maria gabriella 11/10/2020
Bom dia é o *******, vai se ferrar, Verônica!
Digo com tranquilidade: Verônica é uma das personagens mais escrotas, burras, egocêntricas e detestáveis que já tive o desprazer de ler, e o livro em si foi uma decepção absurda. Se você gosta e é habituado a ler livros de investigação policial e suspense sugiro passar longe, pois a sinopse e algumas resenhas emocionadas enganam e muito. Bom Dia, Verônica está mais para "as trapalhadas de uma metida a investigadora" do que um romance investigativo. Nas últimas páginas eu só tava me divertindo com a grande várzea que essa história - com um início até que promissor - virou.
O início traz um suspense que intriga e convence, mas o desenrolar de tudo que acontece é insanamente ridículo. Não dá pra acreditar na Verônica, ela é podre e péssima como profissional, além de tudo possui traços que eu não suporto em uma pessoa: egocentrismo e narcisismo. A mulher acha que é muito autossuficiente, acha que sendo uma simples escrivã conseguiria, sem apoio de toda uma equipe especializada de investigação, solucionar dois grandes casos. As decisões que ela toma e a burrice dela são inacreditáveis, os eventos trágicos que acontecem à Janete se deve à burrice e ao egocentrismo de Verônica, e cara, é notável que tudo que ela acha que pode e tenta fazer não é com a finalidade de realmente ajudar alguém, e sim pra alimentar o ego dela pq ela é uma puta narcisista do caralho. ~ela me estressou~
Eu sei que a personalidade odiosa da Verônica com certeza foi intencional (ou não), mas o problema aqui não é só o fato de ela ser uma personagem ruim que te faz odiá-la, eu até gosto disso, um dos meus personagens odiosos favoritos é o Big Jim de Sob a Redoma pq pensa numa construção de personagem incrível, mas isso aqui falhou absurdamente se era esse o propósito. Você acaba por odiá-la pq a personalidade e atitude dela transformam o livro em algo saturado de ler, você deixa a leitura pra depois pq tá cansado de ler páginas e páginas de trapalhadas e pensamentos sebosos da Verônica, de páginas e mais páginas de eventos que podiam ter sido evitados, só o que vemos são desculpas ridículas e ela tentando provar pra si mesma que é fodona mas é só uma imprestável. Porra Verônica, achar que o delegado do teu departamento iria fechar os olhos pra um caso como o de Marta eu até entendo, mas o de Brandão e Janete? Vai dar desculpas assim pra agir em prol de si mesma na casa do caralho!
Enfim, essa foi uma leitura difícil pelos motivos errados, um livro de 250 páginas não deveria ter o peso de saturar alguém assim. Nem tenho muito o que falar do final, eu já tava tão cansada que apenas me diverti acompanhando as sábias decisões da bonita e seus pensamentos egocêntricos finais. Sério, os pensamentos finais de Verônica pra mim foram dignos de filme trash pastelão, que patético.
Verei a série pq já sei que muitos elementos foram mudados, mas também não vou esperar tanto de algo baseado em uma história que pra mim foi tão frustrante. A sorte é que são menos de 300 páginas pq se fossem mais, o livro teria muitos abandonos na certa.