta forma porque a autora de A Última Camélia, Sarah Jio é uma das autoras que entrou para esta lista e que já permaneceu dela. Comecei lendo As Violetas de Março, Neve na Primavera e O Bangalô e é impressionante o quanto Sarah Jio consegue cativar e prender o leitor com as histórias cheias de amor, de uma linha entre passado e presente e com um ponto de drama fantástico.

A Última Camélia é uma obra que vai trazer um pouco da história sobre as mansões do interior da Inglaterra. Já por isto me faz colocar em um patamar mais alto. Adoro quando uma autora utiliza este tipo de cenário para descrever todo o tipo de experiência. No caso desta obra, você vai ter uma vida inserida entre a botânica e a flora, afinal há realmente uma camélia inserida na história como um contexto secundário.

Começamos a história onde uma camélia rara é procurada por toda a Inglaterra, isto no século XIX. Assim, com o passar do tempo, nos anos 40 chega-se ao ponto de conhecer a vida de Flora, uma americana que para salvar a vida de sua família, decide aceitar uma oportunidade na Inglaterra como babá em uma mansão. Mas na verdade o que ela está prestes a fazer, na verdade, é algo errado e que não tem como voltar atrás.

A família em questão é a Livingston, que a recém perdeu a matriarca de forma misteriosa, mas que deixou os jardins esplendorosos, um caderno com um código secreto e filhos com corações partidos. Não somente isto, mas um segredo paira entre as pessoas na casa, inclusive com a governanta, que parece conhecer sobre tudo e todos.
A autora costuma fazer o uso do passado e do presente e é aí que entra Addison e Rex, um casal nos anos de 2000, que está usufruindo de um ótimo casamento, mas que Addison tenta esconder um passado assombrado. E é por um certo motivo que eles resolvem passar as férias na mansão Livingston, que agora pertence à família de Rex.

Aos poucos eles vão descobrindo que alguma história trágica ocorreu naquela mansão, e a mesma governanta ainda vive lá e que cuida os passos de todos. Mas a verdade parece mais aterradora e aos poucos as pistas vão sendo reveladas.

Mais uma bela história da Sarah Jio. Nos outros livros eu via um pouco mais de suspense, mas este também teve sua dose, só que um pouco mais detalhada para um romance, para um pouco menos de drama. O mistério tem início, meio e fim e mesmo que eu esperasse outro tipo de final, me satisfez completamente. A escrita é tão inebriante que eu li a obra bem rapidamente.

Veja mais no link


site: https://www.thunderwave.com.br/resenha-a-ultima-camelia-sarah-jio/
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Nicoly Mafra 18/05/2017

Resenha - A última Camélia
A Última Camélia foi o meu primeiro contato com a escrita da Sarah Jio e eu fiquei encantada! Adorei a escrita da autora - agradável, envolvente e misteriosa - e o enredo deste livro é maravilhoso - um romance que mistura um pouco de suspense e história!

O livro é narrado por duas personagens que viveram em diferentes períodos - Flora Lewis em 1940, e Addison no ano de 2000. Mesmo separadas por um período de sessenta anos, a história das duas protagonistas se entrelaça devido à uma série de acontecimentos misteriosos que aconteceram na Mansão Livingston.

Em 1940, Flora - uma jovem americana e filha dos donos de uma padaria - sonha em se tornar uma botânica. A padaria de seus pais não está mais tão lucrativa e a garota decide que chegou a hora de ajudar seus pais, e é assim, que a Flora se envolve em um trabalho muito perigoso. Flora é induzida/chantageada à aceitar um trabalho como babá em um pequeno vilarejo próximo à Londres. Mas seu serviço como babá é apenas uma fachada; sua verdadeira missão é se infiltrar na Mansão Livingston e usar seus conhecimentos sobre plantas para encontrar a o último exemplar camélia Middlebury Pink. Mas sua missão não será nada fácil.

Em 2008, Addison é uma jovem paisagista em ascensão; a jovem também é nova iorquina e é casada com o amor da sua vida, Rex - um homem incrível, escritor e de família rica. Porém, a garota possui um passado sombrio. Vendo-se ameaçada pelos fantasmas do passado, Addison convence Rex a passar um tempo na Mansão Livingston, propriedade recém adquirida pela família do marido. Mas a Mansão continua um lugar cheio de mistérios.

