A Feiticeira do Inverno

A Feiticeira do Inverno Paula Brackston




Resenhas - A Feiticeira do Inverno


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Beatriz 08/03/2020

Irritante e Raso
Segundo livro que leio da autora e senti muito que a característica dela é escrever livros sem sal. Romances que você não se importa e enredos forçados.
Meu deus quanta raiva eu passei lendo esse livro!
Sem falar nos vícios de linguagem que enchem todo o texto. Mesmo com a personagem muda a expressão ?Sabe?? Foi utilizada mais de 30 vezes que eu contei! Eu nunca tinha lido um livro onde uma FRASE TODA fosse vício de linguagem mas ?Assim não vai dar. Não mesmo? foi usada 5 vezes e todas elas antes de alguma ação de impacto da personagem.
Eu não ligo pra histórias ?mornas? que não tem acontecimentos, explosões e coisas do tipo. Tudo está na escrita, e aqui ela pesou tanto a mão, ora acontecimentos absurdos, ora mais de 150 páginas de nada acontecendo.

Temos novamente aquela irritante figura maligna do antagonista que é o próprio demônio e faz maldades porque sim.
Mas que mesmo sendo level 100 você sabe que a personagem principal level 2 vai derrotar simplesmente porque é isso.

Eu amo histórias de bruxas, mas pela segunda vez eu senti algo sem sal, sem sentimento. Mesmo com mortes, nada ali me dava qualquer reação a não ser raiva e apatia.
Paloma Hoover I @palomalivros 09/03/2020minha estante
Será que os vícios de linguagem não são advindos da tradução? É bem possível que o original seja diferente.


GeanPerius 10/03/2020minha estante
Não insista em livros prolixos, pois o nosso tempo útil de vida/leitor é curto.


Miriam.Cristina 12/03/2020minha estante
Eita


Isabela354 10/04/2020minha estante
Disse tudo




Fernanda 18/01/2017

A feiticeira do inverno
Resenha no blog:

site: http://www.segredosemlivros.com/2017/01/resenha-feiticeira-do-inverno-paula.html
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Dani 23/01/2017

Resenha para o blog LIVROS & CAFÉ
Quando recebi o e-mail da editora com os lançamentos do mês, fiquei muito interessada em realizar a leitura de A Feiticeira do Inverno. E quando o recebi, não pude resistir a tentação de colocar o livro na frente das outras leituras.

No livro somos apresentados a Morgana. A jovem vivia com sua mãe, que com medo de que a moça ficasse sozinha quando ela partisse, aceitou em nome de sua filha o pedido de casamento de um homem. Cai Jenkins é um condutor de rebanhos que precisava de uma nova esposa para se tornar o líder do condutores. Essa pessoa é o responsável pela negociação em nome de todos os moradores da cidade.

Morgana não fala desde que seu pai foi embora. Ela tem muita dificuldade em se comunicar, já que não foi educada da forma correta quando criança. A jovem tem uma relação muito forte com a natureza, e quando chega na fazendo de seu marido, fica encantada com o lugar. Conforme o tempo passa e a convivência com Cai vai se tornando cada vez melhor, Morgana começa a enxergar um futuro ali, sendo a senhora Ffynnon Las, amando seu marido e sendo amada por ele. Mas para conseguir ser feliz, ela precisará enfrentar grandes desafios: o preconceito do povo que vive ali e uma força maligna que está disposta a tudo para conseguir o que quer.

A narrativa é feita em terceira pessoa. Gostei bastante dos personagens. Gostei da relação do Cai com a Morgana. Mesmo sem falar, a comunicação entre os dois era incrível. Cai compreendia como ninguém sua esposa, ele conseguia interpretar as reações no rosto dela e saber no que ela estava pensando. Também gostei de alguns personagens secundários, como a Sra. Jones - que é mais como a governanta da casa.

