A Pergunta que não Quer Calar

A Pergunta que não Quer Calar Philip Yancey




Resenhas -


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MateusRegasi 20/01/2021

Um ótimo livro
O livro fala sobre o relacionamento de Deus com o sofrimento, a partir da observações sobre sofrimento feita pelo autor. Recomendo para quem quer aprender um pouco mais desse relacionamento de Deus com a dor.
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George Facundo 15/04/2020

Tanto na música quanto na literatura vc descobre autores e músicos que, dependendo da cumplicidade com a obra, eles se tornam seus "amigos", vozes que por diversos momentos ecoam na sua alma em momentos de solidão, nas quarentenas que, por vezes, mesmo sem coronavírus, vc se submete. .

Já passei por diversas quarentenas. Uma delas minha alma me pediu uma quarentena da religião. Um tempo confuso, onde muitas coisas não faziam sentido, e a igreja de alguma forma não abraçava mais as demandas da minha alma. .

Nesse período de isolamento conheci esse autor. .

Yancey desde final da década de 70 vai na contramão da teologia triunfalista americana e explora questões que todo mundo evita. Como o mal e perversidade no mundo vs. Existência de Deus. Se Deus é bom porque tragédias humanas e naturais acontecem? Porque pessoas de bom coração sofrem atrocidades e gente rica, poderosa e sem escrúpulos podem viver toda uma vida de forma confortável sem a justiça humana os alcançar. .

Então se por um lado a igreja convencional se assustou com a literatura desse cara, muita gente machucada com a igreja e com Deus encontrou alívio e refrigério nas linhas de sua escrita. Eu fui uma dessas pessoas. .

Yancey não é teólogo. É jornalista. Não escreve como um guru ou fariseu especialista no assunto. Aí contrário. Como jornalista ele escolhe o tema é vai investigando, aprofundando, abrindo um portal atrás do noutro, e na sua escrita vai nos levando a mergulhar fundo com ele. "Respire fundo e venha comigo!" .

Passei muitas quarentenas de minha existência lendo Yancey e ele foi uma excelente companhia. .

No livro em questão ele mergulha fundo na questão da dor humana com suas implicações da fé num Deus amoroso e pessoal, entrando fundo em três tragédias: uma natural e duas humanas. O tsunami que varreu o Japão. A guerra na Bósnia e os tiroteios em escolas americanas. .

Ele não escreve na impessoalidade da letra teológica. Ele foi lá, onde ocorreram essas tragédias e conversou com as pessoas, as ouviu, sentiu sua dor. .
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Kelly Oliveira Barbosa 29/09/2017

Os que observam o sofrimento são tentados a rejeitar Deus; os que o provam muitas vezes não conseguem desistir de Deus, que é o seu conforto e agonia.

O AUTOR
Philip Yancey é um escritor e jornalista cristão americano, nascido em 1949. Seus livros já venderam mais de 14 milhões de cópias pelo mundo todo, fazendo dele um dos mais vendidos autores cristãos. Alguns de seus títulos em português são: Maravilhosa Graça, O Jesus que eu nunca conheci, Decepcionado com Deus e A Dádiva da dor.

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Precisei chegar à última página para entender o título desse livro, por isso acho bom começar por aqui. O autor conta que o primeiro livro que ele escreveu, aos 27 anos, foi “Onde está Deus quando chega à dor?”. Ali, como um jovem escritor e cristão imaturo, seu anseio era de explorar essa pergunta procurando respostas para si mesmo. Porém a questão acabou dominando a sua carreira inicial como escritor, colocando-o em contato com muitas pessoas devastadas pelo sofrimento. Efeito que perdurou durante o tempo; as pessoas não paravam de lhe enviar cartas contando suas dores e indagando “por quê?” “onde está Deus?” “Porque Deus permite?”

Em 2012, ele foi chamado para palestrar no Japão, no primeiro aniversário do tsunami, bem como em outros lugares assolados por catástrofes naturais, guerras e massacres naquele mesmo ano. No ano seguinte, 2013, outros convites nesse contexto chegaram, obrigando-o a retornar a pergunta que não quer calar: Onde está Deus quando chega à dor?

O resultado é essa obra. Mesmo sabendo que nenhum livro pode resolver o problema da dor, ao revisitar a questão ele se propôs a compartilhar o que aprendeu nessa terra de sofrimento.

