Manfredo

Manfredo Lord Byron




Resenhas - Manfredo


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sosophia 24/03/2024

Meu primeiro contato sério com o Sr. Byron, visto que o conheci no ensino médio e só cheguei a ler o famigerado escrito da taça de crânio. Pois bem! Eu não tinha expectativas que fosse gostar ou até mesmo entender muita coisa pq eu peguei um ranço de poesia e do romantismo. Acho tudo muito exagerado, excessivamente pálido e deprimente que me passam a profundidade forçada de uma poça de água, e não foi diferente aqui. Mas ele escreve bem. Favoritei esse livro por isso, pelo aspecto da escrita, pela construção das frases, que são lindas lindas de morrer, e que pretendo revisita-las sempre que puder, e até transcrever pra um caderno.
Eu confesso que não li direito O Giaour, que não me pegou, então essas impressões se referem mais a Manfredo.
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Regis 19/03/2024

A busca desesperada pelo alívio da culpa
Manfredo foi publicado em 1817 foi escrito por Lord Byron em um momento conturbado de sua vida, em que ele se autoexilou na Suiça devido a uma série de escândalos nos quais se envolveu.

A história se passa na paisagem alpina e acompanhamos Manfredo: um conde conjurador de potestades que carrega um passado criminoso e que busca, em meio a um intenso desespero, uma forma de aplacar as culpas e remorsos que atormentam sua alma.

Manfredo é um poema dramático com um personagem dotado de inteligência e conhecimentos superiores a dos humanos de sua época, permitindo a ele invocar seres sobrenaturais, entidades poderosas e imortais com as quais trata de igual para igual, entretanto ainda assim elas não conseguem realizar o seu desejo mais profundo: ele almeja o total e completo esquecimento... esquecimento do grande mal que causou à única pessoa que já amou. Seu desespero é tamanho que seus pensamentos se voltam para a morte na esperança de que ela seja a única capaz de mitigar as dores e os tormentos de sua mente.

Os crimes de Manfredo nunca ficam completamente claros para nós, mas sua intensa solidão e a luta contra seus demônios interiores transpassam as páginas do livro mergulhando o leitor em um sentimento sorumbático pungente.

Byron criou uma obra que, apesar de seu tamanho, possui uma densidade assoberbante que denotaria a necessidade de uma releitura para absorver melhor toda sua complexidade.

Esse poema é um grande clássico da literatura gótica do século XIX, com um personagem que traça paralelos com o próprio Byron (com as alusões quase explícitas ao escândalo de incesto entre o autor e sua meia irmã) e que possui um caráter fáustico perfeitamente reconhecível, tornando esse o traço mais característico do personagem.

O autor em seu poema (com ares de autobiografia) também faz algumas críticas à igreja causando assim grande polêmica em sua época, marcando Lorde Byron, um dos maiores poetas do romântismo mundial, como "demoníaco".

Uma amigo leu esse livro e comentou comigo sobre seu teor gótico, me instigando a querer fazer essa leitura.

Gostei muito desse primeiro contato com a escrita de Byron e certamente recomendo para todos.
Craotchky 20/03/2024minha estante
"Manfredo" é um nome que chama atenção. Tanto os temas como o tom dramático do poema me chamam despertam curiosidade. A alcunha de demoníaco me lembrou a alcunha de Poeta maldito que conheci sendo associado a Augusto dos Anjos. Sim, por ironia, "dos Anjos"! Hahhahaah
Posteriormente descobri que é uma alcunha de vários poetas pelo mundo.
E Gizz, você escreve muito bem, de forma clara e objetiva. Incrível!


Bruno Oliveira 20/03/2024minha estante
Mais uma resenha certeira, amiga Regis! Como sempre. E essa edição da Clepsidra é boa demais também. :)


Flávia Menezes 20/03/2024minha estante
Quando vejo algo sobre Lord Byron, a primeira coisa que me passa à mente é ?Frankenstein?! E isso sempre me deixou curiosa pra saber sobre a escrita de um homem que também era escritor e fazia parte do círculo da Mary Shelly.
Arrasou na resenha, amiga! Já vou procurar por esse! ??????????


Regis 20/03/2024minha estante
Obrigada, Felipe!
Ainda não li nada de Augusto dos Anjos, mas pretendo e sabendo que ele também foi considerado Maldito já despertou minha curiosidade... se bem que para ser chamado assim só bastava se opor à Igreja. Rsrs


Regis 20/03/2024minha estante
Fico grata por pensar assim, amigo Bruno! ?
Eu também achei a edição belíssima e com uma ótima tradução, já estou à procura de "Caim: Um Mistério" e minha próxima leitura de Byron será Don Juan. ??


