Sissi

Sissi Allison Pataki




Resenhas - Sissi


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Marina 19/02/2023

"Conto de fadas, tagédia shakespeariana?
?novela de televisão e saga internacional. " Essa é a descrição da autora, que representa a biografia da Sissi. Poderia ser facilmente um romance ficcional com essa trama de vários personagens, mas a história de Sissi e todo o cenário do império Austro-húngaro é realmente fascinante!! A escritora apresenta o livro de numa forma Ficção Histórica, com diálogos criados nas situações de relatos verdadeiros. Gostei muito e abre muitas curiosidades para as história paralelas como do primo Ludwig e do filho Rudolff.
Laura 20/02/2023minha estante
Nao é muuuuito superior a série?


Marina 20/02/2023minha estante
É sim! ? mas o livro não mostra bem o antes do casamento dela!




bella 26/02/2023

Esse provavelmente foi o livro que eu mais demorei pra ler esse ano. No kindle, ele tem mais páginas do que consta aqui no skoob, mas são páginas necessárias pra se finalizar a história e entender como a autora escreveu o livro. A leitura do livro é fácil, mas eu não achei tão fluída.

A princípio, pensei que fosse ser uma biografia, mas acabei me deparando com uma ficção histórica - o que de certa forma tornou a história bem mais interessante de ser lida. Ela acontece no ponto de vista da Sissi e mostra quase todos os acontecimentos da vida dela, desde o começo com Viena até o final, onde o começo da Primeira Guerra Mundial é explicado e qual foi a motivação do Franz pra ter tomado uma ação que serviu de gatilho pra história que a gente conhece.

Sobre a Sissi, acredito que ela só queria viver bem, mas todas as expectativas que ela tinha foram sendo quebradas. Uma coisa que me deixou frustrada foi saber que ela não pode participar da criação dos filhos, independente de ser ou não madura, era um direito dela como mãe. Por ela não ter participado dessa criação, sua relação com eles foi fria e o resto da vida fraternal foi um fracasso.

Consigo entender porque ela fugia tanto de Viena, apesar de reconhecer que algumas das vezes, ela realmente podia ser egoísta ao pensar somente nela. No entanto, acho totalmente compreensível, afinal, ela não era feliz e precisava de alguma fonte de felicidade. E quem não precisa?

A única vez que me emocionei com esse livro foi no final, ao imaginar o Imperador reagindo à morte da Sissi por meio do telegrama que ele recebeu. Mesmo ele sendo todo quadrado, tenho certeza que ele nunca deixou de amar ela e creio que os últimos anos de vida e governo devem ter sido extremamente tristes.
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Edu 30/11/2018

Grata surpresa
Comecei a ler esse livro, pois estava interessado em um assunto que me intrigava há muito tempo, "O Incidente Mayerling". Um fato de extrema importância histórica, que acabou indiretamente afetando a vida do mundo inteiro, porque tem influência indireta com o início da 1.a Guerra Mundial. Para quem tiver interesse: https://pt.wikipedia.org/wiki/Incidente_de_Mayerling.
O fato é que o livro, apesar de ser uma ficção histórica, é baseado em fatos reais e se mantém, até certo ponto, fiel a detalhes históricos e é uma excelente fonte de informação. E sendo assim, se mostrou extremamente útil para o meu objetivo.
Mas muito mais que isso, a autora demonstra grande sensibilidade, para dramatizar a vida e os dramas dessa família tão poderosa e controversa da história, e muito mais do que entender as causas do Incidente Mayerling, consegui conhecer a intimidade dessa que foi uma das Imperatrizes mais invejadas e comentadas do mundo.
Recomendo fortemente, para quem estiver interessado na história da família imperial Austro-Húngara.
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Silvia AC/DC 12/02/2019

Faltou História
Acho que este livro parece um romance de banca. Qualquer pessoa pode ter mais informações sobre a Sissi no Google mesmo.
Visitei Viena (e os pontos turísticos relacionados à Sissi) em 2 ocasiões e na segunda vez, o livro apenas me ajudou a visualizar as cenas descritas.
Só recomendo a compra do livro se você achar usado, e no máximo por 15 reais.
Julinho 12/10/2020minha estante
Também achei, até a cena da morte da Sissi - na realidade foi num contexto muito diferente do que realmente foi.




