A guerra não tem rosto de mulher (eBook)

A guerra não tem rosto de mulher (eBook) Svetlana Aleksiévitch




Resenhas - A Guerra Não Tem Rosto De Mulher


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Fey 19/01/2024

Lindo, avassalador, triste, tudo, esse livro traz tudo a tona, a realidade da guerra do ponto de vista feminino é simplesmente incrível e tão tão linda, esse livro me mudou pra sempre, definitivamente.
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Andressa 19/01/2024

?Depois da guerra passei muito tempo com medo do céu, até de levantar a cabeça para o céu. Tinha medo de ver terra arada. E as gralhas já estavam passando por ela tranquilamente. Os pássaros logo se esqueceram da guerra??

Faltam palavras pra definir os sentimentos que permeiam esta leitura. As vozes das mulheres que foram para a guerra, das mulheres que estiveram na resistência? Que viveram os horrores alemães.

Os relatos são emocionantes!
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Suzana Alves 28/12/2023

Nós brasileiros não sabemos o que é guerra, e lê esse livro me deixou com mais certeza da nossa incapacidade de compreender o que se passa em uma guerra, é duro demais, difícil demais. O livro é excelente, bem escrito, sinto por tê-lo demorado tanto a lê. É triste encontrar nessas linhas o apagamento histórico de mulheres, isso é tão comum não é mesmo? "Preciso de soldados, não de damas. Damas não sobrevivem à guerra."
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-Nyx 24/12/2023

- Finalmente chegou ao fim? '
- Levei muito tempo para terminar essa leitura, mas finalmente aconteceu!
Admito que não é o meu gênero favorito de leitura, iniciei por causa de uma LC e como eu não gosto de abandonar nenhum livro, decidi que mesmo não gostando desse tipo de leitura, iria ler até o fim.
Mas magicamente, quando já tinha lido bem mais da metade do livro, comecei a me interessar bastante? principalmente quando começou a relatar sobre amor e morte.
Mesmo não sendo muito fã desse gênero literário, não posso deixar de reconhecer o quanto a autora foi sensível em registrar cada detalhe, sentimento expresso nos relatos das mulheres que participaram da guerra. E posso dizer que gostei, é uma leitura necessária. '
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Jessica Alves 18/12/2023

Em algum lugar do mundo nosso grito deve ser guardado.
A gente sempre associa a guerra ao homem, ao masculino, mas a Svetlana vem e nos mostra esses relatos de mulheres que foram para à guerra. Mulheres Russas que estiveram no front, tanto pegando em armas, como curando os feridos, mulheres que atuaram como guerrilheiras, todas defendendo sua nação. Eu não tinha imaginado mulheres em um papel desse. Sempre que a guerra me vem à mente é ao masculino que ela ESTAVA relacionada, não mais. É um livro relatos viscerais, doloridos, alguns são bem pesados, outros nem tanto, mas todos descrevem a guerra vista pelo ponto de vista feminino, com detalhes que homens não dariam.
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Tainá 17/12/2023

Em cada página há algo doloroso e cruel sendo relatado. A guerra não tem rosto de mulher aborda uma realidade quase que ignorada (uma vez que, sim, a história, as artes e a cultura e tudo ao nosso redor voltam os olhos às figuras masculinas): a presença massiva de mulheres na guerra — jovens recém-saídas da escola, donas de casa, mães, trabalhadoras, profissionais altamente qualificadas, mulheres das aldeias, mulheres dos centros urbanos… —, também elas tornaram-se, como que da noite para o dia, franco-atiradoras, médicas/enfermeiras, mecânicas de guerra… Cozinheiras, lavadeiras e costureiras no front.

Apesar de referirem com louvor terem alistado-se voluntariamente para servir a Pátria (resultado provável da implacável propaganda stalinista), seus depoimentos sobre a lavagem de uniformes repletos de bichos, o cheiro de sangue nas ruas e nas florestas, de aviões a voarem a poucos metros acima de suas cabeças, dos anos sem verem seus filhos e parentes, das perdas e lutos sem tempo e espaço para serem sentidos, são contados num pós-guerra que pouco as abraçou: chegaram a receber medalhas e honrarias, mas eram, por exemplo, mal vistas para um casamento. Passaram a sofrer de doenças crônicas, perderam as suas casas ou não eram mais reconhecidas por seus filhos e pais. E é duro pensar que seus filhos, netos e bisnetos hoje vivem a guerra instaurada em 2022 na Ucrânia...
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Samile20 15/12/2023

Esse com certeza entrou pro meu ranking de livros com mais marcações!!

Os relatos presentes no livro são tão impactantes e tão sensíveis que creio que seja um dos melhores exemplos em retratar tanto as barbaridades da guerra, quanto também os seus momentos mais sensíveis.

Apesar de todo o tempo que demorei pra finalizar essa leitura, toda vez que eu pegava o livro, era transportada para o universo dessas mulheres e completamente impactada por seus relatos.

