Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil Leandro Narloch




Resenhas - Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil


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Fabrício Goulart 07/06/2015

Ainda parcial
O autor tenta contrabalancear com uma opinião diferente dos livros de história. Em parte, consegue, pois fornece uma leitura fora do convencional, com um texto bastante atraente.
Há dois grandes problemas, contudo. O primeiro deles é que deixa transparecer a parcialidade que tanto critica no "politicamente correto". Sua opinião ideológica é bastante clara - e nem é preciso saber que foi repórter de Veja. Ao final do livro, por exemplo, chega a quase celebrar a ditadura, mesmo que admita ter havido exageros no período.
O segundo erro - e mais alarmante - é a falta de fontes confiáveis e que deem mais embasamento aos argumentos. Em determinados trechos, apenas uma pessoa sustenta a desconstrução histórica, enquanto todas as outras são jogadas na fogueira.
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Hannah 27/05/2015

Falta de referencias! :\
É um livro interessante... ajuda-nos a refletir melhor sobre as características da sociedade a qual determinada situação aconteceu, porém o que me deixou decepcionada foi a falta de referencias e dados, que o autor não cita, principalmente ao falar dos índios e negros, fazendo-me pensar até que ponto posso realmente acreditar nas informações que li!
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Shirlei.Stachin 19/05/2015

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil
Considerando que existe um esquema repetido para contar a história do Brasil, o autor propõe rever alguns conceitos sobre o tema como, por exemplo, o ideal do bom selvagem e o massacre da Guerra do Paraguai.
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Pedro.Krug 16/04/2015

Muito bom
Como os outros dois livros da serie, trás opiniões e posições diferentes e baseadas em fatos que com uma rápida pesquisa na internet pode se provar a veracidade, leitura fácil e gostosa.
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Egídio Pizarro 28/02/2015

Falhas semelhantes
Assim como a edição sobre a América Latina, que eu li antes de ler este sobre História do Brasil, percebi uma tentativa louvável, porém extremamente falha de revisar algumas "verdades" históricas. Fica claro que a tentativa de desmascarar alguns mitos históricos passam descaradamente pelo ideal político do autor - o que, tendo em vista a ideia do livro, é absolutamente desnecessário.

A parte sobre Santos Dumont chega a ser vergonhosa. Não que as alegações do autor sejam falsas - não são. Santos Dumont de fato não inventou o avião (e isso está longe de ser uma novidade, inclusive para muitos brasileiros). Mas diminuir sua importância na história da aviação é um erro, e aqui o autor reduz essa importância a praticamente nada, acentuando o seu erro. Ao falar da importância dos Irmãos Wright, cita em uma nota um acidente que Orville Wright teve com seu invento e que causou a morte do tenente Etholen Selfridge. Segundo o autor, "o episódio aconteceu em 1908 - quando os aparelhos de Santos Dumont ainda voavam baixo demais para matar alguém." Um deboche que insinua que, para ter relevância como autor de um invento, é necessário que esse invento cause a morte de alguém. E, como se isso não bastasse, há uma tentativa estúpida de associar Santos Dumont às bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki. Quase abandonei o livro aí.

Seria uma ótima obra, não fosse pela vontade ferrenha e mesquinha do autor de expor seus ideais nela.
Thiago 09/04/2015minha estante
Voando baixo ou não o "avião" do Santos Dumont conseguia um controle maior no voo, e não era catapultado como o dos irmãos Wright, mas isso provavelmente o Leandro Narloch não deve ter mencionado, e até onde sei o "14 bis" que o Santos Dumont inventou conseguiu ser replicado e vou por várias vezes, o que ainda não ocorreu com o "flyer" que deu tanta notoriedade aos irmãos Wright.


Fabrício Goulart 07/06/2015minha estante
A mesma sensação que tive. Em diversos momentos fiquei irritado, sim, mas não pela história dos personagens - que evidentemente não são perfeitos. O que me incomodou foi a falta de referências e também a tentativa bastante visível de impor verdades baseadas em opiniões do próprio autor. Há casos com apenas uma fonte sendo citada, sem levar em consideração outros lados e estudos. Há uma parcialidade muito nítida, vendida como verdade absoluta.


