Elektra Vive

Elektra Vive Frank Miller




Resenhas - Elektra Vive


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Will 10/03/2024

É mais uma história do Demolidor do que da Elektra
Como diz o próprio título da resenha, não vá com muita sede esperando um protagonismo da Elektra; mas, por outro lado, ser "enganado" com um protagonismo de Matt Murdock - e ainda escrito pelo Frank Miller - é sempre um golpe bem vindo.
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Bruno.Polimeni 30/01/2023

Em tom onírico e melancólico, a HQ mostra Matt sofrendo com a perda de Elecktra, que aparece em seus sonhos, não deixando claro oq é realmente real ou não.

Ao meu ver, a apresentação da HQ remete a algo metafórico, quase poético...e deve ser lida com este ponto de vista, não literal... abordo a dor da perda e o difícil processo de libertação desta perda.
Vejo sentimento autoral, e confesso que me identifiquei também, da perda de algum romance juvenil intenso, de entrega, em que a outra parte “morre” se torna fria e a dor em lidar com isso...ate a superação do Adeus.

Da parte “real”, Elecktra vive e o tentáculos deseja mata-la pela sua traição ao grupo...para isso matam o Mercenário para revive-lo como seu soldado. Ela tenta impedir o plano algumas vezes com esplendidas cenas de combate, salvando a vida de Matt mais de uma vez.


Em uma cena Matt se relaciona com outra moça, e compara isso a tentar estacar uma ferida profunda com um papel frágil.

“Vc deve se libertar dela - Matt se recorda do padre dizendo e pensa:
Ela não estava me assombrando.
Eu é que a estava assombrando.

O fogo mesmo do outro lado da rua é quente

Mas ela esta fria

Ela esta em algum lugar frio”

Tbm me faz pensar da insistência dos leitores em mais produções de Elecktra, e o autor a contragosto a “assombrando” com mais publicações, quando desejava a ela o fim que escreveu.

Confesso tbm que em uma leitura noturna antes de dormir havia achado a leitura enfadonha e confusa...mas na sintaxe para esta resenha ela ganhou corpo, com a apreciação deste ar poético
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Diego Piu 21/11/2022

Gosto da penumbra e mistério que geralmente ambientam histórias com a Elektra. Miller, independente do que eu pense sobre ele, um dos grandes roteiristas de super heróis.

A seguir, uma mistura de Oversharing com spoilers: Tenho crush no Murdock sim, e adorei vê-lo de cueca e tbm na banheira!

Pena que tão uma história tão curta!
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Tico Menezes 01/07/2021

Um Frank Miller sem amarras era tudo o que queríamos!
Aqui Miller brilha solto. Tudo o que uma série contínua da Marvel não permite por causa do público, temos aqui aos montes. A narrativa com duplos - até triplos - significados, o mergulho no clima noir, a nudez no silêncio, a violência explícita e a liberdade de um autor para concluir sua obra.

"Elektra Vive" é um epílogo da fase de Miller no Demolidor. Uma viagem na mente de Matt Murdock em pleno luto. E experimentamos toda a sua dor e solidão, assim como seu enfrentamento e aceitação. É um conto triste, mas de uma beleza rara. Os quadros não são necessariamente lineares, o narrador na é confiável e a arte é pura poesia. O livro exige que você o interprete com calma.

E como se isso não fosse o bastante, é uma ótima ponte para A Queda de Murdock, com conexões ao que viria a seguir na vida do Demolidor. É o pacote completo e um MUST HAVE na coleção.

A Frank Miller, meus mais empolgados aplausos!
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MF (Blog Terminei de Ler) 17/11/2018

A genialidade de Frank Miller em evidência num trabalho expressivo
Graphic novel com arte e roteiro de Frank Miller e cores de Lynn Varley. Essa edição foi publicada em 1991, no selo Graphic Album, pela editora Abril e, neste ano, recebeu um relançamento pela Panini, com capa dura e preço exorbitante.

Frank Miller é um daqueles raros artistas cujo traço nós reconhecemos facilmente, marcado pela expressividade, sem se apegar tanto ao realismo das formas no desenho de figuras humanas. Sua arte transmite emoção de forma ímpar, com ódio e desespero se destacando visualmente.

Na história, Matt Murdock, o Demolidor, está vivendo um período lacerante de luto após o assassinato de Elektra, pelas mãos do assassino Mercenário, em sagas anteriores, igualmente obras de Frank Miller. Seu luto é explorado por Miller de diversas formas, mostrando-nos Matt lidando com religiosidade, depressão e solidão. Como se não bastasse, o luto de intensifica em pesadelos terríveis e constantes, onde ele enxerga Elektra sendo assassinada por cadáveres de pessoas assassinadas por ela no passado. Elektra é uma assassina e, embora tenha sido o amor de Matt, Miller não alivia em nenhum momento a história da personagem. Em determinado momento, Matt começa a desconfiar que o Tentáculo, uma organização criminosa de assassinos, está perseguindo ele, o que o leva a desconfiar que a própria Elektra possa estar viva... ainda que ele tenha visto a própria morrer em seus braços.

