A Fúria e a Aurora

A Fúria e a Aurora Renée Ahdieh




Resenhas - A Fúria e A Aurora


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-Koraline 18/02/2022

Esperava bem mais
A Fúria e a Aurora é um daqueles livros que eu teria gostado muito mais se tivesse lido quando era adolescente. Não tem nada de errado com a história em si, o universo das Mil e Uma Noites é extremamente interessante, as histórias contadas por Shazi são muito boas, a ambientação é muito bonita, e a narrativa é bastante fluida, mas mesmo assim parece que nada acontece. A história começa com Sherazade se tornando esposa do calife, por quem aos poucos ela passa a se apaixonar, e é isso, tirando os últimos 5% mais nada acontece, além das partes do Tariq serem meio chatas. Espero que no próximo livro o aspecto mágico seja mais abordado, mas é uma boa história.
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Inae 20/03/2023

"A fúria e a aurora" ?
Uma fantasia envolvendo romance do jeitinho que a gente gosta!
Desde o começo a história me prendeu muito. Fiquei curiosa para saber como a Sherazade iria conseguir viver mais de uma noite com o Khalid.

Eu amei os dois, achei os dois fortes e determinados. Amei a personalidade da Sherazade e o Khalid que até então era vilão mostrou um lado extraordinário. Os dois como casal, desde a implicância inicial até a declaração que eles estavam apaixonados foi meu tudo. Da metade para o final o ritmo ficou muito bom e eu não conseguia largar o livro. O final acabou comigo.

Achei uma história muito bem escrita e recomendo muito.
Andressa1296 20/03/2023minha estante
Eu amei tanto esse livro quando li q tive que ler o segundo logo em seguida... kkkkkk


Inae 21/03/2023minha estante
Siim acabei desesperada kkkk eu adorei




Caro 14/05/2020

Oi gente! Acho que todo mundo conhece a história de mil e uma noites: Um rei que se casa todos os dias com uma mulher diferente e todos os dias pela manhã, mata suas esposas.

Em A FÚRIA E A AURORA conhecemos Sherazade, que após a morte de sua melhor amiga pelo califa, decide que irá se vingar do rei Khalid. Noite após noite, Sherazade seduz e conta uma história ao seu marido, sobrevivendo a aurora.

Basicamente, o que posso contar é isso. Mas também posso dizer o quanto essa história me deixou intrigada e apaixonada. Khalid e Sherazade são postos a prova a cada palavra e conforme você vai conhecendo essa história e seus personagens, uma trama cheia de fantasias, maldições e traições se forma, sendo impossível não se envolver totalmente nas páginas desse livro.

Esse é mais um caso do "por que não li antes?". O livro é incrível e mesmo se tratando de uma releitura, a autora consegue trazer novos elementos e conta a história de uma forma que envolve o leitor. Me envolvi completamente. E esse livro sendo considerado uma fantasia, tem o romance como ponto forte, mesmo quando conta o contexto social e político daquele lugar.

Fiquei encantada e fascinada por Sherazade e suas histórias.

"--Você está certa. Você não é minha (...) Eu é que sempre fui seu."

Instagram: @carolineyamashita
Laís Vieira 19/09/2021minha estante
Qual a classificação indicativa???


Caro 21/09/2021minha estante
Laís acho que +14




Queria Estar Lendo 01/08/2016

Resenha: A Fúria e a Aurora
"As Mil e Uma Noites" ganha uma recontagem intensa e arrebatadora com o livro A Fúria e a Aurora. Renée Ahdieh nos presenteia com uma história já conhecida, mas extremamente delicada e inesquecível. Apesar de conhecer o original, a recontagem entregue é tão ou mais incrível do que a história da garota que, para salvar a própria vida, conquistou o coração de um califa com suas mil e uma histórias.

Sherazade é uma garota teimosa, determinada e incrivelmente corajosa. Quando o califa de Khorasam, seu reino, começa a assassinar as esposas dia após dia, criando uma trilha sangrenta e aterradora de histórias sobre sua crueldade, um levante silencioso nasce no coração da garota. Quando a melhor amiga de Sherazade sofre pelo destino terrível das esposas de Khalid, a menina resolve se voluntariar e se casa com o perigoso Rei dos Reis. Seu plano é matá-lo e acabar com esse reinado de terror instaurado em suas terras, mas há mais por trás das histórias do que ela poderia imaginar. Há mais por trás do monstro que, agora, se tornou seu marido. Para ludibriá-lo e ganhar tempo, Sherazade usa as noites de núpcias para contar histórias sem nunca revelar seus fins, prometendo ao esposo que no dia seguinte, prosseguiria a narrativa. Com um pouco do original, uma pitada de magia e um romance arrebatador, A Fúria e a Aurora foi uma das histórias mais cativantes que já li.