klau 25/02/2017

Sissi uma jovem que cresceu livre, tem em sua vida uma reviravolta ,quando se casa com Franz Joseph, lhe é jogado todo um conjunto de regras e comportamentos.A vida de Sisi tornou-se insuportável, sua aparência e ações eram constantemente examinadas, criticadas e escritas. Apesar de ter quatro filhos ,ela não pode aplicar seus direitos maternais aos três primeiros.seu primogenito é o que mais sofre, diante de tudo o que lhe é imposto.

''Não são os lobos, Imperatriz - disse Marie Festetics, com voz rouca. "Estou mais assustado do que nos espera no topo desta montanha."

Sim eu ouvi e li muitas criticas negativas, a respeito desta obra. Bem vamos aos fatos, este livro se baseia em uma história real, nem sempre a história é bonita e perfeita como os inúmeros romances que lemos, e Allison Pataki, nos trás uma trama ,com um pouco mais de romance em determinados momentos. Eu admito a escrita se torna um tanto quanto cansativa,mas isso se deve a riqueza de detalhes em que a escritora se atem .Portanto meus amiguinhos não julgue um livro pela capa ou por que fulano não gostou . leia e tire suas proprias conclusões.

site: https://klaumusicwithbooks.wordpress.com/
Rosinha Aguiar 20/10/2017minha estante
oi Klau, ouvi falar que esse livro está incompleto no Brasil, parece que lá fora são três edições, você sabe algo sobre isso?




ritita 22/12/2016

Sissi, a enganação
O seriado que assisti faz um bom tempo, com Romy Schneider, atriz austríaca, levou-me ao livro, procurando a verdadeira história da imperatriz. Que decepção! Que história longa e repetitiva.

Não é história de um império, não é um romance romântico; apenas a contação detalhada da vida de uma mulher muito rica, casada aos 15 anos com Franz Joseph, que pretendia uma esposa bela, rica, nobre e boa reprodutora - como sempre era naqueles tempos.

Sissi, teve 4 filhos, mas só conseguiu criar a mais nova, tirando-a do poder da sogra, Sophie-Charlotte e a esta filha deu todo seu amor materno.

Sissi sofria de depressão por causa do seu casamento infeliz e da rígida vida na corte austríaca. Não tinha um bom relacionamento com a sogra, a arquiduquesa Sofia nem com a aristocracia da corte, que desprezava a sua informalidade. A arquiduquesa escolheu o próprio nome para a primeira filha de Sissi, sem a consultar. Além disso, Sofia impedia-a de ver a criança, que morreu dois anos depois durante uma viagem a Budapeste.

O marido estava quase sempre ocupado com a política do império, o que contribuiu para a sua solidão. Era amada e odiada pelos vienenses. Para fugir disto, Sissi refugiava-se na sua querida Hungria, para intermináveis cavalgadas. Era uma mulher extremamente vaidosa e egocêntrica.

A autora poderia ter economizado o tempo do leitor, Alongou-se de mais sobre o mesmo assunto.
Aninha.Duarte 20/01/2017minha estante
Recomendo a leitura de Sissi, A atormentada vida da imperatriz Isabel, escrito por uma parente distante dela, Catalina de Habsburgo. É bem mais interessante.


ritita 10/08/2017minha estante
Aninha.Duarte, só agora vi sua recomendação. Já na imensa lista. Obrigada.