Regis 20/03/2024minha estante
Obrigada, Flávia!
Byron também despertou minha curiosidade na biografia de Mary Shelley. Já li alguns poemas de P. B. Shelley e pretendo ler o conto vampiresco original de John Polidori, que também estava na noite chuvosa onde Byron desafiou os presentes a escrever uma história de fantasma, mas foi conversado com um amigo que decidi pegar o primeiro livro de Byron para ler e simplesmente gostei muito.
Pode ler sem medo, acho que vai adorar os pensamentos dramáticos do Manfredo.


Flávia Menezes 20/03/2024minha estante
Vou colocar na listinha, Regis!
E vou ficar de olho nessas suas outras leituras. Aquela biografia da Shelly despertou muita curiosidade pra conhecer um pouquinho desses outros escritores dessa época dela. ?


Fabio 20/03/2024minha estante
Regis, mais um texto impecável!?
Difícil arranjar tantos adjetivos apra suas resenhas!???
Uma belíssima escrita. Sintetizada e apurada!???
Parabéns minha querida, por mais essa preciosidade!???


Regis 20/03/2024minha estante
Obrigada, Fábio querido! ????


Craotchky 20/03/2024minha estante
Gizz, Augusto dos Anjos (segunda dá a entender a contracapa do livro que tenho dele) ganhou a alcunha muito em porque "faz poesia a partir de temas não-poéticos, como a decomposição da carne e a putrefação". Tratando muito da finitude da existência e conceitos niilistas.


Regis 21/03/2024minha estante
Interessante, Felipe e bem diferente também, será legal conhecer. ???


HenryClerval 22/03/2024minha estante
Resenha sem defeitos, minha linda! ????? Sua curiosidade sempre me anima a conhecer novos livros e buscar gêneros de leituras que usualmente eu não leria. ???


Elton.Oliveira 22/03/2024minha estante
Parabéns Regis ! Um texto esclarecedor , como sempre ! Esse daí é um clássico de respeito!


Regis 22/03/2024minha estante
Obrigada, Leandro! Fico feliz em te fazer abrir seus horizontes.??


Regis 22/03/2024minha estante
Obrigada, Elton! É um texto de respeito sim. ??




g.books 29/01/2024

Essa obra foi o meu primeiro contato com o romantismo byroniano, e foi muito importante para conhecer e entender sua gigantesca importância para o período romântico.

Os pontos fortes do poema dramático são certamente os aprofundamentos e mais profundos sentimentos (crimes) do personagem, e a forma que cria soluções sobrenaturais para seus tormentos pessoais. O que se torna um fato engraçado se pensarmos que o personagem tem ligação direta com Lord Byron e os boatos da época que o pertubavam.

?Eu te condeno e obrigo-te a seres tu mesmo o teu próprio inferno"

Por fim, gostei da obra mas sinto que não consegui me aprofundar 100%... pretendo reler em um momento mais propício.
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13marcioricardo 09/12/2023

Gótico
O maior poeta romântico gótico tem uma escolha de palavras que é a minha cara. Uma inspiração pra mim, e daí já leva as cinco estrelas e já quero ler toda a sua obra. Gótico, ah bateu uma saudade dos tempos que só vestia preto, da minha adolescência ahah
Sabrina 10/12/2023minha estante
gostei, vou ler


13marcioricardo 11/12/2023minha estante
Ele tem um sobre Caim e Abel que também estou bem curioso.




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Mateus293 15/01/2023

Fausto byronista, a ode ao espírito romântico oitocentista.
Natureza, entidades sobrenaturais - um conde capaz de invocar forças sobrenaturais acaba por invocar sete espíritos que remetem a cada entidade da natureza.

Este conde, durante o decorrer da leitura, mostra-se um espírito bastante atormentado por seus pensamentos do passado. Ao conjurar as entidades sobrenaturais, ele busca a cura para seu tormento.

Amaldiçoado a viver para todo sempre condenado por seus crimes hediondos - práticas alquimistas - Manfredo busca a solução para seu problema, para seu algoz, para aquilo está lhe trazendo tormentos - seus pensamentos do passado.

Sofrendo os tormentos de um personagem transita pelo cume de montanhas e por torres e galerias sombrias de castelo procurando ajuda ou até mesmo tentando dar cabo à própria vida.

O obra e o personagem Manfredo se interliga com seu autor, Lord Byron, que assim como seu personagem estava atormentado pelos boatos de manter relações incestuosas com sua irmã.

Manfredo (1817), de Byron, inspirou compositores do período romântico a criarem suas próprias peças musicais - como o russo Tchaikovsky que em 1855 compôs a sua Sinfonia Manfredo e também inspirou o alemão Schumann a compor sua Abertura Manfredo em 1848-9.