"Uma centena de vidas por aquela que você tirou. Uma vida a cada aurora. Se você falhar uma única vez, eu lhe arrancarei seus sonhos. Vou tirar sua cidade de você. E lhe subtrairei essas vidas, milhares de vezes."

A narrativa da Renée é bem poética e única. Ela nos canta a história com trechos rápidos e apaixonantes, com detalhes ricos e com diálogos profundos. O reino de Khorasam cresce aos nossos olhos conforme a história se estende, e a trama por trás dos assassinatos das esposas e o porquê de o Rei dos Reis ter se tornado um monstro é absurdamente impactante. Com sutileza, ela nos entrega algumas pistas, alguns detalhes, uma maldição e o porquê de ela existir, mas ainda existe aquela trilha de horror, ainda existe o fato de ele ser um assassino, ainda existem as consequências que Sherazade aceitou enfrentar antes de conhecer o califa.

A personalidade da protagonista é forte. Astuta e pouco inclinada a acatar qualquer ordem, independente de virem do general ou do próprio marido, Sherazade é uma força da natureza. Ela não se curva diante de ninguém, só das próprias ideias. O que antes parecia um plano fácil e arriscado se torna impensado e premeditado conforme Khalid se aproxima dela; ele é mesmo o monstro que dizem? Se sim, o que o levou a fazer tudo aquilo? Por que o rei parece menos um monstro e mais um garoto perdido?

"- Amor é uma força poderosa, sayyidi. Por amor, as pessoas pensam no inconcebível... e muitas vezes fazem o impossível. Eu não menosprezaria seu poder."

Sherazade usa suas próprias convicções para investigar e tentar desvendar os fatos sobre as mortes das esposas. Uma vez que ela é poupada da primeira aurora, então da segunda e das seguintes, o boato de que Khalid se apaixonou pela rainha se espalha, e isso dá tempo para uma segunda parte da trama se desenrolar.

"- Você tem um riso lindo. Como a promessa de um amanhã."

Taliq, amante de Sherazade, inconsolável por sua perda, quer resgatar a garota. Quer libertá-la do monstro que ela procurou por vingança. Sem saber dos sentimentos que se desenvolvem entre a rainha e seu rei, Taliq busca aliados em meio aos reinos vizinhos, sultões e califas que desejam Khalid fora do trono de Khorasam. O rei monstro pode estar com seus dias contados quando um levante começa a se erguer no deserto. De um lado, você consegue compreender o porquê de Taliq ser guiado por aquelas emoções, mas por estar acompanhando ambos os lados da história, só quer gritar para ele parar de fazer besteira! Seus aliados não são exatamente confiáveis, e a rebelião pode não ser o melhor para um reino já amaldiçoado.

"- Você é uma força a ser temida quando defende o que é seu."

Ah, a maldição. A parte fantástica do livro é bem sutil, mas está ali. Sherazade tem um que de mágica, artefatos encantados lhe são apresentados no decorrer do livro e seu pai, um homem enlouquecido por perdas, busca na magia oculta um jeito de salvar sua filha. Mesmo que isso coloque todo o seu mundo em perigo.

"- Se sou uma praga, então você devia se manter à distância, a não ser que planeje ser destruído.
- Não. Me destrua."

No palácio, Sherazade tinha poucas companhias além dos seus próprios pensamentos. A camareira dela, Despina, uma jovem grega de personalidade arisca e presença marcante, se tornou o que pode-se considerar sua melhor amiga. Com a troca de farpas e os momentos descontraídos, as duas encontraram semelhanças uma na outra, a mesma maneira de enfrentar a vida com o queixo erguido. Jalal, o general do rei, é outra figura presente em muitas cenas, e sua aura canastrona e seu bom humor inerente às tensões do palácio o tornam um personagem extremamente carismático. Quero muito ver um desenvolvimento grandioso para ele o seu ship, porque eles são LINDOS!

"E, com um beijo, Sherazade se deixou levar. Pelo menino que era impossível, improvável estudo de contrates. O menino que reduzira a sua vida a cinzas, apenas para refazer o mundo diferente de tudo que ela conhecia."

