Lady Susan

Lady Susan Jane Austen




Resenhas - Lady Susan


13 encontrados | exibindo 1 a 13


Xuia 29/10/2023

Este foi em formato de cartas, não tinha lido a sinopse antes então me surpreendi. Curti o formato e o fato de me revoltar com o estilo mau caráter da protagonista, não esperava isso de um livro da Jane Austen!
Só queria que fosse um pouco mais comprido, quis saber mais detalhes dos envolvidos mas acabou bem rápido.
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Nana 07/02/2023

O inicio da leitura foi meio lento, mas depois fluiu bem. Lady Susan é uma mulher fria, manipuladora e que detesta a filha. Adorei como a autora construiu a personagem.
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Genilda de Melo 17/01/2017

Incomum para o estilo Jane Austen
Este é o quarto livro de Jane Austen que leio, e achei o estilo deste incomum comparado com os outros, talvez pelo formato em que foi escrito, como cartas onde toda a estória é desenrolada do ponto de vista de carta remetente a respeito de lady Susan, uma mãe manipuladora, sedutora e escandalosa com seu comportamento atrás de um marido para os padrões da época. Confesso que gostei muito deste estilo que considerei diferente de Jane Austen escrever.
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Val_Abr_ââ£ent 16/06/2016

Você vai amar odiar Susan
Ela é insuportável, falsa, dissimulada, egoísta, talvez a vilã mais insuportável de Jane Austen!
É um livro pequeno, 73 pág, escrito em formato de cartas, uma história de intrigas e pretensões matrimoniais com um final bem interessante. Uma Jane Austen diferente dos outros livros, mais direta e incisiva, mas igualmente irônica!
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Coruja 07/05/2014

A primeira vez que li Lady Susan foi em francês, num pocket que me foi presenteado pela Claire, do Jane Austen Lost in France. Algum tempo depois, quando comprei a edição comentada de Persuasão da Zahar, encontrei uma tradução aparentemente inédita desse romance epistolar muitas vezes esquecido da Austen.

É interessante que quando se falam nos romances da autora inglesa, Lady Susan é muitas vezes esquecido. Isso ocorre talvez porque a um só tempo, esse romance epistolar não se encaixa na chamada Juvenilia, embora tenha sido escrito quando Austen ainda era uma adolescente, tampouco está par a par com os livros mais conhecidos.

Se fosse para resumir Lady Susan em uma palavra eu diria ‘cínico’. Em certa medida, ela me faz pensar no famoso As Ligações Perigosas, de Choderlos de Laclos – até mesmo pelo formato de ambos, onde a história é contada através de cartas.

Como já disse antes, Lady Susan é muito diferente das outras obras da autora. Não é uma comédia de maneiras, ou um romance edificante e inspirador. Do meu ponto de vista, me parece um estudo de personagem – uma personagem maquiavelicamente inteligente, manipuladora, sem qualquer tipo de compaixão ou empatia, nem mesmo para com a própria filha.

Onde quer que vá, Lady Susan convida escândalo. Sua beleza e inteligência a tornam irresistível para os homens. Sendo uma viúva, ela não precisa parar no flerte ou nas promessas de casamento como uma donzela – fica implícito quando conta de suas aventuras com um cavalheiro casado que ela fez mais que seduzi-lo com palavras.

O grande problema de Lady Susan, o que a torna uma vilã execrável, não é que ela tenha uma vida sexual ativa – ele foi publicado quase meio século após a morte da autora, talvez porque se tivesse saído ainda à época de Austen, teria ele mesmo provocado um escândalo. Não, não é um problema que se desvincule do estereótipo de protagonista romântica querendo casar por amor. A questão é sua relação com a filha, Frederica.

