Educar na Curiosidade

Educar na Curiosidade Catherine L'Ecuyer




Resenhas -


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Marcia.Reis 01/06/2021

Educar na curiosidade
Para sermos pacientes e bons observadores
Em ‘Educar na curiosidade’, Catherine L’Ecuyer fala, essencialmente, que devemos parar, observar e ser pacientes, para conseguirmos ter a sensibilidade necessária para entender as necessidades de nossos filhos.

No início do livro, a ideia de que estímulos podem ser prejudiciais para nossos filhos parece um pouco confusa, contudo, a autora logo deixa claro que fala das telas, dos video games, de uma vida cheia de barulho e informação desnecessária, ou seja, dos superestímulos.

Fala da importância de não antecipar etapas e de deixar que a curiosidade da criança pequena seja o motor para seu aprendizado. Contudo, ressalta que uma criança não se educa sozinha, é preciso lhe dar limites e uma estrutura mínima e segura, algo que chama de ‘caos controlado’, para suas descobertas.

L’Ecuyer fala da importância do contato com a natureza, de observar o ritmo lento de um caracol ou do crescimento de uma planta, de nunca cair no excesso e no consumismo, de ensinar a criança a esperar e desejar algo. Fala que é preciso dizer não até o fim, sem ceder; que criança precisa de carinho, de mais tempo em família, de menos barulho e de mais silêncio.

O capítulo em que fala sobre Beleza - a expressão da bondade e da verdade - é, a meu ver, o mais interessante. Devemos cercar nossas crianças de Beleza, com B maiúsculo mesmo, enriquecer suas vidas com o que há de melhor e protegê-las daquilo que não as convém. É preciso, no entanto, ter cuidado para não cair no artificial e no forçado. O artificial não tem beleza, e se não a tem, não serve para nossos filhos.

Como saber se estamos antecipando etapas e superestimulando nossos filhos? Como saber se estamos oferecendo-lhes toda a Beleza da qual necessitam e protegendo-lhes da vulgaridade e mediocridade? A autora diz que é preciso sensibilidade. Para isso, devemos aprender a ouvir, observar, ser paciente, prestar atenção às necessidades das crianças e jamais buscar modelos ou fórmulas prontas.

“A beleza não faz feliz a quem a possui, e sim a quem possa amá-la e adorá-la.” (Hermann Hesse) Que saibamos, portanto, ensiná-las a apreciar toda a beleza que as cercam.

site: @historiasdepapel_
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Vanessa1616 22/03/2021

Essencial
Livro muito bom, uma leitura leve que nos faz refletir bastante.
Indicado para todos quw possuem filhos, sobrinhos...
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Carolina 13/03/2021

Leitura essencial!!!
?Educar na curiosidade não é superproteger a criança, podando-a como um bonsai para evitar seu crescimento..., é deixá-la crescer no seu ritmo, dando a ela aquilo de que precisa e protegendo-a do que não lhe convém?

Leitura fácil e fluida que nos ajuda a ver o quão prejudicial é o excesso de estímulos para as crianças e como ?educar na curiosidade? faz diferença no seu desenvolvimento.
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Rafael.Assumpcao 12/03/2021

Um importante primeiro passo na educação infantil
Este livro tem como enfoque o incentivo (e, se necessário, o resgate) da curiosidade como motor natural do desenvolvimento das crianças desde os primeiros meses de vida.


Está dividido em duas partes. Na primeira parte, a autora investiga a origem dos problemas de aprendizado e o comportamento cada vez mais tedioso e desestimulado dos alunos, enquanto na segunda parte, ela tem uma abordagem mais prática, desenvolvendo em maior profundidade as ideias discutidas na primeira parte e sua relação com o mundo real.


Uma das coisas que mais chama a atenção logo no início do livro é a descrição de "educação do espetáculo", onde escolas e professores parecem ter cada vez mais que se esforçar para conseguir migalhas de atenção de seus alunos. Tudo isso devido à hiperestimulação a que as crianças são submetidas desde os primeiros meses, com vídeos, músicas, jogos, entre outros, sempre em excesso e de forma desorganizada.


