Diário de um Louco

Diário de um Louco Nikolai Gógol




Resenhas - Diario de um louco


131 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


duda 26/05/2024

Eu repito: esse mano não tá puro
Muito bom ler relatos de loucura diretamente de um louco. poprishchin (ferdinando VIII) um pirado mesmo o pobrezinho
comentários(0)comente



iamatilda 26/05/2024

Muito BOM!!!!!!!!!!!!!!!

não dava nada pra esse livro, nem conhecia o autor, mas ele é bem curtinho e tava sem nada pra fazer, até que achei ele no kindle e resolvi ler... não me arrependo!!

um clássico da literatura muito bom, recomendo demais pra quem não sabe o que ler!!! foi um achado muito interessante e o título não mentiu... kkkk mas adorei
comentários(0)comente



Narryman 25/05/2024

A loucura é tímida.
Adorei essa leitura! Aos poucos vamos vendo o declínio do personagem e o melhor é que é da mesma forma com que a loucura o assola: devagarinho.

Ela vai aparecendo de forma tímida e bem construída. A gente só percebe quando já enlouqueceu, rs.

Uma coisa interessante também é os detalhes sobre os cargos e suas hipocrisias, e a ambição que o personagem tem - combustível, talvez, para que a loucura o consumisse de vez.

Recomendo!

(E no fim, todo funcionário público realmente acaba enlouquecendo, né ???)
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



brainrotsz 18/05/2024

A insanidade de Ivanovitch
Livro curtinho e com uma escrita muito divertida de se ler assim como os outros contos de Gogol.

Durante o decorrer do livro é muito explícito o declínio da sanidade do nosso protagonista, Ivanovitch. Através de partes de um diário confuso em que relatos do seu dia a dia como funcionário público passam a ser delírios absurdos, o próprio leitor acompanha essa insanidade acontecendo de uma forma bem simples de entender, o que faz com que uma imersão profunda na obra aconteça.
comentários(0)comente



joyboy0 17/05/2024

Satirizando os Absurdos da Vida
"Talvez nem eu saiba o que eu sou."

Gogol nos coloca na perspectiva do personagem, permitindo que experimentemos sua paranoia e delírios crescentes, afastando-se cada vez mais da realidade e fazendo-nos acompanhar sua degradação mental.

É incrível como Gogol consegue satirizar os absurdos da vida. Ele expõe a hipocrisia e a futilidade das convenções sociais, fazendo o leitor rir das situações absurdas enquanto reflete sobre questões profundas. É simplesmente fantástico!
comentários(0)comente



Joaquim 16/05/2024

Confesso que não li esse livro com atenção plena e talvez seja este o motivo da classificação que remeti a ele, mas a escrita de gogól é uma das que mais se destacaram entre as minhas leituras deste ano.
comentários(0)comente



RaquelSales17 06/05/2024

Uma viagem da razão à loucura
O livro corresponde ao diário de um homem que começa muito rotineiro e quando menos percebemos, ele começa a contar situações em que notoriamente inicia a perda da razão.
Um livro super curtinho que passa no trivial ao engraçado e termina com aperto no peito.
Adoro os livros Russos
comentários(0)comente



zmari 24/04/2024

Leitura tranquila e fluida. Aos poucos o cômico evocado pelas falas e pensamentos absurdos se transforma numa tragédia a medida que acompanhamos o declínio do personagem junto ao seu sofrimento. Apesar de ser uma obra antiga, o tratamento com o sujeito dado como ?louco? se mostra ainda muito atual.
comentários(0)comente



Luan.NietzsChe 21/04/2024

Bom demais e hilário, e... trágico.
Eu adoro livros epistolares, o que não é o caso deste conto, mas se aproxima, pois são os escritos de um louco em seu diário. Chamou-me de fato a atenção justamente o seu título e, claro, saber quem é o autor. E eu gostei muito, muito, deste conto, é realmente engraçado e me tirou boas risadas, não digo gargalhadas, mas um sorriso tirou deste rosto com tendências fechadas, que de forma alguma me agrada.

O livro retrata de forma muito cômica a trajetória de Axenty Ivanovitch até o ápice de sua loucura e por fim até onde ele poderá ainda escrever em seu diário. É possível perceber de forma claríssima o seu distúrbio evoluindo a cara dia que ele escreve. O início disso tudo é quando ele escuta duas cadelas conversando, descobre que elas trocam cartas, ? e isso, para ele, é uma verdade ? chegando a acreditar que é o rei da Espanha, o que causa uma boa complicação em sua vida mais tarde.

O mais engraçado é quando ele está lendo a carta da cadela e observa:

"O estilo é muito peculiar! Dá para ver que não foi escrito por um homem. O começo até que é bastante inteligente, mas ao final a natureza canina desperta."