E, claro, tem o Khalid. O rei que antes era um enigma e então se tornou um mistério a ser resolvido. Sherazade luta contra o próprio coração, porque amá-lo é trair todas as moças que vieram antes dela, todas as que não sobreviveram à fúria de uma aurora. Mas, ao mesmo tempo em que se resguarda, Sherazade encontra em Khalid nuances de um menino esquecido e perdido, machucado pelo passado e por uma injustiça. Um monstro às vezes só é um monstro porque as pessoas o transformam em um, e esse pode ser o caso do rei. A confiança entre os dois, os sorrisos sutis e as cenas de amor delicadas tornam Sherazade e Khalid um casal poderoso em suas fraquezas. O final foi devastador, mas sei que o segundo volume guarda algo incrível para os dois! A maldição que impera sobre o rei e sobre o reino tem que ter uma brecha.

"E ele sorriu um sorriso de envergonhar o sol."

"- Levante-se, Sherazade al-Khayzuran. Você não se curva diante de ninguém."

A Fúria e a Aurora foi uma leitura apaixonante, cheia de um bom drama e de uma mitologia rica. As Mil e Uma Noites como nunca antes visto.
Daniela Lotero 01/08/2016minha estante
Feliz aniversário :)




Resenhas0 01/09/2020

A Fúria e a Aurora (2.5)
Se casando todo dia com uma mulher diferente, o poderoso rei de Khorasan degola suas esposas ao amanhecer sem nenhuma justificativa. Após a melhor amiga se tornar uma dessas vítimas, Sherazade decide se candidatar ao posto de noiva do califa para se vingar, mesmo que isso signifique sua morte na próxima aurora.

Eu não sei bem dizer o que senti lendo essa história. Não me conectei à ela, eu acho. Não senti nada, nenhuma emoção. O universo construído pela autora não é convincente, não consegui imaginar quase nada direito em minha mente, nem cenários e nem personagens, e olha que os parágrafos de descrições de cada coisa tem de monte aqui.

Os protagonistas também não me conquistaram. Achei Sherazade um pouco mimada e irritante. Khalid também foi outro que não senti muito empatia, mesmo que o enredo se esforce para que sintamos pena dele. Outra coisa que me incomodou foi a idade deles, achei jovens demais, um Rei dos Reis, temido por todos, muitos o chamando de monstro, tendo só dezoito anos? Desculpa, não colou. Sherazade com dezesseis é até justificável, ela ás vezes se mostrava bem infantil. Sem contar também com o fato dela, literalmente, ir para a boca do leão sem nenhum plano feito, deixando tudo a Deus dará. Nem vou falar dos personagens secundários que parecia que estavam lá só para encher as linhas dos capítulos.

É uma história boa para passar o tempo, mas nada mais do que isso. O que me prendeu foi a curiosidade para descobrir o porquê o rei mata suas esposas e não achei o motivo muito aprofundado como eu esperava. O final cheio de pontas soltas é o que me fará ler a continuação, espero que seja melhor.
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Ju 31/05/2021

Adorável e encantador
Certo, nas primeiras páginas eu senti vontade de largar o livro por não estar entendendo absolutamente nada. Mas segui firme e, uau, sério! Que livro divertido.

Ele não tem gigantescas reviravoltas e você sabe o que vai acontecer, mas é uma aventura tão gostosinha que é difícil de largar.

Espero que explorem mais o sistema mágico na sequência, estou ansiosa para ver o que diabos a Shezi é capaz de fazer.
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Tamirez | @resenhandosonhos 12/08/2016

A Fúria e a Aurora
Khorasan é governada por um jovem Rei e pela tragédia que se segue toda vez que a aurora alcança o céu. O califa desse reino casa-se repetidamente com jovens bonitas, mas nenhuma delas sobrevive mais que um dia, sendo assassinadas ao nascer do sol sem nenhuma explicação. Uma dessas jovens foi Shiva, amiga de Sherazade, uma jovem com personalidade marcante e um desejo vívido de vingança.

Tentando alcançar seu objetivo ela se candidata para ser uma das noivas de Khalid e, quando ele lhe visita na suposta “noite de núpcias”, começa a contar-lhe uma história que não chega ao fim antes da aurora. Vendo que ele se manteve interessado ela pede o direito à sobrevivência por mais um dia, para que possa finalizar a história na noite seguinte. Pela primeira vez desde que ele se tornou Rei, o jovem cede à tradição e deixa que Sherazade viva.