O abuso emocional que Frederica sofre nas mãos da mãe é para revirar o estômago. Lady Susan diz com todas as letras que é completamente indiferente à filha, exceto, talvez, para encontrar defeitos. Pela descrição que a mãe faz dela, temos a impressão de que Frederica é uma ratinha, absolutamente sem graça, sem vontade ou brilho. É uma impressão diferente das cartas de Mrs. Vernon, a tia, que a enxerga como uma menina doce, mas extremamente tímida, subjugada pelo bullying da própria mãe.

Lady Susan tem dois objetivos de vida: casar a filha com qualquer idiota que tenha dinheiro e casar-se ela própria com um marido rico. Para Frederica ela quer um idiota porque assim será mais fácil de controlar a filha, o genro (e não há muitos escrúpulos ou preocupações em seduzir esse aqui também...) e a bolsa. Para si, ela talvez prefira alguém mais jovem e vigoroso, contanto que seja manipulável.

Austen constrói todo esse drama de forma quase leve, predominantemente no tom irresponsável e arrogante de Lady Susan. A hipocrisia social e das relações familiares é o tema predominante, mas tudo parece estranhamente ausente de julgamentos – a despeito das missivas de Mrs. Vernon, a venenosa Lady Susan parece sempre conseguir se safar com graça e ainda por cima.

Os leitores habituais de Austen provavelmente estranharão a forma como as coisas acontecem aqui, mas Lady Susan é mais que uma simples curiosidade no currículo da autora. Não é a história em si que importa, mas sim os personagens (por isso que chamei de estudo de caráter), brilhantemente elaborados, e as questões morais trazidas por eles.


site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2014/05/gazeta-de-longbourn-apresenta-lady-susan.html
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Blog MDL 26/02/2014

Lady Susan é uma mulher extremamente bela e charmosa, cujo engenho rápido sempre lhe garantiu um grande poder de manipulação. Viúva há poucos meses, ela se entregou aos prazeres da vida que sua condição social lhe proporcionava ao mesmo tempo em que tentava encontrar um marido rico para sua odiosa filha. Contudo, com o risco de se envolver em um escândalo, ela pede abrigo ao seu irmão e parte para uma temporada na cidade de Churchill. Prevendo meses tediosos pela frente, ela não se cansa de se corresponder com sua amiga, a Sra. Johnson, através de cartas para saber todas as novidades de Londres enquanto passa um período descansando a sua imagem.

No entanto, as coisas não saem como ela prevê e a esposa do seu irmão (a quem ela sempre desprezou), não se mostra nenhum pouco influenciável pelo seu trato amável e sempre se mostra arredia a suas tentativas de aproximação. Por causa disso, ela imaginava que em algum momento teria de partir antes do previsto, mas com a chegada de Charles de Courcy na residência, ela ganhou um importante aliado, pois ele não só era o irmão da sua cunhada, como também, um herdeiro rico que caiu completamente nas amarras da persuasão lançadas por ela. Tendo um tolo apaixonado aos seus pés, ela passa a brincar seriamente com a paciência da Sra. Vernon que já não suporta ver o seu irmão enganado por tal mulher. Contudo, com a tentativa de fuga da escola para damas por parte de sua filha Frederica, Lady Susan vê seus planos cuidadosamente planejados à mercê de forças que ela não podia controlar completamente.

Escrito de forma epistolar e sem nunca ter sido submetido a publicação pela autora, a novela “Lady Susan” traz um novo olhar de Jane Austen para os seus escritos. Com uma história muito peculiar, desde o início o leitor pode observar que o que diferencia essa obra das demais da autora vai muito além da maneira como ela foi escrita, pois é no que diz respeito a protagonista dessa trama que somos surpreendidos já nas primeiras páginas. Afinal, a autora não só construiu uma personagem aparentemente isenta de virtudes, como também, fez dela um ensaio para a criação de suas personagens mais cômicas. Quem se lembra de Lydia Bennet e seu jeito frívolo e coquete em “Orgulho e Preconceito”, e da Mary Musgrove e seu jeito teatral de agir para receber atenção em “Persuasão”, certamente conseguirá vislumbrar melhor a personalidade de Lady Susan.