A obra de Byron é uma ode ao período oitocentista e ao espírito romântico ao tratar de temas como tormento, natureza, uma possível loucura e o sobrenatural.
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Val 18/10/2022

Farei uma releitura depois.
Li essa obra por intermédio do professor de literatura que ministrou uma aula sobre o romantismo e alguns escritores desse período, assim foi pedido a leitura para melhor compreensão e para realizar uma prova. Confesso que não aproveitei tanto quanto gostaria, mas tudo que aprendi foi satisfatório, pretendo futuramente aprofundar meus conhecimentos acerca do romantismo e dos autores Lord Byron e Percy Shelley. Por fim, indico a leitura é um ótimo início para conhecer o romantismo byroniano.
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Himena_Ayo 23/06/2022

Perfeito
Não tenho nem palavras pra descrever o esplendor dessa obra ?. O jeito que Byron descreve as emoções do Manfredo é espetacular ! Manfredo também expressa seus desejos muito bem e sua insanidade é óbvia para todos, menos para ele. O modo que ele lida com tal, porém, é anormalmente comum : Ele sabe que se tornou louco pela perda da amada, mas lida com isso como se estivesse em perfeito estado. Manfredo pede pra morrer durante toda a narrativa, mas tem muito cuidado com isso e não aceita menos do que quer. Um clássico maravilhoso do romantismo. Me encontro encantada.
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Cris Prates 30/05/2022

Uma imersão no eu
Ler Manfredo é uma aula de romantismo superior a qualquer teoria. Vários elementos místicos e fantásticos estão presentes nesta peça escrita por Lord Byron, a audácia do personagem é de tirar o fôlego, vários trechos são dignos de grifo, há uma profusão de homenagens e refutações a outros clássicos o que deixa o leitor mais do que satisfeito.
Manfredo é um jovem abalado por uma espécie de culpa a qual ele deseja esquecer e para isso, adentra um mundo inimaginável que vai da ciência ao ocultismo. Preparem-se para uma imersão nos recônditos de suas mentes. Recomendo ler com bastante calma, talvez por um mês, para dar tempo de assimilar ao menos um pouco do que o poeta quis transmitir.
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Rafael 09/05/2022

Muito bom
Excelente edição, com uma ótima tradução, notas e ilustrações que complementam a leitura. Quanto ao poema, dispensa comentários, apenas leiam.
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Luísa Anjos 23/01/2022

?obrigo-te a seres tu mesmo o teu próprio inferno?
enfim li ?manfredo?, depois de um ano e meio me debruçando na vida de byron, escolhi esse título para começar a ter contato com sua obra.

a edição especialíssima da editora clepsidra tornou a experiência de leitura ainda mais aprazível, entregando um livro de capa dura, anotado e ilustrado, com folhas amareladas e fonte confortável aos olhos. belíssimo de se ter na estante.

trata-se de um poema dramático que, para o autor, deveria ser encenado somente na mente do leitor. há nítida influência do ?fausto? de goethe e, quando analisamos a vida de byron, podemos tratar também certos paralelos, como o exílio, a atmosfera de tormento e as presentes consequências de erros do passado.

manfredo é um exemplo perfeito do herói byroniano (obviamente), com seu passado misterioso, sua personalidade altiva, quase faustiana e gótica. ele é um estudioso das ciências ocultas e conversa com espíritos e vive exilado em seu castelo, atormentado pelo seu amor perdido e companheiro do remorso que extingue sua vontade de viver.

cheio de passagens filosóficas que passam pelo subjetivo, o metafísico e o espiritual, ?manfredo? é um legado titânico deste nome que foi lord byron.
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Grazi 22/08/2021

A história daquele que vagou pela terra em busca de redenção de seus pecados.
Uma história cheia de personagens fantásticos, me pareceu um pouco a trajetória de caráter onírico de Phantastes do George Macdonald e em vários momentos, o sentimento e personalidade de Manfredo me lembrou o Victor Frankenstein, em sua busca pelo conhecimento científico, que levou a sua ruína e condenou sua alma.
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Renan Caíque 20/04/2021

Lord Byron - Manfredo
“Manfredo” foi publicado em 1817 por Lord Byron, e é um poema dramático dialogado, escrito em versos hendecassílabos brancos. Foi descrito pelo próprio Lord Byron como "um drama metafísico".

Fala sobre o nobre inglês Manfredo, que se mudou para seu castelo nos Alpes suíços em busca de paz e esquecimento de intensos sentimentos de culpa e de remorso por um misterioso pecado ligado à morte de sua amada, Astarte. Através das ciências ocultas, ele invoca os sete “espíritos do universo imensurável” para o ajudar. Mas como os espíritos não conseguem controlar os eventos passados, Manfredo não consegue superar o passado. Em desespero, tenta cometer suicídio e também não consegue por um certo período de tempo, permanecendo solitário com sua culpa.

A obra apresenta clara influência ora de “Fausto” ora de “Werther” ambos de Goethe refletidos no herói byroniano Manfredo. Ele parece ter feito algo horrível, mas Byron não revela claramente o que era. Muitos estudiosos dizem que ele escreveu baseado em suas próprias experiências, e a agonia por ter se relacionado com a sua meia-irmã Augusta, representada por Astarte na obra, pois Byron a escreveu após um casamento fracassado e acusações de incesto que o levaram ao exílio da sociedade londrina. Tal interpretação é fortalecida pela Cena II do Ato II quando ele a descreve: “Era ela como eu nas feições...diziam-no… como os meus, eram seus olhos, seus cabelos, seus traços (...) Tinha, como eu, os mesmos pensamentos solitários. As mesmas aberrações, a mesma sede das ciências ocultas, e um espírito capaz de compreender o Universo (…) Seus defeitos eram os meus… (...)”
Depois ele ainda diz que ela não foi morta pelas suas mãos, mas sim pelo seu coração. Então seria de fato Artarte a sua irmã que não conseguiu lidar com o amor incestuoso e se matou? Talvez.

Sendo ou não autobiográfica, “Manfredo” é uma belíssima obra romântica recheada de profundos diálogos pessimistas e monólogos existenciais. Vale destacar também a edição impecável da Editora Sebo Clepsidra, que conta com capa dura, ilustrações, tradução em prosa e prefácio de Antônio Franco da Costa Meirelles e notas de Cid Vale.


site: https://www.instagram.com/renan_tempest/
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Gárgula 03/02/2021

Manfredo, de Lord Byron
Um livro pequeno e uma leitura densa
Manfredo, de Lord Byron, foi um desafio para mim. Publicado pela Editora Sebo Clepsidra, apesar do seu tamanho pequeno, seu texto é por demais denso.

Como sempre e para nosso deleite, as publicações da Editora Sebo Clepsidra alcançam patamares altíssimos de beleza e qualidade. Seu catálogo hoje já é uma referência ao leitor que busca não apenas o gótico puro e simples. Eles vão além entregando não só o texto, mas também análises impecáveis e profundas.

A tradução é de Antônio Franco da Costa Meirelles e as notas são de Cid Vale Ferreira. A pintura da capa é de Johann Peter Krafft.

Um homem no limiar
A leitura de Manfredo, que é um poema dramático, me remeteu demais a ideia de limiar e perfeição. Sendo o personagem dotado de inteligência e conhecimento muito acima dos humanos mais preparados, ele também se percebe em uma solitária fronteira.

Sua existência torna-se um martírio quando a morte lhe é muito pouco. Para ele o esquecimento seria um final digno, visto as culpas enormes que carrega em seu peito. Seus dramas estão em esferas muito além das imaginadas pela maioria.

Sua busca por respostas lhe leva ao encontro de seres sobrenaturais e entidades variadas. Entretanto, nem mesmo os maiores poderes de esferas inimaginadas podem dar cabo do pedido de Manfredo.

Apesar de mortal, a personagem trata de igual para igual as deidades que surgem e, com raiva exacerbada, as afugenta frustrado. Seu objetivo se revela uma impossibilidade, acarretando na intensificação de sua solidão.

Sua perfeição tornou-se assim sua sentença. Pouco sabemos sobre seus crimes e erros. Paralelos são criados entre Manfredo e o próprio Byron. O texto parece ganhar contornos biográficos quando percebemos que Manfredo é um homem além do seu tempo, tal como seu criador.

Hoje, em plena era da informação o conhecimento é solitário, portanto imagine então na época em que Byron o escreveu! Pensando nisso me lembro de uma frase dito por um espírito à Manfredo:

“… que a ciência não é a felicidade, mas apenas a permuta de uma ignorância por outra.”

Para mim ela mostra muito o labirinto magnífico em que autor e personagem viviam.

Conclusões finais
Um livro para se ler e reler. Páginas com inúmeros entendimentos de diversas camadas que podem desabrochar muitas reflexões.

Uma leitura capaz de me fazer divagar muito sobre os dilemas apresentados. Consegui escrever essa resenha somente dois dias após esse movimento. Venha se deliciar com Manfredo, de Lord Byron!

Boa leitura!

Resenha publicada no blog Canto do Gárgula.

site: https://cantodogargula.com.br/2020/07/07/manfredo-de-lord-byron/
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Talvanes.Faustino 23/01/2021

Como sempre impecável
Byron é um verdadeiro poema ambulante e esta obra narra um crime. Que crime é este? Não se sabe, mas a biografia de Byron aponta caminhos, leia o poema e a biografia.
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