O Mistério das Jóias Roubadas

O Mistério das Jóias Roubadas Georges Simenon




Resenhas - o Mistério das Jóias Roubadas


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Regina 21/03/2020

Li durante a quarentena. bom livro
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Fabio Shiva 18/11/2013

cenários de Simenon
Desde que me tornei um milionário de livros, pelo simples recurso de passar adiante os livros que leio, ao invés de deixá-los enfeitando estante, frequentemente têm acontecido felizes situações como esta: aparecem como que do nada dois ou mais livros diferentes do mesmo autor favorito. E esta foi a vez disso acontecer com o Simenon, pois no espaço de poucos dias chegaram aqui em casa “Maigret Sai em Viagem”, “Os Suicidas” e “O Mistério das Jóias Roubadas”.

A princípio hesitei em dar uma de menino guloso e ler um Simenon atrás do outro (e olha que tenho cada pepita esperando para ser lida!), mas acabei seguindo a intuição, se não o grande desejo. E que feliz fui! Acho que pude mergulhar mais intensamente no universo literário de Simenon lendo esses três livros em sequência. Foi especialmente valioso ter lido “O Mistério...”, escrito em 1965, quando o autor contava 62 anos, logo depois de um de seus primeiros livros, “Os Suicidas”, escrito mais de trinta anos antes.

Pela lei da sincronicidade, nesse “O Mistério...” quase pensei estar diante do “Memorial de Aires” do Comissário Maigret (não do próprio Simenon, que viveu e escreveu até os 86 anos), que aqui está às vésperas da aposentadoria, improvisando como nunca para solucionar um caso que dura mais de vinte anos (o título original da história é “La Patience de Maigret”).

Mas um dos maiores achados foi mesmo descobrir o mote para a riqueza dos cenários de Simenon. Por exemplo:

“Ficava em frente à casa de Palmari e era um bar à antiga, com o balcão tradicional e aperitivos que ninguém mais bebia, exceto os velhos; o dono de avental azul, as mangas arregaçadas, o rosto cortado por belos bigodes pretos.

Salames, linguiças, queijos em forma de cabaça, presuntos de pele acinzentada, como se tivessem sido conservados em cinzas, pendiam do teto, e na vitrine viam-se imensos pães achatados, vindos diretamente da região do Maciço Central.

Para além da porta envidraçada da cozinha, a dona do barzinho agitava-se diante do forno, magra e seca.”

Simenon não descreve objetos inanimados, mas um cenário vivo, em dinâmica interação com as pessoas e o mundo ao redor. Só esse aprendizado já vale por um curso!

Viva Simenon!

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Conheça O SINCRONICÍDIO:
http://youtu.be/Vr9Ez7fZMVA
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LEIA AGORA (porque não existe outro momento):
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