Martin.Salles 03/12/2015minha estante
Coitado do Leandro Narloch...a pesquisa feita por ele é digna da Wikipédia. O tenente Etholen Selfridge morreu com impacto de uma queda do Flyer III a 23metros de altura no dia 17 de setembro de 1908, a sete meses desse acidente Dumont voou 3 quilômetros a 30 metros de altura com o Demoiselle, ou seja, dizer que nessa época os aparelhos de Dumont ainda voava baixo é assinar um atestado de ignorância, quem voa a 30 metros não o faz do dia pra noite, portanto na época do acidente Dumont já fazia voos altos. E sim Egídio Pizarro, Dumont inventou o avião (máquina voadora que decola e pousa sem auxilio externo). Os Wright e muitos outros tentaram mas não conseguiram. Os Wright construiram planadores de 1901 a 1908 e apesar de voar bem no último ano ainda não decolava sozinho. Dumont construiu o 14Bis em cerca de 2 meses, em 18 de julho de 1906 ele já estava inscrito no Aeroclube da França para disputar duas provas: a taça Archdeacon e o e o prêmio Aeroclube da França. Em 4 meses de teste Dumont decolou sem ajuda externa inventando o avião. Era um prototipo cheio de limitações, mas decolou exatamente como foi proposto pela Aeroclube da França. A decolagem é a parte mais perigosa do voo. O ar embaixo da aeronave tem que possuir pressão maior que o seu próprio peso (o 14Bis pesava uns 300kl). Dumont conseguiu e todos falharam. Os Wright, eles mesmo afirmam em seu diário em 1904, quando chamaram toda a impressa de Ohio e por dois dias tentam levantar voo e não conseguem. No diário eles mesmos explicam por não decolaram:Não havia ventos. Note Dumont não precisou em seus vôos de ventos fortes pra sair do chão, suas decolagens eram autopropelidas, mas os Wright precisavam de ventos frontais de 40km/h (ou seja, construiram planadores como a patente deles informa). O interessante é que Narloch citar 1904 dizendo que os Wright chamaram a impressa e diversas pessoas viram o Flyer II voar (quando o diário deles diz justamente o contrário, que eles NÂO voaram). Pra piorar e mostrar ainda mais desconhecer seu objeto de critica diz no programa do Jô.."Basta vc olhar quem mais parece um avião, se é o 14Bis ou o Flyer, claro é o aparelho dos Wright". Como diria Didi Mocó: "Cuma???". Então vamos fazer um teste pra ver quem parece um avião mesmo? Bom, avião decola sozinho e com brisa: 14Bis: sim; Flyer: não (precisa de ventos fortes/frontais de 40km/h). Avião tem peças de alumínio: 14Bis: sim; Flyer: não. Avião tem trem de pouso 14Bis: sim; Flyer: não. Avião tem manche: 14Bis: sim; Flyer: não. Avião tem ailerons: 14Bis: sim; Flyer: não. Avião tem asas fixas: 14Bis: sim; Flyer: não. Então quem mias parece um avião mesmo? O 14Bis.




Gabs 26/02/2015

Começou bem. No meio, o papo muda e o autor força sua opinião. Finaliza mais lúcido.
Quanto mais lia, mais me desapontava com o autor.

O livro começou bem, falando sobre os índios. Depois, dos negros, ainda é uma boa leitura, mesmo com um erro gravíssimo de dados - não sei se por má interpretação do autor, ou má revisão, é alegado numa nota que 43% dos negros libertos possuíam escravos (!), sem fonte.

Em determinada parte, sobre os escritores, é onde a obra passa a decepcionar. Começa quando o autor, desnecessariamente (por ser um livro de fatos históricos), declara sua opinião alegando que o teatro de hoje em dia deveria passar por censura, por ter peças muito ruins. Depois, fala do comunismo com a premissa de que ele é ruim, associando-o diretamente ao nazismo, e tentando fazer o leitor entrar nessa.

Li um espaço de umas 3 páginas dedicado a Graciliano Ramos, centrado no fato dele acreditar (sem grandes radicalismos ou certezas, ao que se percebe) que o futebol não vingaria no Brasil, e que deveríamos na época tentar praticar esportes mais nacionais. Se o autor considera isto uma gafe histórica, está certamente abrangendo apenas o seu próprio ponto de vista, que deve achar o Futebol uma das coisas mais importantes para o Brasil. Colocar o autor num "Guia Politicamente Incorreto" por isto? É sério isso, Leandro??!

