Carla.Parreira 10/10/2023
Ria da minha vida 2
...antes que eu volte a rir da sua Como eu gostei do humor do primeiro livro, não pensei duas vezes para ler este segundo. Concluí da leitura as seguintes afirmações em concordância com o autor:
* Primeira: a vida escreve melhor nossa história do que nós a escreveríamos se pudéssemos. Pessoalmente creio que temos tal poder, mais ele é mais exercido de forma inconsciente e desconhecida, o que indica que a vida realmente tem o trunfo nas mãos.
* Segunda: se cercamos e moldamos nosso candidato a futuro amor, viveremos com alguém que fabricamos e enjaulamos para nós mesmos. Ao deixar esse amor demonstrar que nos ama acima das diferentes possibilidades disponíveis no mercado, teremos menos chance de nos auto-iludir e criar ilusões ao outro. Parece uma teoria perigosa, mas acho-a muito sábia e altruísta.
* Terceira: nosso maior sonho na vida e tudo o que desejamos de melhor para nós mesmos é sempre muito pequeno, infinitamente sem criatividade e menor, se comparado com o planejamento divino para nós. Grande verdade que creio fielmente sem nem muito poder provar.
Adorei o compartilhar em tal livro sobre seu esforço com a publicação do primeiro livro, seu sucesso inesperado, as repercussões, entrevistas e os outros vários detalhes consequentes Concordo com sua opinião ao dizer para uma entrevistadora que não devemos pensar em substituir uma pessoa, mas sim pensar em amar sem comparações.
Também concordo que, quando perdemos o controle e traímos, pegamos um caminho praticamente sem volta que quebra o encanto da relação. Quando traímos, estamos enganando a nós mesmos. Além disso acho que meu maior defeito é o mesmo que o dele: preocupar-me demais se vou ou não encontrar o grande amor de minha vida.
Acho legal o apoio que ele dá aos sonhadores lembrando que, quando o homem sonhou em ir para a Lua, não pensava que chegaria a Marte. Mais uma boa verdade! E a verdade segue quando ele diz que a solidão não escolhe as pessoas como um vírus, pois ela nasce dentro de cada um. Não importa se somos reconhecidos pelo mundo inteiro. Importa, sim, sentirmos amados. Mas infelizmente, como ele mesmo diz, somos egoístas e bobos que todo o amor do mundo não nos basta. Queremos mais. Queremos alguém especial para amar (e que nos ame também). Queremos a mulher ou homem de nossa vida. Não encontrar o grande amor de nossa vida é como sentir saudade de alguém que não conhecemos.
Fica aquele vazio, a falta de alguém que está por vir e que nem mesmo sabemos se existe. Outro ponto que concordo: é melhor ser detestado pelo que nós somos do que ser amado pelo que não somos.
Devemos mudar porque nossa experiência de vida nos ensina quais as características que são boas ou ruins em nós. Devemos manter-nos firmes nas boas e, se os outros não gostarem, eles que busquem novas companhias. Essa é a melhor maneira de não vivermos aprisionados por nós mesmos.