Ana @minhacolecao.livros 18/06/2018

Emocionante
? Sissi foi considerada a mulher mais bonita do mundo. Encantou todos com sua história e beleza.
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? Encantou principalmente o Imperador da Áustria-Hungria Franz Joseph. Casou com ele quando tinha apenas 16 anos em 24 de abril de 1854.
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? Porém, como muitos sabem sua história não foi um conto de fadas. Teve bastante problemas com a sogra a Arqueduquesa Sophie que dominava seu marido e a educação de seus filhos. ???????????????
? A Imperatriz tinha seus pensamentos mais liberais, gostava de caçar, cavalgar e ter uma vida mais livre. Então, por um acordo político foi morar no Castelo Gödöllö, na Hungria, onde teve sua filha mais nova Valerie. Por receio de sua sogra ?pegar? sua caçula, Sissi não deixava ninguém chegar perto da criança e por isso acabou abandonando os outros dois filhos, Gisela e Rudolf.
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? Ela viveu uma vida em que não se sentia feliz, então a fuga dela eram suas viagens de verão. O povo de Viena a criticava muito por ela abandonar seu povo, mas Sissi queria liberdade e fugir de todos os protocolos impostos pela Corte Vienense.
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? A história nos traz um pouco dessa vida, dos amores platônicos, das perdas familiares, questões políticas, mas Sissi sempre encarou muito bem essas situações, apesar de nunca estar satisfeita. Mas o ápice da sua tristeza foi quando seu filho Rudolf morre e ela sente uma culpa imensa por não ter ajudado ele quando necessitava.
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? A autora coloca de uma forma emocionante seus últimos momentos, de deixar lágrimas escorrerem em nossos rostos. Sissi morreu do dia 10 de setembro de 1898, em Genebra.
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?A princípio eu estava quase desistindo; Pensei que jamais conseguiria suportar. Mas, apesar de tudo, eu suportei...Só não me pergunte como.?
Citação de Heinrich Heine mantida sobre a escrivaninha de Sissi
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Uiara.Marcossi 18/05/2018

Excelente!
E quando vc lê o livro todo sem pretensões nenhuma e se descobre apaixonada pela história e pelo personagem? Pois é... ainda mais que nem imaginava que tratava-se de ficção histórica, ou seja, a ligação dos fatos e os detalhes são ficção, mas os personagens e boa parte da história realmente aconteceu...
A fraqueza de Sissi e a constatação de que dinheiro e poder não trazem felicidade nos levam num belo romance, em que o final não é o esperado...
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Nati Amend @livrosdanati 13/01/2018

A história de uma imperatriz sufocada por sua vida...
"- Minha Rainha. - (...) Andrássy sempre usava o título húngaro de "rainha", em vez do austríaco "imperatriz". Ela pertencia ao país dele. Sissi amava isso."

Elisabeth von Bayern, ou a Imperatriz Elisabeth da Áustria-Hungria, era considerada a mulher mais linda do mundo. Com uma vida regada à deslumbramento, bailes, jantares finos e muita riqueza, qualquer um poderia considerá-la uma mulher de sorte. Mas Sissi queria mais!

Baseada em fatos reais e em pesquisas da autora, esta obra de Allison Pataki traz a história de uma Imperatriz que marcou época e que até hoje desperta fascínio entre muitos, mesmo que expondo toda a sua solidão.

Sufocada pelo casamento com o Imperador Franz Joseph, Sissi abominava a vida na corte, repleta de inveja e de protocolos reais. E para fugir dessa realidade, costumava fazer longas viagens ao campo, onde cavalgava com tranquilidade e matinha relacionamentos fora do matrimônio arranjado.

"Você sabe que eu te amo. Já tentei não amar. Nós dois tentamos, mas algumas coisas simplesmente são maiores do que nós."

Só que a constante ausência da Imperatriz começou a virar alvo de fofocas e a ser mal vista pelo povo austríaco causando, mais tarde, sua reclusão social.

Com uma narrativa que se destaca entre os demais livros do gênero, esta leitura revela não apenas o descontentamento e as paixões de Sissi, como também insere um outro protagonista importante em sua trajetória: seu assassino. Uma história real, com um triste desfecho e que, ao longo dos capítulos, foi se tornando cada vez mais angustiante!