“Uma centena de vidas por aquela que você tirou. Uma vida a cada aurora. Se você falhar uma única vez, eu lhe arrancarei seus sonhos. Vou tirar sua cidade de você. E lhe subtrairei vidas, milhares de vezes.”

Com essa oportunidade em mãos, agora cabe a ela descobrir qual é o segredo que cerca esse homem e porque ele mata as jovens repetidamente. Mas, mais importante do que isso, é conseguir vingar a amiga e cumprir sua missão principal. Entretanto, isso pode se provar ainda mais difícil conforme a convivência com esse jovem, seu inimigo, se dá, proporcionando a ela uma visão muito diferente do que ela pensou sobre ele. Khalid não é alguém insensível ou sanguinário, até pelo contrário. Então, o que ele esconde? O que faz com que a todo nascer do sol ele cometa a atrocidade de assassinar uma jovem inocente?

E, entre os muros do castelo uma ameaça se forma, já que ela estar viva compromete o que vinha sido feito até em então. Por outro lado, parte do povo começa a ver no ato do jovem Rei esperança de que os tempos mudaram. Mas é nas beiradas do reino que uma rebelião pode estar se formando, comandada por Tariq, jovem filho de um dos grandes Emirs e enamorado de Sherazade. Movido pelo amor, mas também pelo desejo de depor um Rei que muitos desprezam, ele se alia a forças que talvez não seja capaz de controlar ou entender.

MINHA OPINIÃO

Eu estava aguardando esse lançamento já a alguns meses devido ao buzz que rolou entre o pessoal gringo quando o livro fui publicado pela primeira vez. Eu não conheço em detalhes a história das Mil e Uma Noite mas tenho por cima uma noção do que se passa nela, podendo então fazer todas as ligações necessárias de semelhança que as duas histórias possuem.

Acho que o mais importante para começar a esclarecer é que esse é um livro de fantasia sobre uma história de amor. Há intrigas políticas, guerra, profecias, magia, mas o foco é no relacionamento entre esse Rei cruel, que se mostra muito mais amável do que jamais imaginado, e a jovem ousada que se oferece para ser sua preza, e que consegue abrir uma brecha em seu coração. Eu, que não sou muito fã de romance, sempre que me proponho a ler algo em que sei que esse será o foco, vou de coração aberto. Ao contrário dos casos em que o romance rouba a cena em histórias onde ele deveria estar apenas sendo usado com elemento complementar.

Sherazade, como já mencionei, tem uma personalidade forte e pôs na cabeça que pode conseguir vingança pela morte da amiga. Como? Ela ainda não sabe, mas antes de tudo ela precisa estar em contato com Khalid e sobreviver dia após dia até encontrar uma brecha para matá-lo e descobrir o maior número de segredos possíveis. Porém, a tarefa se mostra mais complexa do que o imaginado, quando esse jovem que ela deveria odiar não é o monstro que transparece através de seus atos. O conflito na mente da personagem é palpável e completamente entendível. Ela não esperava por isso, assim como não esperava que a razão de isso acontecer é a que é, mudando grande parte de sua visão sobre seus planos ou o que é o certo de se fazer.

“Na minha vida, a coisa mais importante que aprendi é que ninguém alcança a plenitude de seu potencial sem o amor dos outros. Não fomos feitos para ser solitários.”

Na outra ponta temos Khalid descobrindo algo novo e indo contra todos os seus instintos com a jovem. Ele sabe as consequências que deixar ela viver pode ter, mas resolve arriscar porque vê nela algo a mais. Quando ele toma essa decisão algo dentro dele muda e começa a se abrir novamente para a vida. Por mais que ele mantenha a cara fechada pela maior parte do livro é possível ver que ele fraqueja em alguns momentos, mostrando sua verdadeira personalidade, hoje soterrada pelos fardos que carrega.

O contraste dos dois é explosivo e há muita tensão entre eles, no convívio e nos duelos verbais. Ele não entende porque ela se voluntariou ou o que ela quer, e ela precisa descobrir qual o seu segredo. O fato de haver pessoas querendo que ela morra para não correrem o risco de algo ruim acontecer eleva ainda mais o nível de insegurança dos personagens.