Traçando uma analogia com um caso de dependência química, a criança precisa então de estímulos cada vez maiores para conseguir se manter entretida.
Esse estímulos "de fora pra dentro", acabam por suprimir a curiosidade e impedir a criança de sustentar sua própria motivação em explorar e compreender o mundo à sua volta.


Somado a isto, temos as metodologias tradicionais das escolas, onde todos os alunos são submetidos a "metas de aprendizado" e passam a ter estímulos mecânicos na esperança de que alcancem a "média" desejada, tirando de cena toda a individualidade e potencial único de cada criança.


Liberdade, estabelecimento de limites, respeito do ritmo individual e preservação da infância como ela deve ser, estão entre as ideias que são abordadas e desenvolvidas para permitir que tenhamos uma visão clara daquilo que realmente pode beneficiar nossos filhos em sua jornada de conhecimento e autoconhecimento.


Em conclusão, é um livro que me ajudou muito, expandiu minha percepção sobre o prejuízo causado pelo excesso de estímulos e me fez sentir mais preparado e seguro para seguir guiando minhas filhas e atuando como apoiador e estimulador de seus potenciais individuais.
No entanto, é um livro muito mais voltado à reflexão. A maior parte dos pais terminará a leitura e se sentirão "à deriva", sem saber ao certo como reavaliar a educação de seus filhos.
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Caroline Gurgel 12/03/2021

Para sermos pacientes e bons observadores
Em ‘Educar na curiosidade’, Catherine L’Ecuyer fala, essencialmente, que devemos parar, observar e ser pacientes, para conseguirmos ter a sensibilidade necessária para entender as necessidades de nossos filhos.

No início do livro, a ideia de que estímulos podem ser prejudiciais para nossos filhos parece um pouco confusa, contudo, a autora logo deixa claro que fala das telas, dos video games, de uma vida cheia de barulho e informação desnecessária, ou seja, dos superestímulos.

Fala da importância de não antecipar etapas e de deixar que a curiosidade da criança pequena seja o motor para seu aprendizado. Contudo, ressalta que uma criança não se educa sozinha, é preciso lhe dar limites e uma estrutura mínima e segura, algo que chama de ‘caos controlado’, para suas descobertas.

L’Ecuyer fala da importância do contato com a natureza, de observar o ritmo lento de um caracol ou do crescimento de uma planta, de nunca cair no excesso e no consumismo, de ensinar a criança a esperar e desejar algo. Fala que é preciso dizer não até o fim, sem ceder; que criança precisa de carinho, de mais tempo em família, de menos barulho e de mais silêncio.

O capítulo em que fala sobre Beleza - a expressão da bondade e da verdade - é, a meu ver, o mais interessante. Devemos cercar nossas crianças de Beleza, com B maiúsculo mesmo, enriquecer suas vidas com o que há de melhor e protegê-las daquilo que não as convém. É preciso, no entanto, ter cuidado para não cair no artificial e no forçado. O artificial não tem beleza, e se não a tem, não serve para nossos filhos.

Como saber se estamos antecipando etapas e superestimulando nossos filhos? Como saber se estamos oferecendo-lhes toda a Beleza da qual necessitam e protegendo-lhes da vulgaridade e mediocridade? A autora diz que é preciso sensibilidade. Para isso, devemos aprender a ouvir, observar, ser paciente, prestar atenção às necessidades das crianças e jamais buscar modelos ou fórmulas prontas.

“A beleza não faz feliz a quem a possui, e sim a quem possa amá-la e adorá-la.” (Hermann Hesse) Que saibamos, portanto, ensiná-las a apreciar toda a beleza que as cercam.

site: @historiasdepapel_
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Robertaaod 06/01/2021

Educar na Curiosidade é um livro fácil de ser lido, mas não por ser superficial e sim porque nos instiga a pensar como queremos educar nossos filhos.

A autora aborda/explica vários conceitos importantes, desde as diferenças entre os tipos de educação, Beleza com B maiúsculo, elementos necessários para a educação na curiosidade sem, entretanto, concluir por uma fórmula mágica.