Uma leitura fluida, envolvente e que te prende. E, embora não tenha gostado que a autora deixasse toda a ação para o final, isso não atrapalhou em nada a leitura. Estava empolgada para ler A Feiticeira do Inverno e preciso dizer que não me decepcionou. Recomendo!

site: www.livrosecafe.com
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Karini.Couto 26/01/2017

Olá leitores do CDT, sentiram minha falta?

Eu senti a de vocês, então... A vida anda corrida e demorei a voltar aqui com mais uma resenha de um livro lido por mim. Mas Trago hoje A Feiticeira do Inverno de uma autora que tive oportunidade de conhecer através do livro A Filha da Feiticeira - que teve tanto críticas positivas quanto negativas; eu particularmente amei, amei e amei. Então quando surgiu a oportunidade de leitura desse novo volume, corri para conferir.

Vamos as minhas impressões?

Feiticeira de Inverno nos traz Morgana uma jovem que vive com sua mãe digamos de satisfeita e de maneira confortável dentro dos seus padrões, ela não fala desde que seu pai foi embora de casa e tem dificuldade em se relacionar com as pessoas. Sua mãe que se encontra doente tem muito medo que sua filha fique sozinha, sem alguém com quem contar ou que cuide dela, com isso arma um casamento aceitando um pedido de um homem viúvo, Cai Jenkins que é um condutor de rebanhos e para se tornar líder no que faz precisa de uma esposa o quanto antes, essa é uma exigência para o cargo, digamos assim. Como Condutor líder ele passa a ser o responsável por toda e qualquer negociação dos moradores da cidade.

"A cada passo apressado, a construção de pedra sem graça se aproxima. Entrarei ali como dona de mim mesma e sairei pertencendo a alguém. Como isso é possível?"

Ao casar-se com Cai ela vai para a fazenda de seu marido fica completamente apaixonada pelo lugar, pois ela ama a natureza e sua ligação com a mesma tem uma raiz fincada muito forte. Aos poucos Morgana vai se adaptando a sua nova vida, criando uma rotina e até laços e percebe que pode ter uma boa vida se quiser, e passa a ser amada e amar também, mas claro que as coisas não são simples, nunca são, não é mesmo? E ela terá de enfrentar muitas situações para conseguir de fato ser feliz ao lado de Cai e naquele lugar que lhe encantou. A relação do casal, mesmo sem uma comunicação verbal é uma das coisas que mais me fascinou, sinceramente! Não dizem que o amor faz com que os apaixonados se entendam com um olhar, um toque ou um gesto? Assim é entre Cai e Morgana.

As pessoas na cidade não a recebem tão bem como era de se esperar, por assim dizer, tem uma rejeição que paira no ar, além de uma espécie de força do mal que parece querer atrapalhar qualquer coisa boa que possa vir a acontecer na vida de Morgana e daqueles a seu redor.

Será que Morgana terá a força necessária e conseguirá derrubar todas as barreiras para ser feliz?

A leitura é muito envolvente e me encantou do começo ao fim. Mais uma vez pude me apaixonar pela escrita e desenvoltura da autora Paula Brackston. Como no primeiro livro que eu li da autora ela além de conseguir criar personagens fortes e marcantes, também consegue fazer uma ambientação digna deixando o leitor por dentro de cada detalhe a que se refere.

Outra coisa que com certeza irá deixar o leitor muito curioso é motivo pelo qual Morgana deixou de falar, ela não nasceu assim, simplesmente desistiu da fala.. E pouco a pouco vamos conhecendo cada fato que levou a essa situação.

A História é contada em terceira pessoa, não há uma ação e adrenalina presentes, considero A Feiticeira de Inverno uma história mais suave e delicada, tendo seu ponto alto quando estamos chegando ao final do livro. Mesmo assim, Repito.. Eu amei!
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Brina.nm 02/03/2017

Resenha pelo blog Gordinha Assumida
Morgana é uma garota incomum que vive com a mãe em uma cidadezinha do país de Gales, sua mãe já muito doente teme deixar a filha sozinha após morrer, pois ninguém daquele lugar gosta muito da garota e vivem murmurando sobre a má sorte que acompanha aqueles que a fazem mal. Quando pequena ela parou de falar após seu pai ir embora, e nunca conseguiu se relacionar muito bem com as pessoas, que encaram a sua falta de voz como algo sinistro.

