Camille Moraes 29/09/2016“(...) the truth of what one says lies in what one does.”Narrado por Michael Berg, o livro parte do momento em que ele, aos 15 anos, conhece Hanna, uma mulher 21 anos mais velha por quem se apaixona e vive uma delicada relação amorosa. Entre os tantos hábitos dos dois, a leitura torna-se o mais importante e enquanto Michael lê para Hanna, eles criam um elo maior do que imaginavam - o que deixa Michael sem rumo quando Hanna some.
Sete anos depois, então estudante de Direito, Michael revê Hanna em uma situação difícil: ela é uma das acusadas de um crime ocorrido durante o regime nazista, época em que ela trabalhava como guarda da SS. E quando Michael vê que Hanna não está tentando se defender, ele começa a perceber que ela pode estar guardando um segredo mais vergonhoso que o crime.
Esse é um dos livros que mais dividiu meus sentimentos ultimamente. Fiquei feliz em momentos que não sei se devia e chorei muitas lágrimas em outros por motivos que não sei se são os politicamente corretos. Ainda estou pensando sobre isso, mas amo quando um livro me provoca e questiona. O que sei ao certo é que Bernhard Schlink aborda assuntos muito duros com uma delicadeza que vi poucas vezes. O autor fala de amor, paixão, amadurecimento, vergonha, culpa e, além disso, traz uma discussão sobre os reflexos da guerra nas gerações seguintes na Alemanha.
Amei a leitura e recomendo DEMAIS. O livro é simples, mas tem uma carga emocional e reflexiva gigante! Leiam!
E... Aproveitando, quero só contar que vi o filme antes de ler o livro e por isso, a grande surpresa da história não era mais surpresa pra mim. Mesmo assim, a experiência de leitura foi ótima. Sobre o filme, agora o considero um dos mais fiéis ao livro que já assisti. É maravilhoso! A Kate Winslet ganhou o Oscar de melhor atriz por sua atuação como a Hanna e gente... Que merecido! Leiam o livro e vejam o filme depois. Coisa linda de se ver!
site:
https://www.instagram.com/liecurti/