Heidi Gisele Borges 30/07/2021Esse é um livro que sempre está em várias lista dos melhores, como adoro uma lista e gosto muito de Conan Doyle, juntei o útil ao agradável e li.
"O mundo está cheio de coisas óbvias que ninguém jamais observa."
Aqui, Sherlock Holmes é contatado para mais um caso, dessa vez um com toques sobrenaturais.
Sir Charles Baskerville, um homem muito bom para todos e muito rico, morre e tudo indica que uma lenda que atravessa gerações é a responsável: um cão infernal que vai atrás dos Baskerville.
"De uma maneira modesta, combati o mal, mas enfrentar o próprio Pai do Mal seria, talvez, uma tarefa ambiciosa demais."
Como há apenas um herdeiro do homem, Sir Henry Baskerville, o dr. Mortimer, responsável por contatar Holmes, o encontra no Canadá, e pede que o detetive investigue o caso.
Acontece que enquanto está em Londres, Sir Henry recebe um bilhete anônimo, muito estranho, escrito a partir de recortes de jornal.
"Os agentes do demônio podem ser de carne e osso, não podem?"
Porém Holmes não pode atender diretamente o seu cliente, pois precisaria viajar para a casa dele e isso o tiraria de outras investigações, assim, escala Watson para acompanhar Sir Henry e o dr. Mortimer até sua nova casa herdada. Lá coisas estranhas começam a acontecer. Watson é, como sempre, quem escreve as histórias de Holmes, dessa vez ele conta parte através de cartas, pois o amigo não pôde ir de imediato acompanhá-los.
"A mesma Justiça que pune o pecado pode também misericordiosamente perdoá-lo, e que nenhuma condenação é tão pesada que não possa, mediante a prece e o arrependimento, ser suspensa."
A história me prendeu de tal maneira que abandonei todos os demais livros - gosto de ler vários ao mesmo tempo. Consegui adivinhar algumas coisas, outras suspeitei... É interessante ler literatura policial porque mostra como os autores são inteligentes em suas tentativas de nos despistar e, também, de contar aos poucos o que o detetive descobre.
Traz o clima dos romances góticos, com o medo do desconhecido.
Essa edição de bolso em capa dura de O cão dos Baskerville (1902, 264 páginas, Editora Zahar) traz algumas notas e muitas ilustrações clássicas. A história foi publicada orginalmente em folhetim entre 1901 e 1902. Arthur Conan Doyle (1859-1930) escreveu diversas histórias com os personagens Sherlock Holmes e seu fiel companheiro Watson. Leia sobre a sequência no Beco do Nunca.
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