Para educar na curiosidade é primordial a sensibilidade dos educadores para identificar o contexto em que a criança está inserida, descobrir quais suas reais necessidades, seu ritmo. É estimular naturalmente a curiosidade de dentro para fora.
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Camilla 29/12/2020

Apenas leiam.
Um divisor de águas,bem recomendado para pais com filhos na primeira infância.
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Ronan.Azarias 08/12/2020

Para pais e não só para professores
Este livro foi indicação de uma grande amiga. Acompanha o educando na realidade. Como pai de primeira viagem tem informações muito elucidativas que mostram a diversidade e a maravilha q é educar uma criança.
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Letícia 01/12/2020

Desafiador para os pais
Como devemos educar nossos filhos? A cultura atual impõe o uso de telas, a superestimulação e tantos outros paradigmas. Neste livro, somos desafiados a uma nova perspectiva! Sou feliz e abençoada de ter encontrado este livro enquanto minha filha ainda possui poucos meses de vida.. pretendo aplicar os conhecimentos adquiridos neste livro.
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Layana 09/09/2020

Ótimo começo..
Livro muito bom pra nos fazer refletir sobre a falsa ideia de que criança precisa de muitos estímulos para se desenvolver acima da média. O livro fala bastante sobre respeitar o ritmo da criança e eu marquei várias passagens e frases que quero levar pra vida!
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Danielle.Almeida 17/08/2020

Essencial para todos os pais.
Um livro excelente para conscientizar-nos sobre como estamos hiperestimulando os nosso filhos e quais as consequências disso tudo. A autora fala sobre o que seja a curiosidade infantil e como ela é necessária para o bom desenvolvimento da criança. Sobre como nós estamos pulando ou até matando essa fase de desenvolvimento infantil e os resultados desastrosos de não deixar que a criança desenvolva no seu devido tempo no ambiente corrreto e com respeito as suas necessidades individuais. L'Ecuyer demonstra como a Beleza, expressão visível do Bem e da Verdade, deve fazer parte do ambiente em que a criança está inserida e como o culto ao feísmo tem afetado o imaginário infantil.
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Polyana.Sousa 11/07/2020

Necessário para pais e educadores
Sou pedagoga e li no intuito de me aprofundar na educacao do meu filho. Mas alem disso, me fervilhou ideias para melhorar minha atuação tbm como profissional. Leitura necessária, linguagem simples e fluída!
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Lorena.Magno 15/06/2020

Ensinar na curiosidade
Sobre o livro ENSINAR NA CURIOSIDADE: segunda foi o fim desse livro incri?vel. Achei que seria um pouco cienti?fico e pedago?gico demais, mas pelo contra?rio, a leitura e? leve e dina?mica, seja pra quem tem filho ou para quem e? da a?rea da Educac?a?o.
O livro mostra a perspectiva atual da aprendizagem infantil, baseada hoje muito mais na tecnologia do que nos me?todos tradicionais de escrita, leitura e repetic?a?o.
Ale?m de tudo isso, mostra como a tecnologia faz com que crianc?as e adultos percam a curiosidade e o encantamento das coisas reais, deixando de aprender com o que realmente importa, pra TENTAR aprender com me?todos pouco eficientes apresentados pela tecnologia e pela mi?dia.
O livro deixa claro a nossa urge?ncia de querer aprender de forma superficial sobre tudo, buscando nos me?todos atuais de ?aprenda em 10 passos como educar seu filho? e de ?5 passos para ser mais feliz?, a aprendizagem ra?pida e ineficaz.
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Cassia.Vitoria 23/03/2020

Recomendo!
O livro é bom, tem linguagem simples, mas, como praticamente todos os textos didáticos, fala muito para explicar algo simples. Uma das ideias principais do livro é que a curiosidade na criança é fundamental para uma existência saudável, e que um dos maiores diferenciais para isso é o tempo de tela (na frente de uma tela como celular/televisão/computador); então, se você não gosta dessa ideia, não vai gostar do livro. Ela mostra literatura com pesquisa para mostrar que funciona.
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