De todos os Romances Históricos que já li, este é um dos meus preferidos e que ainda não tinha resenhado aqui para vocês. Indico a leitura a todos os apaixonados por este gênero literário e que gostem de biografias contadas de uma forma mais lúdica.

site: https://www.instagram.com/p/BdyCoywAuM4/?taken-by=livrosdanati
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@livrosartedo_saber 26/10/2017

Sissi a imperatriz solitária é um romance de época, baseado em uma história real, que se passa em meados do século XIX na Viena.
A imperatriz Elisabeth, ou apenas Sissi, considerada a mulher mais bela do mundo casou-se ainda jovem com seu primo e imperador da Áustria-Hungria, Franz Joseph, com o qual teve quatro filhos, sendo que a primeira morreu ainda criança, seus outros dois filhos mais velhos, Gisela e Rudolph, foram tirados de seu lado logo após o nascimento para serem criados pela sua tia/sogra a Arquiduquesa Sophie pois, Sissi era considerada jovem demais para criar os herdeiros do império mais poderoso, cansada e solitária de todos as regras e protocolos da corte, além dos infinitos e entediantes compromisso do estado ao lado de seu marido que nem lhe dedicava mais atenção, faz um acordo com Franz de criar sua filha mais nova Valerie longe da corte então vai para uma fazenda em Gödöllõ, na Hungria, onde passa a dedicar seu tempo apenas a sua bebe Valerie e as cavalgadas deixando completamente de lado seus outros filhos e seu império, até que recebe uma carta de Gisela pedindo a ajuda da mãe ela então volta a Viena para resolver o problema, mas seu espirito anseia por se ver livre novamente de todos aqueles protocolos, mas à problemas maiores que não a deixam partir, seus filhos precisam de apoio e Sissi precisar aceitar que seu lugar é ao lado da família principalmente agora que Sophie está doente.

A leitura é um pouco cansativa pela riqueza de detalhes, onde a autora descreve cada detalhe desde o penteado de Sissi, até a cor do céu, já a linguagem utilizada é rebuscada.

Confesso que achei a personagem principal imatura além de egoísta e mesquinha se importando apenas consigo mesma e sua filha mais nova, abandonando todos e suas obrigações como Imperatriz pela sua própria liberdade, se importando durante todo o livro com sua aparência e o fato de estar envelhecendo. Apesar de ser um livro de romance, o romantismo ficou em segundo plano na história dando lugar a intrigas, escândalos e traições.

A autora conseguiu transformar um romance histórico e real em uma versão ficcional mas ao mesmo tempo fiel a história verdadeira.
É uma ótima dica para quem gosta de histórias reais e por mulheres de personalidade forte e independente.

site: @livrosartedo_saber
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Ana@anapwatrin 04/08/2017

Surpreendente
Confesso que é um pouco estranho passar a infância vendo os filmes da Sissi. Vendo ela sendo somente amada ou apaixonada pelo Franz e de repente ter um choque de realidade com a situação real. Eu sei que se tratando de história tudo tem sua parcela de realidade e outra de hipóteses. Mas sei que é óbvio q o livro se aproxima bem mais do que foi concreto. Sissi foi tudo o que um ser humano tinha que ser sem embelezamento. Passando por dificuldades. Sendo egoísta. Sendo precipitado. Se apaixonando. Ela menciona que em schonbrunn há diversos fantasmas. Se eu tivesse lido o livro antes de visitar Viena com certeza teria visto com outros olhos. Teria analisado mais ou sentido mais. O mais estranho que apesar de ter adorado o castelo. Nao gostei de Viena. Entao a cada folha que lia vendo Sissi se sentindo em uma prisão em Viena pude ter esse sentimento em comum.
Apesar dos erros, que todos nós cometemos ela foi uma mulher incrível. Este livro valeu cada centavo.
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Juliana 12/06/2017

Romance histórico agradável, rico em fatos históricos e muito bem escrito. Adorei viajar pelo Império Austro-húngaro e aprender mais sobre a essa época de ouro, de artes , das valsas de Strauss e da música de Wagner, do início das teorias de Freud e da construção de Neuschwanstein. Senti a angústia da Sissi e me emocionei com suas perdas.
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Raffafust 14/04/2017