Cai Jenkins é um homem a procura de uma esposa. Há alguns anos ele perdeu sua amada e por isso não pode mais ocupar o cargo de Condutor de Rebanhos Líder, porthmon, o qual deveria ser seu por direito após a morte de seu pai. Quando ele conhece Morgana logo se encanta pela garota, e combina o casamento com sua mãe. Ele sabe que é duro separá-la de alguém que está tão doente, mas sabe também que ela se encantará pela fazenda de Ffynnon Las e toda a beleza que cerca o lugar.

Quando Morgana conhece o lugar que agora é sua casa fica encantada com a perspectiva de morar em um local com tamanha beleza, repleto da natureza e de animais lindos, uma grande esperança começa a surgir em seu coração, principalmente ao conviver mais com Cai e perceber que ele é um homem muito bom e honesto. Mas são os vizinhos que começam a tirar a pobre garota do rumo.

A sua falta de voz logo é espalhada para todos na cidade, e ela não é completamente bem aceita, tendo olhares estranhos dirigidos a ela o tempo todo. Como se não bastasse isso algumas das pessoas mais influentes naquela cidade começam a voltar sua ira para ela, deixando-a completamente perdida sobre o que fazer, principalmente quando citam a temida palavra que nem ela ousa nomear-se: feiticeira. Ela sabe que seu sangue mágico causa problemas pode onde passa, e mesmo tentando reprimi-lo sabe que precisará aceitá-lo se quer viver naquele belo lugar com seu marido Cai, já que o mal está a rodeando cada vez mais e atrapalhando qualquer coisa que ela coloque suas mãos.

Seria Morgana capaz de controlar seu sangue mágico para lutar pelo seu amor por Cai e por Ffynnon Las? O que mais estará em jogo caso a garota não consiga dominar aquilo que temeu por 18 anos e nunca teve uma instrução de como usar?

"Eles se convenceram disso, bach. Tanto que deram um nome para ela… Chamam Morgana de a Feiticeira do Inverno. "

A leitura de A Feiticeira do Inverno é completamente envolvente desde a primeira página. Confesso que a primeiro momento eu achei que seria difícil ler um livro sobre uma feiticeira que não fala, com medo que seus capítulos ficassem um pouco maçante por ser somente os pensamentos da protagonista, mas quanto mais eu lia mais ficava presa a história de Morgana e Cai.

Por ser narrado em terceira pessoa conhecemos os personagens muito mais a fundo, Cai é o retrato de um homem encantador, por mais que tenha muitos problemas jogados em seu colo durante toda a história ele não perde a fé em Morgana e tem a maior paciência para tentar entendê-la e principalmente para deixar com que ela se adapte a sua nova dia.

A forma com que a autora descreve as Montanhas é surpreendente, eu me via em cada cenário que Morgana e Cai estavam, sentia todas as emoções do casal ao estar tão junto à Natureza, seja nos momentos de contemplação da beleza e também nos momentos de caos extremo que surgiram através de uma magia maligna.

A forma com que a Magia foi abordada também me instigou muito, ver o lado do bem e do mal, as lendas se misturando com o presente, os poderes de Morgana e também do ser maligno me deixaram com os pelos arrepiados. Fazia tempo que eu não lia um livro onde o vilão está disposto a tudo para conseguir o que quer, deixando o leitor curioso com o que ele fará a seguir para tirar a protagonista de ser caminho e também como ele irá se disfarçar perante os outros para que ninguém desconfie dele.