Miller constrói a história de forma que não sabemos se o que passa é realidade ou obra da mente de Matt. Ao contrário de Elektra, é Matt o personagem principal, tendo no texto uma análise aprofundada de seus temores. Quanto à arte, como já citado, traz uma expressividade única; com cenas de ação belamente desenhadas. O efeito da arte é aumentado grandemente pelo trabalho nas cores, feito por Lynn Varley. A cor funciona como um catalizador da emoção e/ou para chamar a atenção para o primordial. Um exemplo disse é uma cena de briga na neve, onde o vermelho se destaca em meio as tonalidades brancas/claras.

Cito ainda que os quadros, muitas vezes numerosos, em algumas páginas, lembram muito a obra-prima de Miller: "O Cavaleiro das Trevas". Para possibilitar esse tipo de enquadramento, a edição possui um tamanho físico enorme, bem maior do que o tradicional formato americano e maior até do que muitos álbuns europeus.

Enfim, "Elektra vive" traz um Frank Miller no auge, tanto no texto quanto na arte, em um excelente trabalho, dando um digno final para as histórias de uma de suas mais interessantes personagens.

site: https://mftermineideler.wordpress.com/2018/07/17/elektra-vive-frank-miller-e-lynn-varley/
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Michael 18/03/2018

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Uma coisa fica muito clara quando pegamos uma material de Elektra escrita por Miller: só ele deveria trabalhar a personagem. .
Elektra é uma daquelas personagens cultuadas por muitos embora não tenha tido protagonismo por muito tempo: ela durou cerca de um ano, desde sua criação até sua morte, na fase do Demolidor escrita por Miller. A personagem, contudo, também entre pra lista daquelas que tiveram mortes chocantes e inesperadas, que surpreenderam o público. Talvez por isso, e por sua mitologia, que ela seja tão icônica no universo Marvel.

Elektra Vive nos mostra um Matt Murdock de luto, ainda tentando se recuperar das trevas nas quais mergulhou após a morte de sua amada. Por meio de pesadelos, tanto dormindo quanto acordado, Matt tem visões de Elektra, ora sendo perseguida pelos cadáveres daqueles que matou, ora por policiais, mas sempre em fuga e nunca sendo capaz de descansar.

Miller constrói uma boa história como ninguém. O roteiro mais uma vez nos deixa dentro da cabeça de Murdock, difícil de compreendermos se o que estamos vendo está acontecendo ou se é um delírio do personagem. A arte de Miller se assemelha muito a de O Cavaleiro das Trevas (inclusive em alguns quadros muito semelhantes) mas isso é de se esperar já que ambos projetos foram desenvolvidos concomitantemente (embora Elektra Vive tenha sido lançado originalmente após O Cavaleiro e antes de Sim City). As cores de Lynn Varley dão o tom de pesar da história ao substituir cores que esperaríamos ser vivas por tons mais escuros.

Elektra Vive traz Matt se despedindo da personagem, assim como o devido adeus que Miller planejou para sua personagem. E se é verdade que não é a morte de Elektra que assombra Murdock, mas sim ele que não a deixa descansar, talvez a Marvel também deva rever sua posição quanto a personagem e deixa-la imortalizada apenas por essa obra prima.

Nota: 10/10
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z..... 27/09/2016

Qual a solução para o sofrimento de um amor além da vida? Matt Murdock enfim entende que há coisas que devem ficar no passado. Resiliência, metanoia e segue a vida. É o que a HQ ressalta e, se não fosse isso, com certeza seria o fim do Demolidor diante da repetição de seu maior pesadelo. É essa a mensagem que fica. Gostei.
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Marcos Faria 04/03/2013

Eu passei os anos 90 ouvindo falar que “Elektra vive” (Abril, 1991) era uma obra-prima, a grande prova do talento genial de Frank Miller. Se eu tivesse lido na época, talvez até achasse também. Hoje, achei apenas um gibi melhorzinho, mais pelo traço estiloso do que pelo roteiro. Metade da história é o Demolidor chorando seus traumas ou delirando, e o resto é pancadaria. O grande mérito é funcionar como uma obra quase independente, exigindo pouquíssimo conhecimento prévio dos personagens.

(Publicado originalmente no Almanaque - http://almanaque.wordpress.com/2013/03/04/meninos-eu-li-32/)
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Ronnie K. 17/11/2009

Traços exuberantes
Belo exemplo da sofisticação narrativa do grande Frank Miller, que antes desse já havia assinado aquela que é por muitos considerada a melhor HQ de todos os tempos (melhor até que Watchman!), que é O cavaleiro das Trevas. Aqui o que se evidencia nem é tanto o texto (apesar de ser muito bom), cheio de nuances, elipses, idas e voltas no tempo, alucinações, e etc. Mas sim a exuberância do traço. Cheio de movimentos, elegante, sensual, com quadros execepcionalmente bem compostos e atraentes. Miller, por sinal, foi um dos grandes (senão o maior) renovador da diagramação quadrinhística no início dos anos 80 com sua série RONIN e seu trabalho com o Demolidor (que estava moribundo e acabou sendo "ressuscitado" pelo artista). Em suma, quem se interessa por quadrinhos adultos e de qualidade e não conhece os trabalhos do Frank Miller e suas célebres parcerias (a mais famosa com o David Mazzuchelli, que acabou gerando outra obra-prima indiscutível: Batman Ano 1) não sabe o que está perdendo!

Detalhe: esse "Elektra vive" é recomendado para quem conhece a personagem, porém qualquer um, claro, pode apreciar a beleza desse trabalho.
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