Impossível não rir. Enfim, como eu disse, ser rei e ter escutado as cadelas conversarem era para ele uma verdade. Mas quantas verdades temos? Nós, os lúcidos deste mundo louco, já paramos para pensar se nossas verdades são verdadeiras? Comunistas, capitalistas, cristãos, umbandistas... Digam as suas verdades, quem sabe as pego para mim, pois as minhas já duvido. (Não creiam que eu realmente queira a verdade capitalista haha)
Ramiro.ag 22/04/2024minha estante
Me arrancou muitos sorrisos também, eu amo a escrita do Gogol!


Luan.NietzsChe 22/04/2024minha estante
É muito bom, gostei bastante!!




spoiler visualizar
comentários(0)comente



puppy7 06/04/2024

?Eu acredito que seja uma das alegrias mais refinadas deste mundo o poder trocar pensamentos, sentimentos e impressões.?
comentários(0)comente



Max 29/03/2024

Louco...
Com uma escrita bem direta, quase simples, o autor vai discorrendo com muita naturalidade a crescente loucura do personagem. Há momentos que acreditamos nela, torcemos por ela. É aí que o conto nos pega, quando queremos que a loucura seja a realidade! Hahahaha ?
comentários(0)comente



SraLisStark 27/03/2024

UM NOBRE, UM SONHADOR, UM LOUCO
Publicado em 1835, O Diário De Um Louco, como título, já revela sem reservas o conteúdo, mas a magia está na forma como esse diário é apresentado. O que se pode esperar de um diário cujo autor, um confessor cada vez mais deteriorado por sua condição, registra suas vivências?

O elemento fantástico e humorístico de Gogol se entrelaça com sua crítica à sociedade, ao trabalho e às condições sociais. Poprischin utiliza seu diário como um escape para expressar sua frustração com os colegas de trabalho e seu amor não correspondido pela filha de seu chefe, ao mesmo tempo, em que, ironicamente, exalta exageradamente a si e a sua nobreza — um sinal de seu declínio.

"Eu sou nobre. Também posso subir na hierarquia. Por que não? Tenho apenas quarenta e dois anos: nos dias de hoje, essa idade marca o início de uma carreira.”

À medida que sua condição doentia se agrava, o diário adquire uma natureza cada vez mais delirante, com até mesmo os cabeçalhos ganhando descrições surrealistas. Ele mescla meses e dias, registrando, por exemplo, “86º dia de Martubro. Entre o dia e a noite”, demonstrando como sua mente já não opera normalmente, perdendo a noção de tempo e lugar. Ou ainda, registra: “Esqueci a data. Não houve mês tampouco. Sabe lá o diabo qual era”, ou “No ano 2000, 43º dia de abril”.

Contudo, o ápice ainda estava por vir, quando o trágico e o cômico colidem, atingindo o leitor com um dilúvio de risadas, registrando que em ceto dia 12 de novembro, ele descobre que cães falam e trocam correspondências.

Mas Gogol não poderia sair sem desferir seu golpe e atingir o leitor com um pouco de tristeza ou uma dose de reflexão, despertar a empatia e testar nosso carinho pelo personagem. Após declarar-se herdeiro do trono da Espanha e suas interações sociais mudarem radicalmente e não usar mais o seu nome apenas “Fernando VIII” vem a queda:

“Esta manhã, os deputados espanhóis apresentaram-se em minha casa e me conduziram com eles em um carro. Esta extraordinária precipitação me pareceu estranha. Andamos numa tal velocidade que atingimos a fronteira com a Espanha uma meia hora mais tarde.” (pág. 90)

Mas o golpe só ganha força extraordinária ao descrever: “Hoje o Grande Inquisidor veio a meu quarto, mas eu me escondi debaixo da cama ao ouvir seus passos. Vendo que eu estava lá, ele começou a me chamar… Quis colocar a cabeça para fora, mas disse a mim mesmo: “Não, irmão, não darás a ele esta oportunidade! Nós o conhecemos: irá me verter a água fria sobre a cabeça” enfim ele me e viu me retirou debaixo da cama com golpes de bastão.” (pág. 94)

Para um bom entendedor as palavras escritas bastam para entendermos do que se trata e onde Poprischin se encontra.

site: https://cafelibrarium.substack.com/p/diario-de-um-louco
comentários(0)comente



Géss 20/03/2024

É de fato um diário, com a passagem dos dias é possível observar o avanço da loucura do personagem principal. A história prende e a escrita é de fácil compreensão. Tudo que lí do Gogol até hoje me surpreendeu positivamente.
comentários(0)comente



131 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |