Magônia

Magônia Maria Dahvana Headley




Resenhas - Magônia


58 encontrados | exibindo 1 a 16
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Michele207 16/10/2016

Decepcionante
Realmente não se pode julgar um livro pela capa. A capa desse livro é linda, mas já a história em si...
O livro conta a história de Aza que tem uma doença rara que faz com que seus pulmões não filtrem o ar, fazendo com que ela se afogue com o oxigênio. Perto de completar seus 16 anos Aza começa a ouvir vozes lhe chamando, e vendo navios em pleno céu. A partir daí somos apresentados a um universo novo criado pela autora.
Depois de um determinado acontecimento importante do livro Aza é levada para o céu, para o barco que viu entre as nuvens, e é aí que os problemas do livro começam.
Senti que a autora não explicou direito como era esse universo, por exemplo em determinada parte nos é descrito que alguns dos habitantes do navio tem pássaros nos pulmões e pronto, aceitamos isso, sem grandes explicações. fora outras situações do universo de Magônia, em que por ser o primeiro volume de uma série, esperamos que tudo seja mais explicativo, mas não, parece tudo muito "jogado" para os leitores.
A protagonista começou de um jeito, apesar de meio irritante, com personalidade forte e esperta e no decorrer da trama foi perdendo a personalidade e se tornando uma tonta e ingênua demais acreditando em tudo que lhe diziam sem questionar.
Espero que nos próximos volumes esses problemas sejam solucionados, porém não é uma série em que darei continuidade.
Fran 11/01/2017minha estante
Você conseguiu descrever exatamente o que eu pensei.
Acabei de ler esse livro. Nesse instante.
Ela poderia ter desenvolvido muito mais a escrita da história. Nao ficou bem claro pra mim o que é um Sopro ainda. Hahaha
Aza descreu o urubu como uma ava enorme que nem cabia no seu braço, daí ele cabe no seu pulmão.
Fez um juramento de sangue que não foi " quebrado " mas tbm não deram muita importância, então foi desnecessário essa parte.
Não houve nem um Quê de suspense no final pra tipo... Nossa a Zal vai voltar. Então teremos um segundo livro. Eu fico imaginando só como era toda essa cantoria. Hahaha se eram cantos de pássaros mesmo, diálogos cantados ou apenas uma melodia, vou ficar com a Melodia. Hahaha e o significa das palavras como algo apenas "sentido" por eles.


Michele207 12/01/2017minha estante
Exatamente isso, é uma pena um livro que tinha potencial para ser bom mas que ficou muito confuso como se a autora se perdesse no meio do caminho...




Karini.Couto 29/11/2016

Quando soube do lançamento de Magônia fiquei bastante curiosa e posso dizer o quanto à história é única e fantástica com elementos mágicos e contagiantes que vai desde a protagonista aos personagens secundários! A história é cativante e foi lida em uma única tacada!

"Minha história é feita de hospitais.
É isso que conto às pessoas quando estou com vontade de ser uma combinação de engraçada com estressante, o que acontece em boa parte do tempo."

Aza Ray é uma menina que desde sempre teve que conviver com uma doença estranha e até inusitada. Desacreditada desde muito pequena ela cresceu e se tornou uma jovem com sérios problemas respiratórios, onde seus pulmões por algum motivo ainda desconhecido pelos médicos, falha podendo levar Aza a morte em um piscar de olhos; uma sensação de sufocamento ou de se afogar digamos assim. A menina sempre viveu entrando e saindo de hospitais, fazendo inúmeros exames e tomando medicações que nem mesmo possuem um objetivo já que sua doença rara jamais foi oficialmente diagnosticada e entendida por qualquer um na medicina, chegando a aparecer em artigos como "a doença de Aza", algo que ela detesta; ter um nome de doença e prefere chamar de Clide ou outra coisa qualquer. Aza já se tornou uma jovem e claro, tendo tido problemas desde seu primeiro ano de vida a expectativa era que ela jamais iria tão longe; mas algo a manteve viva.. Seja sua força de vontade, algo superior, a união de sua família sempre fazendo o possível para que ela tivesse a melhor vida possível. Aza inclusive possui um melhor amigo chamado Jason e eles vivem como se fosse uma relação normal, ou seja, como e não existisse qualquer doença, ou aquela coisa de pena que as pessoas acabam demonstrando em situações como essa.

"Nunca experimentei fazer ioga para curar minha coisa porque ioga não vai curar minha coisa. Minha coisa é um Mistério e não apenas um Mistério qualquer. É tipo um Triângulo das Bermudas; mas sem o sol.
Desconhecido. Sem solução.
Tomo punhados de remédios todas as manhãs, apesar de ninguém ter certeza absoluta do que há realmente de errado comigo. Sou rara assim. Rara no sentido de exames de sangue e testes, e coisas descendo pela garganta. Rara no sentido de ressonâncias magnéticas e raios X e ultrassons e amostras e nunca um único diagnóstico claro."

No começo Aza nos conta os problemas que enfrenta e como praticamente espera pela morte que a espreita a qualquer instante, sendo, digamos um personagem até meio irônica, descrente de milagres ou futuro, vivendo o que tem de viver. Porém próximo de completar dezesseis anos ela começa a ter uma espécie de alucinação, digamos assim, vozes que a chamam insistentemente em um bate papo com seu melhor amigo ela ouve a palavra Magônia e algo dentro dela diz que ela está relacionada com isso, que não se trata de um conto ou "invencionismo". As coisas mudam de figura quando ela chega a Magônia um lugar mágico acima das nuvens, no céu, onde tem um barco e onde ela finalmente consegue respirar normalmente e a partir dali ela descobre muito mais a seu respeito e principalmente conhece criaturas mágicas que podem realizar o inimaginável!

"Talvez pareça que estou exagerando. Não. Minha doença é tão rara que foi chamada de Síndrome de Azaray.
Por minha causa, Aza Ray Boyle.
Maldade. Não quero uma doença com o mesmo nome que eu, um tipo de estranha imortalidade em forma de caso médico.."

Magônia é dessas histórias únicas pela sua linguagem, única por um mundo completamente novo e rico com personagens fantásticos e ao mesmo tempo em que falhos, são cativantes e muito agradáveis! Em Magônia podemos sonhar junto a Aza e os demais personagens. Conhecemos as raízes da protagonista; os mistérios por detrás de sua existência, do seu povo, sua origem e família e tomamos conhecimento do grande papel de Aza na história e principalmente para Magônia que está perecendo devido a problemas graves. A existência de Aza é muito importante e ela precisa aprender a dominar seus Dons e descobrir uma forma de ajudar tanto Magônia e seus habitantes quanto a terra!

Um fato muito bacana é que apesar de a história se tratar de uma ficção fantástica, faz menção a acontecimentos reais que ligam Magônia com a Terra e mistura ficção e realidade tornando as coisas mais interessantes e críveis!

A história trata-se de uma trilogia, então aguardem mais e confesso que estou ansiosa!
Sizue Itho 29/11/2016minha estante
Arrasou na resenha!




Mila.Maluka 13/03/2023

Muito muito CHATO!
História estava boa, até que ficou totalmente sem noção, fantástico demais, perdeu a graça.

Não faz meu gênero. Pra quem gosta de navios no céu, humanos azuis e aves dentro de pulmão é uma boa escolha. Mas não pra mim.
Beatriz3261 12/06/2023minha estante
não me aguentei com essa resenha ? mas entendi, resumindo "é muito poético"




spoiler visualizar
Graziely 21/03/2023minha estante
O DAI É PERFEITO DEMAIS




Lids 13/08/2016

[Resenha] Magônia
YOU LOOK LIKE NO ONE ON EARTH *-*-*-*

Eu li esse livro em ebook e inglês, porque eu já tinha comprado faz MUITO tempo numa promoção da Amazon e ele é muito especial *-*-*-*

A ideia do livro é fantástica! Eu ADORO livros de piratas, sempre foi meu sonho e a minha maior dificuldade encontrar livros que sejam de piratas e que sejam bons e interessantes e esse livro consegue trazer tanto elementos de pirata, com navios, tripulação e hierarquia, quanto de aliens (um pouco), com um elemento de que eles são uma espécie diferente e nova que não existe na terra.

Aza é uma adolescente que nasceu com uma doença respiratória grave, os pulmões dela não funcionam direito e até o coração dela é localizado em um local diferente das outras pessoas. Um dia ela vê um navio no céu e uma voz chamando por ela, como ela toma muitos remédios para conseguir respirar, quando ela fala que viu e ouviu tudo isso, as pessoas acham que ela estava alucinando. Até que nesse mesmo dia, ela tem uma crise grave e desmaia na ambulância à caminho do hospital. Quando ela acorda, está cercada de pessoas com penas, parecidas com pássaros, e descobre que na verdade foi raptada e levada aos céus, de onde ela descobre que sempre foi, ela faz parte desse povo-pássaro, os Magônianos, que habitam navios no céu.

O conflito político de Magônia ainda foi pouco explorado, sabemos pouco detalhes do que é realmente o conflito desse povo que habita nas nuvens, mas pelo que sabemos existe um grupo que é contra Magônianos precisarem buscar plantas dos humanos para sobreviver, enquanto tem outros que querem que as coisas continuem como estão, com eles descendo à terra para pegar coisa e depois distribuir para seu povo. Só que existem vários navios sendo mortos devido à falta de alimentos, então toda essa comida que a Magônia distribui entre si não está sendo o suficiente.

A narrativa do livro é belíssima, cheia de poesia e frases bem construídas. A forma como os personagens principais se comunicam é linda, porque parece que cada palavra tem um significado e como se tivessem palavras que não são palavras e sim significados *-*-*-*

Eu { } você mais do que [[[((((( )))))]]]

Os personagens são bons, a Aza é maravilhosa, apesar de ficar de negocinho pra cima de gente que não deveria, né, miga. Mas a gente entende o mundo é um lugar confuso e complexo, ainda mais quando as pessoas que você sempre amou acham que você está morta. Não deve ser fácil isso.

O par romântico dela que a gente ama é o Jason! Ele tem um melhores capítulos que já li na minha vida, o capítulo dele é cheio de emoção, amor, sinceridade e palavras não ditas mas com muitos significados *-*-*-*

O povo-pássaro também tem personagens muito interessantes. O Dai é um Magoniano que meio que foi treinado para ser o parceiro de cantoria da Aza, é com ele que a Aza tem uma atraçãozinha leve, porque afinal o povo magoniano são meio-pássaros e eles vivem constantemente sem camisa. O povo magoniano também tem uma habilidade de mover a natureza com o canto de pássaro deles e Dai acaba com a função de ensinar a Aza a controlar esse poder dela.

Ao todo, é um ótimo livro. Tem alguns pontos que eu gostaria que fossem melhores explorados como toda essa política envolvendo o povo magoniano, mas como é o primeiro livro de uma série, acho que esses pontos que ficaram em aberto serão explicados melhor nos próximos livros. Como eu já disse, a narrativa é apaixonante e os personagens são legais, mas realmente só me envolvi mesmo com a Aza, o Jason e o Dai, que provavelmente será o triângulo amoroso.

Recomendo para quem gostou de As Estranhas e Belas Mágoas de Ava Lavender (Leslye Walton), A Herdeira (Tatiane Durães) e Dorothy Deve Morrer (Danielle Paige).

site: https://cacadorasdespoiler.wordpress.com/2016/08/12/resenha-magonia-maria-dahvana-headley/
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Driely Meira 07/09/2016

Magnífico!
Chamo isso de sonho, mas parece mais real que minha vida. – página 7

Aza Ray nasceu com uma doença que, até então, era desconhecida. Nunca houvera um caso igual, e, por isso, a tal doença recebeu o seu nome, Síndrome de Azaray. A tal síndrome impede que Aza respire normalmente, e até seu coração sofre com isso, já que encontra-se em um local onde não deveria estar. Aza não deveria estar viva, mas ela surpreendeu a todos quando conseguiu chegar aos 15 anos e 360 dias de idade.

Quando enxerga um navio misterioso no céu, e ouve vozes chamando seu nome, Aza não imagina o que pode estar acontecendo. Todos, com exceção de Jason, seu melhor amigo, acham que ela está delirando por conta dos remédios, afinal, eram muitos, e muito fortes, de outra forma, ela não conseguiria sobreviver. Mas, quando Aza sofre um pequeno acidente envolvendo um pássaro entrando em seus pulmões, e, na ida para o hospital acaba sendo puxada para o céu, ela passa a ter certeza de que não estava imaginando coisas.

Aza acorda num navio cuja tripulação era formado por pássaros-humanos, e, lá em cima, ela podia respirar normalmente. Filha da Capitã, todos esperavam muito dela, já que a menina também era uma magoniana. Mas, como havia sido raptada há quinze anos, e passara a vida toda no mundo dos afogados, Aza não sabia nada sobre seu povo. Porém, ela precisa aprender rápido, já que pode ser a salvação de seu povo.

Há séculos a humanidade vem destruindo a Terra, e tal destruição afetava também os magonianos, que passavam fome e viviam de alpiste seco (pelo menos os sortudos), e a Capitã tinha um plano para salvar seu povo, mas, para tal, precisava de Ava e de sua voz. Sim, Ava não apenas podia respirar lá em cima, como também cantava, e sua voz possuía um poder jamais visto. Mas como ela poderia esquecer sua vida antiga e mergulhar de cabeça na nova? Como esquecer seus pais, sua irmã, Jason? Como aceitar que o navio era sua nova família, e que não era humana?

AZA RAY. Confia em seu coração/se os mares pegarem fogo (e viva pelo amor/mesmo que as estrelas caminhem em direção oposta) – página 216


Aza é uma personagem incrível, e, diferente de muitos livros onde a protagonista descobre ser algo sobrenatural e aceita de boas, Ava surta um pouco, o que a torna ainda mais real. Ela também possui um senso de humor incrível, e, como narra a história, tudo fica ainda mais divertido, sem contar que as cenas de ação deixam o leitor mais tenso do que ficaria caso a história fosse narrada em terceira pessoa. Para minha surpresa, Jason também narra alguns capítulos, e isso fez com que eu gostasse ainda mais do personagem, porque pude conhecer um outro lado dele. Jason é um rapaz que sofre de pequenas obsessões (como o valor de pi e alguns tipos de pesquisa, além de ter tentado decorar o Oxford quando pequeno), e ele sempre estava por perto quando Aza tinha alguma crise. Sem contar que ele é muito apaixonante!

Queria dar a Aza todos os dígitos. Tentei isso, quando nos conhecemos. Descobri, mais tarde, que ela sabia mais dígitos do que eu. Estava tentando dar a ela uma coisa que nunca teria fim. – página 93 (Jason sobre o valor de pi, que é um valor infinito.)

A primeira coisa que me conquistou neste livro foi a capa, e, em segundo, a sinopse. Era bem diferente de tudo o que eu já tinha lido ou visto antes, então, mesmo não sendo muito fã de histórias que puxam mais para o lado fantasioso/sobrenatural da coisa, quis lê-lo. E não me arrependo. Que livro! Só senti que faltou algo a mais no final em relação aos magonianos, e algumas coisinhas eram um pouco previsíveis, mas, tirando esses dois fatores, o restante é incrível. O desenvolvimento dos personagens, a complexidade da história e todo o resto! Que uau! E, para completar, a escrita da autora é leve e conseguiu me prender já nas primeiras páginas, então acabei devorando o livro.

O mundo às vezes é incrível. – página 142

Amantes de fantasia vão adorar este livro, e aqueles que gostam de piratas mais ainda! A dica se estende aos apaixonados por um romance fofo, único e apaixonante, e também aos leitores que não se encaixaram em nenhuma das categorias acima, pois Magônia possui um pouco de cada coisa.


site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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Tamirez | @resenhandosonhos 27/09/2016

Magônia
Magônia foi uma daquelas leituras mágicas que é até difícil de explicar porque. O livro não é perfeito, não é livre de clichês ou romance e Aza não é uma personagem sem defeitos, porém a forma como tudo é descrito pro leitor, em parte rasamente e em parte profundamente é encantador.

Fiquei por tempos pensando que incrível seria se Magônia realmente existisse. Como seria saber que há todo um outro mundo acima do nosso, onde os pássaros e seres híbridos habitam, governando os céus. E do quanto tanto a existência deles interfere com nosso mundo, quanto a nossa é nociva a eles.

Como eu mencionei, o livro não é perfeito e possuí várias coisas que poderiam ser melhores. Enquanto vamos recendo várias informações sobre algumas coisas, outras ficam completamente negligenciadas pela narrativa, sendo somente trazidas à toma quando é conveniente. As explicações de possíveis aparições, que nós reles humanos acreditamos serem fenômenos da natureza ou até OVNIs, dão um tom de tentar aproximar a existência desse mundo com a realidade, porém nem sempre soa convincente.

Não sei se a forma como os “magonianos” são descritos também é suficiente para saciar a imaginação do leitor e para esclarecer como são esses seres pássaros. Eu já tinha feito uma leitura esse ano com alguns aspectos semelhantes, mas em um contexto completamente diferente e, portanto, acho que me sai bem em visualizar esses seres por isso, mas não sei como fica para os leitores que não tem nenhum apoio.

“Inspiro. Expiro. O céu está cheio de nuvens. Uma corda desce do alto, do céu até a terra. Vejo o rosto de uma mulher me encarar, e, à nossa volta, centenas e centenas de pássaros. A revoada flui como água, subindo pelos ares, preta e dourada e vermelha, e tudo está seguro e frio, iluminado pelas estrelas e pela lua.
Sou pequena em comparação àquilo, e não estou no chão.
Sei que todo mundo sonha estar voando, mas este não é um sonhos de estar voando. É um sonho de estar flutuando, e o oceano não é feito de água, e sim de vento.
Chamo isso de sonhos, mas parece mais real que a vida.”

E é claro, o sempre presente problema quando temos adolescentes envolvidos. Em algum momento teremos algum comportamento extremamente infantil ou de birra e é claro que haverá romance. Nenhuma dessas duas coisas estragou a experiência pra mim. De modo geral achei Aza uma boa personagem, porém ela flutua muito em volta de si. É difícil descrever sua personalidade pois não acredito que ela tenha sido verdadeiramente solidificada para o leitor pela autora. Ela migra entre humores e entre atitudes. Uma hora ela está relutante e na outra está pulando do céu, mas não é possível saber se essa indecisão constante faz parte de sua personalidade ou se simplesmente não há uma bem definida.

Mesmo assim achei que ela exerce uma boa posição. Aza é curiosa, não baixa a cabeça sem argumentar, não é uma santa do pau oco, mas também não é a adolescente revoltada porque sabe que vai morrer. Como disse, ela flutua entre várias versões de tudo isso. Mas o simples fato de ela questionar foi importante para que eu a levasse a sério. Ela fica com a pulga atrás da orelha, não toma tudo como verdade e vai em busca das respostas que precisa, custe o que custar. No fim, ela acaba descobrindo sozinha o melhor caminho a seguir e ganha pontos simplesmente por pensar sobre as coisas e não ser um robozinho sendo conduzido pela história – por mais que as vezes pareça -.

Jason é ótimo, mas às vezes também é difícil acompanhar seus pensamentos. Ele tem uma fé inabalável em Aza e enquanto não resolver todos os enigmas que pairam ao seu redor não vai parar. Além de amigo ele também nutre um sentimento por ela, o qual ela está ciente e também corresponde um pouco, mas não há exatamente tempo para desenvolver isso quando tudo acontece. Mas o romance não está só ai, vai haver uma terceira peça envolvida. Não há um foco enorme, mas foi o suficiente pra eu respirar fundo e em minha cabeça solicitar que a coisa não fosse por esse caminho.

“Nada é perfeito aqui. Lá embaixo, nada é perfeito também.”

Mas o que realmente me encantou foi verdadeiramente “Magônia”. O mundo acima das nuvens é uma sociedade estruturada e oculta dos humanos. Eles tem seus problemas, hierarquia e política, interagindo com o povo em terra firma apenas para cumprir algumas necessidades específicas. Confesso que gostaria de saber mais sobre esse universo e desbravar mais acima do céu, mas por mais que recebamos algumas respostas aqui, ainda não é suficiente para compreender a dimensão das coisas.

Sabemos que o mundo lá em cima está morrendo e que grande parte disso cai sobre nossos ombros e a forma como conduzimos as coisas lá em baixo. Sabemos que há uma estrutura política e um governo e somos apresentados as formas com as quais esses governantes conduzem as coisas e que, nem sempre, agrada a todos. Por muito tempo no livro tentamos desbravar os motivos e intenções de cada personagem magoniano e é difícil entender algumas posições daqueles aos quais somos apresentados na trama, por ter pouco esclarecimento sobre isso fora da interação com a personagem.

Aza vai sim cobrar respostas, mas nem sempre o que ela quer saber é suficiente para saciar a curiosidade do leitor. No meu caso, o mundo em si foi o que mais me chamou atenção, bem como a estrutura política a cima das nuvens, que é super importante para os problemas da trama. Então estava super curiosa para descobrir ainda mais e desbravar mais esse universo.

Porém, mesmo com todas essas coisas e um final que não fecha a história e que parece ter sido resolvido rápido demais eu simplesmente fiquei encantada pela história. Acho que a magia não está em Aza ou nas coisas que descobrimos sobre ela enquanto protagonista, mas nesse novo mundo e em tudo que ele tem pra nos mostrar e ensinar.

E é muito louco pensar sobre isso. Esse livro, por mais que seja uma fantasia, traz também toda uma noção de consciência ambiental e a compreensão de quem o que fazemos aqui em terra firma está influenciando outras raças e “outras camadas” do nosso mundo. É claro que o tom do livro não é esse, mas é possível absorver uma reflexão super bacana por causa disso. Esse mundo magoniano está morrendo e precisa ser salvo, pra isso os humanos também serão afetados e tudo fica conectado em simbiose. Fora da fantasia isso também é uma realidade, essa interferência que temos com as camadas da Terra e com a extinção de animais por causa de nossos hábitos dolosos à natureza, então é algo bacana a se pensar.

Acho que ao fim da leitura eu posso dizer que apenas fiquei encantada e que, mesmo com os defeitos que mencionei, me apaixonei por Magônia com bastante afinco e anseio pela continuação, onde eu espero que a história evolua e traga novas facetas aos personagens já apresentados, bem como novas camadas e descobertas a esse mundo tão legal que foi apresentado a nós. Magônia é uma fantasia contemporânea, YA, com um “mundo pássaro” muito legal a ser apresentado.

site: http://resenhandosonhos.com/magonia-maria-dahvana-headley/
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Carla Jeanine 03/10/2016

Inusitado, fofo, mas deixou a desejar! - Postado no blog Paradise Books!
Aza Ray está doente desde que se entende por gente, ela nasceu com uma doença rara que a impede de respirar normalmente, e por isso sua saúde vem se tornando cada vez mais debilitada e sua vida cada vez mais sensível. Sua mãe é uma cientista que vem tentando encontrar uma explicação e uma cura, coisa que todos os médicos já informaram ser impossível, o nome de Aza foi até mesmo usado para denominar a doença, já que ela nunca foi vista em outra pessoa. A garota tenta levar uma vida normal com sua família, tomando suas medicações, frequentando a escola, e passando tempo com seu melhor amigo nerd Jason, por quem ela nutre confusos sentimentos.

Quando uma forte crise assola Aza, ela precisa ser urgentemente levada ao hospital e coisas estranhas começam a acontecer. A garota começa a enxergar pássaros e imagens de navios, lá em cima, no céu. Desacreditada por todos, que pensam que ela está alucinando devido as medicações, Aza vai se ver numa confusa aventura, cada vez mais sem ar, ela pode acabar descobrindo que sempre esteve no lugar errado, e que existe um reino lá no alto, também conhecido como Magônia.

Fiquei curiosa logo pela bela capa, e pelo comentário de Victoria Aveyard (autora de A Rainha Vermelha) na frente do livro, adoro histórias de fantasia e com a sinopse eu realmente não sabia o que esperar. A autora surpreendeu muito com uma história inovadora, e um universo completamente diferente de tudo aquilo que eu já tinha lido do gênero.

Aza foi uma protagonista bem interessante, o começo do livro me lembrou bastante "A Culpa é das Estrelas", foi bem triste compreender sobre sua doença desde que nasceu, e a necessidade da família de viver sempre por conta da garota, mas ela trata tudo com muito bom humor e sagacidade e isso me fez gostar mais ainda dela. Eu fiquei realmente intrigada sem saber se ela estava realmente alucinando por causa das medicações ou se aquele mundo paralelo realmente existia, e foi uma construção muito legal e inusitada, que também trouxe crescimento para a nossa personagem.

Vários mistérios vão sendo revelados conforme conhecemos as origens de Aza, e gostei muito do mundo criado pela autora. Sempre vemos histórias sobre o que existe no fundo do mar, que tipo de criaturas habitam os cantos desconhecidos pela humanidade em nosso universo, e nunca imaginei um mundo acima das nuvens onde poderiam existir outros povos. Apesar de tudo, só conseguimos ver o princípio do desenvolvimento dessa história, ficou um pouco nebuloso para mim o que realmente esse novo reino é, como surgiu, como se mantém, as explicações foram um pouco escassas, até mesmo sobre as origens de Aza e por isso o livro perdeu alguns pontos comigo, tenho expectativas que isso melhore no segundo volume e que se desenvolva melhor.

Os capítulos são revezados entre Aza e Jason, enquanto ela se encontra em Magônia e ele em seu desespero aqui na Terra. O romance dos dois é fofo e envolvente, aquele tipo de amor de infância que encanta pela lealdade e amizade, e eu adorei ver o ponto de vista dele da situação, além dele ser super nerd e o livro ter várias referências a cultura pop. O ponto negativo foi a tradução, pecaram muito tentando traduzir frases que pareciam ser expressões do idioma original e por isso muitas coisas nos diálogos de Aza e Jason ficaram completamente sem sentido, eu até tentei encontrar algumas conexões, mas foi sem dúvida erros de tradução, isso me irritou muito no começo do livro, e acabei perdendo um pouco do interesse na história logo no começo.

A narrativa é ótima de acompanhar, ela te deixa curioso, apreensivo, um pouco triste, e encantado tanto pelo romance quanto pelo mundo novo. Aguardo os próximos volumes para me aprofundar na série e compreender melhor as idéias da autora.
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Moonlight Books 27/10/2016

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net


Magônia, de Maria Dahvana Headley, é o primeiro livro da série de mesmo nome publicada no Brasil pela Galera Record. É um livro de fantasia, com uma boa dose de aventura, segredos, amizades, relações familiares e o bom e velho romance.

A história começa com aquele jeito de ser apenas sobre uma garota doente, que prestes a morrer vai viver um amor épico e no fim vai partir deixando lindas lembranças para um garoto de coração partido e aquela mensagem de superar perdas. Ok! Só parece, pois a doença de Aza não é bem o que parece ser, assim como ela e logo estamos deixando de lado o drama e mergulhando num mundo novo de navios voadores, criaturas que são uma mistura de homens e pássaros e um lugar que existe além dos céus, com suas intrigas, políticas e eterna disputa pelo poder. Vamos descobrir a existência de Magônia. Parte lenda, parte boato. Totalmente verdadeira para aqueles que sabem para onde olhar.

É original? Sem sombra de dúvidas! A autora criou para esta série algo novo e nos permite ir com sua protagonista em uma jornada cheia de segredos e mentiras.



site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2016/10/resenha-magonia.html
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Beatriz 01/11/2016

Aza Ray é uma menina de 15 anos que tem uma doença rara desde quando nasceu. Os médicos deram o nome da doença de "Aza", pois ela é a unica pessoa com essa doença. Eles nunca acreditaram que ela fosse viver por mais de um mês, seis meses, um ano e agora ela está prestes a completar 16 mas a certeza é que ela morrerá antes disso.