No entanto, não posso negar que depois houve uma melhora no ritmo. Houveram algumas contradições de dados e informações, mas nada grave (porém, tira a confiança do leitor).

Nos últimos capítulos, o autor tenta defender a ditadura militar no Brasil - e de maneira lúcida, pois apresenta muito dos grandes "contras", mas tem a coragem de dizer os prós que são omitidos pela retaliação que hoje é feita a qualquer um que se disponha a debater o assunto com fatos - uma espécie de censura também, vinda da esquerda. Continuo sendo contrário à ideologia do autor, mas a coragem dele tornou este livro bom no final, por fornecer dados que outros autores não quiseram expôr, com medo da crítica - não só especializada.

Leia com cuidado, o livro tenta ver os dois lados, mas termina dominado por uma ideologia.

site: www.abridordemente.blogspot.com
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vanessamf 04/02/2015

Toda verdade tem muitos lados
O que este livro me ensinou é que nunca devemos dar nada como certo ou absoluto. É sempre importante recolher o máximo de informações de fontes distintas antes de chegar a conclusões definitivas e, mesmo assim, se manter aberto para mudar de ideia a qualquer momento.

Outro ponto é que conhecemos muito pouco da história do Brasil e, infelizmente, os meios televisivos e o cinema não trazem com frequência boas produções neste sentido, o que poderia entusiasmar as pessoas a buscar mais informações.
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Giovani Aguiar 15/01/2015

No mesmo estilo do Guia Pol, Inc, da História do Mundo, o autor assume a nobre tarefa de contestar as "verdades" ditas aos estudantes, do ensino básico ao superior...como no outro livro, assumo que o autor parece exagerar um tanto em seus dados e fontes, chegando a estranhas conclusões(como podemos ver no capítulo que fala dos bandeirantes. Mas valeu a proposta, e tem um conteúdo bom, no geral
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Lucas 15/01/2015

Livro Interessante,revelador e que não é feito de verdades absolutas
uma leitura cativante e reveladora.Esse é um livro que não é constituído de verdades absolutas,o que causa a reprovação de muitos leitores que aguardam somente verdades comprovadas e ficam bravos por só obterem algumas e o resto de suposições,hipóteses e alguns mistérios que só quem viveu nas respectivas épocas que o livro cita sabe da pura verdade.Mesmo assim é um livro que desafia a história politicamente correta e no final das contas,vale a leitura.
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Thomas 13/01/2015

Não existem heróis nem vilões - apenas homens
O marxismo vive de mentira. E é de tanta mentira que até a própria História é inventada, reescrita para melhorar e polir seus ídolos. Assim, verdadeiros tiranos conseguem se tornar heróis enquanto o colonizador branco e europeu é visto como vil e os povos pré-colombianos, como pobres vítimas. Todo tipo de mentira é inventada. O problema é que ela é ensinada em sala de aula e perpetuada.

Não apenas neste livro, mas como em todos os outros da série, Leandro Narloch desconstrói vários desses mitos de esquerda e mostra que a verdade é bem diferente da que é ensinada na maioria das escolas brasileiras. Realmente, um verdadeiro serviço à História.
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Bruna Maria 07/01/2015

O entendimento desse livro depende muito de quem o lê. O livro é bom, mas pra quem já conhece a história do Brasil e pode ter pensamento crítico sobre tudo que o autor expõe. Porém, pra quem não tem conhecimento, essa narrativa é um profundo poço de alienação. Enfim, se quiser ler algo realmente útil sobre a história do Brasil, leia algo do Laurentino Gomes, não perca seu tempo aqui.
rsip22 06/01/2017minha estante
Disse tudo.




Hildeberto 02/01/2015

Uma questão de perspectiva
De início, me assustei com as resenhas que li aqui no Skoob. Eu havia comprado o livro há muito tempo e nunca tinha me disposto a lê-lo (por falta de tempo, por preferir dedicar meu tempo a livros melhores ou mesmo por preconceito, baseado em resenhas alheias). Porém, resolvi nessas férias dá uma chance aos livros renegados da minha estante. Me decepcionei.