Mas, há uma terceira peça nesse tabuleiro. Tariq era o amor de Sherazade e ela o deixou pelo desejo de vingança, mas ele não aceitou isso bem. Ele parte então, em nome de toda a honra que tem, em busca de acabar com o Rei e resgatar sua amada. Porém, por mais bem intencionado que ele seja, pra mim pareceu muito difícil me apegar a ele e torcer que ele obtivesse sucesso em sua jornada. Me peguei durante todo o livro torcendo para uma reviravolta entre Sherazade e Khalid e não dando muita importância para aqueles que caminhavam junto a Tariq, mesmo ele sendo um personagem correto e íntegro. É aquela velha história, a gente sempre torce pro cara errado.

“- Quando eu era uma garotinha em Tebas, lembro-me de ter perguntado para minha mãe o que era o céu. E ela respondeu: ‘Um coração onde o amor duela’. É claro que então eu perguntei o que era o inferno. E ela me olhou bem nos olhos e disse: ‘Um amor sem coração’.”

Algo legal de se mencionar é que não há grandes explicações sobre como esse mundo funciona ou quais são os princípios da magia que existe nele. A primeira sensação é de dúvida mas eu acho que ela ajuda a dar o tom na história. Não saber exatamente o que está acontecendo ou o quais são exatamente as regras do jogo faz parte da experiência de leitura, já que nem mesmo os personagens parecem ter total conhecimento sobre como a magia opera entre eles.

Acho que a única coisa que ficou vaga pra mim foi o porque ela acreditou tanto que conseguira sobreviver. Era somente por causa da história? Me pareceu um argumento fraco, mesmo que tenha dado certo. Outra coisa diz respeito a capa. Achava a internacional tão mais bonita que não entendi a mudança tão drástica. Não ficou feia, mas parece um livro da Jojo Moyes e não tanto de fantasia, tanto que eu só reconheci que esse era o livro que eu estava esperando o lançamento quando me toquei do nome da autora, porque até então não tinha feito nenhuma relação. Mas de resto a edição está super caprichada, como já é de praxe da Globo Livros/Globo Alt.

Eu não sei qual seria a minha postura no lugar da Sherazade, na posição que ela ficou é difícil julgar, mas acabei gostando tanto dela quanto do Khalid e não vejo a hora de seguir acompanhando, já que o livro termina em um ponto muito crítico, que reposiciona todas as peças do jogo em um novo cenário, possibilitando um desenrolar da história completamente inesperado para o próximo volume. E, mesmo sendo um romance e os personagens jovens, não há tanto mimi quanto o esperado.

O 2º livro já saiu lá fora e ainda não há previsão para o lançamento de The Rose and the Dagger por aqui, mas deve acontecer somente em 2017. Então, se você gosta de romance e quer experimentar uma fantasia ou já é fã de fantasia e quer algo que tenha um enfoque mais profundo no romance, fica aqui a indicação de A Fúria e a Aurora.

site: http://resenhandosonhos.com/furia-e-aurora-renee-ahdieh/
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Camilla.Conti 03/04/2021

É bom, porém...
"A fúria e a aurora" é uma releitura de 1001 noites e também foi finalista na categoria fantasia pelo goodreads.
Realmente é um bom livro, a ideia do enredo por si só é muito incrível e a ideia de trazer uma fantasia pautada fora do eixo EUA/Europa é maravilhosa. Porém, muitas vezes me perdi na leitura por ser muito confusa. O começo não é bem explicado, mas é compreensível com o tempo, porém várias vezes um capítulo era finalizado com algum combate e o outro começava com a Shazi acordando no quarto, do nada. Além disso, acredito que o final foi muito "corrido", muitas coisas sem explicação, o tapete que acreditei ser um item fundamental para a estória quase não apareceu... Enfim, tem muito potencial, mas na minha opinião a ideia não foi bem executada.
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Lilyan Sotnas 09/06/2020

É perfeito. É encantador. Doce. Tem ação, aventura, romance e um mistério que faz você ler mais rápido para descobrir logo o motivo de Khalid, um jovem tão gentil, matar suas esposas.
Que história incrível! Baseada nos livros de Mil e Uma Noites, esse livro é uma história onde o amor nasce contra todas as probabilidades.

"É um castigo merecido para um mostro. O de querer tanto algo... de ser capaz de tê-lo em seus braços... e saber sem sombra de dúvidas que nunca vai merecê-lo."