A Feiticeira do Inverno com certeza é uma fantasia épica. Paula Brackston consegue misturar lendas antigas, realidade mágica com um romance de tirar o fôlego. Você vai torcer para que Morgana consiga defender sua nova vida e que ninguém saia ferido nesse conflito além do vilão da história, é claro. Com pouco mais de 300 páginas e intercalando entre o ponto de vista do casal protagonista dentro do capítulo, esse é um livro para ser lido em poucas horas e que vai deixar você com vontade de reler assim que terminá-lo. Agora com certeza quero conhecer a outra série da autora: A filha da feiticeira.


site: http://www.gordinhaassumida.com.br/2017/02/a-feiticeira-do-inverno-paula-brackston.html
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Angel Sakura 26/04/2017

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
Este livro foi meu primeiro contato com a autora, apesar de amar a capa do outro livro dela eu não tive oportunidade de lê-lo. Então, quando a Feiticeira do Inverno veio entre os livros que podíamos solicitar não hesitei, fiz o pedido. Essa capa linda me encantou, por olhar a capa eu imaginei uma história mágica e sobrenatural. Acontece que foi um enredo muito lento, o início foi animador, mas quanto mais eu lia, menos acontecia. Mesmo gostando da Morgana, mesmo gostando do Cai, a lentidão tornou tudo mediano. É um bom romance, mas com um desenvolvimento de lento pra chato.

“Apelei não para a sua benevolência, não para a sua caridade, e sim para a sua vaidade. Ali, descobri sua fraqueza.”

Morgana é uma jovem de 18 anos que está se casando quando o livro começa, a conhecemos enquanto ela espera pelo destino de deixar de pertencer a si mesma para pertencer ao seu marido. Ela enxerga o casamento como uma prisão, como uma vida sem que ela possa tomar as decisões sobre ela mesma. Ainda nas primeiras páginas vemos o quanto Morgana é peculiar, ela tem um quê mágico e nem é surpresa porque o nome do livro deixa claro o que ela é. Ela leva uma vida humilde, mas acaba se casando com uma pessoa de posses. Seu marido se chama Cai, um bondoso condutor de rebanhos. Ele está numa classe bem acima de Morgana, tem uma enorme fazenda e um passado trágico. Apesar de ter apenas 25 anos ele já é um viúvo e fez um cortejo bem curto para Morgana. A verdade é que ele precisa de uma esposa para assumir seu cargo como líder dos condutores e por isso escolheu a peculiar Morgana, óbvio que tem mais porém deixarei para quem ler descobrir. A mãe de Morgana está doente e tem medo de deixar a filha desamparada quando falecer, por isso concordou com o casamento. Sobre a Morgana além da mágica ela tem outra peculiaridade, desde que seu pai abandonou o lar quando ela era criança, ela nunca mais falou. Então, ela não é muda, ela apenas escolheu não falar até o ponto onde esqueceu como usar a sua voz e isso deve ser muito triste de sentir.

“Será que sempre temos que nos adornar para sermos considerados agradáveis? Parece que sim. Uma mulher deve ter determinada aparência para ser digna das atenções de um homem. É o que se espera.[…] por isso estou num visual que nunca tenho, apresentando um aspecto de mim mesma que não existe. É uma mentira.”

Após o casamento Morgana segue com Cai para seu novo lar, que é apenas maravilhoso. Morgana obviamente se apaixona pelo seu novo lar bem antes de sequer gostar do marido. A natureza cria um elo com ela, bem como a essência mágica do local. Morgana começa sua nova vida assumindo suas responsabilidades e aprendendo que ela pode ser ela mesmo neste novo lar, que ela ainda é dona de si. Entre sua nova vida e seu novo mundo ela acaba descobrindo que gosta bastante de Cai e a cada nova gentileza dele, faz inevitável que ela vá se apaixonando por seu marido. Ela então entende que pode ser feliz ali, que pode ser feliz com Cai como marido e mulher. Mas, acontece que nada dá certo assim já que é um livro temos que ter o drama, e o drama vem na forma sobrenatural. Alguém decide se livrar de Morgana, cobiçando o seu lugar como esposa de Cai e dona da fazenda, mais precisamente o de “dona da fazenda” que fique claro aqui. Então, enquanto Morgana se enrola entre sua nova vida e seus poderes, o lado negro trabalha arduamente para tirar a pequena felicidade que a moça adquiriu. É irritante a forma como as coisas desandam, sempre dando algo de errado para Morgana. Uma pequena conquista, um grande desastre… é assim a vida dela.

“- Você sabe o quanto é bonita meu amor?- pergunta ele.”

Leia o restante da resenha no blog http://euinsisto.com.br/feiticeira-do-inverno-paula-brackston/

site: http://euinsisto.com.br/feiticeira-do-inverno-paula-brackston/
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jessy 29/06/2017

o livro e incrível ti trasporta para a terra de gales. E uma leitura simples do tipo que envolve do inicio ao fim. vale muito a pena ler
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MiCandeloro 02/08/2017

Mágico, mas faltou um algo a mais!
Cai era um condutor de rebanhos, dono de uma importante fazenda da região. Desde o falecimento do seu pai, ele herdou o posto de porthman, considerado um senhor respeitável, responsável por transportar animais e correspondências de sua aldeia, no país de Gales, até Londres, na Inglaterra. Porém, para reivindicá-lo, Cai precisava ser casado e ter uma mulher para quem voltar após cada expedição e, para o infortúnio do jovem, fazia pouco que sua esposa, Catrin, havia morrido depois de dar a luz.

Por causa disso, Cai decidiu ir até outro vilarejo pedir Morgana em casamento, para a infelicidade da garota. Morgana não era uma jovem comum. Além de muda, parecia uma selvagem, pelo fato de querer ficar constantemente entre os animais, ao ar livre, e não ter nenhuma aptidão para cuidar de um lar. Morgana tinha sangue mágico correndo nas veias, herdado da ascendência cigana do pai. Sua mãe, que sabia estar doente e que não queria deixar a filha desamparada, fez de tudo para o casório dar certo. E assim Morgana foi embora com Cai como a nova Sra. Jenkins.

Desde o início Cai deixou claro de que aquela união era por puro interesse, então não tinha intenções de se apaixonar pela moça. Portanto, não forçou nenhuma aproximação. Morgana, sem saber o que esperar ou como agir, se esforçou para se tornar a dona daquela casa. Mas os problemas começaram a acontecer quando Cai a apresentou para a sociedade.

Humilhada, ridicularizada e desencorajada por causa da sua aparência e dos seus modos diferentes, Morgana libertou a raiva que sentiu da pior maneira possível, de forma sobrenatural, invocando, mesmo sem querer, os elementos da natureza, despertando a ira de uma Bruxa que vivia entre eles e que sempre quis a fazenda onde eles residiam para si. Ali jazia um poço, capaz de lançar os maiores encantamentos e maldições, e a Bruxa deixou claro de que não iria descansar até tomar aquelas terras.

Agora cabia à Morgana admitir para si mesma de que era uma Feiticeira, para treinar e controlar o seu dom a fim de combater a Bruxa e a todos que se colocassem contra si e à sua nova família.

Se não bastasse esse grande desafio, Morgana ainda teria que lidar com seus sentimentos conflitantes para com Cai, seu primeiro amor.

Numa época em que era perigoso ser acusado de feitiçaria, Morgana terá que aprender em quem confiar se quiser vencer essas batalhas.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam

***

Desde que me conheço por gente sou apaixonada pelo universo mágico e, quando li A Filha da Feiticeira, de Paula Brackston, fiquei encantada com a sua escrita e com o seu conhecimento sobre bruxaria.

Apesar de ter adorado me transportar para uma outra época, e conhecer um pouco mais sobre os costumes daquele povo, bem como me deleitar com as cenas envolvendo magia, admito ter me incomodado com alguns aspectos dessa narrativa.