Não sabia nada dessa história, mas vamos à ela. Na Europa do século XIX existia o domínio da família Hasburgo, seus membros estavam sentados nos tronos de quase todo o continenente europeu - poder puro, né?- e obviamente que a influência da família era absurda. Deles a mais famosa e comentada foi a imperatriz Elisabeth que era da Aústria. Casou-se aos 15 anos com o imperador Franz Joseph que era chefe do Império Austro-Húngaro.
Elizabeth era conhecida como Sissi, e de acordo com minha pesquisa há um livro anterior a esse onde a mesma autora narrou os primeiros anos de seu reinado. Não descobri que se o livro já foi lançado por aqui.
Nesse livro a autora opta por começar falando da imperatriz que está à espera de seu quarto filho. Não achei que precisava ter lido o livro anterior para acompanhar esse, mas já aviso que o volume de páginas faz com que a gente se desanime com tanta riqueza de detalhes e diálogos, eu teria cortado umas 60 páginas.
Aqui temos que lembrar que é um livro de época, onde podemos estranhar algumas atitudes tão antiquadas. Mais uma vez me deu sono ler tantas coisas desnecessárias como traje, cabelo e outros detalhes super descritos no livro onde eu só queria mesmo que aparecesse alguma cena interessante.
Na nossa frente a protagonista vai envelhecendo, e a autora quis mostrar seu lado romântico, o que é fácil visualizar em algumas atitudes quando nova mas por vezes quando mais velha estranhamos que não tenha ainda amadurecido.
Aqui acompanharemos Sissi durante 2 décadas e sua obsessão com a aparência é bem irritante. Assim como seu jeito nem aí para suas obrigações como imperatriz, a personagem de fato não cresce, vivendo na terra do Nunca.
A parte drama se dará com um dos filhos de Sissi, e talvez tenha sido uma das partes que me interessou mais. Também gostei ela ter incluído documentos históricos nele, nos fazendo entender melhor como funcionava o mundo naquela época, tão diferente de nossos atuais costumes.
Não se engane pela capa, não é só romance, aliás ouso dizer que quem estiver a procura desse item certamente vai se decepcionar.


site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2017/03/resenha-sissi-imperatriz-solitaria.html
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Driely Meira 30/03/2017

Sissi, amada por uns, odiada por outros
Onde eu não estou, aí reside a felicidade. - Heinrich Heine, poeta favorito de Sissi.

Elisabeth era muito jovem quando se casou com Franz Joseph, o Imperador da Áustria-Hungria (império sucessor do Austríaco; caiu após a Primeira Guerra Mundial). Apaixonada pelo Imperador, ela não imaginou que sua vida se tornaria o inferno que se tornou, nem mesmo que seriam anos e anos solitários, tendo que seguir regras e protocolos que beiravam o ridículo, nem mesmo que teria que acompanhar o marido em assuntos do Estado. Mas isso aconteceu.

Seus três primeiros filhos lhe foram tirados pela Arquiduquesa Sophie, mãe de Franz, assim que nasceram, e Elisabeth (Sissi) mal podia vê-los. A desculpa era que ela era jovem demais, portanto, não tinha capacidade de criar o herdeiro de um dos impérios mais poderosos da época. E ela quase não passava tempo com o marido, o que a deixava ainda mais triste e solitária. Até que, após ter quatro filhos, ela fez um acordo com Franz, e a quarta filha, Valerie, seria criada pela própria Sissi. Sendo assim, ela pegou a filha e se mudou para Gödöllõ, na Hungria, enquanto o palácio imperial ficava em Viena, na Áustria.

Até certo momento, é quase impossível não sentir empatia por Sissi, vendo como ela era tratada pelos cortesãos do palácio e pela própria Arquiduquesa. E Franz não fazia muito para defendê-la, então ela estava praticamente sozinha, vivendo longe de sua família, e tomada por uma angustia que só aumentava. Mas, a partir do momento em que consegue passe livre para encontrar a felicidade em outro lugar, Sissi só tem olhos para Valerie e só pensa em cavalgadas, pouco se importando com o resto, inclusive seus outros filhos, Gisela e Rudolph, criados pela Arquiduquesa (a filha mais velha havia morrido ainda pequena). Até receber uma carta de Gisela, que pedia ajuda para a mãe, vendo que Rudolph estava sofrendo, e aí Sissi volta para Viena. Mas não demora muito para que parta.