Um menino-rei de 18 anos, Khalid, o califa de Khorasan, mata todas as suas esposas a cada aurora sem aparente motivo. Todos os chamam de louco, e ele vive isolado em seu palácio de mármore frio. E quando uma jovem chamada Sherazade, se torna sua esposa e não morre no dia seguinte todos ficam chocados. Era a primeira que sobrevivia ao nascer da aurora.
Sherazade não era uma moça qualquer, ela é forte e estava determinada a vingar a morte de sua melhor amiga, amiga essa que o califa havia matado depois que havia desposado-a. Através de suas histórias fantásticas, ela vai conseguindo despertar a curiosidade do califa e permanecendo viva todo dia. Aos poucos, Shazi ver que Khalid não é o monstro como dizem que ele é. Ela percebe que ele tem mais do que deixa transparecer e sua missão torna-se em descobrir o que ele esconde de todos. E nessa busca, contra sua vontade, ela se ver apaixonada pelo misterioso califa.

É um romance muito fofo, gnts! Ver o modo como ambos relutavam em gostar um do outro, mas que não conseguem evitar. E o mistério ao redor do romance... Aaaaa...! É perfeito. É encantador. Doce. Gostei demais dessa história. Tem ação, aventura, romance e um mistério que faz você ler mais rápido para descobrir logo o motivo do Khalid, um jovem tão gentil, matar suas esposas.

Sobre os personagens: A-D-O-R-E-I a Shazi. Muito bem construída, forte e orgulhosa. O Khalid mesmo com seu jeitão duro, também se mostra divertido e leal até a última raiz do cabelo. O Tariq, primeiro amor da Shazi, também é legal... Mas estou nutrindo muito ranço por ele.

Ah, espera! Quase esqueci de mencionar o triangulo amoroso. É, esse livro é um daqueles. Tem muita gente que não gosta, mas eu adoro.

Leiam! Recomendo muitoooo! Vocês vão odiar o Khalid no inicio, mas depois vão querer abraçá-lo!
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@conversas_literarias 05/03/2023

Amei!
Amei e não foi pouco. É ideal para quem gosta de fantasias com MUITO romance. Diria até que o livro é mais focado no relacionamentos do que na fantasia, o que deve mudar no segundo livro, já que há muitos elementos para serem desenvolvidos.
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Manuscrito Literário 31/01/2021

Perfeito
Eu estou apaixonada por este livro e pela história de Khalid e Sherazade. Em A Fúria e a Aurora lemos uma fascinante releitura da coleção de contos populares do Oriente Médio e do Sul da Ásia, ou seja, o famoso Mil e Uma Noites.

Minhas considerações sobre o livro? Perfeito, incrível, amável e muitas outras coisas boas.

Renée Ahdieh fez um ótimo trabalho ao explorar as facetas do conto de Mil e Uma Noites transformando-o não só num jogo de poder trágico, mas um jogo de amor clássico como dito pelo Us Weekly. A Fúria e a Aurora nos pega e joga diretamente em um mundo totalmente diferente com desertos, paredes de mármore, comidas afrodisíacas, roupas tradicionais, títulos, armas e tradições do mundo Oriental.

Eu fiquei encantada e espero que vocês leiam e se encantem tanto quanto eu.
...
Leia a resenha completa no blog Manuscrito Literário

site: http://manuscritoliterario.com.br/resenha-356-a-furia-e-a-aurora-renee-ahdieh-globoalt/
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brazunaa 14/01/2021

ARREBATADAH
Gente...... AFFFFF!!!!!

Esse livro tá na minha lista de leitura um tempão, mas eu sempre ficava com preguiça de ler e etc, até que fiz uma meta de esgotar a maioria dos livros na lista.

A fúria e a aurora me encantou pelo principal motivo: Shezi. Gente, que personagem feminina. Ela é tudo que eu admiro em uma mulher. Forte, determinada, orgulhosa, leal e uma língua afiada que só jesus.

Shazi ganhou meu coração. Entendia todas as dúvidas e ódio dela. Entendi ela de verdade.

Enquanto nosso menino-rei é um cabeça dura delicioso. Eu adorei conhecer ele, eu adoroh um traumatizado não vou mentir!!!! E esse é MUITO.

Gostei muito do desenvolvimento da história, gostei dos personagens secundários (Jahal e Desprina aiaiaiai)

Eu gostei muito também que não virou um livro de desconfiança sabe. Mesmo quando tudo apontava para desconfiarem dela, a família dizia "shazi eu confio em vc" e isso foi fofo.