A começar por algumas explicações que penso que ficaram faltando, talvez por eu ter querido me sentir mais partícipe na vida de Morgana, como: que doença afinal era aquela que sucumbiu com sua mãe tão rapidamente? E o que foi que houve com o pai da garota que sumiu do nada e levou junto consigo a voz dela?

A autora escreveu tantas páginas descrevendo os cenários e a condução de rebanhos que podia ter nos dado mais informações. Também senti falta de um maior relato sobre Catrin e o parto que tirou sua vida.

Se eu fosse analisar friamente, diria que A Feiticeira do Inverno tem um desenvolvimento bem lento, que me obrigou a fazer leitura dinâmica em certas partes, mas que de maneira surpreendente me conquistou. Talvez por eu ter adorado a protagonista e a sua relação com a natureza. Ou porque amei o relacionamento amoroso que surgiu entre ela e Cai, que é um homem maravilhoso. E também por conta da Sra. Jones, a empregada doméstica da fazenda que ao longo da obra ganhou bastante destaque e que foi uma grande mulher. Também achei muito legal a escolha de Paula dar voz à Morgana escrevendo as suas partes em primeira pessoa, para que compartilhássemos de seus pensamentos e angústias, a compreendendo melhor; enquanto contava em terceira pessoa tudo mais o que acontecia.

Lá pelas tantas achei que esse exemplar teria continuação, pois a história estava acabando e nada de haver o embate final entre Morgana e a tal Bruxa, que não vou revelar quem é para não dar spoilers. Mas não. Brackston concluiu tudo nas últimas folhas, me deixando desgostosa, por achar que este enredo careceu de ação, emoção e obscuridade.

Em suma, A Feiticeira do Inverno pode não ter suprido todas as minhas expectativas, mas serviu para tornar algumas das minhas tardes mais agradáveis e me fez suspirar e torcer para que o amor vencesse.

site: http://www.recantodami.com
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Laura 13/09/2017

Pontos negativos para mim. Narrativa lenta, as vez chata, final corrido, toda a ação foi deixada para o final. Algumas historia de segundo plano não foram esclarecidas, como por exemplo o que aconteceu com o pai de Morgana?

Ponto positivo. Personagens interessantes, uma pequena noção do interior do Pais de Gales e da condução de rebanhos, Romance entre Morgana e Cai e a capa linda .

"No frigir dos ovos" leva 3 estrelas, pois o positivo foi maior que o negativo e só por isso.
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Minha Velha Estante 09/01/2019

Resenha da Adriana Medeiros
Nossa protagonista é Morgana, garota de 18 anos que vive apenas com a sua mãe e adora a natureza, na verdade, é como se a natureza lhe fornecesse energia para existir. Não sabe cozinhar nem lidar com os afazeres de uma casa além de não ser bem vista pela maioria dos moradores da cidade por a considerarem um tanto esquisita: Morgana não fala, parou de falar quando o seu pai foi embora quando ela ainda era criança. E porque coisas estranhas acontecem quando ela está por perto e com raiva.

“Uma tristeza pesa sobre mim, como costuma acontecer quando revivo a dor de sua partida. Quando me lembro de que num dia ele estava lá, e no outro, não. E de como ele levou minha voz consigo ao ir embora.”

Por estar muito doente, a mãe de Morgana quer que ela case logo numa tentativa de protegê-la quando ela não estiver mais aqui. Sabendo que ninguém da sua cidade aceitaria, ela faz acordo com Cai Jenkins, um jovem viúvo condutor de rebanhos que também precisa de uma esposa para ter direito a herdar o cargo de seu pai.

Mas casar não é o desejo de Morgana, ela não quer ter que se submeter a um homem que não conhece nem ficar longe de sua mãe. Ainda assim, Cai se mostra um homem sensível e Morgana se vê encanta com o seu jeito e com o lugar fantástico onde fica a fazenda em que vai morar.