A mãe de Aza é cientista e vive tentando buscar uma cura para a doença dela mas até hoje não obteve muito sucesso. Enquanto isso, Aza tenta viver uma vida normal indo para escola, tendo amigos e pesquisando coisas nerds na internet com seu melhor amigo, Jason.

As coisas começam a mudar quando ela vê navios no céu e ouve vozes chamando ela. Desacreditada por todos, Aza tem a impressão de que está ficando louca, tendo alucinações ou coisas do tipo. Mas tudo isso é Magônia, e eles estão chamando por ela.

Antes mesmo desse livro ser lançado aqui no Brasil eu já via comentários sobre ele e muita gente falava bem. Quando saiu por aqui eu fiquei bastante curiosa e decidi ler. O livro foi muito legal mas achei que faltou alguma coisa.

Toda a história de Magônia e dos seres fantásticos é bem envolvente e você começa a querer saber mais esses seres, sobre como eles "governam" o céu e todo o mistério que envolve Aza, a doença dela e o povo magôniano, então você lê o livro super rápido.

Apesar disso tudo eu achei difícil imaginar todo esse cenário criado pela autora, porque, apesar de ser bem descrito eu senti um pouco de dificuldade em imaginar tudo isso. Também achei o final corrido e a história não teve um fechamento certo, sabe? Mas estou ansiosa pela continuação e ver como tudo vai se resolver até porque, parece que veremos um triângulo amoroso no próximo livro. Ansiosa.

site: http://www.prateleiracolorida.com.br/2016/11/magonia-maria-dahvana-headley.html
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Gusta 16/11/2016

Magônia, uma fantasia original
Magônia é uma fantasia que gira em torno de Aza Ray Boyle, uma jovem de 16 anos (se não me engano) que sofre de uma doença tão rara que só tem como portadora a própria Aza. Síndrome de Azaray. Bem genial, não é? Essa doença atinge diretamente seus pulmões, dificultando a sua respiração a ponto de coloca-la em constante risco. Além disso a doença, de alguma forma desconhecida, fez com que a mesma tivesse o coração localizado em um lugar inesperado.

O verdadeiro enredo começa a partir do momento em que, num determinado dia, Aza vê um navio voando no céu. É claro que ninguém acredita no que ela pensa ter visto, afinal de contas, tudo pode não passar de alucinações provocadas pelos remédios que ela ingere com o intuito de minimizar os sintomas da doença. Porém Aza não estava errada, mas ela só descobrirá isso quando acordar rodeada por homens-pássaros após ter desmaiado em seu quarto por, supostamente, ter engolido um pássaro.

É então que ela descobrirá que esses "homens-pássaros" são na verdade um povo chamado de Magônianos, nativos de Magônia, uma terra mágica onde tudo acontece através do canto. Além do fato de que o céu é habitado por diversos navios piratas com tribulações magonianas que roubam alimentos terrestres para sobreviver.

É claro que como nem tudo podia ser perfeito, Aza descobre que ela é filha da capitã do navio em que se encontra, e que, segundo sua mãe, ela é muito poderosa e será necessária na missão de salvar todo o povo magoniano de uma provável extinção causada pela tamanha poluição produzida pelos seres humanos.

P.S.: Resenha completa com as minhas opiniões lá no blog (link).

site: http://www.mundoinvertido.com/2016/11/resenha-magonia.html
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Lanna Vermillion 07/05/2024

Não me prendeu
Foi uma leitura que achei que seria simples mas não foi fluida. Apesar de pequeno demorei pra terminar esse querido e estou dando graças a Deus por terminar. Achei chatinho, esperava bem mais desse livro.

Personagens superficiais e uma trama confusa, falha em entregar a magia e o encanto esperados de uma história fantástica. Um mundo mal explorado, a narrativa carece de ritmo e emoção nos deixando desapontados e sem motivação para continuar.
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Camilla 15/01/2017

Você acha que tem uma imaginação fértil? Então espere até ler Magônia!
Magônia é o tipo de livro que você nunca vai se esquecer. É aquele livro que é completamente diferente de tudo o que você já viu, de tudo que já conseguiu imaginar. Um poema louco em forma de prosa.