FALAR DE SOFRIMENTO É DIFÍCIL
Não é fácil escrever sobre um tema desses, pelo menos sem parecer duro ou sensível demais. Philip Yancey conseguiu encontrar o tom certo para falar.

Ele leva-nos a refletir sobre várias escalas de sofrimento, desde sua experiência de crescer sem pai até as vítimas de um tsunami; sem se perder em uma abordagem simplista ou num mar de melancolia. Em todos os capítulos ele anda conosco entre os extremos do desespero e da esperança.

É um livro que alterou a minha percepção sobre a dor humana. No mínimo me fez ver que há muito a se aprender, antes de querer dar alguma resposta à dor de alguém ou às minhas próprias dores.

Destaco duas passagens para dar uma noção do que Yancey faz nesse livro. A primeira é logo no início, quando em poucas páginas ele conseguiu me aproximar mais da realidade de sofrimento das vítimas do tsunami no Japão (2012) do que dez reportagens na TV. Ele descreve o sofrimento de pessoas reais (pais, mães, professores, avós...) e não números. Segundo ele, todos nós ao olharmos para algo daquela proporção, perguntamos ainda que sem pronunciar palavras a “causa” ou o “porquê” daquilo. É impressionante a sua análise. Para ele tragédias em massa podem provocar a fúria dos que não creem em Deus, mas de fato elas não ensinam nada novo sobre o mundo em que vivemos. A escala do sofrimento não muda as questões básicas: “...o sofrimento, o mal e a morte castigam nosso planeta, e as catástrofes simplesmente concentram a miséria que nós já conhecemos muito bem.

Quem vai discordar?

A outra quando Yancey citando C.S. Lewis afirma que o sofrimento não pode ser quantificado.

""Ao longo da vida, aprendi que de nada adianta tentar quantificar o sofrimento. [...] Todo sofrimento é sofrimento. Como disse C. S. Lewis, não existe nenhuma “soma do sofrimento do mundo”; isso é uma abstração de filósofos. Existem simplesmente pessoas que sofrem. E pessoas que se perguntam por que Deus permite isso.""

A CENTRALIDADE DE CRISTO
Outro ponto crucial é que o autor em meio aos seus argumentos e reflexões volta-se sempre para Jesus Cristo. Achei isso muito interessante e edificante. Falar das aflições humanas longe de Cristo é pisar em uma terra árida e sem esperança. Ele lembra “...era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores...” (Isaías 53:3). Fazendo-nos aproximar Daquele que sabe o que é padecer.
""Jesus me ensina que Deus está do lado de quem sofre. Deus entrou no drama da história humana como um de seus personagens não com uma exibição de onipotência, mas de uma forma extremamente íntima e vulnerável.""

IMPRESSÕES FINAIS
Eu já li outros livros escritos por jornalistas, e todos eles me agradaram muito em relação à narrativa. Foi o que aconteceu com A pergunta que não quer calar. Além disso, os argumentos foram bem trabalhados ao mesmo tempo, que sucintos.

Discordei de um ou dois pontos, mas nada que comprometa o valor da obra. Inclusive gostaria de entender melhor o pensamento e a linha teológica do autor, seria esclarecedor. Talvez lendo outros de seus livros isso se realize.

Recomendo!

site: http://cafeebonslivros.blogspot.com.br/2017/09/eu-li-47-pergunta-que-nao-quer-calar-de.html
Pri de Luz 29/09/2017minha estante
Uau! Amei suas "considerações". Quero ler esse livro mais ainda agora, Kelly ;)


Rodrigo.Santana 30/09/2017minha estante
Tenho e já o li. Sensacional!


Kelly Oliveira Barbosa 03/10/2017minha estante
Recomendo Pri :)


Kelly Oliveira Barbosa 03/10/2017minha estante
Concordo Rodrigo ;)


Firmino 04/10/2017minha estante
nossa gostei


Kelly Oliveira Barbosa 07/10/2017minha estante
Firmino confira o inbox. Foi através da sua indicação que cheguei até o Philip Yancey ;)


Jamil.Filho 10/03/2018minha estante
Terminei de lê-lo e posso afirmar, com certeza absoluta, é um excelente livro. Ao contrário de outros livros que li sobre essa mesma temática, Yancey reconhece que não existem respostas fáceis e que, muitas vezes, é melhor praticar o cristianismo do que tentar encontrar respostas filosóficas ou teológicas.


Kelly Oliveira Barbosa 17/04/2018minha estante
Verdade Jamil.Filho!




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