A Última Camélia foi uma leitura surpreendente. Um livro envolvente cheio de mistério e romance, que me deixou presa à leitura atrás de respostas e com revelações chocantes. A leitura foi muito gostosa, mesmo com o mistério a narrativa do livro é bem leve e fluída, adorei.

Gostei muito da escrita da autora e quero muito ter a oportunidade de ler outras obras escritas por Sarah Jio! Recomendo muito a leitura deste livro para quem gosta de romances com aquela pitadinha de mistério.

site: www.instagram.com/nickmafra
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Kris Monneska - Conversas de Alcova 17/05/2017

Dois tempos, duas histórias, unidas pelo mesmo mistério.
Essa obra segue o mesmo estilo das minhas leituras anteriores da autora, dois núcleos de personagens, um no passado e outro no presente e um mistério que de alguma forma une a vida das protagonistas desses dois núcleos.

Em a Última Camélia a protagonista do passado se chama Flora e ela é uma jovem americana que ao ver os pais em dificuldades financeiras acaba indo parar em uma mansão na Inglaterra como babá de 4 crianças que perderam a mãe, porém sua real missão lá é se infiltrar para descobrir o paradeiro de uma flor rara, a camélia Middlebury Pink. Uma vez na mansão Flora descobre que existem muitos mistérios rondando aquela família. Além do fato da morte da mãe parecer suspeitas, muitas moças têm desaparecido na região e os desaparecimentos podem ser obra de alguém que vive lá, mas quem e porquê. E é tentando descobrir isso que Flora some, sem deixar vestígios.
Anos depois Addison, decide passar uma temporada na mansão recém comprada por seus sogros, na Inglaterra, para fugir de um segredo do passado que ela esconde a sete chaves, mas que recentemente ressurgiu em sua vida. Porém uma vez na Mansão Livingston, tida como assombrada pelos habitantes da região, palco de vários mistérios. Mistérios esses que com a descoberta de um livro, aguçam a curiosidade de Addison para investiga-los a fundo, mas será que a sua investigação pode ser perigosa e leva-la a ter um final semelhante ao de flora, anos antes?

Eu mais uma vez amei a leitura, a escrita da Sarah nessa obra, assim como sempre é fluída e doce, a trama é simples e encantadora. Apesar da história ter um plano de fundo de mistério, temos em mãos um romance de amor, que retrata não uma, mas duas histórias de amor e ponto.
É comum ler críticas mencionando que o mistério que ronda as tramas da autora é simplório e etc., mas vale salientar que esse é o estilo da autora. O foco de suas obras não é o mistério em si e sim o relacionamento dos personagens. O mistério é apenas um tempero, acrescentado a obra, tanto é que ele acaba tendo mais valor emocional do que de suspense.

(Leia completa no blog)

site: http://www.conversasdealcova.com/2017/05/resenha-ultima-camelia-sarah-jio.html
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Mikaela 13/05/2017

Mistérios com mulheres fortes
Ler um livro da Sarah Jio é uma certeza de reviravoltas no passado, romances impossíveis e segredos que duram décadas. Não foi diferente com A Última Camélia, que, na minha opinião, se equipara com Violetas de Março, embora eu ainda tenha mais carinho por este último.

Mas antes de tudo, não pensem que esse livro é sobre uma história de amor, porque não é. A Última Camélia é sobre mulheres fortes e seus segredos. Tudo isso envolvendo um lindo jardim e a misteriosa camélia Middlebury Pink.

Pois bem. No presente, temos a história de Addison, que é chantageada por uma pessoa do seu passado, Sean, que ameaça contar ao marido dela, Rex (que nome/apelido estranho, né?), que a moça se chama Amanda e tem um passado obscuro. Para fugir dele, ela convence o marido a passarem uma temporada na Mansão Livingston, que os pais dele compraram.

Já no passado, na década de 40, temos Flora, que aceitou trabalhar para um vigarista se passando por babá em uma mansão do interior da Inglaterra para roubar a raríssima camélia Middlebury Pink no jardim da casa.

E dentro de ambas as histórias, temos o mistério de Lady Anna, senhora da Mansão Livingston, que morreu antes mesmo de Flora ir para lá e deixou um caderno com o nome de moças desaparecidas.