Agora coisas que eu não gostei. O jeito que o rajput morreu. Tipo ele é o melhor espachin, estrategista e morreu daquele jeito affffff

Outra coisa foi que eles meio que transformaram o ex dela em vilão. Sendo que ele só tava protegendo ela sabe

Fora isso o livro é perfeito e tá entre meus queridos.

"um castigo merecido para um monstro. O de querer tanto algo? de ser capaz de tê-lo em
seus braços? e saber sem sombra de dúvida que nunca vai merecê-lo."

"Eu amo você, milhares de vezes. E nunca pedirei desculpas por isso."
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Ananda.RevorAdo 15/07/2022

Tenho tanta coisa para falar desse livro e a maioria confesso que não é tão boa.

Pontos positivos: personagem feminina forte e cativante, gosto dos personagens secundários apesar deles aparecerem pouco. Magia, tudo é melhor com magia.

Pontos negativos: O resto, romance sem desenvolvimento (MUITO instantâneo, a menina foi de TE ODEIO VC MATOU MINHA MELHOR AMIGA para TO APAIXONADA sem muito desenvolvimento então assim, não da), o kalifa é sem sal, muito pouco da magia é explorado no primeiro livro o que me faz pensar que o segundo vai ser uma correria para explicar tudo sem explicar de verdade.

Fiquei um pouco desapontada, esperava mais.
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Ju 25/04/2020

É agradável e leve...
Fiquei um pouco surpresa quando descobri que era uma duologia, e imediatamente bateu um arrependimento e um desânimo por ter começado mas...

Apesar de, inicialmente, não parecer ser uma história com brechas para um segundo livro, o andamento me mostrou o contrário. A Fúria e a Aurora mistura elementos da cultura árabe com um pouco de magia. Não era o que eu esperava, confesso, não conheço muito sobre a Sherazade original, então não esperava uma releitura com magia além do que as presentes nas histórias que ela contava; entretanto, acabei descobrindo que combinava bastante com a proposta.

O andamento não é apressado, tampouco devagar, porém é raso. Tem um ritmo condizente com o que é apresentado. Em momento algum senti enrolação, ou que os problemas eram demasiados e estressantes. Pelo contrário, tudo é simples, no entanto, um simples que dá charme ao enredo, que faz com que fiquemos concentrados no andamento, no desenrolar do romance que não é forçado, sabe? Não há nada pior do que uma história de vingança em que a protagonista se apaixona e esquece de seus objetivos logo nos primeiros capítulos, se perdendo e levando qualquer potencial de algo bom junto. Felizmente, este livro não é assim. Khalid vai se construindo desde o começo como uma pessoa diferente, e Sherazade não perde de mente, tão facilmente, suas intenções iniciais. Eu gostei do califa, não tive que me estressar por um personagem rude, mal educado, rispído. Desde sua primeira aparição, o que talvez suas palavras ou ações não diziam, seu olhar nos conta e nos garante uma ideia de que tipo de pessoa ele é. Não há redenção com ele, há descobrimento. Gosto disso, é melhor pensar que há um segredo por trás que nos garante um perdão do que uma mudança que talvez não poderia ser aceita pelos leitores. Shazi também é interessante, não é uma protagonista que precisa ser salva, indo na contramão de muita personagem principal, esta se arrisca, faz o que é necessário dentro de sua concepção, é racional, inteligente e, de bônus, ainda sabe se proteger em uma luta, por exemplo.

Eu não tinha muito interesse nos personagens secundários, muito menos em suas cenas. Aos poucos, à medida que tudo foi ganhando consistência, o aparecimento deles começou a ser, até mesmo, ansiado por mim, mas longe de serem bem trabalhados.

É um bom livro, com uma excelente proposta, atrativa. Os personagens de apoio, mais próximos dos protagonistas, são carismáticos, todos bem descritos em termos de aparência ou modos, e de personalidades bem diferenciadas. Gostaria de dizer que a história é bem explorada, no entanto, não é o caso. Não é que seja algo ruim, é só que a minha impressão foi de que a autora queria tanto ter um segundo livro, que praticamente não tocou em certos assuntos para explorá-los depois. Ela deixou o fundamental para a continuação, então acredito que a pegada será outra, com o casal principal em segundo plano e a magia, objetivos, soluções, inimigos etc. em primeiro.
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