Me decepcionei por não encontrar nada tão polêmico, avassalador, "estilo Veja", livro da ultradireita conservadora e todos os adjetivos "populares do livro. Leandro Narloch tenta abordar temas sensíveis a cultura geral do país com um outro enfoque. Concordo que em alguns momentos a interpretação dele esquece elementos históricos importantes, mas não é enganadora em nenhum momento. Ele tenta desconstruir verdades estabelecidas pelo o Brasil, e já na escolha desse objetivo não há como ser imparcial.

Por ser um livro que mostra a outra perspectiva, o "Lado B" (dígamos) da história, peca não pelo excesso, e sim pela ausência. Há ausência de temas importantes, como o por quê da nossa bandeira ser como é; Tiradentes; grito do Ipiranga; e um monte de outras coisas. Porém os dados apresentados em seu livro não são novos - obviamente, pois o autor usa uma literatura existente como fonte de pesquisa. Nada me surpreendeu. O que há de peculiar no livro são dois aspectos: o estilo de escrita do escritor, meio irônico, com algumas tiradas muito engraçadas (e um pouco nerd, no bom sentido, com por exemplo quando fala do Blanka, na página 146) e a iniciativa de juntar temas "polêmicos" em uma mesma obra.

Se é uma releitura do discurso histórico consolidado, é aconselhável fazer a leitura do mesmos em livros com a perspectiva tradicional. Só assim para criar um senso crítico pessoal sobre os fatos, descobrir onde o autor deixou-se levar mais pela sua opinião ou por pesquisas históricas recentes.

Por fim, vale ressaltar que o que considero mais sobressalente da ideologia que o autor adota no livro é a crença no indivíduo em moldar seu próprio destino, a liberdade individual como um valor, a rejeição de qualquer tipo de determinismo, olhar a história feita por homens mortais de carne e osso. Rejeita o marxismo histórico do determinismo econômico e, portanto, um dos princípios basilares do comunismo. Em termos políticos, esta postura se aproxima mais dos pensadores liberais.

Seus argumentos, e mesmo a proposta do livro, podem levar à uma defesa de classes tradicionalmente vistas como vilãs. Mas isto não é de todo mal, porque o maniqueísmo simplista de bandidos e mocinhos já está muito gastos. O ser humano é mais do que um lado, mais complexo do que escolhas simplistas. As idiossincrasias existem; e no final, o bem e o mal, esquerda e direita, em cima ou embaixo: tudo é uma questão de perspectiva.
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Jamile 17/12/2014

Simplesmente SENSACIONAL!
O livro traz por meio de estudos recém realizados um ponto de vista divergente daquele comumente ensinado em escolas. Só por isso, já se torna essencialmente interessante e inteligente. Existe a tendência de se contar fatos sempre buscando mostrar "mocinhos e bandidos", quando na realidade o ser humano é feito de contradições, não existindo nenhum se quer que seja 100% bom ou ruim. A história é feita de equívocos e a busca de satisfação de interesses pessoais. E também da necessidade de se buscar justificar os erros, com outros ainda maiores.
A principal finalidade do autor não é que o livro seja o novo de história a ser estudado, mas sim uma possibilidade a ser consultada. Fatos e versões a serem analisados. A humanidade evolui a um determinado ponto que não é mais aceitável que se cultive essa ideia de bons e ruins. Deve se buscar sempre a imparcialidade e a verdade dos fatos.
Sugiro que antes de ler o livro busque saber como as histórias contadas nos capítulos são normalmente ensinadas. Dessa forma, poderá tirar um maior proveito das criticas realizadas.
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marcelgianni 08/12/2014

Novas versões sobre a história brasileira.
Não se trata de um resumo ou sinopse do livro (para isso basta pesquisar na web ou ver algumas outras resenhas postadas aqui), mas sim de um relato do que me chamou a atenção no livro, e que pode influenciar outras pessoas na sua decisão de lê-lo ou não. Sem o uso de spoilers, faço uma análise sucinta da obra, justificando minha nota atribuída.

Crítica semelhante à dos outros guias, em que o autor procura polemizar alguns fatos históricos do país, assim como desconstruir heróis nacionais. Assim como nos demais, sua veracidade é questionável, mas vale pelo levantamento das possibilidades, em que sabemos que muitas delas podem ser verídicas.
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