Pra falar a verdade, eu não tenho muita paciência pras mocinhas do presente nos livros da Sarah Jio. São sempre muito sem sal. E a Addison testou minha paciência até o meio do livro porque ela era MUITO ingênua deixando o cara ameaçá-la desse jeito, correr para uma mansão com fama de mal-assombrada e passar quase o tempo todo sozinha lá dentro. E quando você finalmente descobre qual é esse passado tão obscuro, você fica "Sério?". Ela até faz umas coisas inteligentes, mas demora até reagir, viu.

A minha favorita foi a Flora, que acaba se tornando muito querida como babá e conquistando todos na casa. O romance dela com Desmond foi muito fofo também. Mas ela também compartilha de uma ingenuidade gritante com Addison. Tem uma cena em que claramente você vê a solução do mistério das moças desaparecidas e ela simplesmente deixa pra lá.

Mas o que cativa mesmo na história é o seu ritmo acelerado desde o início e a quantidade de mistério que vão se intrincando e deixando suspense no final de cada capítulo, como se fosse quase uma novela. Queremos saber como Addison vai se livrar de Sean e qual é o passado dela; como Flora vai conseguir se livrar do vigarista e ser feliz com Desmond; como Lady Anna morreu e o que ela tinha a ver com as moças desaparecidas.... E por aí vai. Você vê que a Sarah Jio não economiza nos mistérios.

"Sabe... eu já pensei muito sobre isso e acho que as pessoas são bastante parecidas com aquelas estrelas lá em cima. Algumas brilham fraquinhas por milhões de anos, mal podendo ser vistas por nós na Terra.(...) Mas outras brilham com tanta intensidade que iluminam o céu. É impossível não notá-las, não se maravilhar com elas. Estas são as que duram pouco."
Página 237

Eu li esse livro tão vorazmente que até perdoei o final apressado. Gostaria de ter visto mais da Flora no final, mas o desfecho da história é alinhado com tudo de forma bem cinematográfica. O epílogo é muito bonitinho, mas gostaria de ter visto mais.

A Última Camélia é um desses livros para refrescar a cabeça e terminar a leitura com uma sensação boa. Você passeia por jardins magníficos e o cenário do interior da Inglaterra como se estivesse lá sem que a narrativa se demore em descrições.

É sério, por mais que ele não seja um épico ou tenha reflexões mais profundas, vai ter uma hora que você vai esquecer que o mundo existe e mergulhar em páginas após página até chegar no final. Até porque a diagramação tem letras maiores que facilitam mais a leitura.

Recomendo para quem adora histórias de passado e presente com uma pitada de romance e cenas dignas de filme.

site: http://www.leituranossa.com.br/2017/05/a-ultima-camelia-sarah-jio.html#.WRdZrFUrLIU
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Silvana 06/05/2017

Zona rural da Inglaterra, 1803.
O casal vive em um chalé da Mansão Livingston e em troca cuidam do jardim da propriedade. Quando o seu marido apareceu com a muda da árvore tendo gasto nela seis centavos, ela ficou muito brava, onde já se viu gastar tanto dinheiro em uma muda de flor. Mas o vendedor garantiu que a muda havia sido cultivada a partir de uma camélia Middlebury Pink, a camélia mais bonita de toda Inglaterra e quem sabe até do mundo todo. Ela era deslumbrante, branca com pontas rosadas e só tinha em um lugar do mundo, dentro do jardim da rainha. Mas foram se passando os anos, um, cinco, dez e nada dela florescer. Seu marido cuidava dela como se fosse uma filha, mas ele morreu e a flor continuou do mesmo jeito. Até agora. A senhora acaba de ver a flor e ela é magnífica. Mas então surge a notícia de que a árvore da rainha morreu e ela está a procura da muda que foi roubada anos antes. Mas a senhora vai garantir que ninguém vai encontrar a sua flor.

Nova York, 1940.
Flora Lewis trabalha com seus pais na padaria da família. Mas as coisas não vão bem, já que se dependesse do seu pai ele daria todos os pães de graça. Então quando Phillip Price aparece com uma oferta irrecusável de trabalho em Londres, ela aceita. Seus pais acham que ela está indo trabalhar no Jardim Botânico, já que esse sempre foi seu sonho, mas na verdade ela está indo trabalhar como babá na Mansão Livingston e seu objetivo não é nada honrado: ela está indo ganhar a confiança dos moradores para descobrir se realmente tem uma camélia rara na propriedade e onde ela se encontra, para então repassar a informação para o Sr. Price, um ladrão internacional de flores. Só que nessa busca ela vai descobrir muito mais do que estava procurando e vai se ver ameaçada pela descoberta de uma série de crimes, e ao mesmo tempo vai descobrir o amor, mas ele é um amor impossível.