Como era possível que alguém compreendesse que seu tempo livre era sagrado? Que ela tinha lutado muito para conseguir aqueles momentos fugazes nos quais se via longe do peso esmagador de seu império? – página 227

O livro é ficção, mas muitas das coisas narradas aqui realmente aconteceram. Na verdade, a maior parte delas, pelo o que a autora disse no final da obra. Gostei muito de conhecer Sissi e o restante de sua família, gostei inclusive de aprender um pouco sobre os conflitos e as alianças que ocorreram na época, inclusive a Liga dos Três Imperadores, que contava com Franz, o Imperador da Rússia e a Alemanha, em 1872. Conheci vários reis e imperadores aqui, mas o que mais me chamou a atenção foram os romances de Sissi com dois cavalheiros diferentes, em épocas distintas. Mas em ambas as situações ela acabou sozinha, presa num casamento que duraria até o fim de seus dias, e sofrendo a falta de seus amantes.

Também achei interessante que, ao mesmo tempo em que era odiada pelo povo de seu marido, seja por estar sempre ausente ou por ter rixas com a Arquiduquesa, amada por todos; Sissi era adorada por muitos; ingleses, irlandeses (para total desgosto da Rainha Vitória), húngaros, e por aí vai a lista. Seja por sua beleza incomparável (considerada a mulher mais linda do mundo) ou por sua calorosidade e por ser tão boa em montaria. E por falar em montaria, era praticamente tudo o que Sissi sabia fazer. Isso e caminhadas, somadas a ler poesia. E paparicar Valerie, ignorando totalmente (mesmo que não por querer) seus outros filhos. Entendo que não era culpa de Sissi, pois a Arquiduquesa tinha mais poder do que ela, mas ela ainda tinha chances de lutar pelos filhos, de pelo menos fingir que se importava com eles. Mas ela só queria saber de sua amada Valerie, e de seus cavalos. E suas viagens.

Ao mesmo tempo em que gostei de Sissi, eu me irritava muito com ela. Ela não necessariamente escolheu a vida que teve, mas ela era uma pessoa privilegiada, tinha poder, o mundo estava sob seus pés, todos se encantavam por sua beleza. Não poderia ter feito algo de bom com tudo isso? Ela fugia sempre que podia (sempre mesmo), abandonando Franz e seus filhos e o palácio de Viena, indo para a Inglaterra, Irlanda, Hungria e Suíça, e sempre levando Valerie consigo. Não me surpreende que as coisas não tenham dado certo para os Habsburgo no final...

Como os Habsburgo ainda não tinham entendido que, enquanto seus herdeiros fossem forçados a se casar apenas em nome dos interesses de Estado, ninguém na casa imperial seria feliz? – página 275

Gostei da narrativa, apesar de ter achado algumas partes um tanto cansativas. Mas foi um livro e tanto, alguns personagens foram marcantes, outros nem tanto. Alguns odiáveis, outros apenas incompreendidos. Sissi sofreu muito durante sua vida, e fiquei com pena dela quando recebia um golpe após o outro, perdia um ente querido após o outro, ou sofria uma crítica após a outra.

O desfecho da obra é um tanto triste, mas não poderia ser de outra forma, já que foi Franz Joseph quem declarou guerra à Sérvia após o assassinato de seu sobrinho e sucessor do trono, em Sarajevo, iniciando a Primeira Guerra Mundial, em 1914.
Confesso que, antes de ler este livro, nem mesmo sabia que Sissi havia existido, mas agora que sei, estou curiosa para conferir os filmes e os outros livros existentes a seu respeito, e espero que sejam tão bons e envolventes quanto este livro foi.

site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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