Magônia conta a história de Aza, uma menina que passou a vida inteira com um problema respiratório que nenhum médico encontrou alguma solução. (Parece A Culpa é das Estrelas, mas não é!) Todo mundo sabe que tem algo de errado nela, mas ninguém consegue descobrir o que é. Um dia, quando ela vê navios no céu, todos pensam que sua doença a está levando à loucura. Porém, ela descobre que estava certa: existem navios entre as nuvem. E esse lugar se chama Magônia.
(... continua)

Resenha completa no Blog Um Livro e Um Chá

site: https://umlivroeumchasite.wordpress.com/2017/01/15/bate-papo-magonia-da-maria-dahvana-headley/
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vinicius.fagundes.93 25/03/2017

Magônia é uma fantasia young adult, escrita pela autora Maria Dahvana Headley, e lançado em 2016 pela Galera Record. O livro, que é o primeiro de uma duologia, conta a história de Aza Ray Boyle, uma adolescente que desde que nasceu, sobre com uma problema grave de saúde, uma doença nos pulmões que basicamente, faz ela se afogar com o ar. A vida de Aza, que já não é exatamente tranquila, se torna ainda mais complicada quando ela começa a ter alucinações e enxergar navios entre as nuvens. A família e os médicos de Aza descartar essas alucinações, dizendo que são efeitos colaterais da medicações que ela toma. O único que acredita nela é seu melhor amigo Jason.

No entanto, quando a ambulância que a levava para o hospital sofre um acidente, Aza acorda em Magônia, um mundo fantástico, repleto de criaturas aladas, que vivem acima das nuvens. Aza descobre que faz parte desse mundo, e que foi enviada para o mundo dos humanos quando era um bebê, pois sua vida corria perigo. Em Magônia, Aza consegue respirar normalmente, e consegue até cantar, e seu canto tem propriedades mágicas.

Mas Magônia não é essa utopia que parece ser. Magônia e a Terra estão em conflito, e o futuro da humanidade pode estar nas mãos de Aza, incluindo o de sua família e de Jason. Aza precisa decidir onde está sua lealdade: com o mundo em que nasceu, ou com a família que a criou.

Quem já leu alguma resenha minha aqui no La Oliphant sabe que eu adoro uma história de fantasia. Então, quando eu ouvir falar de Magônia pela primeira vez, coloquei imediatamente na minha lista de leitura. E eu curti bastante a leitura. O mundo que a autora criou é super interessante, e eu nunca li nenhum outro livro parecido. E considerando o tanto de fantasia YA que eu já li, isso não é pouca coisa.

A escrita do livro é bem diferente do que eu esperava. É meio difícil de descrever, mas me lembrou bastante o tipo de escrita que eu costumo ver em YA contemporâneo, em histórias mais centradas na realidade. Foi uma mudança interessante, e valorizou bastante a história, principalmente nas partes em que os relacionamentos dos personagens tinham maior foco.

Os personagens foram outro ponto que eu ressaltei como positivo no livro. A protagonista, Aza, me irritou um pouco no começo da história. Achei ela negativa demais e chegou a ficar cansativo nos primeiros capítulos do livro. A medida que a história foi desandando, no entanto, ela melhora bastante. Se torna uma protagonista muito boa de acompanhar, e no final do livro, eu estava totalmente torcendo pra ela.

Os outros personagens são bons, também. Jason, melhor amigo de Aza, narra alguns capítulos do livro, e eu gostei demais da narração dele. As mães dele, assim como a família de Aza, são bons personagens de apoio. Eu gostei bastante do relacionamento entre os personagens e as famílias. Eu falo sempre disso nas resenhas, mas eu gosto quando o livro foca em coisas além do romance. Romance é legal, mas eu prefiro quando a história tem mais camadas.

Apesar da escrita ser bastante boa, acho que a história não se desenvolveu tanto quanto eu gostaria. Acho que se a história fosse mais bem trabalhada, o climax da história teria sido mais tenso e impactante. A impressão que ficou é que o foco do livro era mais na fantasia e nos personagens, e isso fica bem claro quando você lê as descrições das criaturas e dos elementos que existem em Magônia. São muito legais, mas infelizmente, a história em si acaba ficando de lado até quase no final do livro, quando ela volta de repente.

Outro problema relacionado ao enredo do livro é a questão ambiental. Um dos conflitos que ocorrem entre o povo de Magônia e a raça humana é em relação ao modo como os humanos tratam o planeta Terra. Apesar de ser um mensagem importante, a história entrega ela de uma forma muito forçada, e isso atrapalha tanto a leitura quanto a absorção da mensagem. Poderia ter sido feita de uma forma melhor, mas ainda sim, uma mensagem de grande valor.

Magônia tem uma continuação, que deve ser publicada lá fora ainda esse ano, e eu vou com certeza continuar a leitura da série. Os elementos fantásticos, os personagens bem desenvolvidos, a escrita bem feita. Eu estava querendo esse livro já há algum tempo e ele não me decepcionou. Pra quem gosta de uma fantasia YA diferente das outras, Magônia é uma ótima sugestão.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/resenha-magonia-maria-dahvana-headley
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