Nova York, 2000.
Addison Sinclair está desesperada. O passado que ela escondeu de seu marido Rex, voltou para atormentá-la. Por isso quando surge a oportunidade deles passarem o verão na nova aquisição da família de Rex, a Mansão Livingston, ela deixa tudo para trás e vai até lá com seu marido. Rex até estranha porque Addison deixa seus clientes para trás, mas como ele está escrevendo um livro que se passa em uma mansão no interior da Inglaterra, ele não deixa passar essa oportunidade. Logo que chegam a mansão eles ouvem falar que ela é mal assombrada, mas nenhum deles acredita nessas bobagens. Junto com a casa eles "herdam" a Senhora Dilloway, a governanta que já passou da idade de trabalhar e que parece ter um senso de proteção excessivo com a casa. E não é só a governanta que é estranha, eles começam a descobrir coisas que aconteceram na casa no passado e os segredos começam a ser revelados. Tantos os de antes, como os de agora.

Esse é o terceiro livro da autora que eu leio e pela terceira vez ela me conquistou com uma história que alterna entre passado e presente, mas que são ligadas entre si. Até fiquei com medo de me decepcionar, porque já tinha amado os outros dois que li dela, mas nem precisava ter me preocupado. O livro é tão incrível quanto os outros e precisei me segurar para não ler o final antes de tão curiosa que estava para saber o que realmente tinha acontecido na Mansão Livingston. A autora sabe mesclar romance e suspense na medida certa e o leitor fica tanto torcendo para que dê tudo certo entre os casais, casais porque são duas histórias, e também fica aflito para saber o que realmente aconteceu e quem é o vilão das histórias. Aqui no caso quem era o assassino das garotas. Sem dúvida a Sarah entrou para minha lista de autores favoritos de livros de suspense.

Apesar de Flora e Addison serem as protagonistas, temos outros personagens que se destacam tanto como elas, como a senhora Dilloway, que é fundamental na história das duas. E temos os vilões das duas histórias também, que não vou citar quem são é claro. E ainda temos aqueles que ficamos na dúvida até o final. Eu coloquei na cabeça que era um dos personagens que estava matando as garotas e no final errei feio hehe. Ainda bem porque gostei bastante dele. A história da Flora me encantou um tantinho mais do que a da Addison, por isso li o livro muito rápido. Como a autora alterna os capítulos entre as duas histórias, e eu queria muito saber sobre as descobertas da Flora, eu lia eles bem rapidinho. Mas a Addison não fez feio também não. As duas são encantadoras. Não vou dizer muito mais para não estragar a surpresa de quem ainda vai ler, mas indico o livro com certeza, ele é ótimo. Quanto a edição, a editora caprichou como sempre e tanto por fora como por dentro, está lindo.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2017/05/resenha-ultima-camelia-sarah-jio.html
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Queria Estar Lendo 06/05/2017

A Última Camélia, novo livro da Sarah Jio, foi recebido de cortesia da editora Novo Conceito. Começou com um mistério no passado e um no presente, e parecia uma leitura cheia de segredos e romance. Acabou como uma decepção.

No presente, Addison está acompanhando o marido em uma visitação à nova mansão dos pais dele. O lugar é tido como assombrado, ninguém na pacata cidadezinha da Inglaterra gosta daquela construção. Diz-se que coisas terríveis e tristes aconteceram ali. Addison resolve investigar o que tanto amaldiçoa a tal mansão enquanto convive com os fantasmas do próprio passado - que são mais reais do que ela gostaria. Em 1940, Flora viaja para essa mesma mansão para ser babá das crianças Livingston - mas sob disfarce. Ela foi contratada para espionar e roubar uma rara camélia que cresce nos jardins daquele lugar, uma espécie valiosa. Conforme se aproxima da família e das tragédias que levaram a matriarca daquele lugar, Flora percebe que nada é tão simples quanto parecia.