Mas antes de me aprofundar nas características dessa personagem tenho que dizer que diferente do que aconteceu comigo durante a leitura de “Persuasão”, por todo o tempo em que estive lendo as cartas que compõe essa história senti as mais variadas emoções. Dentre elas, a que mais se sobressaiu foi o ódio. Sinceramente, nunca imaginei que fosse detestar tanto uma personagem como detestei Lady Susan, mas a Jane Austen conseguiu essa proeza. A maneira como ela manipulava, mentia e ainda tinha a sorte de se safar, me levou ao extremo e eu só torcia para que em algum momento a farsa dela viesse à tona. Principalmente porque eu queria que Frederica tivesse um pouco de sossego, já que mesmo sem obter muito destaque na trama, os infortúnios que ela sofre por causa dessa mãe desnaturada só poderiam ser aturados por uma santa e não por uma reles mortal que encontrou na mãe a pior inimiga que alguém poderia ter.

A minha simpatia por a garota foi tanta, que foi com certo alívio que observei o carinho com que a Sra. Vernon tomou ela sob os seus cuidados. Embora, eu ainda tenha minhas dúvidas se isso ocorreu por causa de um afeto genuíno ou se ela só queria irritar de alguma forma a mulher que tornou o seu irmão um patife de primeira linha. E é observando esses detalhes, dúvidas e fortes sentimentos que a autora construiu durante “Lady Susan”, que eu sinto um grande pesar por essa obra não ser tão conhecida quanto as demais. Sinceramente, apesar de curta, essa novela entrou para o rol das minhas histórias prediletas, já que a trama além de ser uma delícia de ser acompanhada por tratar dos joguetes sociais em suas mais variadas formas, ela também envolve o leitor por tratar dos sentimentos e emoções de modo muito verdadeiro – apesar do comum exagero da época. Por certo, uma obra que não deve ficar de fora da lista de nenhum leitor que gosta de histórias com qualidade e que eu jamais me perdoaria se não a indicasse com veemência: leiam já!

P.S. Li a novela na edição do livro "Persuasão" publicado pela editora Zahar.

site: http://www.mundodoslivros.com/2014/02/resenha-especial-lady-susan-por-jane.html
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everlod 11/09/2013

CoRreio entre as consciências

"Lady Susan, um romance epistolar, que nos permite visualizar os diversos aspectos e pontos de vista da nossa sociedade. Nos bastidores das consciências encontramos os verdadeiros motivos, as mesquinharias, o egoísmo e os interesses, que na maioria das vezes não ultrapassam o nível das consciências. Como encontramos ladys susans na nossa família e no convívio diário..."

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Mariana 01/08/2010

Linda, dissimulada e incrivelmente má, Lady Susan é uma viúva nada exemplar, que mantém um caso com um homem casado e ainda flerta com mais alguns. A trama gira em torno da busca de Lady Susan por um marido para a filha e (por que não?) para ela também. Com o objetivo conquistar o irmão de sua concunhada, desfaz-se em charme e falsidade, e quase consegue amarrar o coitado, que descobre a tempo sobre o real caráter de nossa nada heroina.

Apresentado através de cartas entre os personagens, o livro é muito bem escrito, com passagens marcantes e pinceladas de ironia, como já se espera de qualquer obra assinada por Jane Austen. A história tem uma boa evolução, os personagens são bem caracterizados, mas quando tudo está acontecendo, não mais que de repente, as cartas acabam, vem uma lacuna, e depois apenas um curto epílogo explicando como tudo se resolveu. Para mim, este foi o defeito. Caso tivesse o seguimento normal, seria um ótimo livro, mas, como existe essa lacuna, fica um sentimento de “incompleto”. Que me perdoe Jane Austen, mas eu esperava mais.
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