Creio que ao se discutir a mobilização de sentimentos em relatos/estudos/pesquisas sobre acontecimentos históricos, esse seja um dos exemplos de êxito (apesar de ser um trabalho de cunho jornalístico).
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Vivi 12/12/2023

O livro reúne vários relatos de mulheres que trabalharam na segunda guerra mundial. O livro é ótimo, mas é um livro difícil de ler. O tempo inteiro fiquei me colocando no lugar daquelas mulheres... Muitas delas se alistavam antes mesmo de completar 18 anos, eram crianças...
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Michele 12/12/2023

"Tenho pena de quem vai ler esse livro...
... e também de quem não vai ler."

Essa é uma leitura que exige muito esforço do leitor por ser extremamente impactante e difícil de ser digerida.
Mulheres na guerra! Mulheres que, antes de assumirem seus papéis na luta por uma causa maior, são mães, filhas, irmãs. Desde o nascimento aprendendo a cuidar e gerar vida, e de repente se veem no meio de tanta destruição. E destruição não só no sentido da luta armada em si, mas de seus sonhos, de suas vidas. Lendo essas memórias, vemos como a guerra não termina quando acaba, mas continua lá de alguma forma...

Svetlana não nos traz uma história sobre a guerra, mas sim sobre as pessoas. Vale a pena, mas é bastante sofrível.
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Liliana 11/12/2023

"No começo nos escondíamos, não usávamos nem as medalhas. Os homens usavam, as mulheres não. Os homens eram vencedores, heróis, noivos, a guerra era deles; já para nós, olhavam com outros olhos. Era completamente diferente... Vou lhe dizer, tomaram a vitória de nós. Na surdina, trocaram pela felicidade feminina comum. Não dividiram a vitória conosco. Isso era ofensivo... Incompreensível... Porque, no front, os homens tinham uma relação maravilhosa conosco, sempre nos protegiam; na vida de paz, nunca vi nos tratarem bem assim."
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Chelly @leiodetudo 25/11/2023

Não foi uma leitura fácil
Demorei mais de um ano pra terminar de ler. Não tem um respiro. É um dos livros mais tristes que já li na vida. A Svetlana foi muito corajosa em conseguir coletar tantos relatos verdadeiros sem enxugar uma vírgula. Quando uma das soldados entrevistadas relatou que : "tenho pena de quem vai ler este livro e tenho pena de quem não vai ler" Esse relato não foi em vão.
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ricardolclopes 25/11/2023

Perfeito!
Estamos acostumados a histórias de guerra. Geralmente os relatos mostram a história contada pelo vencedor, onde na medida do possível toda a insanidade é camuflada e alguns eleitos como heróis tem seus atos exaltados. Tanto insanos quanto heróis e vilões são, invariavelmente, homens.
Neste livro, organizado de forma magistral, o espaço é oferecido para as mulheres que lutaram para defender seu país na segunda guerra mundial. Vários relatos sobre a realidade da guerra na visão da mulher. Sem glamour ou heroísmo. Apenas sentimentos, dores e perseverança.
Ideia e execução geniais.
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Maira.Ferreira 20/11/2023

A natureza feminina e a guerra
O livro apresenta relatos surpreendentes sobre a mulher inserida na guerra. A guerra feminina é uma guerra diferente.

A autora consegue mais, por meio de fragmentos de histórias de diferentes mulheres, ocupando diferentes cargos na guerra, mostrar o que foi a Segunda Guerra Mundial pelos olhos dessas mulheres, enquanto populacão da antiga União Soviética.

Fui surpreendida pela luta, resistência e condições da população da antiga União Soviética. A guerra que conhecia, lia a respeito e via em filmes relatava o lado americano, mostrando como os EUA ganharam/acabaram com a guerra. A guerra que eu conheci agora, pelos relatos dessas mulheres, foi terrivelmente pior.

O livro "A guerra não tem rosto de mulher" é intenso, triste e perturbardor. Mostra a perda da alma e a tentativa de não enlouquecer quando isso acontece. Fiquei abalada e muito emocionada durante a leitura. Ainda continuo me perguntando como a humanidade pode fazer coisas desse tipo? E como as mulheres soviéticas aguentaram passar por tudo aquilo?
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Laura_f_sousa 16/11/2023

?Por acaso nós entendíamos o que é a guerra??
Fugindo do aspecto heroico das histórias sobre a guerra, Svetlana Aleksiévitch dá voz às mulheres que presenciaram o lado mais vulnerável e terrível do ser humano durante a Segunda Guerra Mundial.

A estrutura do livro é bem simples. A autora se limita a escrever alguns parágrafos de contexto e o restante são transcrições das vidas dessas mulheres que lutaram na marinha, na artilharia, como enfermeiras e médicas, dirigiram tanques e guiaram trens. Voluntariamente.

Depois de anos sem contar a verdade, elas anseiam pela oportunidade de falar e isso é nítido no livro. Aliás, o diferencial dessa obra para tantas outras que abordam o tema é a sensibilidade e a honestidade dos relatos.

Por serem muitas histórias, a maioria vira uma coisa só na cabeça do leitor, mas algumas realmente marcam a leitura e acho que nunca vou esquecer delas.
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Luan Oliveira 14/11/2023

Uma realidade não vista
Esse livro me prendeu por inúmeras razões - algumas de formas pejorativas. Muito forte, muito denso, muito angustiante mas muito importante.
Um livro que é voz das que não poderiam falar. Comovente, exaustivo e intrigante.
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