"A verdade é que sempre sabemos a coisa certa a fazer. A parte difícil é fazê-la."

Parece legal? Eu também achei. Você tem uma personagem no presente com dramas e terrores de um passado misterioso - personagem essa que mudou de nome e esconde o passado do marido. Você tem a Inglaterra pré-Segunda Guerra Mundial, uma garota que deixa os Estados Unidos para roubar uma flor rara e acaba se envolvendo emocionalmente com cada membro da família que ela deveria enganar. Ah, e vale dizer que está sob ameaça. Se não roubar a flor, sua família sofre as consequências. Infelizmente para a história, a narrativa conseguiu tirar absolutamente todo e qualquer sentimento que eu pudesse ter durante a trama.

Addison e Flora são dois robôs. Eu só conseguia distinguir suas narrativas porque a fonte mudava e porque cada capítulo anunciava quem estava narrando - além de colocar a data quando se passava no passado. Duas personagens marcadas por diversos tipos de drama que não conseguiram desprender nenhum tipo de emoção durante 320 páginas. Eu fiquei me perguntando se estava lendo corretamente, mas mesmo durante a revelação do acontecimento trágico do passado da Addison minha expressão podia ser resuma em "ata".

"- Dizem que, na época vitoriana, as pessoas costumavam acreditar que, se você fizesse um pedido embaixo de uma árvore de camélia, ele se realizava."

Você tem uma mulher que mudou de nome e está fugindo de algum terror, você tem uma mulher que está mentindo e precisa enganar toda uma família desestruturada em um período próximo ao estopim da Segunda Guerra Mundial e não consegue despertar nada com a narrativa? Quando Flora pensava, eram coisas tão mecânicas que eu não sabia distinguir pensamentos emotivos de descrições de mobílias e cômodos. Inclusive, ela descreveu o jardim muito melhor do que seus sentimentos em vários momentos tensos e emocionados da história.

As crianças Livingston - cada um carregando um tipo de personalidade explosiva - foram a melhor parte do passado. Seus problemas com o afastamento do pai e a morte prematura da mãe são distintos. Temos o garoto rebelde, o solitário, a garota que quer a todo custo impressionar o pai, e também Desmond, o mais velho. Ele foi o meu favorito de longe, e o que foi trabalhado melhor dentro da narrativa. O rapaz foi convocado para a grande guerra, e carrega medo e os fantasmas de seu passado, ao mesmo tempo em que divide boas cenas com a Flora.

O começo do livro foi bem interessante, isso eu dou crédito. Dois mistérios principais e alguns secretos dedicados aos coadjuvantes, mas bem equilibrados. O problema foi que depois da página 200 tinha tanto segredo, tanto mistério e tantas investigações tanto no presente quanto no passado que eu já não sabia mais o que é que estava acontecendo. E não eram mistérios bem intercalados, com aquela dose de suspense que te prende e te obriga a continuar lendo porque "minha nossa, preciso saber a resposta disso!".

Eram segredos óbvios. Tipo o assassino. Eu sabia quem era o assassino desde a primeira cena em que eles conversam sobre os desaparecimentos. A autora até tenta desviar a atenção para outros personagens, mas, quando o assassino aparece, aparece em situações tão óbvias que me pergunto o motivo de ter feito tanto suspense. Teria sido melhor se a gente sempre soubesse e a tensão crescesse em volta do que ele vai fazer em seguida.

"- Sabe... eu já pensei muito sobre isso e acho que as pessoas são bastante parecidas com aquelas estrelas lá em cima. Algumas brilham fraquinhas por milhões de anos, mal podendo ser vistas por nós na Terra. Elas estão lá, mas você mal percebe. Mas outras brilham com tanta intensidade que iluminam o céu. É impossível não notá-las. [...] Mamãe era uma dessas."

O drama com a morte de Lady Anna, matriarca da família Livingston, é o que une passado e presente. Eu esperava uma coisa tão trágica, tão devastadora, o tipo de acontecimento que desestrutura toda uma família já desestruturada - porque, de novo, todo mundo tem segredos lá dentro. A morte era citada como tudo isso, mas não me passou essas sensações. De novo, repito, todo o problema da história está na narrativa. Se tivesse emoção, seria um livro completamente diferente.

Em relação à edição, a editora Novo Conceito salvou toda a leitura pra mim com a diferença entre as tonalidades das fontes do passado e do presente. Revisão e diagramação estão ótimas e a capa é fantástica.

Eu tinha altas expectativas com esse livro, mas a maioria delas foi derrubada. O começo não salvou o final.
@lendosonhando 22/06/2017minha estante
Concordo plenamente parece q sairam explicacoes plausiveis mas rasas para tdo so para o livro ser finalizado. Comecei empolgada mas foi ruim




Michelle Trevisani 02/05/2017

Aquela leitura que prende!
lá gente linda, tudo bom por aí? Espero que sim! Hoje a resenha que trago é desse livro de capa linda da Sarah Jio, A última camélia, publicado pela editora Novo Conceito. No ano passado a editora já o tinha lançado em e-book, mas foi somente neste ano que publicaram o livro em forma física. Foi minha primeira experiência de leitura com a autora, e nossa, se os outros livros dela são tão bons como este, quero ler todos os outros! hahah. Já fiz uma listinha dos próximos livros que quero ler e coloquei os outros livros dela na lista. Essa leitura realmente me surpreendeu, e fez ficar grudada até a última página. Li em três dias, porque sabe quando a história te sufoca e te faz querer ler logo o que o aconteceu? Pois é, funcionou dessa forma esse livro comigo.

Esse livro é um romance com uma pitada de drama e suspense. Gira em torno de segredos, por vezes obscuros, de duas personagens que, de repente, vêm suas vidas entrelaçadas em um local comum: a mansão Livingston.

O livro é bem dinâmico e conta com capítulos curtos, ora narrados por Flora, que vive a história no ano de 1940 e ora narrados por Addison, que transcorre seu relato de acontecimentos no ano de 2000. Essas duas personagens vivem sentimentos semelhantes: vivem sob o peso do arrependimento em relação às suas escolhas, ou escolhas que a vida as forçaram fazer.

Flora vive tranquilamente na cidade de Nova York e tem uma paixão: a botânica. Flora apesar de trabalhar na padaria dos pais, tem um sonho: o sonho de viver cuidando de plantas e árvores, de mexer com o cultivo da terra, e por conta desse sonho, trabalha de forma gratuita nos jardins próximos a sua casa e padaria. Devido a este dom de cultivo de plantas, Flora foi observada por um certo sujeito que paga pessoas para identificarem flores e árvores raras para posterior furto. Flora nega de imediado a oferta deste senhor, mas depois de alguns dias, seu pai que passa por um período instável na padaria, acaba por ser cercado por alguns capangas que o agridem fisicamente. Flora então é ameaçada pelo sujeito que a força a ir para a Inglaterra em troca do bem estar de seus pais, em busca da Camélia mais valiosa talvez de todo o mundo: a Middlebury Pink. Essa Camélia é rara, talvez só exista mais uma árvore dela, e a última vez que foi vista foi na mansão Livingston.

Leia o restante da resenha no meu blog >> Livro Doce Livro

site: http://meulivrodocelivro.blogspot.com.br/2017/04/resenha-ultima-camelia-de-sarah-jio.html
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Estante 01/05/2017

A Última Camélia
O novo livro de Sarah Jio, A última Camélia, é um mistério envolvendo uma camélia e duas jovens. A história se passa em dois momentos: em 1940, com a Flora e, em 2000, com a Addison. Apesar da diferença de 60 anos, as duas estão ligadas por um mistério que ainda não foi resolvido, a morte de Lady Anna.

Flora é de Nova York e adora plantas. Ela recebe uma proposta para ir a Londres para ser babá de 4 crianças e para roubar uma camélia rara, a Middlebury Pink, que está na Mansão Livingston. Chegando lá, descobre que a mulher do Lorde Livingston morreu, mas ninguém toca nesse assunto e ela tenta descobrir o motivo de sua morte.

Addison também é de Nova York e paisagista. Ela resolve viajar para Londres com o seu marido Rex para fugir dos problemas do seu passado e ajudá-lo a escrever seu novo romance. Eles vão para a nova casa dos pais do Rex, a Mansão Livingston, que é a mesma mansão que Flora foi morar, há 60 anos. Addison descobre que a casa é cheia de mistérios e acaba se envolvendo, do mesmo modo que Flora.