“As pessoas têm medo do que não entendem e esse medo pode torná-las cruéis.”
Mas a vida de Morgana não será fácil. Mal vista por alguns por causa da sua mudez, ela ainda terá alguns inimigos declarados e isso fará com que a magia em seu sangue desperte para se proteger e proteger os seus. Seu lugar como dona da fazenda será cobiçado por alguém muito poderoso também envolvido com magia, mas magia ruim, e Morgana encontra apoio na Sra. Jones, uma mulher cheia de surpresas.

“Se você não puder viajar – disse ele -, a segunda melhor coisa é ler. Leia tudo o que puder, minha filha. E guarde esse conhecimento, pois você nunca sabe quando irá precisar dele. “

Narrado ao mesmo tempo em terceira e em primeira pessoa, o leitor saberá o ponto de vista de todos os personagens, inclusive o de Morgana que não participa dos diálogos.


É incrível ver como o amor entre Cai e Morgana vai surgindo, quebrando barreiras e se fortalecendo ao longo da história. O enredo é fantástico mas acho que a autora se perdeu um pouco em longas narrativas sobre a condução de animais. Mas nada que tire o brilho da história.


site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2018/08/a-feiticeira-do-inverno-paula-brackston.html
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Roberta.Rozin 22/03/2019

Esperava mais da história
Não foi tudo o que eu imaginei. Uma pena, pois o primeiro livro que eu li dessa autora foi muito bom.
A história é muito bonita e muito bem detalhada, mas é cansativa e lenta.
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Carol B. 11/02/2020

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Fascinada desde criança pelo universo da magia atrelado ao feminino, me encantei com a personagem, assim como o quê de sobrenatural mesclado a natureza, assim como as pequenas delicadezas nos relacionamentos tão enbrutecidos pelos contextos de cada personagem...
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Feh (@library.of.the.witch) 25/02/2020

Ótimo livro, a leitura é bem fácil, e é incrível acompanhar a evolução da personagem Morgana e a sua magia, e o desenvolvimento do relacionamento de com o Cai.
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Jey Canavezes 06/03/2020

Daqueles livros que te pegam!
Morgana é uma personagem incrivelmente cativante. E pela primeira vez em muito tempo os protagonistas do livro foram incrivelmente interessantes para mim.

Desenvolvimento e trama muito bem executados. Apesar da minha edição contar com erros gramáticas não é nada que realmente prejudique a leitura.

Vale a pena ler e se apaixonar pelo Sr e Sra Jenkins!
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Morgana 23/06/2020

A feiticeira do inverno é aquele tipo de livro que te transporta para dentro da narração e que te faz lutar, sofrer e festejar pelos personagens queridos!
Comecei a leitura com bastante expectativa, já conhecia a escrita da autora no exemplar A filha da feiticeira, que inclusive tem resenha aqui no blog e vale a pena conferir! Mas senta que lá vem a história:
Morgana é uma menina selvagem que deixou de falar desde que seu pai a abandonou, e mesmo após o tempo que passou, nunca pronunciou uma palavra. Vivia com sua mãe que aprendeu a decifrar seu silêncio e a conter suas emoções, porque aparentemente seus desagrados eram transformados em acontecimentos inesperados por quem o causavam.
De espírito livre e totalmente contra a toda e qualquer convenção social, cresceu se virando sozinha sem se importar com os comentários referentes a sua pessoa, mas com a doença de sua mãe um desafio maior a aguardava: um casamento arranjado!
Como poderia amar um desconhecido!? Ou como ele interpretaria seu silêncio??
Longe disso ser a única preocupação da protagonista, ela encontrou uma sociedade cheia de preconceitos e ainda teve que lutar com sua natureza!
Os personagens são bem trabalhados e a escritora não tem pena de se despedir de alguns deles, então cuidado a se apegar, o que tornou o enredo ainda mais eletrizante.
A narrativa é bem realista e do meio para o final a trama vai ficando meio arrastada, mas nada que comprometa ou desonere sua qualidade leve e encantadora.
Encante-se pela magia e mistério que circunda essas páginas! Recomendo
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