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Quel 30/04/2017

Meu destino está em suas mãos.

Em A Última Camélia, de Sarah Jio acompanhamos a história de duas mulheres de épocas diferentes que nos levam ao decorrer da narração a formação de um quebra-cabeça onde os fatos são interligados de forma harmoniosa em um contexto marcado por segredos, traição e assassinato.

A narração é em primeira pessoa e os capítulos são intercalados. Presente e passado estruturam um enredo onde há uma causa e consequência que desde a primeira página consegue instigar o leitor a prosseguir com a leitura.

Meu destino está em suas mãos.
— Significado da camélia, de acordo com a linguagem vitoriana das flores.

Nova York
1 de Julho de 2000

Addison Sinclair possui uma vida perfeita. Casada com o charmoso Rex Sinclair, um escritor Inglês, finalmente tem a vida que desejou. Mas quando segredos do passado ameaçam sua felicidade matrimonial, temendo revelações convence seu marido a passarem o verão em Livingston, a propriedade histórica recém adquirida por seus sogros, localizada no interior da Inglaterra.

Em Livingston eles são recebidos pela Senhora Delloway, uma mulher que trabalha na mansão desde os anos de 1930. Com o cenário perfeito para um romance, o casal busca inspiração para o próximo romance de Rex, mas conforme vão obtendo informações sobre a história dos Livingston um passado assombroso é revelado.

"Eu havia sentido uma vibração no momento em que coloquei os pés naquela propriedade mais cedo, uma certa presença que pairava em cada porta que rangia, em cada vendo que soprava do jardim e assobiava pelas janelas..."

Nova York
9 de Abril de 1940

Flora Lewis, é uma jovem nova iorquina apaixonada por flores. Seu sonho sempre foi de tornar botânica e aprender cada vez mais a arte de cultivar hortas e jardins. Contudo, após presenciar diversas vezes às dificuldades dos pais em manter o negócio da família, aceita uma misteriosa proposta e parte para à Inglaterra.

Ao desembarcar na Inglaterra, viaja para Cliverbrook, uma vila localizada no interior da Inglaterra.

Em Cliverbook, Sarah é recebida pela simpática e misteriosa Senhora Delloway. Apresentada como a nova babá das crianças Livingston, filhos do recente viúvo Lorde Edward Livingston, ninguém desconfia de suas verdadeiras intenções.

Sem levantar suspeitas com o passar do tempo passa a conhecer cada canto da Mansão Livingston e sem perceber acaba se tornado uma presença valiosa para à família. Ela não só consegue o carinho dos empregados mais a afeição dos filhos do Lorde Edward, assim como de Desmond, o filho mais velho, por quem termina se apaixonando e vivendo uma história de amor.

Flora quando partiu de Nora York para à Inglaterra não poderia ter imagino tudo o que viveria ao chegar em Livingston, muito menos quantos segredos e mistérios terminaria descobrindo sobre à família.

"Olhei para o jardins de camélias, suas filas de árvores elegantes com botões vistosos em tons de rosa, branco e vermelho. Um vento frio entrou pela janela, enchendo o quarto com um zumbido agudo assustador. Tremi, pensando nas camélias e em seus segredos."

Em meio a segredos e mentiras, Sarah terá que descobrir em quem deve confiar para escapar de um destino cruel.

É interessante a maneira como Sarah Jio introduziu em seu romance tanto suspense. Os capítulos intercalados nos apresenta a uma escrita hábil e envolvente. A história se inicia nos informando o ponto inicial do suspense e com o desenvolvimento conforme Addison vai sendo apresentada a história da personagem Sarah nós somos teletransportados a um mundo que foi cultivado com bastante cuidado. Particularmente aprecio romances que conseguem me emocionar e A Última Camélia conseguiu me cativar, no final a vontade que eu tive foi de conhecer Sarah e Addison, e abraçá-las.

"A semente da paz, da reconciliação, da cura, havia sempre estado ali, é claro. Só era necessário que alguém a plantasse."

A Última Camélia é um romance encantador e muito agradável. Na conclusão da trama alguns tópicos são deixados em aberto para que o leitor tire suas próprias conclusões. Me sinto orfã, à escrita de Sarah Jio me conquistou. Espero ter a oportunidade de ler mais de seus romances.



site: http://raquel-ebooks.blogspot.com/
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